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O CRUZEIRO DO SUI
.
/
D. LUIZ DE ORLÉANS-BRAGANÇA
SOB
CRUZEIRO DO SUL
BRASIL
PARAGUAY - URUGUAY
MONTREUX
Impressora :
SOCIÉTÉ DE L'IMP. & LITH. DE MONTREUX 9R
• 9.3 GS'3 PR
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reservadas na forma Hn lei.
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Ao Brasil,
Paris, 1913.
A presente obra, escripla originariamenle
CAPITULO PRIMEIRO.
(i) Meus Avós e meus Paes haviam sido constrangidos pelos revolu-
cionários, desejosos de evitar manifestações, á embarcar durante a
noite. Na vespera de sua partida o Imperador redigiu o acto seguinte:
« A vista da representação (pie me foi entregue hoje, ás 3 horas da
tarde, resolvo, cedendo ao império das circumstancias, partir com toda
a minha familia para a Europa amanhã, deixando esta patria de nós estre-
mecida, á qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entra-
nhado amor e dedicação durante quasi meio século em que desempenhei
o cargo de Chefe do Estado. Ausentando-me, pois, com todas as pessoas
da minha familia, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fa-
zendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade. Rio de Janeiro,
Ki de Novembro de 1889.
Sob o Cruzeiro ijo Sul 11
tos nos transportaram sobre uma frágil baleeira de bordo
da Parnahyba para o Alagoas, paquete do Lloyd Brasi-
'eiro, que tinha recebido ordem de nos conduzir a Lisboa.
Foram esses alguns momentos de agonia. Minha Avó,
alquebrada de fadiga, soffria cruelmente. Meu primo Pedro
começava a manifestar os symptomas da alienação men-
tal, que dentro em pouco devia fazer sossobrar sua bella
"Uelligencia. Dois jovens officiaes de marinha, imperti-
nentes e desastrados, dirigiam o acto....
Na madrugada do dia seguinte, o Alagoas, comboiado
"elo couraçado Riachuelo, tornava rumo para a Europa.
Assim se desmoronou, como um caslello de cartas, aos
Piparotes de alguns soldados revoltados, o regimen que
nnvia mais de sessenta annos assegurava a unidade, a
grandeza ea prosperidade do Brasil. Extraordinária queda,
cujas causas, ú primeira vista, não são fáceis de explicar.
Na realidade, a Monarchia brasileira, no momento da
catastrophe, contava um numero intimo de adversários
declarados. Ao contrario, os seus partidários e admira-
dores constituiam a quase totalidade da população do
paiz. Grandiosa concepção política, habilmente decalcada
sobre o modelo das instituições britannicas, das quaes
assimilou logo a elasticidade e a largucza; sustentada
por uma pleiade de homens de estado eminentes c desin-
teressados ; consubstanciada na pessoa de um soberano,
cuja vida publica c privada jamais offercccu margem á
critica,—-esta Monarchia, ninguém o contesta, havia dado
ao mundo o exemplo raro de um systema parlamentar
muito npproximado do ideal que os seus fundadores ha-
viam entrevisto. Isolada no meio de um continente entre-
gue por todos os lados á anarchia e ao despotismo, logo
em seguida á crise da independência ella soube asse-
gurar a harmonia, tãodifficil de alcançar, entre a opinião
publica e os seus mandatários. Graças a ella, um
povo joven, apenas liberto do jugo colonial, conheceu, a
contai' dos seus primeiros passos no caminho da auto*
12 Sob o Cruceiro do Sul
(I) O Brasil teria talvez alguma coisa a oppôr: entre outras, o tratado
de 1828, que garantiu formalmente a independência do Estado Oriental
do Uruguay.
CAPITULO VI.
n
CAPITULO XIII.
novas emissões nào têm razão, quando attribuem todo o mal a este
phenomeno, e preconisam a substituição do ouro, que sàe, por uma
equivalente quantidade de papel. EUes esquecem o segundo factor: o
total do papel em circulação, factor de grande importância, pois que
a especulação sobre as lettras de cambio, que aggrava, de modo conside-
rável, as fluctuações do agio, depende, por sua vez, da quantidade do
papel-moeda emittido. Augmentando esta quantidade, longe de substituir
o numerário, que falta, apenas se consegue desvalorizar a moeda cor-
rente, o que somente aproveita aos especuladores. O único remedio
efficaz seria a regulamentação da sabida do ouro, e uma propaganda
que'attrahisse os capitães extrangeiros. Evidentemente isso é mais fácil
de dizer que de realisar.
(a) Felizmente esta predicção não se confirmou. Ha quatro annos o
cambio chileno mantem-se nas immediações de tl d.
Sob o Cruzeiko do Sul 171
20
CAPITULO XXII.
i
Sob o Cruzeiro do Sul 337
FIM.
ÍNDICE
CAPITULO PRIMEIRO.
A' vista das costas nataes. — O Cabo Frio. — Velbas recordações. —
Dezoito annos do exilio. — A bahia incomparavel. — Prohibição de
desembarque. — Flores e discursos. — O cahir da noite. — Um
pouco de historia. — Causas da juéda da Monarchia Brazileira. —
O exercito e o clero. — A abolição da escravidão. — Culpas supremas.
— Os primeiros annos da republica. — Progresso innegavel. — O
reverso da medalha. — O futuro Pag. i
CAPITULO 11.
Santos. — Novas manifestações. — As costas do Rio Grande. — Um
gesto cavalheiresco. — Plano de viagem. — Os povos da joven Ame-
rica. — Múltiplos problemas. — Um passado pouco edificante. — O
presente. — Nuvens no horizonte. — O militarismo, suas vantagens e
seus perigos, — União necessária. — O A. B. C. — garantia de autono-
mia e de paz. — O pampeiro Pag. 22
CAPITULO 111.
Um paiz simples por excellencia. — Industria pastoril e agricultura. —
Buenas-Ayres, cabeça hypertrophiada da republica. — Onde estamos ?
{Uniformidade neo-corinthia. — Asseio e correcçâo. — Luz egypcia.
O paraizo tenestre do Snr. Onelli. — Um quarteirão de negocios que
é uma torre de Babel. — Hegemonia britannica. — Fancaria allemâ.
Immigração italiana. — E os Argentinos? Pag. 31
454 Sob o Cruzeiro do Sul
CAPITULO IV.
Dois aspectos da Argentina. — Desenvolvimento prodigioso da produc-
çao nacional. — Atravez dos pampas. — A estancia Casares. — A
industria dos lacticinios. — Raças bovinas e cavallares. — Um almoço
instructivo. — Causas da prosperidade do paiz. — Valorização das
terras. — Inconvenientes e vantagens da grande propriedade. — O
occaso no pampa Pag. 46
CAPITULO V.
Saladeros e frigoríficos. — Xusufficiencia do porto de Buenos-Ayres. —
Um pezadelo vermelho. — Talho e congelação. — A bordo do Jtalia.
— A immigração italiana. — Os obstáculos que ella encontra. — O
vaivém dos Italianos. — Vantagem que disso tira a Argentina. —
O exemplo dos Estados Unidos. — Sonhos de hegemonia . Pag. 58
CAPITULO VI.
Um caso de megalomania bem argentino.— La Plata, cidade phantasma.
— Almoço em casa do Sr. Lezica.— As bellezas do systema federativo.
— Um pouco de política. — Dois grandes partidos; os contentes e os
descontentes.— Influencia da colheita sobre o espirito dos eleitores.—
Uma bella maxima. — Poder pessoal e parlamentarismo. — Vantagens
do systema em vigor. — Uma pleiade de grandes Estadistas. — Im-
portância de sua obra. — O cosmopolitismo. — A força armada. — Em
casa do Bertillon sul-americano.—Archeologia e paleontologia Pag.66
CAPITULO VIL
A vida social. — Os verdadeiros argentinos. — Moços e moças. — O
Americano do Sul não sabe divertir-se.— Falta de gostos intellectuaes
e sportívos. — O amor do luxo. — Na Opera. — Aristocracia e pluto-
cracia. — Um povo elegante.—Em busca da perfeição, — Antagonismo
dos sexos. — Noivados e casamentos. — Nobre papel da sociedade na
evolução nacional . . Pag. 82
CAPITULO VIII.
A historia. — Três séculos de oppressão e de miséria. — A epopéa da
independência. — A festa nacional. — Duas especies de patriotismo.
— Os mysterios da americanizaçâo. — As incógnitas de um problema
de chimica social. — Te Deum solemne. — Feliz harmonia da Egreja
e do Estado. — Simplicidade democrática de bom quilate. — A Casa
Sob o Cruzeiro do Sul 455
Rosada. — Paiada da guarnição. — O ultimo salão onde se trata de
política. — Alguns homens em evidencia. — Bonitas mulheres que os
cercam. — Representação de gala. — O sopro da patria que se forma...
Pag. 97
CAPITULO IX.
De Buenos-Ayres a Santiago. — A Cordilheira no inverno. — Parede
geral das estradas de ferro. — Atravez das planícies da Argentina. —
Mendoza. — Côr local, emfim! — O reino das minas. — Uma outra
paixão local ; a guerra. — Argentinos e Chilenos. — As tropas do
Coronel F. — Os grandes Andes. — O Transandino. — A caravana do
arrieiro Zelada. — Na neve. — Puente dei Inca. — O Aconcagua. —
Passo de Ias Cuevas.—Descida a galope. -O Doutor Cotton.— Juncal
e o Chile Pag. no
CAPITULO X.
Santiago, cidade pittoresca e verdadeiramente nacional. — Um povo
radicalmente aristocrata. — Oligarchia â moda romana. — O roto chi-
leno.— A evolução actual, conseqüência do boom salitreiro. — Sympto-
mas alarmantes. — Balmaceda e a revolução de 1891. — D. Pedro
Montt. — Excesso de parlamentarismo. — A crise econômica — Uma
mudança de instituição que se impõe Pag. 130
CAPITULO XI.
A vida de Santiago. — As chilenas e o manto. — Em volta da manzana.
— P Idos e Polo Ias. — O Cerro de Santa Lúcia. — Belleza tragica da
Cordilheira. — Residências de campo. — O estado das estradas nos
impede de visital-as. — Reformas urgentes. — Os obstáculos que encon-
tram.—A autonomia das communas.—Projectos e realidade Pag. 141
CAPITULO XII.
Um povo guerreiro. — Araucanios e conquistadores. — Almagro e a
bella Ignez de Suarez. — Lautaro e Caupolican. — A independência.
O' Higgins organisa o exercito libertador. — Campanha do Pacifico.
— Reorganisaçâo do exercito. — Papel do general Kõrner. — Mobi-.
lisação contra a Argentina. — O serviço militar obrigatório e suas
vantagens. — O exercito chileno assombrará o mundo . . Pag. 151
456 Sob o Cruzeiro do Sul
CAPITULO XIII.
Banquete e excursões. — O mundo das elegâncias se confunde com o
da política e dos negocios. — Capacidade de trabalho dos chilenos. —
A crise econômica. — O cambio e a mania das emissões. — Riqueza
do paiz. — As três zonas. — O salitre e seus perigos. — A procura de
operários. — O problema da immigração. — A' gloria das mulheres
chilenas. — A caridade e a religião. — Depois da Opera, la «Cueca».
— O Chile triumphará facilmente das difficuldades que atravessa.
Pag. 154
CAPITULO XIV.
Valparaiso e Vifia dei Mar. — A influencia britaunica. — Hospitalidade
anglo-chilena. — Um pouco de historia. — O terremoto de 1906. —
A escassez da mão de obra.—As paredes. — Almoço no Club Allemão
— Methodos germânicos, — Bremen e Hamburgo monopolizaram o
pequeno commercio sul-americano. — Immigração allemã no sul. —
E a França? Pag. 182
CAPITULO XV.
O Oceano Pacifico justifica seu nome. — O Huasco. — Chi vapiano va sano.
— Escalas quotidianas. — A região dos salitres. — O « boom » e
suas conseqüências. — Tratado de 1884. — Cidades e aldêas improvi-
sadas. — As grandes usinas. — Os heróes da mina. — Uma existência
de forçados. — Todavia a natureza é bella. — Poesia austera do
Pacifico. — As phócas. — Adeus ao Chile Pag. igl
CAPITULO XVI.
Ho, primeiro porto peruano. — Um reino por um regato. — O porto de
Mollendo. — Visões andinas. — Arequipa nos transporta ao tempo
da conquista hespanhola. — Um fóco de revoluções. — Renascimento
do Perú. — Finanças e exercito. — A Alsacia-Lorena do Pacifico. —
Um paiz radicalmente catholico. — Devoção e pyrotechnia. — Ascen-
são do Misti. — Uma noite a 4.500 metros de altitude. — O cume. —
As duas Cordilheiras Pag. 209
CAPITULO XVII.
A partida de Arequipa. — O deserto peruano. — Companheiros de viagem
— O rei do Madre de Dios. — A « puna brava ». — « Sorroche » geral.
— O lago Titicaca e suas lendas. — Primeira visão da Cordilheira
Sob o Cruzeiro do Sul 457
CAPITULO XVIII.
Uma cidade paradoxal. — Chapéos altos a 3.600 metros de altitude. —
Cbolos e Cholas. — Aimarás e Quichuas. — Os iudios selvagens. A
nação boliviana : uma ficção ethnographica. — Descentralização in-
opportuna.— A historia.— Grandes estadistas e tyrannos sanguinários.
Belzu e Melgarejo. — Balanço sinistro . . . • Pag. 243
CAPITULO XIX.
Renascença boliviana. — O general Pando e o coronel Montes. — O
paiz dos contrastes. — Uma meza de prata que repousa sobre pés de
ouro. — Outrop productos. — Desenvolvimento da rêde ferrea. — A
immigração. — Yankees e allemães. — A instrucção. — Uma socie-
dade intellectual. — A hospitalidade boliviana. — Reorganização do
exercito. — O general Sever. — As noites de La Paz .... Pag. 261
CAPITULO XX.
Excursão a Huayna Potosi. — Ainda a Cordilheira. — Estradas impe-
riaes dos Incas. — Os mais altos cumes dos Andes. — O Kaka Aka.
— Um lar francez a'4.85o metros de altitude. - A difficuldade de dar
valor a uma mina boliviana. — Ealta de commuuicaçCes. — Eclipse
da lua. — A geleira de Huakallani. — A 5.850 metros de altitude. —
As duas vertentes. — Os herdes da picareta Pag. 27B
CAPITULO XXL
CAPITULO-XXII.
Um oásis risonho. — Costumes cochabambinos. — Musica e tauro-
machia. — Tendências separatistas. — Sempre os allemáes. — Nossa
nova caravana. — Os « tambos ». — Valles do Alto Mamoré. — Um
delicioso serão. — O paiz dos cactus. — Dilúvio. — Samaipata. —
Ultima perspectiva dos Andes. — O Monte Grande. — Approximamo-
nos de Santa-Cruz. — Amarga desillusão Pag. 308
CAPITULO XXIII.
As « cruceBas ». — Musica macabra. —- A' procura de mulas. — Os
allemães na refrega. — Um saltão nas trévas. — O Rio Grande. —
Ainda a floresta amazônica. — A fauna e a flora. — Os « barbaros ».
Novo modus vivendi. — A vida nas selvas. — Um quadro da Odyssda. —
Um pouco de geologia. — San José e a obra dos jesuitas. — A cadêa
de Cochim. — Incidentes de caminlio. — Uma noite movimentada. —-
Ultimas paradas. — Puerto Suarez Pag. 323
CAPITULO XXIV.
A questão do banimento. — Sobre a laguna de Caceres.— A Fronteira
brasileira. — Um pouco de política. — Adeus á Bolívia. — Co-
rumbá e o Rio Paraguay. — Matto Grosso e o seu futuro. —
Fogos de campina. — Feudalismo moderno. — Bahia-Negra. —
Conflicto bolivio-paraguayo. — O rio dos crocodilos. — Um baile
entre os mosquitos. — O Xarayes. — I?ecbo dos Morros. — Industria
do mate. — O rio Apa. — A Retirada de Laguna. — Na estancia
Risso. — A terra roxa do Paraguay.—Navegação interminável.—
Assumpção, emfim ! Pag. 348
CAPITULO XXV.
Geographia do Paraguay. — A historia. — Jesuitas e «mamelucos». —
As reducções. — Socialismo christão. — O desmoronamento do sys-
tema e suas conseqüências, — A independência. — Dictadura de
Krancia. — Um admirador de Robespierre. — O Paraguay fechado
aos extrangeiros. —- Carlos Antonio Lopez.— Organisação do exercito.
— Graves conflictos com os Estados Unidos e o Brasil, — Advento
de Francisco Solauo Lopez Pag. 36G
CAPITULO XXVI
Origens da guerra. — « Colorados» e «Blancos» em luctas no Uru
guay. — A intervenção brasileira. — Cólera de Lopez. — Seqüestro
do vapor Marqun de Olinda. — Invasão de Matto Grosso e da província
Son o Cruzeiro do Sue 459
CAPITULO XXVIL
Tomada de Curuzú. — Conferências com Lopez. — A derrota sangrenta
de Curupaity. — Um período sombrio. — O marechal Marquez de
Caxias. — Trabalhos de approximaçào. — A passagem de Humaytá.
— Fuga de I.opez.— Campanha de Angostura.—Operações prelimi-
minares. — Escaramuças mortíferas. — Assalto e tomada de 1.ornas
Valentinas. — Assumpção cáe em poder dos alliados .... Pag 395
CAPITULO XXVIII.
Campanha das Cordilheiras. — Victorias de Peribebuy e Campo Grande.
— Lopez se escapa. — Caçada épica atravez das solidões do Para-
guay. — Energia do dictador. — Sua morte heróica. — Conseqüên-
cias da guerra. - A obra dos diplomatas. — O Paraguay actual. —
Ruinas ainda fnraegantes. -- Paralysação da vida nacional. — Polí-
tica e anarchia. — Imprevidencia dos homens do poder. — Alienação
dos domínios públicos. — As finanças. — O futuro Pag. 407
CAPITULO XXIX.
Partida de Assumpção. — As ribanceiras históricas do Paraguay. —
Corrientes, primeira cidade argentina. — Rosário. — Buenos-Ayres na
primavéra. — As corridas. — Dois milhões de apostas. — Excursão ao
Tiure. - Excesso de riqueza. — Nuvens no horizonte. — No alto'
Uruguay. — Uma semana entre os gaúchos. — Atravez da floresta
virgem em lancha-automovel. — Fray Bentos e Paysandú. — Invasão
de gafanhotos. — Os brasileiros da fronteira Pag. 423
CAPITULO XXX.
Um pouco de historia. - Blancos e Colorados. - A despeito de conti-
nuas guerras civis o Uruguay prospera. - Dupla origem do povo
oriental - Conquistadores e Charruas. - As mulheres honram o
paiz - A agricultura e a criação. - Uma única sombra no quadro:
o predomínio financeiro do elemento extrangeiro. - Rio-grandenses
e oriqntaes. - O movimento federahsta de 1894. - Saldanha da
Gama -■ Os arrabaldes da Capital. - Adeus ao continente Sul-
Pag. 440
americano
ERRATA