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EM MEU OFCIO OU ARTE TACITURNA
Para Llewlyn
Arte Pau Brasil
Este lado da verdade,
Livraria Cultura Meu filho, tu no podes ver,
Rei de teus olhos azuis
Livraria Saraiva No pas que cega a tua juventude,
Que est todo por fazer,
Livraria Siciliano Sob os cus indiferentes
Da culpa e da inocncia
Submarino Antes que tentes um nico gesto
Com a cabea e o corao,
Tudo estar reunido e disperso
Nas trevas tortuosas
Como o p dos mortos.
POEMA DE OUTUBRO
Era o meu trigsimo ano rumo ao cu
Quando chegou aos meus ouvidos, vindo do porto
e do bosque ao lado,
E da praia empoada de mexilhes
"...o meu processo criativo E sacralizada pelas garas
consiste numa ininterrupta O aceno da manh
construo e destruio de
imagens que saem do ncleo
Com as preces da gua e o grito das gralhas e
central que , ao mesmo tempo,
gaivotas
destruidor e construtivo..."
E o chocar-se dos barcos contra o muro emaranhado
de redes
Para que de sbito
Me pusesse de p
"Para mim, o "impulso" potico E descortinasse a imvel cidade adormecida.
ou a "inspirao" apenas a
sbita, e geralmente fsica, Meu aniversrio comeou com as aves marinhas
chegada da energia para a E os pssaros das rvores aladas esvoaavam o meu
percia e o senso estrutural do nome
arteso." Sobre as granjas e os cavalos brancos
E levantei-me
No chuvoso outono
E perambulei sem rumo sob o aguaceiro de todos os
meus dias.
"Poesia aquilo que me faz rir, A gara e a mar alta mergulhavam quando tomei a
chorar ou uivar, aquilo que me estrada
arrepia as unhas do dedo do p, Acima da divisa
o que me leva a desejar fazer E as portas da cidade
isso, ou aquilo, ou nada." Ainda estavam fechadas enquanto o povo despertava.
AMOR NO HOSPCIO
Chegou possessa
Aquela que admite a ilusria luz atravs do muro
saltitante,
Possuda plos cus
Ela dorme no catre estreito, e no entanto vagueia na
poeira
E no entanto delira vontade
Sobre as tbuas do manicmio aplainadas por minhas
lgrimas dembulas.
MORTES E ENTRADAS