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MAY 2741989
INTERLIBRARY LOAN
19:00
TWITERLIBRARY LOAN
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GAYLORD pir PRINTED IN U.S.A.
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JOAQUIM DE SOUZA -ANDRADE.
HARPAS EOLIAS.
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S. LUIZ DO MARANHAO.
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1870 .
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$ 1293
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in 11.1999
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Este livro, em 1857 , ia ser impresso com o titulo de
«Harpas Eolias . »
Amigos observaram , que eram mais selvagens do que
eolias taes harpus; dahi o nome com que apparece!
e que perderá na segunda edição , porque eu lhes
dizia que tambem nos espinheiros entresachavam -se
flores.
E então transcreverei algumas phrases, poucas e
porventura as mais doces que tenho ouvido , e que va
leram -me as Harpas Selvagens.
PQ
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SR
I
DESESPERANÇA.
A. J.
Na pallida orphandade
As dores me acabaram ,
Miserias me embalaram
Em berços de agonia .
A mim pranto e saudade,
A mim funebre exilio ,
Cantando umbroso idyllio
Da morte á sombra fria.
II
AS MANHAS
A. J.
Na mangueira os passarinhos,
As alvoradas cantando ,
Esvõaçaram dos ninhos.
S'enfloram montes; o alvor,
Mesmo as trancas desatadas
Vem , te espera, meu amor !
Á frescura repousemos,
Como as boninas amemos ,
Como as auras , como a flor
Oh! amemos , meu amor !
A borboleta estellar
Ebrios voos desenlaca
11
Perfinadas larangeiras
Á noiva estão acenando
Com as flores feiticeiras,
Scintillantes de candor ;
Frondeia o pomar; as sombras
Se estenderam , meu amor ...
I
Assimi, risonha e confusa
Como os dez annos , a virgem ,
Temendo as azas de misa
Manchar da manhã no albor,
Fechou -as; fugiu ; —passando,
Cresceram rosaes de amor .
TII
AS TARDES .
A. J.
IV
SONHOS D'ALVA
A. J.
V. '
TE DEUM LAUDAMUS .
A MR . DELESTRÉE .
« Vingaram cidades;
As lindas deidades
Curvaram as frontes
Do diluvio aos pés.
De novo surgiram
Do iris da alliança
.Ás rosas , da Esp'rança
Que eternas as fez .
« Festins orgulhosos
Os vasos piedosos
Dos templos profanam
De Jerusalem.
Assombram palavras,
Que traças , encravas ,
Que os muros inflammam ,
23
VI .
RODON HEMÈRAS .
A MR . DELESTRÉE .
VII
ANNINHAS .
Alto mar ,
VIII
SEPARAÇÃO.
Em Guanabara .
IX
ETERNIDADE .
E é o mar a eternidade,
A onda a vida veloz,
O ente na humanidade,
Do amor ao sopro... e após ?
35
CANÇÃO DE CUSSET.
Sobre o Allier .
A vão murchando.
XI
AMELIA
(Episodio.
E os colonos cantaram :
« Vos meus valles da Germaniat,
Meu amor bem junto a mim ,
Do dia as horas võavam ,
Da noite as horas assim .
Melodias encantadas ,
Melodias que choravam ,
Que nas correntes boyavamı
Das mansas aguas do Anil,
!
Pallida lua descia ,
E como que o rosto erguia
Do horizonte occidental,
XII
INVERNO .
XITO
E o centenario viu - se
Tão só ! -- de manháziuba
Co’as flores de verão ,
E in filha só, 110 almoço;
Teve ao jantar...seu viuho ,
E il ceia a solidão .
XIV
MENINA POLAGA .
(A R. E. Ferreira de Carvalho ,
XV
LEMBRANÇA
XVI
LENDA CHRISTAA .
SVIL
PRIMEIRAS AGUAS .
XVIII
XIX
QUADRO
XN
NYDHA .
(
« Vio , ó principe, não lujas,
Nio sei o que n'alma sinto ...
Morrerei se assim le fores:
Os meus sonhos crê, não minto .
Já debaixo do baobab
O povo que adora o sol
Accendeu sagrado fogo -
A selva é toda arrebol!
Despedem o anniversario
Do que foi vivo primeiro...
73
Ao encerro voltam ...pende
Um braço do derradeiro !
As correntes do oceano
E a tempestade em l'uror !
Abram -se abismos da noite
Para este inferno da dor ! »
XXI
MAGDALENA .
XXII
O ROUXINOL
XXIII
NO MARANHÃO .
XXIV
do Sr. H. Laemmert.
XXV
VIRGEM DE CINTRA
A C. C. Cantanhede .)
Eu agora o comprehendo:
Vinha o dia amanhecendo
E elle chamou -me infeliz :
No céu desmaiara a lui ...
Nojento da sorte sia ,
Sem mais afagar -me quiz,
Ai ! o selvagem adora
Os climas que o sol devora ,
A vida sôlta e o amor
Resvalando o pensamento ,
Conio as lufadas do vento
Por sobre o mar em furor !
XXVI.
AS DUNAS
Ao luar de setembro . (A , C. )
SIVII.
FRAGMENTOS DO MAR .
MR . A. DE LAMARTINE .
Paris ,
Biscaya .
13
98
Serras de Cintra .
Oceano .
Ilha de S. Vicente .
Da existencia no albor ! »
Como eu sonhava
Olhavdo o espaço il cubalançar estrellas !
E tu , esp’rança , e tu , consoladora
De todos, que me fallas ? oli, nào venbus
Mais illudir -me; vai - te ! o inimiga ,
São mui longas tuas horas ... lujani ellas
Como os ais moribundos, como os gosos,
Bôlhas l'ar deste vivo abysmo férvido !
Costas do Brazil.
Rio de Janeiro .
Bahia .
Recite ,
Bella barca !
Ilha minha encantada do oceano ,
Como tão triste estaes ! onde a leixastes
-A direcção do acaso , nos meus olhos
7
Maranhão ..
AOS AMERICANOS
Os iris entrelaçam
Is rosas da alliança
Nos ares, que se espaçam
Em perenual bonança
Por infinito amor .
As nuvens embranquecem ,
Astros os montes descem ,
Abraçam -se ao rochedo
Os mures – () arvoredo,
A terra esplende em tlor !
Da patria na distancia
O Indio forasteiro ,
A quem o lar da infancia
134
Já se apagou no outeiro,
Olbando aos céus azues,
Vè-te nessas miragens
Das tão distantes margens
4
Do lirio ee da saudade,
O amor e a liberdade,
Pólos de meiga luz !
Virent'aurea bandeira ,
Que na apparente calma
De nuvem agoureira
Como dos ventos a alma
Te desenrolas no ar,
Tu és como it innocente
Que ouviu o homem que mente,
Que, a face denegrida ,
Encontra - se perdida
E põe - se a soluçar.
És a cadente estrella
Por sobre a noite escura ,
Azas de philomela
Cortadas na espessura ,
Sem brilho e sem vôar;
És onda de Mar-Morto
Que não conduz a porto ,
Face que renuncia
Na lividez sombria
O sol d'oiro a raiar !
Frondoso - verdejante .
Raiando lindo e ledo
Como o sorrir do infante ,
Na aurora desmaiou .
Os céus por outros montes
Formaram horizontes,
E ao pallido astro novo
Lingua de um outro povo ,
Descrente e vil , saudou .
.
!!
Estão muito desanimados os republicanos.
( Correspondencia de Portugal.)
III .
J. S. A.
SEGUNDO VOLUME.
geoman
SAN'LL'IZ DO MARANHÃO .
180 )
+
( LES ERRINTE .
1
CANTO TERCEIRO .
I.
I
9
II
« E do palmar os rarnos
Phantasticos no espaço ,
E nos espelhos d'agua
A lua a esvòaçar ;
Da natureza á calma,
Pelo silencio harmonico,
--Enlevo, amor - brincando
Vejo se aproximar...
« O genio enamorado
No seio puro da onda ,
No céu profundo a lua ,
Nesta hora se escondeu .
As luzes foram trevas,
As trevas foram mágoas,
E o moço adormecido
Na relva estremeceu .
« E os lagos transparentes,
(
E os serros levantados
Que solidão na terra !
Nos céus que solidão !
-As sombras ... são piratas...
Ancoram ... saltam .. prendem
E fogem co'a luz tímida ,
Vòando á viração ...
--Não és tu a senhora
Destes undosos reinos ?
« E os braços estendidos
E o leve corpo fléxil,
Qual flóco reluzente ,
Vergando para traz
Foi, arco d'alliança
Nas luzes bonançosas,
Co’a resistencia angelica
Que harpa gerente faz.
. . .
« E á claridade rosea
Grupo de dois amantes
Vè-se, de doce virgem ,
De esplendido donzel .
21
III .
IV .
17
VII .
* *
3
13
VIII
IX
7
50
|
A voz de Deus se escuta no evangelho ! f
--Que uncção de amor nos labios do Jesuita !
53
XI
XII
Olhava sempre:--
-- e as vagas tão vermelhas
No onduloso vaivem ! como abrazadas
Pelo incendio dos olhos das centelhas
Do sol em bello esmalte derramadas !
7
57
XIII
II
Não o de
Que se escuta pungindo no ar ethereo , Tão des :
Fechando os corações - n'um qual recito, Elle tan
Morado
Hymnc
III
Cessa
As fat
Dos to
Como
IV
Nunca
( As rosas de Natal ! brandas - vermelhas Os esc
Pelo al
Dissereis ser a voz do desespero Quando
Naquelle semi-barbaro e tisnado Perder
Vulto da terra erguido: e era sincero , Ardia a
Moral infantecida , pae e amado .
Oh !
qu
Senão, vede - o á mesa : se os visinhos, Nesses
Accorridos ao incendio , tristes falam ,
75
EL
Ri
(Communicava o incendio ) e incendio a virgem ,
a GE
Seus braços nus ao seio The levaram 1
V.
1
Nas azas do tufào secca folhagem
Vòa , gralha e lufada; braço a braço
Travam luta feroz, dentro do espaço ,
1
84
« Eis a bran
Que nas na
Toma is formosas lyras tus amores , Pelas noites
Canta, o musa ! celeste divindade !
Oh ! quão !
Dos ninhos odorantes entre llores Não se ouvi
Ternos anceios -- causas de saudade. Sempre -- na