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Bens Imóveis:
O acervo arquitetônico, urbanístico e natural protegido, e
outros bens de natureza irremovível;
Bens Móveis:
Os que podem ser transferidos de um a outro local sem
problemas maiores. Ex.: obras de arte, de literatura, os
mobiliários, utensílios e documentos.
Bens Integrados:
Bens que por sua natureza não se enquadram na categoria
de bem móvel nem na de bem imóvel, participando todavia
de ambas; reúnem todos aqueles que de tal modo se acham
vinculados à superfície construída – interna ou externa – e
que dela não podem ser destacados. Ex.: retábulos e altares
de igrejas, pinturas murais, os tetos e forros pintados,
painéis azulejados, guarda-corpos e outros ornatos.
Tombamento
Livros do Tombo:
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: onde são
inscritos os bens culturais em função do valor arqueológico,
relacionado a vestígios da ocupação humana pré-histórica ou
histórica; de valor etnográfico ou de referência para determinados
grupos sociais; e de valor paisagístico, englobando tanto áreas
naturais, quanto lugares criados pelo homem aos quais é atribuído
valor à sua configuração paisagística.
Livro do Tombo Histórico: onde são inscritos os bens culturais em
função do seu valor histórico. É formado pelo conjunto dos bens
móveis e imóveis existentes no Brasil e cuja conservação seja de
interesse público por sua vinculação a fatos memoráveis da história
do Brasil.
Livro do Tombo das Belas Artes: onde são inscritos os bens culturais
em função do seu valor artístico e de caráter não utilitário.
Livro do Tombo das Artes Aplicadas: onde são inscritos os bens
culturais em função do seu valor artístico, associado à sua função
utilitária.
Vídeo – Patrimônio Material, com Dalmo Vieira Filho.
Arquiteto e Urbanista;
Especialista na Área de
Proteção e Valorização do
Patrimônio Cultural
(UFBA/IPHAN/UNESCO);
Possui cursos de Extensão e
Especialização na Alemanha
e Portugal;
Professor do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da
UFSC;
Arquiteto do IPHAN.
Atuação do IPHAN
Fim da União Ibérica (1640) – Portugal passa a olhar com mais interesse
para as terras situadas entre São Vicente e o Prata:
Fundação de São Francisco (1658), Nossa Senhora do Desterro
(1666) e Laguna (1777) - apoio aos navios portugueses que seguiam
até a desembocadura do rio da Prata;
Cidades com objetivo de ordem estratégica e não econômica;
“São cidades que vivem em função do movimento de seus portos dando o apoio
necessário aos navios portugueses que seguem a longa viagem até a
desembocadura do Rio da Prata, em busca do intenso comércio ali existente”
(CHUVA; PESSÔA, 1995, p. 54).
São Francisco do Sul – breve histórico
Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem,
sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas,
pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.
Parágrafo único. Tratando-se de bens pertencentes á União, aos Estados ou aos municípios, a
autoridade responsável pela infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na multa.
Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se
poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibílidade, nem
nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objéto,
impondo-se nêste caso a multa de cincoenta por cento do valor do mesmo objéto.
Escritório Técnico do IPHAN em São Francisco do Sul
Categorias de intervenções:
• Reforma Simplificada;
• Restauração;
• Instalações Provisórias.
Escritório Técnico do IPHAN em São Francisco do Sul
Restauração
Instalações Provisórias
Reforma/Construção Nova:
O Código Brasileiro de Trânsito, no seu Art. 2º, prevê que o uso das
vias terrestres urbanas e rurais deve ser regulamentado “de acordo
com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais”:
V – memorial descritivo.
Escritório Técnico do IPHAN em São Francisco do Sul
Recursos:
Infrações administrativas:
Infrações administrativas:
Prazos da NAD:
Termo de Embargo:
Constatada a existência de obra irregular em andamento, será
determinado o embargo dela, com a lavratura do respectivo Termo de
Embargo.
Processo administrativo :
O processo administrativo inicia-se de ofício, por meio da emissão da
NAD ou lavratura do AI, ou ainda a partir da prática de qualquer outro
ato que vise aplicar medidas decorrentes do poder de polícia.
Defesa:
O autuado poderá, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer defesa
contra o AI.
Defesa:
A defesa do autuado poderá ser feita por ele diretamente, ou por
intermédio de representante legal, sendo obrigatória, nesta hipótese,
a apresentação do correspondente instrumento de mandato.
Recurso:
Da decisão proferida pelo Superintendente Estadual caberá recurso
ao Presidente do IPHAN, no prazo de 10 (dez) dias.
PROGRAMA MONUMENTA
QUAIS OS DESAFIOS PARA O CENTRO HISTÓRICO E
PAISAGÍSTICO DE SÃO FRANCISCO DO SUL?
Vídeo – Restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário – Pirenópolis
A construção da igreja que seria consagrada a Nossa Senhora do Rosário iniciou-se no ano
de 1728;
Em estilo colonial, a matriz tem os alicerces de cantaria (pedra) e as paredes feitas de taipa
de pilão (barro socado). Apenas as paredes mais altas das torres são feitas de adobe (tijolo
cozido ao sol). Na parte frontal, a taipa é reforçada por uma gaiola de madeira (aroeira),
externa e internamente;
A igreja foi construída de forma que, a qualquer hora do dia, o sol ilumine a sua fachada.
A torre do lado do nascente foi construída em 1763. Até essa época, só existia a torre
onde se encontra o sino;
A Igreja foi restaurada em 1996 – 1999;
Em 2002 a Igreja sofreu um incêndio que consumiu o telhado e toda a parte interna do
monumento. No mesmo ano iniciaram-se as obras de salvamento emergencial do edifício;
O início das obras de restauração aconteceu em 2003 e, em 2004, foi aberta a
exposição Canteiro Aberto;
A reconstrução da Igreja Matriz
iniciou em 2003, sendo reinaugurada
em 30 de março de 2006.
Referências bibliográficas
BAUER, Letícia. Pesquisa histórica sobre São Francisco do Sul (1880 – 1930). In:
LUCA, Virginia Gomes de; MARTINS, Marina Canãs (Coord.). Estudos,
levantamentos e consultorias sobre o centro histórico de São Francisco do
Sul/SC. IPHAN, 2008.
CHUVA, Marcia Regina Romeiro; PESSÔA, José Simões de Belmont. Centro
Histórico de São Francisco do Sul. In: PESSÔA, José Simões de Belmont. Caderno
de Documentos 2. Estudos de Tombamento. Rio de Janeiro: IPHAN, 1995.
CHUVA, Marcia Regina Romeiro. Entre vestígios do passado e interpretações da
História: introdução aos estudos sobre patrimônio cultural no Brasil. In:
CUREAU, Sandra; KISHI, Sandra; SOARES, Inês; LAGE, Claudia (Org.). Olhar
Multidisciplinar sobre a efetividade da proteção do patrimônio cultural. Belo
Horizonte: Fórum, 2011, p. 37-49.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: Trajetória da
política federal de preservação no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
SANT’ANNA, Marcia. Da cidade-monumento à cidade documento - a trajetória
da norma de preservação de áreas urbanas no Brasil (1937-1990). 1995.
Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Arquitetura,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1995.
SOUZA, Alcídio Mafra de Souza. Parecer do Processo nº 1.163-T-85. In: Processo
nº 1.163-T-85. Centro Histórico e Paisagístico de São Francisco do Sul. Rio de
Janeiro: Arquivo Central do Iphan. 1987. Documento impresso.
Arq. Andrey De Freitas
patrimoniocultural@saofranciscodosul.sc.gov.br
Arq. Bruno Cezar Pozzobon
bruno.pozzobon@iphan.gov.br
Arq. Gabriela de Oliveira Cancillier
gabriela.cancillier@iphan.gov.br