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[…] O Gato apenas sorriu quando viu Alice.

Parecia de boa índole, ela pensou, mas não


deixava de ter garras muito longas e um número respeitável de dentes, por isso ela sentiu
que devia ser tratado com respeito.
“Gatinho de Cheshire”, começou um pouco tímida, pois não sabia se ele gostaria do nome, mas
ele abriu ainda mais o sorriso. “Vamos, parece ter gostado até agora”, pensou Alice, e
continuou. “Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?”
“Isso depende bastante de onde você quer chegar”, disse o Gato.
“O lugar não me importa muito…”, disse Alice.
“Então não importa que caminho você vai tomar”, disse o Gato.
“…desde que eu chegue a algum lugar”, acrescentou Alice em forma de explicação.
“Oh, você vai certamente chegar a algum lugar”, disse o Gato, “se caminhar bastante.”
Alice sentiu que não havia como negar essa verdade, por isso tentou outra pergunta. “Que tipo
de pessoas vivem por aqui?”
“Nesta direção”, disse o Gato, girando a pata direita, “mora um Chapeleiro. E nesta direção”,
apontando a pata esquerda, “mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, ambos
são loucos.”
“Mas eu não ando com loucos”, observou Alice.
“Oh, você não tem como evitar”, disse o Gato, “somos todos loucos por aqui. Eu sou louco.
Você é louca.”
“Como é que sabe que sou louca?”, disse Alice.
“Você deve ser”, disse o Gato, “senão não teria vindo para cá.”
Alice não achou que isso provasse coisa alguma, mas continuou: “E como é que sabe que você
é louco?”
“Pra começo de conversa”, disse o Gato, “um cachorro não é louco. Admite esse fato?”
“Acho que sim”, disse Alice.
“Bem, então”, continuou o Gato, “veja o seguinte: um cachorro rosna, quando está brabo, e
abana o rabo, quando está satisfeito. Ora, eu rosno, quando estou satisfeito, e abano o
rabo quando estou brabo. Portanto, sou louco.”
“Eu chamaria isso de ronronar, não rosnar”, disse Alice.
“chame do que você quiser” disse o gato.
CARROLL, Lewis. Alice no país das maravilhas. São Paulo: Arara Azul, 2002.
ESTRUTURA DA LEI
EPÍGRAFE LEI Nº 9.051, DE 18 DE MAIO DE 1995.
EMENTA Dispõe sobre a expedição de certidões para
a defesa de direitos e esclarecimentos de
situações.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o


PREAMBULO Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte lei:
Art. 1º As certidões para a defesa de direitos e
esclarecimentos de situações, requeridas
aos órgãos da administração centralizada ou
autárquica, às empresas públicas, às
sociedades de economia mista e às
fundações públicas da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios,
deverão ser expedidas no prazo
improrrogável de quinze dias, contado do
registro do pedido no órgão expedidor.
Art. 2º Nos requerimentos que objetivam a
obtenção das certidões a que se refere esta
lei, deverão os interessados fazer constar
esclarecimentos relativos aos fins e razões
do pedido.
Art. 3º (Vetado).
ARTIGO DE Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua
VIGÊNCIA publicação.
ARTIGO DE Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
REVOGAÇÃO Brasília, 18 de maio de 1995; 174º da
Independência e 107º da República.
RUBRICA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Nelson A. Jobim
Este texto não substitui o publicado no D.O.U.
de 19.5.1995
AGRUPAMENTO DE ARTIGOS
A dimensão de determinados textos legais exige uma
sistematização adequada. No direito brasileiro
consagra-se a seguinte prática para a divisão das
leis mais extensas:
• um conjunto de artigos compõe uma SUBSEÇÃO;
• uma seção é composta por várias SUBSEÇÕES;
• um conjunto de seções constitui um CAPÍTULO;
• um conjunto de capítulos constitui um TÍTULO;
• um conjunto de títulos constitui um LIVRO/ PARTE.

Por exemplo, o Código Civil de 10 de janeiro de 2002:


PARTE GERAL
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO III
DA AUSÊNCIA
Seção I
Da Curadoria dos Bens do Ausente
Seção II
Da Sucessão Provisória
Seção III
Da Sucessão Definitiva
ARTIGO: UNIDADE BÁSICA DA LEI.
ARTIGO: Toda lei tem, no mínimo, um artigo, e eles constituem
a forma mais prática de se localizar alguma informação
dentro da lei, por maior que ela seja.
Os artigos são representados pela abreviatura Art. seguidos da
numeração conforme a seguinte regra:
1-9 : numerais ordinais; exemplo: Art. 9º,
10-(...): numerais cardinais; exemplo: Art. 10,
ATT: Quando o artigo desdobra-se em incisos, alíneas, itens ou
parágrafos, ao enunciado introdutório do artigo dá-se o
nome de caput (lê-se cápit).
PARÁGRAFO: desdobramento da norma contida em um artigo
para: complementá-la, ou indicar exceção, ou oferecer uma
especificação ou definição.
indicado pelo símbolo § e vem seguido de um número que
segue a numeração dos artigos.
Quando o artigo possui apenas um parágrafo, o chamamos de
PARÁGRAFO ÚNICO
ATT.: Todo parágrafo deve estar vinculado a um determinado
artigo, ou seja, é incorreto dizer: Refiro-me ao parágrafo tal
da lei tal (...) Devemos, portanto, dizer: Refiro-me ao
parágrafo tal, do artigo tal, da lei tal (...)
INCISO: É um desdobramento do artigo ou do parágrafo,
conforme o caso. São representados por algarismos
romanos e são encerrados, geralmente, por ponto-e-vírgula,
salvo se for o último inciso do artigo ou parágrafo ou se o
inciso se desdobrar em alíneas. É importante não confundir:
o inciso não se encontra no mesmo "nível hierárquico" do
parágrafo.
ALÍNEAS: Representam o desdobramento dos incisos ou dos
parágrafos. São representadas por letras minúsculas,
acompanhadas de parênteses.
ITENS: É o desdobramento da alínea. É representado por
algarismos arábicos
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO
BRASILEIRO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180
da Constituição, decreta:
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida,
se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
§ 2 REVOGADO
o

§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3 Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
o
revogadora perdido a vigência.
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada. (
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em
que se efetuou. (
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle,
possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba
recurso. (
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA
DAS NORMAS.
VALIDADE - da norma é a sua
adequação ao ordenamento
jurídico em que se insere. Por
ter sido criada pelo processo
legislativo próprio.

VIGÊNCIA - é a força que tem a


norma cumprindo com sua
finalidade, regular condutas,
gerando efeitos, sobre os
eventos a que se refere seu
antecedente, tão logo
ocorram no âmbito dos fatos.

EFICÁCIA JURÍDICA – é a
aptidão que apresenta o fato
jurídico (evento previsto no
antecedente da norma) de
fazer instalar a relação
jurídica no momento de sua
ocorrência.
INÍCIO DE SUA VIGÊNCIA:
VIGÊNCIA DA LEI
Obrigatoriedade só surge com a publicação no Diário Oficial,
mas sua vigência não se inicia necessariamente no dia da
publicação. Pode o legislador apontar termo inicial
posterior a publicação. 0 intervalo entre a data de sua
publicação e sua entrada em vigor chama-se vacatio legis.

DURAÇÃO DA VACATIO LEGIS:


Prazo único: pelo qual a norma entra em vigor a um só tempo
em todo o país, ou seja, 45 dias após sua publicação;
tendo aplicação no exterior, 3 meses depois de sua
publicação. Art. 1º da LINDB

CESSAÇÃO DA VIGÊNCIA
• A Lei pode ter vigência temporária, porque o legislador
fixou o tempo de sua duração.
• A Lei pode ter vigência para o futuro sem prazo
determinado, durando até que seja modificada ou revogada
por outra.

VIGENCIA EXPRESSA:
1. na data da publica; 2. termo posterior fixado pelo
legislador.
VIGÊNCIA TÁCITA: O disposto no Art. 1º da LINDN
ATT.: Lei Complementar n. 95/1998: Art. 8o A vigência da lei
será indicada de forma expressa e de modo a contemplar
prazo razoável para que dela se tenha amplo
conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na
data de sua publicação" para as leis de pequena
repercussão.
Uma vez vigente a norma se submete ao
principio da continuidade ou permanência.
Exceções: 1. Leis Temporária (possui uma
data limite de vigência, logo prazo de
eficácia). Exemplo: Lei de Diretrizes
Orçamentarias, Plano Plurianual. 2. Leis
Circunstanciais (adstrita a uma
circunstância, possuindo eficácia apenas
enquanto durar a circunstância que a
ensejou) Exemplo: Lei de redução do IPI e
a Lei da Copa.
REVOGAÇÃO DA LEI
REVOGAÇÃO
CONCEITO: Consiste em
retirar a vigência de
uma norma jurídica.

ESPÉCIES:

• AB-ROGAÇÃO: retirada
TOTAL da vigência da
Lei.

• DERROGAÇÃO: retirada
PARCIAL da vigência da
Lei.

• EXPRESSA: retirada da
vigência da Lei
apontandos os
dispositivos ou leis
revogadas.

• TÁCITA: quando houver


incompatibilidade entre
a lei velha e a nova ou
entre a lei de hierarquia
superior e a lei de
hierarquia inferior.
CONFLITO DE LEIS NO TEMPO
CRITÉRIOS PARA SOLUCIONAR O CONFLITO
DE LEIS NO TEMPO

1. Disposições transitórias elaboradas pelo


próprio legislador com o objetivo de
resolver e evitar os conflitos emergentes
da nova lei em confronto com a antiga.

2. Utilização dos princípios da retroatividade


e irretroatividade da norma.

• É retroativa a norma que atinge efeitos de


atos jurídicos praticados sob a égide da
norma revogada.

• É irretroativa a que não se aplica a


qualquer situação jurídica constituída
anteriormente. Convém lembrar: Art. 5º
da CRFB “XL - a lei penal não retroagirá,
salvo para beneficiar o réu”, que se
harmoniza com o princípio da reserva
legal. Art. 1º do CP: Não há crime sem lei
anterior que a defina. Não há pena sem
prévia cominação legal – princípios da
reserva legal (legalidade) e da
anterioridade da lei penal. – Art. 5º, XXXIX
da CRFF.

• Diz-se que uma lei é ultrativa quando é


aplicada a fatos ocorridos posteriormente
ao fim de sua vigência. “tempus regit
actum”.
CONFLITOS DE LEIS NO ESPAÇO
• Princípio da territorialidade, em
que a norma se aplica apenas
no território do Estado que a
promulgou.

• Princípio da extra-
territorialidade, pelo qual os
Estados permitam que em seu
território se apliquem, em
certas hipóteses, normas
estrangeiras.
Hierarquia das Leis
• Constituição Federal: Lei básica ou
fundamental. Designa o conjunto de regras e
preceitos fundamentais.
• Emenda a Constituição: Alteração ou
modificação em parte ou todo o teor da
Constituição.
• Lei Complementar: é criada para explicar
aspectos tidos como necessários da
Constituição.
• Lei Ordinária: é a que regula determinada
questão não abordada pela Constituição.
• Lei Delegada: elaborada pelo presidente da
República quando o Congresso Nacional lhe
delega essa competência.
• Constituições Estatuais: conjunto de regras
e preceitos fundamentais e reguladores dos
Estados Federados.
• Leis Estaduais: são formuladas para regular
matéria, cuja competência tenha sido
assegurada pela Constituição Federal e só tem
vigência dentro dos limites territoriais do
Estado.
• Leis Municipais: são elaboradas pelo Poder
Legislativo Municipal, segundo atribuições que
lhe são conferidas pelas Constituições Federal
e Estadual.
Processo de Elaboração
da Lei
• Iniciativa: projeto de lei, por pessoas ou
órgãos.
• Discussão: fase de estudos e deliberação
da norma jurídica por meio de debates,
emendas e discussões dos representantes
do povo, visando transformar o projeto
proposto em regra obrigatória.
• Votação: projeto submetido à Câmara e
ao Senado para manifestação de aprovação
e depois ao Congresso Nacional.
• Sanção: é o ato de aquiescência do Poder
Executivo ao projeto. (Expressa ou Tácita)
• Veto: oposição do Poder Executivo.
Expresso e retorna ao Poder Legislativo.
• Promulgação: declaração do Chefe do
Poder Executivo ou presidente do
Congresso nacional que a lei foi
incorporada ao Direito Positivo do país.
Confere existência e validade.
• Publicação: torna a lei conhecida e
vigente.
Retroatividade das Leis
• Retroatividade da lei: é a expressão
usada para indicar a condição ou qualidade
de certas leis que, promulgadas, exercem
eficácia mesmo a respeito de atos
passados.
• Leis retroativas: são as que estendem
sua eficácia ao passado.
• Leis irretroativas: são as que não
retroagem. Regulam os atos e fatos
futuros, respeitando os direitos adquiridos,
os atos jurídicos perfeitos e as coisas
julgadas.
– Direito adquirido: é o direito que alguém
adquire e incorpora irreversivelmente ao
seu patrimônio;
– Ato jurídico perfeito: qualquer ato lícito
que tem sido consumado segundo a lei
vigente ao tempo da sua constituição.
– Coisa julgada: decisão judicial final que
não cabe mais recurso.
REVOGAÇÃO TÁCITA:
1. CRITÉRIO HIERARQUICO - LEI SUPERIOR
– § 1o DA LINDB.
2. CRITÉRIO ESPACIAL - LEI NOVA – § 1o DA
LIND
3. CRITÉRIO DA ESPECIALIDADE – LEI
GERAL/LEI ESPECIAL § 2o DA LINDB.

UTRATIVIDADE OU PÓS ATIVIDADE


NORMATIVA ou PÓS EFICÁCIA
NORMATIVA: A LEI CONTINUA
PRODUZINDO EFETIOS MESMO APÓS A
SUA REVOGAÇÃO.

EXEMPLO: Art. 1.787 do Código Civil “Regula


a sucessão e a legitimação para suceder a
lei vigente ao tempo da abertura
daquela”.

Súmula 112 do STF: o imposto de


transmissão segue a aliquota do tributo
do momento do falecimento.
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI
No Direito brasileiro, a lei é, em geral, irretroativa; não
retroage no tempo para alcançar fatos, acontecimentos
passados. Exceções a esse princípio podem ser vistas no
Direito Penal e no Direito Tributário, quando advém uma
lei que beneficiará o criminoso ou o contribuinte,
respectivamente.
Repristinação (renascimento, renovação): é o nome
técnico dado para o fenômeno de retorno à vigência de
uma lei já revogada. Ocorre quando uma terceira lei
revoga uma segunda lei, e a primeira, por esta (segunda
lei) revogada, recupera a sua vigência.

ATT.: É NECESSÁRIO QUE A LEI EXPRESSAMENTE


RESTAURE A LEI ANTERIORMENTE REVOGADA.

Lei A - 2008 Lei B - 2010 Lei C - 2012


Revogada pela Lei Revogada pela Lei
“B” e Restaurada “C” e Revogadora
pela lei “C” de “A”

Nas palavras de Nader (1998, p.290), “esse fenômeno de


retorno à vigência, tecnicamente designado por
repristinação, é condenado do ponto de vista teórico e por
nosso sistema.”

Para seguirmos esse entendimento de Nader, devemos dizer


que o Direito brasileiro condena, não admite, em regra, o
efeito repristinatório da lei, ou seja, a repristinação. É
mais adequado dizermos “em regra”, porque ainda
permanece a redação do artigo 2º, § 3º, da Lei de
Introdução ao Código Civil, dando indícios de que se
permite (embora não seja praticada), excepcionalmente,
a repristinação da lei no Direito brasileiro:
CONFLITOS TEMPORAL DE LEIS
3ª (Lei n. 6.888, de 2003)
↓ REVOGA
2ª (Lei n. 5.998, de 2001) É a
possibilidade de a lei (1ª) voltar ao
ordenamento jurídico, quando a lei que
a revogou (2ª) perde sua vigência, ou
seja, é posteriormente revogada (3ª).
↓ REVOGA
1ª (Lei n. 5.000, de 2000)

EFEITO REPRISTINATÓRIO: Não há


uma disposição especifica ordenando a
repristinação. Exemplo: No âmbito
constitucional, uma norma é revogada
por outra, que posteriormente é
considerada inconstitucional. Os efeitos
da declaração de inconstitucionalidade
afetam tudo (eficácia erga omnes e ex
tunc) Rext. 517.789/AL. Tal efeito só
ocorre no controle concentrado de
constitucionalidade, porque tem eficácia
erga omnes e ex tunc. Nem todo
controle concentrado tem efcácia
retroativa, Art. 27 da Lei n.9868/1999.

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