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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Daniel Oliveira Caixeta – 31056


Fábio Monteiro Pacheco Lessa – 30184
Gustavo Carvalho Pedrosa – 31296
Renan Luis Guidon – 32063

RELATÓRIO DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

ITAJUBÁ
2015
Sumá rio
1. Objetivo........................................................................................................................................3
2. Experimento................................................................................................................................3
Foto 1 – Estrutura Montada para o Experimento........................................................................3
Tabela 1 – Dados dos Experimentos............................................................................................4
Tabela 2 – Dados para Elaboração dos Gráficos.......................................................................5
Gráfico 1 – Tensão x Deformação do Experimento 1.................................................................5
Gráfico 2 – Tensão x Deformação do Experimento 2.................................................................6
Gráfico 3 – Tensão x Deformação do Experimento 3.................................................................6
Comentários.......................................................................................................................................7
Referências.........................................................................................................................................8

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1.Objetivo

Através dos conhecimentos obtidos em sala de aula foi realizado


um ensaio em grupo a fim de obter o módulo de elasticidade longitudinal
do material (E), cobre eletrolítico. Para isso, foi necessário observar
dados como: deformação elástica e plástica do fio de cobre, limite de
proporcionalidade, ponto de ruptura, limite de resistência, entre outros.
Além disso, este ensaio teve como objetivo proporcionar o
desenvolvimento das habilidades em equipe dos seus integrantes.

2.Experimento

O experimento foi realizado no Laboratório IV de física com


autorização do professor Gabriel Rodrigues Hickel, em que foi utilizado
os seguintes materiais:
 Um suporte para o ensaio de tensão (Foto 1), o qual possuía uma
régua milimetrada para medição da deformação do fio e uma haste
na parte superior para amarrá-lo.

Foto 1 – Estrutura Montada para o Experimento

 Fio de cobre com diâmetro de 0,19mm.


 Micrômetro (KingTools, resolução: 0,01 mm, precisão: 0,005 mm)
para a medição do diâmetro do fio de cobre.

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 Balança digital de precisão 0,1g para medir os pesos e massas
utilizados.

A (Tabela 1) apresenta os dados obtidos com o procedimento descrito a


seguir: primeiro foi amarrado o fio de cobre na haste superior do suporte
e medido seu comprimento inicial, com um peso suficiente para esticar o
fio. Em seguida foram amarrados pesos na parte inferior do fio e
medidas as deformações de acordo com a carga adicionada.

Tabela 1 – Dados dos Experimentos

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A partir dos dados da (Tabela 1) foi possível construir outras três
novas tabelas,(Tabela 2), as quais possibilitaram a construção dos três
gráficos (tensão x deformação):

Tabela 2 – Dados para Elaboração dos Gráficos

250

200

150

100

50

0
0 0 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.02 0.02 0.02

Gráfico 1 – Tensão x Deformação do Experimento 1

5
250

200

150

100

50

0
0 0.01 0.01 0.02 0.02 0.03 0.03 0.04 0.04

Gráfico 2 – Tensão x Deformação do Experimento 2

250

200

150

100

50

0
0 0.01 0.01 0.02 0.02 0.03 0.03

Gráfico 3 – Tensão x Deformação do Experimento 3

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3.Comentários

De início foi pesquisado o módulo de elasticidade longitudinal do


cobre eletrolítico e encontrado o valor de 115 GPa, enquanto que os
encontrados nos ensaios variaram entre 6,0-9,5 GPa. Decorrente disso,
especulamos prováveis fatores que influenciaram nesta grande
diferença entre o valor teórico e o valor experimental.
Estes fatores são:

 O valor teórico para o módulo de elasticidade longitudinal do cobre


eletrolítico considera uma temperatura ambiente de 20°C,
enquanto que nosso experimento foi realizado a uma temperatura
em torno de 27°C.
 O fio de cobre utilizado no ensaio já havia sido utilizado a muito
tempo, o que pode ter gerado corrosão, desgaste, deformação,
que podem ter enfraquecido o fio.
 O fio de cobre foi obtido do cabo de alimentação de um
computador, e devido a altas temperaturas do aparelho este fio
pode ter sofrido desgaste com o tempo.
 Pelo fato do fio ter sido retirado de um cabo de alimentação
comum, não há certeza do tipo de cobre presente no cabo.
 O fato do fio de cobre ter sido desencapado a mão pode ter
alterado os resultados, pois com isso o fio pode ter sofrido algum
arranhão ou uma provável deformação inicial(estiramento), devido
a utilização de uma força além da necessária, e com isso as
propriedades originais do fio podem ter sido modificadas.

Mesmo assim, acreditamos na veracidade dos dados obtidos nos


ensaios.
Conseguimos observar que na tensão por volta de 150MPa o fio
de cobre passava a ter uma deformação plástica e não mais elástica
como havia apresentado até o momento, já que no gráfico pode-se

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observar a mudança de uma função linear para uma função
complexa (caótica).
Os ensaios e o desenvolvimento do relatório contaram com a
presença de todos os integrantes do grupo, que através de
discussões chegaram a uma conclusão comum, resultando em um
trabalho em grupo bem sucedido. Devemos agradecimento ao
funcionário do laboratório por nos acompanhar e nos ajudar em
algo que precisasse.
Para um próximo experimento recomenda-se a utilização de
um fio de cobre novo, já desencapado, de equipamentos mais
precisos, como um relógio comparador e de pesos que dêem maior
precisão, ou seja, pesos menores; além disso, o fabricante do fio
deve ser contatado para a obtenção de informações mais
confiáveis e mais específicas, como o tipo de cobre presente na
composição do fio.

4.Referências

http://www.termomecanica.com.br/website/files/materiais-tecnicos/ficha
%20110_novo.pdf

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