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FACIDER Revista Científica

ISSN 2316-5081

NFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADO À GESTANTES E O PAPEL DO


INFECÇÃO
PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

Clebner Inacio de Carvalho¹

¹Acadêmico do curso de Farmácia Bacharelado na Facider-Sei


Facider Faculdade de Colider-MT
E-mail:kleber_rdvill@hotmail.com
kleber_rdvill@hotmail.com

RESUMO: O presente artigo foi realizado sobre o tema infecção do trato urinário, pois é um assunto
ainda pouco discutido, porém importante, por ser uma das infecções mais diagnosticada no Brasil. As
infecções no trato urinário representam uma forma de infecção bacteriana que pode acometer
gestantes e não gestantes. As mudanças fisiológicas (mecânicas e hormonais nais) que ocorrem nesse
período da vida da mulher
ulher facilitam a transformação das mulheres bacteriúria assintomáticas (BA) em
sintomáticas. A BA acomete entre 2-10% 10% das gestantes, que se não tratadas adequadamente podem
desenvolver pielonefrite
efrite em 40% dos casos. As infecções do trato urinário se manifestam
clinicamente por disúria, polaciúria, urgência miccional e dor no baixo ventre na cistite, arrepios de frio
e lombalgia na pielonefrite ou completa ausência de sintomas na bacteriúria assintomática. Neste
contexto o profissional farmacêutico exercerá o papel de acompanhamento do tratamento
farmacoterapêutico nos casos de pacientes que desenvolverem infecção do trato urinário, urinário
esclarecendo duvidas e resolvendo problemáticas relacionadas ao tratamento.
tratamento O objetivo desse artigo
é relatar sobre essa doença, orientar quanto a pratica do uso racional de medicamentos e instruir
pessoas a realizar exames laboratoriais para diagnosticar a doença. O artigo foi desenvolvido a partir
de revisão bibliográfica de fontes e dados confiáveis, assim promovendo
promovendo um maior esclarecimento
teórico sobre o epígrafe.

Palavras
Palavras-chave: Infecção, Trato urinário, Gestação,Dispensação.
Dispensação.

ABSTRACT:This This article was held on the theme urinary tract infection, it is a subject still little
discussed but important, because it is one of the most diagnosed infections in Brazil. The urinary tract
infections represent a form of bacterial infection that can affect pregnant and non pregnant women.
Physiological changes (mechanical and hormonal) that occur in this woman's life l period facilitate the
transformation of women asymptomatic bacteriuria (BA) in symptomatic. AB affects 2-10% 2 of pregnant
women, which if not properly treated can develop pyelonephritis in 40% of cases. The urinary tract
infections are manifested clinically
clinically by dysuria, urinary frequency, urinary urgency and pain in the lower
abdomen in cystitis, chills and back pain in pyelonephritis or complete absence of symptoms in
asymptomatic bacteriuria. In this context the pharmacist shall perform the role of monitoring
moni the
pharmacotherapeutic treatment in cases of patients who develop urinary tract infection, clarifying
doubts and solving problems related to treatment. The aim of this paper is to report on this disease,
advise on the practice of rational use of medicines
medicines and instruct people to perform laboratory tests to
diagnose the disease. The article was developed from literature review sources and reliable data, thus
promoting a greater theoretical clarification of the above.

Keywords: Infection,Urinary tract, Gestation,Dispensation.

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1. INTRODUÇÃO

As infecções do trato urinário (ITU) são relatadas como umas das infecções
bacterianas mais recorrentes no ser humano.
humano Estes
es tipos de infecções atingem
principalmente o sexo feminino.A
feminino. infecção urinária caracteriza-se
se pela presença de
agentes infecciosos e invasão dos tecidos urinários, sendo classificada segundo sua
localização em infecção urinária baixa e alta. A bacteriúria assintomática é definida
como o isolamento de bactérias na urina em quantidade maior ou igual a
105unidades formadoras de colônias por mililitros (UFC/mL), sem sinais ou sintomas
locais ou sistêmicos de infecção. Entre mulheres, gestantes ou não, sua prevalência
pre
é de 2 a 10%, e encontram-se
encontram associada ao nível socioeconômico, história de
infecção urinária recorrente, diabetes e anormalidades anatômicas do sistema
urinário(GUERRA et al, 2012).
2012
A infecção do trato urinário também é bem frequente entre mulheres que
estão no período de gravidez. O fato se consuma porque
porque nesse ciclo da vida da
mulher ocorrem muitas mudanças fisiológicas (mecânicas e hormonais). Esse tipo
de mudança faz com que o organismo da mulher fique mais vulnerável quanto ao
crescimento de cepas microbianas, facilitando o desenvolvimento da infecção
infec do
trato
ato urinário durante a gestação (CALEGARI et al, 2012).
Essa combinação entre infecção do trato urinário e gestação muitas vezes
pode acontecer de uma forma ousada, pois pode ocasionar uma gravidez de
d risco,
gerando complicações como parto pré-maturo,
pré restrição
rição de crescimento intra-úterino,
intra
recém-nascidos de baixo peso e óbito perinatal (HACKENHAAR et al, 2013).
As ITUs correspondem ao crescimento e a multiplicação de bactérias dentro
do trato
rato urinário provocando lesões de graus variáveis. Estass infecções
inf podem ser
agrupadas em quatro entidades clínicas
clínicas diferentes, de acordo com a localização
anatômica do agravo e sítio de proliferação bacteriana, mantendo, todavia, relações
entre elas: BA (urina), uretrite (uretra), cistite (bexiga) e pielonefrite
(rim)(BAUMGARTEN et al,
al 2011). A ITU se caracteriza pela presença de três ou
o
mais casos da doença no intervalo de um ano após a terapêutica da primeira
incidência. O tratamento da ITU esta relacionado com antibiótico e profilaxia, porém

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o antibiótico de escolha deve ser relacionado levando em consideração antibiograma


e a tolerância do paciente quanto aos antibióticos a serem utilizados e disponíveis
no mercado (TAVARES et al, 2011).
Infecções bacterianas são relevantes e podem ocasionar agravamento do
prognóstico tanto materno quanto fetal no período da gestação. O arsenal
terapêutico antimicrobiano é mais restrito, por conta da toxicidade que existe de
alguns fármacos em relação ao embrião/
e feto e placenta (BAUMGARTEN et al,
2011).
Os medicamentos mais utilizados hoje para o tratamento de ITU são da
classe das quinolonas,
s, por exemplo: a norfloxacina
orfloxacina na dose de 400 mg
m por um
período de 12/12 horas, ciprofloxacina
ciprofl na dose de 500 mg por um período de 12/12
horas, levofloxacina
oxacina da dose de 500 mg 1/dia,entretanto,
1/dia,e nos casos em que ocorrem
ITU na gestação a classe de antimicrobianos mais indicada é a cefalosporinas. A
mais utilizada de 1° geração é a cefalexina na dose de 500 mg
g por um período
perío de
6/6 horas, da 2° geração
eração cefaclor na dose de 250 mg
mg por um período de 12/12 horas
e em casos mais graves de ITU em gestante se usa fármacos de 3° geração como a
ceftriaxona injetável (HEILBERGet
(HEILBERG al, 2003).
O exame mais utilizado para o diagnóstico de bacteriúria
teriúria e infecção urinária é
o exame simples de urina, também conhecido como sumário de urina e urinálise.
Este analisa a urina quanto à cor, densidade, aspecto, presença de leucócitos,
bactérias, sangue, glicose, urobilinogênio,
uro bilirrubina, nitrito
to e sedimentos urinários.
Para esse diagnóstico provável, a literatura sugere que a presença de leucócitos,
hemácias e nitrito são bons indicativos
indicativos de bacteriúria ou infecção urinária.
Entretanto, esses elementos são apenas sinais indiretos de inflamação,
inflama não sendo
precisos para o diagnóstico definitivo de bacteriúria significativa. Para a confirmação
de infecção urinária exige-se
exige se a cultura de urina, na qual o patógeno em crescimento
é isolado e quantificado.Este
quantificado. e tipo de exame se torna crucial em gestantes,
gestant e devem
ser feitos exames rotineiros no qual faz
f parte do pré-natal
natal da mulher, pois ajudam a
identificar uma possível infecção do trato urinário na gravidez, possibilitando
esclarecer dúvidas sobre o tipo de bactéria que está se acometendo e trazer maior
mai

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esclarecimento e por fim chegar a um diagnóstico e a um tratamento


farmacoterapêutico (GUERRA et al, 2012).
Observa-se
se que o papel de um profissional farmacêutico é de alta valia em
casos de ITU, pois o mesmo irá difundir seus conhecimentos aos seus pacientes
paci
para que isso possa ser um fator determinante no tratamento da doença.O
doença.
farmacêutico no ato do atendimento exercerá a técnica de dispensação do
medicamento, no qual se deve assegurar que a substância a ser concedida seja de
boa qualidade, encontrar-se
encontrar e na prescrição correta, quantidade adequada, ao
paciente certo e que sejam fornecidas informações suficientes
suficientes para o uso do
medicamento (FOPPA et al,
al 2008).
O profissional farmacêutico exerce uma função de destaque no exercício em
saúde, pois o mesmo resolverá problemáticas
problemáticas relacionadas ao tratamento,
tratamento com
compromisso e responsabilidade aos usuários dos fármacos através do
acompanhamento farmacoterapêutico, com isso o farmacêutico ganhará a confiança
do paciente que estará bem disposto a aderir a farmacoterapia e assim como forma
de recompensa esperar por uma melhora significativa no seu quadro clínico
clí (FOPPA
et al, 2008).
Os objetivos
bjetivos desse estudo é realizar levantamentos bibliográficos de
esquemas terapêuticos em gestantes juntamente com a orientação
ori de um
farmacêutico a partir de revisão bibliográfica, proporcionar um maior esclarecimento
teórico sobre os riscos de infecção do trato urinário, conscientizar sobre o uso
racional de medicamentos após a realização de exames e do diagnóstico médico,
médico
identificar as principais causas de não adesão das gestantes quanto ao
acompanhamento do pré-natal,
pré , demostrar o papel do profissional farmacêutico no
tratamento de infecção do trato urinário.

3. METODOLOGIA

O estudo foi realizado a partir de revisão bibliográfica


b ográfica entre os anos de 2003 a
2014, buscando artigos científicos em base de dados confiáveis, tais como Scielo e
Bireme. As fontes confiáveis utilizadas foram artigos,
igos, TCCs, livros, revistas,
revistas entre

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outras. Foram utilizadass as palavras-chave


palavras agrupadass da seguinte forma: infecção,
trato urinário, gestação, dispensação. Os artigos foram selecionados a partir de
assuntos relacionados com infecção do trato urinário.

4.. DESENVOLVIMENTO

A infecção do trato urinário (ITU) é uma das doenças mais recorrentes e pode
acometer todas as faixas etárias de idade, do neonato ao idoso.
idoso. Nos primeiros anos
a
de vida a ITU se relata aumentada ao sexo masculino por causa do maior número de
malformação anatômica que é mais evidenciada pelas disfunções da válvula uretral.
Após
pós esse período ao longo de toda a infância e fase pré-escolar
pré o sexo
feminino abrange maior índice de ITU,
ITU, podendo até ser de 10 a 20 vezes
veze mais do
que o sexo masculino. A recorrência de ITU se amplia em maior relevância ao sexo
feminino, compicos
picos de maior acometimento após o início do período de atividades
sexuais, durante a gestação ou menopausa, dessa forma, cerca de 48% das
mulheres apresentam pelo menos um episódio de ITU ao decorrer de sua vida. Isso
ocorre por causa do formato anatômico,
anatômico, pois, à uretra da mulher é mais curta e a
uma maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. No homem a
situação é diferente, o maior comprimento uretral, maior fluxo urinário e o fator
antibacteriano
riano prostático são protetores (HEILBERG et al, 2003)..

4.1-FORMAS
FORMAS CLINICAS DE ITU

As ITUs representam o crescimento e multiplicação de agentes infecciosos


dentro do trato urinário provocando lesões de graus variáveis. Esse tipo de infecção
pode ser classificado de acordo com a localização anatômica que esta com
agravamento e o cerco de proliferação bacteriana. A relação entre elas se aplica da
seguinte forma, Bacteriúria assintomática (urina), uretrite (uretra), cistite
cistit (bexiga) e
pielonefrite (rim) (BAUMGARTEN et al, 2011).
As infecções do trato urinário
urinário podem ser caracterizadas pela presença de
agentes infecciosos que no qual, se aproveitam para invadir os tecidos urinários,

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assim podemos classificar a ITU em alta ou baixa. A bacteriúria assintomática é


relatada como a contagem maior ou igual a 105 unidades formadoras de colônias
pormililitros
mililitros (UFC/mL), sem que haja qualquer sinal ou sintoma de infecção.
Geralmente entre mulheres gestantes ou não, a predominância é de 2 a 10% que se
associa ao fator socioeconômico, histórico de infecção urinária recorrente,
rec diabetes,
e anormalidades anatômicas do sistema urinário (GUERRA et al,, 2012).
A uretrite é distinta pelo acometimento uretral que clinicamente se dá o nome
de disúria e polaciúria. Em grande parte dos casosas
as mulheres não apresentam
bacteriúria significava (<105 UFC/mL de urina).Um
Um detalhe importante que vale
apena ressaltar é que os principais agentes etiológicos envolvidos na formação da
uretrite são bactérias frequentemente encontradas na cavidade vaginal levando a
uma possível infecção genital,
genital, alguns desses germes podem não ser encontrados
quando se faz o cultivo normal de rotina. Essa constatação leva a crer que o
potencial de invasibilidade dos micro-organismos
micro organismos localizados nessa região é baixo,
isso explica a pouca frequência de ITU grave associada
associada com estes micro-
micro
organismos. No entanto, a uretrite pode causar dor significativa, levando o paciente
não tratado a um quadro clinico mais sério e elevado considerando a morfologia do
trato urogenital(ROBBINS
ROBBINS & COTRAN, 2010; BAUMGARTEN et al,
al 2011).
A adesão de bactérias na bexiga torna-se
torna se propicio a indicação de um quadro
de cistite bacteriana ou infecção do trato urinário baixo.
baixo. A contagem de bactérias
deveria distinguir claramente o que é uma contaminação de uma infecção. Porém
esse procedimento vem
em sendo debatido quanto à quantidade e critério de bacteriúria
significava para que se de um diagnóstico. Quando se tem casos em que o paciente
é sintomático, contagens de 104 UFC/mL ou até menores, podem sugerir ITU
(HEILBERG et al, 2003)..
A pielonefrite é classificada como infecção do trato urinário alto, esse tipo de
infecção pode demostrar alterações anatômicas e/ou estruturais renais, devido aos
processos inflamatórios que acometem os rins e o conjunto genital quando se esta
com essa doença. A pielonefrite
pielonef se da positiva quando se realiza o exame de
urocultura e se evidencia contagem bacteriana de colônias ≥ 100 mil domesmo
agente etiológico. A pielonefrite se diferencia da cistite pelo fato de que ocorrem

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sintomas mais claros e consistentes. Os sinais e sintomas incluem:


cluem: dor no flanco (uni
ou bilateral)
lateral) ou abdominal, febre, mal-estar,
mal estar, anorexia, náuseas, e vômitos,
frequentemente associados a graus variáveis de desidratação, calafrios, cefaleia e
taquipnéia. Em casos mais graves se relata a destruição rápida
pida e irreversível do
parênquima renal, insuficiência respiratória,
respiratória e a septicemia, a febre se da elevada na
forma aguda da doença, porém se tem observado nos pacientes com a pielonefrite
piel
crônica (KING, 2007; BAUMGARTEN et al, 2011).

5. ETIOLOGIA

Entre o amplo campo bacteriano que pode causar ITU na gestante, a


Escherichia coli é o uropatógeno mais comum, responsável por cerca de
aproximadamente 80% dos casos. Outras bactérias de gênero aeróbias Gram-
Gram
negativas proporcionam papel coadjuvante para completar
completar o restante dos casos,
entre elas a Klebsiella pneumoniae,
pneumoniae Proteus mirabilis e Enterobacter.
Enterobacter Bactérias
Gram-positivas
positivas também causam ITU (prevalência baixa), destacando-se
destacando o
Staphylococcus Saprophyticus
aprophyticus, Streptococcus agalactiaee
e outros estafilococos
coagulase negativos. No momento em que vivemos hoje, a medicina e estudos
estão avançados, por isso não sei aceita mais aqueles velhos relatos de que a
infecção ocorre somente em meio extracelular, estudos comprovam que cepas
microbianas se alojam e se desenvolvem
desenvolvem no interior de células, assim dificultando
ainda mais no tratamento de alguns casos. Pode acontecer também, pois não é raro,
o crescimento de mais de um tipo de agente bacteriano na urocultura, isso pode
significar que ocorreu contaminação na coleta
col da urina (ROBBINS
ROBBINS & COTRAN,
2010; DUARTE et al, 2008).
2008)
A terapêutica inicial necessária deve levar em consideração o padrão de
sensibilidade quanto micro-organismo
micro aos antimicrobianos proposto, sempre
observando e analisando o antibiograma para E. coli(BAUMGARTEN
(BAUMGARTEN et al, 2011).

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6. ITU NA GESTAÇÃO

Durante o período de gravidez a mulher passa por mudanças anatômicas e


fisiológicas que leva a uma maior predisposição à infecção do trato urinário e suas
variáveis complicações.. A estase urinária secundária, acompressão do ureter pelo
útero e o relaxamento da musculatura por ação da progesterona favorecem o
surgimento de bacteriúria, podendo ser um fator importante para o surgimento da
pielonefrite e suas complicações. Em mulheres com estas características
caracte quando a
bacteriúria, assintomática ou sintomática não é tratada, boa parte dos casos evolui
para pielonefrite aproximadamente 30%. Estudos constatam que a bacteriúria
assintomática ou sintomática são
s fortes fatores predisponentes para complicações
complicaçõe
maternas e fetais, como a rotura prematura de membranas,
membranas, trabalho de parto
prematuro, corioamnionite, baixo peso ao nascer, febre materna e infecção neonatal
neon
(GUERRA et al, 2012).
Sabendo do risco de desenvolvimento de infecção do trato urinário durante a
gravidez e sua associação quanto a complicações maternas e perinatal, torna viável
a proposta de se realizar uma triagem da BA no pré-natal
natal com a urocultura de duas
amostras urinárias obtidas em tempos distintos. O motivo de se realizar cultivo de
duas amostras
mostras é que o uso de apenas uma amostra pode oferecer um resultado
falso-positivo
positivo em até 40%. Ao realizar está medida, possibilita a instituição de
tratamento precoce e reduz a taxa de progressão de infecção do trato urinário
sintomático, diminuindo assim
assim as consequências que em muitas vezes poderiam
poder ser
quase que irreversíveis (BAUMGARTEN et al, 2011).
No ano de 2000 o Ministério da saúde implantou esse programa de
humanização do pré-natal.
natal. O intuito deste programa se dá nos procedimentos
clínicos e laboratoriais que a gestante deve receber durante o pré-natal,
pré o enfoque
também é identificar possíveis situações de risco que podem acontecer levando a
busca
a imediata de cuidados clínicos (BARROS, 2013).
Apesar de saber da eficácia da urocultura, o exame mais utilizado para a
identificação de infecção do trato urinário é o exame simples de urina, que é
conhecido sumário de urina e urinálise. Este exame analisa características da urina

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assim como à cor, densidade, aspecto, presença de leucócitos, bactérias, sangue,


san
glicose, urobilinogênio, bilirrubina, nitrito e sedimentos urinários. Quando se obtém
esses resultados e se encontra leucócitos, hemácias e nitritos alterados ou em
grande número,, são bons indicadores de bacteriúria ou infecção urinária.
Entretanto, esse processo não é 100% confiável, pois esses dados são apenas
indicadores de uma inflamação, não sendo precisos para diagnostico de bacteriúria
significativa. Para ter a confirmação de ITU é preciso que se realize um exame de
urocultura, no qual o patógeno
patóge em crescimento
imento é isolado e quantificado (GUERRA et
al, 2012).
Podemos classificar o exame de urocultura como padrão-ouro
padrão para
diagnosticar ITU, apesar da eficácia,
eficácia ocorre alguns obstáculos quanto a realização
do exame,, o preço elevado é um deles, o tempo
tempo gasto para se obter o número de
colônias bacterianas e antibiograma e a necessidade de profissionais e laboratórios
qualificados para sua realização. O diagnóstico dos achados de uma urocultura
padronizada vai depender dos valores encontrados de colônias de bactérias de
cultura positiva. Quando se faz uso do critério tradicional de 100 mil unidade
formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL) a especificidade é alta, mas a
sensibilidade é de apenas 50%. Reduzindo assim o limiar para 1.000 UFC/mL,
quando se
e trata de pacientes jovens com sintomas de cistites, aumenta-se
aumenta
consideravelmente a sensibilidade com mínima
mínima redução na especificidade
(BAUMGARTEN et al, 2011).
2011)
A presença e a tendência das infecções do trato urinário na fase da gravidez
têm sido discutidas
as há anos. Isso é um fato infelizmente comum no período
gestacional, muitas problemáticas sobre esse tema ainda permanecem em
controversas e se tornam motivo para novas pesquisas. Esse assunto tem alta
relevância se avaliar uma piora no prognostico materno
materno e perinatal.
perinat (DUARTE et al,
2002).

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7. TRATAMENTO

Na fase gestacional, a existência das ITUs são cada vez mais frequente e
isso faz com que nesse período o arsenal terapêutico antimicrobiano e as
possibilidades profiláticas que temos, seja cada vez mais restrito, devemos nos
alerta com a complexidade dos efeitos tóxicos que alguns fármacos podem agregar
ao feto. Geralmente quando ocorre o diagnostico clinico de infecção urinaria e sua
confirmação com o exame de urina, na maior parte dos casos o paciente
pacie é
submetido imediatamente a demanda de urgência, sem que haja tempo para que
realize um exame mais preciso como o de urocultura e antibiograma. No entanto o
procedimento correto
orreto e terapêutica ideal é considera o padrão de sensibilidade do
microrganismo invasor aos antibióticos propostos. Existe uma grande variedade de
antimicrobianos que podem ser usados para o tratamento de BA e que tem uma
eficácia parecida. Entretanto o aumento da resistência antimicrobiana da parte dos
uropatógenos com certeza representa
representa um grande desafio ao tratamento
farmacoterapêutico. Mesmo que as suscetibilidades destes patógenos aos
antibióticos mudem,, o padrão de resistência varia geograficamente (BAUMGARTEN
et al, 2011).
A sensibilidade aos antimicrobianos pode variar dependendo
depende da população a
ser estudada. Estudos realizados dizem que a maioria dos patógenos isolados
mostrou-se
se menos sensível a associação de sulfametoxazol + trimetroprima (SMZ-
(SMZ
TMP) ocorreu resistência bacteriana em torno de 30%, tornando indispensável o uso
de
e velhas e novas quinolonas para o tratamento de infecção do trato urinário
nãocomplicadas e também na profilaxia.
profilaxia No entanto existe certa sensibilidade aos
antimicrobianos nos diferentes serviços de atendimento, e quando se está falando
de primeiro caso de
e ITU e se for adquirido fora de um ambiente hospitalar, deve-se
deve
optar para quem sabe o uso em primeira instância do SMZ-TMP,
SMZ pois é um
medicamentode baixo custo e com boa tolerância. As drogas da classe das
quinolonas se constituiriam para ser uma droga de
de escolha, afinal é um
medicamento de fácil tomada, seguido de cefalosporinas se acrescentar resistência
bacteriana quanto à quinolonas (HEILBERG et al,
al 2003).

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Os antibióticos beta-lactâmicos,
beta como por exemplo a penicilina G, ampicilina,
amoxicilina, cefalexina,
exina, cefaclor são ativos contra os coliformes, mas
ma os
medicamentos da classe das cefalosporinas atingem um nível superior; eles tem
uma baixa toxicidade em casos de uso em gestantes e correlação ao feto.
Reservam-se
se as quinolonas de maior espectro como a ciprofloxacina para se aplicar
em casos de impossibilidades do uso de outras drogas para que não ocorra
resistência. A ciprofloxacina é extremamente eficaz em casos de pielonefrite de
baixa gravidade porque sua penetração tecidual é superior à outra droga chamada
norfloxacina que também
mbém é da classe das quinolonas (HEILBERG et al, 2003).
As cefalosporinas são bem toleradas e seguras durante o período
gestacional. A cefalexina é a droga da classe das cefalosporinas que mais é usada
durante a gravidez, porém penicilinas e cefalosporinas estão basicamente
associadas a reações alérgicas e anafiláticas. A nitrofurantoína pode ser indicada
para ITU baixa, pois com o nível de resistência a esse antibiótico da parte dos
microrganismos ainda é pouco, com isso se torna
torna uma droga ideal a ser utilizada no
período gestacional, das poucas restrições quanto a essa droga é sua baixa valia
quanto o Proteus spp e problemas gastrointestinais já relatados(BAUMGARTEN
relatados et
al, 2011).
Durante o período gestacional o tratamento farmacoterapêutico em dose
única
ca não é aconselhável, sugerindo que o tratamento seja de no mínimo 7 dias.
Ampliando o campo de visão e analisando dados chegasse à conclusão que os
melhores antimicrobianos a serutilizados nesse momento da vida da mulher são
cefalexina, amoxicilina, ampicilina, ceftriaxona, nitrofurantoína,, além de outros que
serão citados abaixo.. A ciprofloxacina não é indicada por causa dos riscos que pode
ocasionar, em casos mais graves que chegue a um diagnóstico de pielonefrite o
tratamento
nto é preferencial em via parenteral
parenteral guiado e ministrado em ambiente
hospitalar(HEILBERG et al,
al 2003).

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Tabela 1 - Antibióticos e gestação.


gestação
Antibióticosvia oral de uso seguro no período gestacional
• Nitrofurantoína 100mg
100 no período de 6/6horas
• Cefaclor 500mg
500 no período de 6/6horas
• Ampicilina 500mg
500 no período de 6/6horas
• Cefalexina 500mg
500 no período de 6/6horas
• Amoxicilina 250mg
250 no período de 8/8 horas
• Penicilina V 500mg
500 no período de 6/6horas
Antibióticos via parenteral de uso seguro no período gestacional
• Ampicilina 1g + Gentamicina 3 a 5mg no período de 8/8 horas
• Ceftriaxona
triaxona 1g no período de 1 vez por diavia IM ou IV
Antibióticos contraindicados no período gestacional
• Fluoroquinolonas (Levofloxacino, Ciprofloxacino, Norfloxacino)
• Eritromicina
• Tetraciclina
• Sulfametoxazol + Trimetoprima – Especialmente 1º trimestre
Fonte: Infecção urinária na gravidez: Análise dos métodos para diagnóstico e do tratamento.

O tratamento farmacoterapêutico está cada vez mais abrangente. Usa-se


Usa
terapias envolvendo ampicilina e gentamicina, cefazolina e ceftriaxona, Pois sua
validez é semelhante. A terapia de primeira instância incluirá cefalosporinas de 1°
geração, apesar de que p
pesquisas descrevem
escrevem resistência in vitro para
cefalosporinas, a garantia clinica parece ser inalterada. O uso de apenas ampicilina
para o tratamento de ITU não é mais indicado, devido as altas taxas de resistência
bacteriana existente, portanto se indica usar associado
associado a outro antibiótico chamado
gentamicina. Para se evitar o agravamento de ITU, os níveis séricos dos
medicamentos deverão ser seguidos quando se aplica com um aminoglicosídeos,
amino
como a gentamicina (BAUMGARTEN et al,
al 2011).

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8. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA A GESTANTES COM ITU

O desfecho de atenção farmacêutica foi amparado e oficializado no Brasil, a


partir do debate liderado pela Organização Pan-Americana
Pan Americana de saúde (OPAS),
Organização Mundial de Saúde (OMS),
( , Ministério da Saúde (MS), entre outras
entidades. Nesse
esse encontro ficou conceituado que atenção farmacêutica
farmacêutica é a prática,
desenvolvida no entrecho de assistência farmacêutica
farmacêutica. Compreende
atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e
corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperaçãoda saúde.
saúde
Ocorre uma forma de atendimento da parte do farmacêutico diretamente com o
paciente, visando busca um tratamento farmacoterapêutico racional, obtenção de
resultados definidos e apreciável, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida.
Está interação deve envolver as concepções psicossocial do sujeito, sob visão de
integração a saúde, além
lém, do entendimento sobre atenção farmacêutica, foram
concluídas componentes da pratica farmacêutica, como educação
educaçã em saúde que
entram pontos como, promoção do uso racional de medicamentos, orientação
farmacêutica, dispensação de medicamentos, atendimento farmacêutico,
acompanhamento farmacoterapêutico e registro
registro minucioso de atividades (PEREIRA
et al, 2008).
Analisando
ndo os conceitos e observando os fatos, chega-se
chega a uma nítida
conclusão que, em casos de infecção do trato urinário em gestante,
gestante torna-se
relevante a importância do profissional farmacêutico no tratamento
farmacoterapêutico, pois
is o mesmo deverá estar atuando
atuan juntament com a equipe
juntamente
multidisciplinar para realizar o acompanhamento do tratamento das gestantes com
ITU. O farmacêutico estará no enfoque de repassar seus conhecimentos, no intuito
de garantir uma recuperação mais rápida do paciente, garantindo assim
ass uma
melhora no seu quadro clínico,
clí visando uma melhorr qualidade de vida. Por isto,
ist
deve-se
se englobar as ações de saúde visando o enfoque das atividades do SUS e
farmácias comunitárias,
as, para adentrar na realidade do Brasil (ANGONESI et al,
2011).

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O farmacêutico
utico deve ter uma boa relação com a gestante com ITU. Nesse
período, as gestantes estão mais fragilizadas e muitas vezes psicologicamente
abaladas; assim, o farmacêutico desse se entregar por inteiro no acompanhamento
farmacoterapêutico, promovendo um atendimento que atinja níveis superiores de
alta qualidade, pois o que se espera é responsabilidade e confiança do profissional
da saúde em relação ao paciente
paciente baseada no diálogo, respeito, sinceridade e
autenticidade, com a finalidade especifica de promover e satisfazer as necessidades
do paciente devidamente no nexo e complexidade social. Quando se atinge um nível
de confiança elevado,, o farmacêutico quase que
q se torna um
m psicólogo para seus
pacientes; o repasse de informações nesse momento é muitas vezes crucial para o
tratamento, pois é nessa hora que todas as dúvidas em relação ao paciente são
tiradas, devido à cumplicidade e o diálogo
diálog entre profissional e paciente (ANGONESI
et al, 2010).
O acompanhamento farmacoterapêutico se torna importante para evitar erros
com medicações, o que resulta na eficácia do tratamento e na melhora da qualidade
de vida do paciente. Assim o profissional farmacêutico estará definindo a melhor
escolha em relação aos medicamentos a ser utilizados, em parceria com a equipe
multidisciplinar, no intuito de evitar resistência bacteriana e abandono do paciente
em relação ao tratamento(HEILBERG
tratamento et al, 2003).
O profissional farmacêutico em seu âmbito profissional atuará na dispensação
dos medicamentos, promovendo com êxito o uso racional de medicamentos e
assumindo compromisso com a saúde do seu paciente, promovendo a atenção
farmacêutica, no qual ira apontar problemáticas relacionadas aos medicamentos e
também relatar as dificuldades que o paciente enfrenta para aderir ao tratamento
farmacoterapêutico de qualidade(FOPPA
qualidade et al, 2008).
O tratamento farmacoterapêutico deve ser realizado após ter feito os exames
clínicos que diagnosticam ITU, pois dessa forma se torna mais fácil introduzir a
terapêutica mais adequada, visando aplicar a melhor seleção de medicamentos.
Esse processo faz com que aumente a segurança do tratamento.
tratamento O farmacêutico
atuará na dispensação, orientando quanto a posologia, duração do tratamento,e
tratamento
ainda repassará informações básicas dos
do medicamentos ao paciente, informações

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estas como efeito esperado do medicamento e reações adversas que ocorrer.


ocorrer Esse
processo trará como benefício uma melhor aceitação ao tratamento da parte do
paciente, tornando esse serviço indispensável
indispensável no âmbito da saúde(GALATO
saúde et al,
2008).
O procedimento de repassar informações quanto ao uso correto de
medicamentos da parte do farmacêutico se torna preciso quando se quer chegar a
um nível elevado em saúde. Pode-se
Pode dizer que um dos principais fatores que
influenciam
iam na saúde de um paciente é o medicamento, no qual o farmacêutico é
responsável pelo acompanhamento farmacoterapêutico.
farmacoterapêutico. São por esses motivos
óbvios que fundamenta--se a importância de um profissional farmacêutico acoplado
em todos os procedimentos relacionados a dispensação e orientação sobre o uso
correto
reto e racional de medicamentos (VINHOLES et al, 2009).

9. CONCLUSÃO

As infecções do trato urinário na gestação é um fato comum, pois as


a
gestantes passam
m por modificações anatômicas e fisiológicas durante esse
período.O seguimento do pré-natal
pré natal e os exames clínicos que são realizados se torna
indispensável nesse momento da vida da mulher e diante disto, no relato de
qualquer queixa vindo da parte da mulher, é orientado
orientado que se faça uma sequência
de exames para que seja melhor averiguado as condições
condições da saúde da gestante.
Este
e fato serve para que a sociedade e os profissionais
profissionais de saúde sigam monitorando
a ITU de perto, sempre avaliando novos casos e analisando dados para que tenham
um maior controle sobre a doença.
Neste âmbito, a presença do profissional farmacêutico é de grande
importância, pois o mesmo realizará o acompanhamento
acompanhamento farmacoterapêutico nos
casos que aparecerem de ITU, prestando maior esclarecimento sobre a doença e
melhor orientando quanto aos procedimentos a serem tomados pelo paciente, tudo
isso para buscar uma melhor qualidade de vida do paciente
ciente e da comunidade
comuni em
geral.

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