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A moral que domina

A moral é uma criação humana que tem como função


dominar os homens.

Friedrich Nietzsche Apolíneo


Sofistas Ética ao longo da
história da filosofia Representa a moderação, o equilíbrio e procura criar uma
Dois ilusão da realidade a fim de combater o pessimismo. A moral
princípios socrática e a moral cristã se baseiam nesse princípio e, por
Filosofia Antiga Filosofia Contemporânea isso, são responsáveis pela decadência da humanidade.
Relativismo
Não há moral absoluta. O bem e o
mal dependem de cada indivíduo.
Sócrates Filosofia Moderna Dionisíaco Representa a força do instinto, o prazer sensual, o caos e a
desordem. É esse princípio que deve comandar o homem,
enquanto o outro deve ser completamente expurgado.
O homem ético é aquele que é virtuoso, isto é, que conhece a Virtude A ética tradicional
verdade, prefere o conhecimento aos prazeres efêmeros,
trazendo felicidade para si e para sua comunidade. Desta
forma, o homem antiético não é assim por natureza, mas por Platão A ética tradicional afirma que a felicidade só pode ser
ignorância. encontrada através da razão, deixando de lado o corpo e o
A genealogia instinto. Essa ética vai contra a vida, uma vez que a
Immanuel Kant felicidade verdadeira é a felicidade do corpo, e sem este não
Teoria das almas há alma nem razão.
Localizado na cabeça. Seu objetivo é controlar os
dois outros lados, uma vez que este é o que traz a Racional
prudência para discernir o bem e o mal, e
consequentemente ter uma vida feliz.
A moral dos fortes, que nega a igualdade entre os homens e
Irascível
Moral universal propõe a afirmação de si mesmo. Essa é a moral que
Localizado no coração, onde prevalecem os sentimentos e a racional A moral independe de época, classe social, domina e é através dela que o homem atinge a saúde corpo
impetuosidade. Com ele adquirimos a coragem. religião ou nacionalidade, e só é obtida Moral do senhor e o aproveitamento pleno da vida.
Aristóteles através da razão .
Localizado no baixo-ventre, satisfaz os desejos e apetites Concupiscível
sexuais.
Os imperativos Moral do escravo A moral dos cristãos, ressentida e dissimulada, baseada nos
(ações) Hipotético preceitos de bondade, humildade e caridade. Afirma a
Ação que tem como objetivo algum fim, geralmente obter igualdade entre os homens. Essa é uma moral que impede o
Todas as coisas tendem para o bem. Tudo o que fazemos e algum benefício ou evitar algum prejuízo. pleno aproveitamento da vida.
O bem como finalidade
escolhemos visa algum bem.
Matar Deus é um dever
Categórico Ação baseada unicamente na moral universal racional,
O justo meio se opõe a dois vícios: o excesso e a falta. visando o bem comum e a harmonia. Ao assassinar Deus, a humanidade se livraria de uma moral
Assim, a prudência nos ajudaria a ser pessoas mais absoluta imposta pela religião.
equilibradas e atingir a felicidade, eterna e inabalável. O justo meio
"Age só segundo máxima tal que possas ao mesmo
tempo querer que ela se torne lei universal".
Niilismo é luto Por outro lado ficaria desamparada, sem moral absoluta,
A liberdade sem um ser para definir o que é bom ou mal, o que geraria o
Helenistas Quando age de determinada forma, o homem concede
liberdade para que os outros homens hajam da mesma
niilismo.
Epicurismo
O prazer e a dor maneira.
Os conceitos de "bem" e "mal" são substituidos por
"prazer" e "dor".
Os desejos Jean-Paul Sartre
A existência precede a
Naturais e necessários essência O homem primeiro existe, depois define a sua essência,
os que eliminam a dor, como a bebida e a comida. Através isto é, sua personalidade, sua moral e sua função no
destes, alcança-se uma vida feliz. mundo.

Naturais, mas não necessários Natureza humana


os que somente dão cor ao prazer, mas não extirpam a dor, Supostas características universais e predefinidas que a raça
como os alimentos refinados. humana possui e passa adiante.

Nem naturais nem necessários O homem


as coroas, as estátuas, a fama, o poder, o dinheiro, etc.
como criador Características desenvolvidas por cada homem ao longo da
e criatura Condição humana vida.

Estoicísmo

Não existindo Deus, nem natureza humana, o homem é


Desprezo pelos prazeres completamente livre e responsável pelos seus atos, e não
A liberdade que apreende apenas pelos seus, mas pelos de todos os outros
Todo e qualquer prazer deve ser homens, uma vez que ao tomar uma decisão, decide não
desprezado em detrimento da busca pela só por si, mas pelo mundo.
virtude, que conduz à felicidade
As leis da natureza
A virtude leva o homem a conhecer as leis da natureza Angústia
e, consequentemente, ser isento de sofrimento.
Por estar condenado à liberdade e não vislumbrar uma
moral absoluta, o homem padece de uma angustia
Cinismo eterna perante às decisões. Esta angústia é o mesmo
A mascara invisível niilismo de Nietzsche.
O prazer como
Toda e qualquer forma de prazer torna o homem escravo de alienação
si mesmo. Para atingir a felicidade, o homem tem que se
aproximar cada vez mais da própria essência
Desdém pelas coisas terrenas e se distanciar cada vez mais das máscaras
sociais que ele mesmo cria.
Para alcançar a felicidade, os bens materiais e as
convenções sociais devem ser desprezados.

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