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ESTUDO NO SERMÃO DO MONTE

Tema: A nossa prática de justiça


Texto: Mateus 6: 1 - 18

INTRODUÇÃO

● Abordamos no capítulo 5 o contraste entre o ensino de Jesus e o falso


ensino dos escribas e fariseus.
● No capítulo 6, uma nova sessão se inicia. E, agora é enfatizado que tudo
o que fazemos, o fazemos diante de Deus.
● Mateus 6 aborda a vida do crente em dois aspectos:
a) A nossa vida religiosa – vv. 2 – 18;
b) A nossa vida cotidiana – vv. 19 – 34.
● Essas abordagens são princípios. Portanto, não se limitam apenas as
essas circunstâncias.
● Abordaremos hoje a primeira parte: a nossa vida de piedade.

I. A PRÁTICA DA JUSTIÇA – V. 1
a) Os judeus tinham como prática de justiça três atitudes: caridade
(esmolas), oração e jejum.
b)Acreditavam no mérito destas obras para alcançar os benefícios de Deus.
c) Jesus instrui os seus discípulos a guardar-se de exercer a sua justiça
diante dos homens.
II.A PRÁTICA DA JUSTIÇA EM TRÊS DIMENSÕES:
a)Para com os nossos semelhantes – vv. 2 – 4
● Sem esperar reconhecimento
● A prática de tocar trombetas, um costume.
● Quando buscamos o reconhecimento dos homens, não mas
receberemos a recompensa de Deus – v. 2.
● A prática cristã de caridade, em secreto. Porém, diante de Deus.
b) Para com Deus na prática da oração
● Devemos ser diferentes dos fariseus – v. 5
● Deus não precisa responder as orações deles. Eles já tiveram o que
queriam, ser vistos pelos homens.
● O cristão, entretanto, deve orar em secreto – v. 6
● Sem usar de vãs repetições.
- Prática pagã – 1Rs. 17: 26
● Pelo muito falar –
- Pensavam que o número de orações proferidas dava mais valor a
oração;
- Pensavam que o acúmulo de orações proferidas tinha o efeito de cansar
Deus, obrigando-o a responder.
- Com essas atitudes desprezavam o espírito de humildade de quem ora
– Mt. 18: 9 – 14; Sl. 51:17

c) Para consigo mesmo, através do mortificar a carne – vv. 16 – 18


● O jejum deveria ser: ocasional, secreto e jubiloso.
● Richard Foster disse: “se o nosso jejum não é para Deus, então
fracassamos”. (Livro: Celebração da Disciplina, p. 72).
● O jejum, NÃO DEVE TER como objetivo o forçar Deus a realizar o que
desejamos.
“Quão fácil é tomar algo como o jejum e tentar usá-lo para que Deus
faça o que desejamos” (FOSTER, Richard. Celebração da disciplina, p.
72).

III. QUANDO PRATICAMOS A NOSSA JUSTIÇA, A QUEM DESEJAMOS


AGRADAR?
● Por natureza o ser humano deseja ser louvado por seus semelhantes
muito mais do que ser agraciado pelo louvor que vem somente de
Deus – Cl. 3: 23, 24.

CONCLUSÃO - ALGUMAS LIÇOES A SEREM APRENDIDAS.


1. A nossa vida deve ser vivida diante de Deus.
2. Deus recompensa aqueles que vivem para Ele. Ele recompensa tanto
aqui como na eternidade. (MT. 19: 28, 29).
3. Se quisermos o reconhecimento dos homens, não teremos o
reconhecimento de Deus.

BIBLIOGRAFIA
CHAMPLIN, Russel Norman. O novo testamento interpretado versículo por
versículo. São Paulo: HAGNOS, 2014, vol. 1.
FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. São Paulo: Editora Vida. 1983.
LLOYD-JONES, Martyn. Estudos no sermão do monte. Editora Fiel. São
Paulo. 1984.
TENNEY, Merrill C. O NOVO TESTAMENTO: origem e análise. São Paulo:
Shedd Publicações, 2008.

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