ÉTICA CRISTÃ

As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis

na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!
(Sl. 19:14)

E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do

Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
(Cl. 3:17)

A palavra “ética” se refere aos costumes ou práticas que são aprovados por uma
cultura. A ética é a ciência da moral ou dos valores e tem a ver com as normas sob as
quais o indivíduo e a sociedade vivem. Essas normas podem variar grandemente de uma
cultura para outra e dependem da fonte de autoridade que lhes serve de fundamento.
A ética cristã tem como objetivo indicar a conduta ideal para a retidão do
comportamento humano. O fundamento moral da ética cristã são as Escrituras
Sagradas. Portanto, a ética cristã não se modifica e nem se relativiza. Desse modo, a
ética cristã não pode ser desassociada da moral e dos bons costumes preconizados nas
doutrinas bíblicas.
A ética é importante para a vida diária do cristão. A cada momento precisamos
tomar decisões que afetam a outros e a nós mesmos. A ética cristã ajuda as pessoas a
encarar seus valores e deveres de uma perspectiva correta, a perspectiva de Deus. Ela
mostra ao ser humano o quanto está distante dos alvos de Deus para a sua vida, mas o
ajuda a progredir em direção esse ideal.

Algumas definições:
“A ciência da conduta humana, determinada pela conduta divina”
(Emil Brunner).
“Explanação sistemática do exemplo e ensino morais de Jesus aplicados à vida total do
indivíduo na sociedade, e realizados com o auxílio do Espírito Santo”
(H. H. Barnette).
“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes
questões da vida: 1. quero? 2. devo? e 3. posso? Nem tudo que eu quero eu posso;
nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero.
Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você
pode e o que você deve”.
(CORTELLA, 2014).

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 A Ética Cristã opera através de diversos pressupostos e conceitos que estão
revelados na Bíblia Sagrada pelo único Deus verdadeiro. São eles:

1. – A existência de um único Deus verdadeiro, criador dos céus e da terra.

2. – A humanidade caída em consequência do pecado.
3. – O homem não é moralmente neutro, mas inclinado a tomar decisões contrárias a Deus
e ao próximo.
4. – Deus revelou-se à humanidade através da Sua Palavra.

O TESTE DE MASTON

Todos nós enfrentamos a questão: “isso é certo ou errado?” Para tratar desta questão,
T. B. Maston nos sugere um teste inicial com três ênfases:

1. O Teste do Segredo. Em relação a um pensamento ou fato, você: gostaria que

algumas pessoas não soubessem? Ficaria envergonhado se sua mãe, filho,
esposo(a), igreja soubessem? Se você tem dúvidas ou certeza quanto ao fato de
não querer que alguém saiba, não seria melhor você considerar a conveniência
da sua participação naquele fato ou segredo seu? Não pode haver nenhuma
explicação convincente para se esconder o certo, ou se temer revelá-lo (ler João
3:20-21). O teste do segredo é, pois, este: há segredos embaraçosos em sua
vida? Haveria muitos problemas em ver tal segredo projetado numa tela para
todos os seus colegas de trabalho, escola ou irmãos da igreja verem?
Naturalmente o teste do segredo não é sinônimo de falta de bom senso. Há
situações que são de foro íntimo, honestas, mas sem qualquer necessidade de
exposição.

2. O Teste da Universalidade. Pense em um ato hipotético e responda: seria bom

se todas as outras pessoas agissem igual a você? Aquilo seria bom para o seu pai,
mãe, esposo, líder? Se você visse alguém praticando aquele ato, você sentiria
menos respeito por aquela pessoa? Fazendo uma aplicação geral, poder-se-ia
ainda indagar: que espécie de igreja, família, comunidade ou mundo nós
teríamos se a norma geral fosse aquela sua? Pergunte-se: “que espécie de igreja
seria a minha se todos os membros tivessem os meus padrões?”

3. O Teste da Oração. O cristão deve indagar-se sobre os seus atos: “posso pedir
para Deus andar comigo nisto?” “Posso pedir que ele me abençoe enquanto faço
isso?” O teste da oração revela a capacidade que temos de falar com Deus sobre
determinados assuntos.

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1 – A ÉTICA CRISTÃ BASEIA-SE NA VONTADE SOBERANA
DE DEUS
1.1 - A Ética Cristã tem forma de mandamento divino baseado nos atributos morais
de Deus:

a) – Deus é santo – Lv. 11:45; Sl. 99:9.

b) – Deus é justo – Sl. 11:7; 145:17.
c) – Deus é verdadeiro – Sl. 119:160; Is. 45:19.
d) – Deus é misericordioso – Sl. 103:8; Is. 55:7.
e) – Deus é fiel – Dt. 7:9; Sl. 33:4.
f) – Deus é amor – 1ª Jo. 4:16.

1.2 - Deus deseja que se faça ou exerça que é correto em concordância com seus
próprios atributos morais:

a) – Ser santo – 1ª Pd. 1:16.

b) – Ser perfeito - Mt. 5:48.
c) – Ser verdadeiro – Hb. 6:18.
d) – Amar – Mt. 22:39.
e) – Exercer a justiça – 1ª Jo. 2:29.
f) – Exercer a misericórdia – Lc. 6:36.
g) – Ser fiel – 1ª Co. 4:2.

2 – SOMOS CHAMADOS A VIVER DE MANEIRA ÉTICA

As Escrituras alertam sobre o perigo de não vivermos de modo ético. Os israelitas no
deserto foram abençoados e sustentados pelo maná (Êx. 16:4) e pela água potável (Êx.
17:6) que Deus lhes concedia de modo sobrenatural, mas a maior parte deles foi
reprovada por não viver a lei moral outorgada por Deus (1ª Co. 10:5). Somente dois
israelitas daquela geração, Josué e Calebe, puderam herdar a Terra Prometida (Nm.
14:30).

No capítulo 10, versículos 1 a 10, da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, o apóstolo
seleciona cinco pecados cometidos pelos israelitas que ficaram registrados, em forma
de negação, para nossa advertência: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso
ensino foi escrito” (Rm. 15:4a). Vejamos:

a) – Não à cobiça – 1ª Co. 10:6.

b) – Não à idolatria – 1ª Co. 10:7 (conf. 1ª Jo. 5:21).
c) – Não à prostituição – 1ª Co. 10:8.
d) – Não tentemos a Deus – 1ª Co. 10:9.
e) – Não à murmuração – 1ª Co. 10:10.

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3 – O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE ÉTICA?
O mais antigo código de ética que conhecemos é a listagem dos 10
mandamentos. Ali se encontram as diretrizes que deveriam fundamentar o
relacionamento do povo com Deus, o relacionamento de hebreu com hebreu e o
relacionamento com os estrangeiros. Esse código de ética é exposto em seu real sentido
no Novo Testamento.

Os seus principais usos no Novo Testamento são:

a) - Costume, hábito (cf. Lc. 1:9; 2:42; 22:39; Jo. 19:40; At. 25:16; 28:17;
Hb.10:25)

b) - Lei, norma (cf. At. 6:14; 15:1; 16:21; 21:21)

Portanto, o que se configura é que a mensagem neotestamentária estabelece

normas comportamentais ideais, mais de acordo com o verdadeiro espírito da Lei de
Moisés. A questão que se nos apresenta é como esse novo padrão cristão, que já desde
o início provocara polêmica com os judeus e romanos, deve ser exercitado por nós
cristão modernos.

4 - A NECESSIDADE DE UMA ÉTICA CRISTÃ COMO

CARACTERÍSTICA PESSOAL
O caráter cristão só pode ser formado e desenvolvido se tivermos a mente de Cristo (1ª
Co.2:16).

Paulo é enfático ao afirmar que o crente não tem o espírito do mundo, mas o Espírito
que vem de Deus (1ª Co. 6:12).

1) - conforme 1ª Co. 2:16 (cf. também, dentre outros, Lc. 24:45; Rm. 7:23-25;
11:34; 12:2; Ef. 4:23). Trata-se do entendimento, da compreensão. O ensino de
Paulo é que tal entendimento humano deve ser na perspectiva de Cristo – e
não dos homens!

2) - conforme 2ª Co. 3:14; 4:4; 10:5; 11:3 e Fp. 4:7. Trata-se dos sentidos, das
percepções ou intenções que temos. Por exemplo, Paulo afirma que o deus
deste século cegou os entendimentos dos incrédulos (2ª Co. 4:4), razão pela
qual eles não tinham condições de ver a luz do evangelho da glória de Cristo.

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5 - O QUE É E COMO FUNCIONA A NOSSA MENTE
Somos aquilo que pensamos – Pv. 16:1-2,9. Sendo assim, nós escolhemos a quem servir
com nossos pensamentos.

a) - O processo de transformação da mente – Rm. 12:1-2.

b) – As características da mente transformada – Cl. 2:6; Gl. 3:3.
c) – Os resultados da mente transformada:
1. – É capaz de perdoar – Mc. 11:25.
2. – É paciente – Is. 40:31
3. – Aceita disciplina e correção – 2ª Co. 11:19; 12:10.
4. – É dependente de Deus – Ef. 4:13

6 – A ÉTICA CRISTÃ E A CONSCIÊNCIA.

Precisamos ter uma boa consciência no nosso relacionamento com Deus e com as
demais pessoas.

a) - Uma das funções da consciência é prestar testemunho – Rm. 2:15; 9:1; 2ª Co.
1:12.
b) – Os estados da consciência:
1. – Consciência limpa – Jó 27:6; 1ª Co. 4:3-4.
2. – Consciência culpada – Gn. 42:21; 1º Sm. 24:4-6; Mt. 27:3; At. 2:36-
37.
3. – Consciência fraca – 1ª Co. 8:7-13.
4. – Consciência contaminada ou corrompida – Tt. 1:15-16.
5. – Consciência cauterizada ou endurecida – Torna-se insensível. – 1ª
Tm. 4:12; Ef. 4:18-19; Mc. 8:17-21; Rm. 1:21, 24, 27.
c) – A necessidade de manter uma boa consciência. A consciência é considerada
boa quando adota o padrão de Deus. – 2ª Co. 1:12; At.24:16; Rm. 9:1; 1ª Tm.
1:5;19.

7 – A ÉTICA CRISTÃ E OS DESAFIOS PÓS-MODERNOS

“Saiba que nos últimos dias haverá tempos muito difíceis. Porque as pessoas só amarão
a si mesmas e ao dinheiro. Serão arrogantes e orgulhosas zombarão de Deus,
desobedecerão a seus pais e serão ingratas e profanas. Não terão afeição nem
perdoarão; caluniarão outros e não terão autocontrole. Serão cruéis e odiarão o que é
bom, trairão os amigos, serão imprudentes e cheias de si e amarão os prazeres em vez
de amar a Deus. Serão religiosas apenas na aparência, mas rejeitarão o poder capaz de
lhes dar a verdadeira devoção. Fique longe de gente assim”. (2ª Tm. 3:1-5 – NVT).

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Em face da violência cada vez mais crescente a assustadora, como cristãos devemos
compreender que este mundo corrompido pelo pecado, não é o nosso lar. Como reagir
a tudo isso?
7.1 – A questão da violência.
a) – A origem da violência – Gn. 3: 1- 4: 8-11; 23-24
b) – A violência abrange toda a criação – Pv. 21:7, 10.
c) – A violência como Deus a vê – Hc. 1:2, 13; 2:1-20.
d) – O fim da violência – Ap. 21:1-8.
7.2 – A questão da autoimagem.
a) – O que vem a ser a autoimagem? – Rm. 12:3.
b) – O indivíduo: nem mais nem menos – Pv. 23:7; Rm. 12:16.
c) – Uma autoimagem equilibrada – Sl. 139:13-16; Nm. 13:25-26.
d) – Para o equilíbrio da autoimagem é preciso:
1. – Conhecimento de Deus e Sua Palavra – Jo. 2:25; 1ª Co. 13:12.
2. – Amando o próximo como a si mesmo – Lc. 10:27; Rm. 13:9.
7.3 – A questão do amor próprio.
O escritor Norman Geisler define o amor próprio da seguinte maneira: “Amar a si mesmo
por causa de si mesmo é egoísta; amar a si mesmo por causa de Deus pode ser chamado
altruísta”.
O que a Bíblia ensina sobre o amor próprio? Alguns textos precisam ser considerados
aqui, uma vez que a Bíblia apresenta a imagem do homem da seguinte forma:
a) – O homem é pecaminoso por natureza – Gn. 6:5; Jr. 17:9; Sl. 58:3; Ef. 2:3.
1. – Dentro dessa perspectiva, devemos odiar nosso ego pecaminoso
– Cl. 3:5; Gl. 2:20.
b) – O homem tem valor intrínseco (antes da queda e depois da cruz) – Gn. 1: 27;
31; Ef. 2:9.
7.4 – A questão da submissão.
a) - aos governos. – 1ª Pd. 2:11-15.
b) – Aos senhores (patrões) – 1ª Pd. 2:18-25.
7.5 – A questão do relacionamento harmonioso.
a) – No lar.
1. – Às mulheres – Ef. 5:22-24.
2. – Aos maridos – Ef. 5:25-26,29.
3. – Aos filhos – Ef. 6:1-3.

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 4. – Aos pais – Ef. 6:4.
b) – Na vida profissional.
1. – Aos empregados – Ef. 6:5-8.
2. – Aos empregadores – Ef. 6:9.

8 – ÉTICA CRISTÃ E OS PRINCÍPIOS DE CONDUTA

Qual o comportamento mais apropriado a um cristão? O que ele (a) pode ou não fazer?
Que coisas são ilícitas e quais são lícitas?
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas,
mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. (1ª Co. 6:12).
Algumas perguntas que devemos fazer a nós mesmos antes de qualquer ação ou
escolha:
a) – Isso glorifica a Deus? – 1ª Co. 10:31; conf. Ef. 6:5-7.
b) – Isso é mundano? – Tg. 4:4; 1ª Jo. 2:15.
c) – Jesus faria isso? – 1ª Pd. 2:21
d) – Quando Jesus voltar gostaria de ser achado fazendo isso? – 1ª Jo. 2:28; 3:3.
e) – Sinto liberdade na prática de determinados atos, ao lembrar-me que meu
corpo é templo do Espírito Santo? – 1ª 6:19.
f) – Isso está de acordo com a minha vocação? – Ef. 5:8; Cl. 1:10.
g) – Meu tempo poderia ser gasto de forma melhor? – Ef. 5:16.
h) – Que efeito meu comportamento poderá causar a outras pessoas? – Rm.
14:13,15; 1ª Co. 8:9-13.
i) – Isso é duvidoso? – Rm. 14:23.
j) – Isso é maligno? – 1ª Ts. 5:22.
k) – Isso poderá escravizar-me? – 1ª Co. 6:12.

9 – ÉTICA CRISTÃ E A ACEPÇÃO DE PESSOAS

Todos nós construímos à nossa volta nosso círculo de relacionamento e amizades. A
sociedade costuma definir a amizade como uma espécie de relação de troca: as pessoas
querem ser amigas de quem possa lhes oferecer algo. Mas o que diz a Bíblia? Vejamos
Tg. 2:1-11.
a) – O problema do favoritismo – Tg. 2:1-4.
1. – Aquilo que enche os olhos – (v. 2).
2. – Aquilo que incomoda os olhos (v. 3).
b) – Uma questão de fé – Tg. 2:1, 4; 15; 1ª Jo. 3:17-18.
c) – A quem Deus escolheu – Tg. 2:5; 1ª Co. 1:27.
d) – Os opressores aos olhos de Deus – Tg. 2:6-7.
e) – A acepção de pessoas não é coerente com o amor cristão – Tg. 2:8-9.

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10 – ÉTICA CRISTÃ E AS QUESTÕES DO CARÁTER
Há questões ligadas ao caráter, que como cristãos devemos evitar e estar atentos.
Devido à pressão do mundo pecaminoso, corremos o risco de praticarmos aquilo que a
Bíblia condena. São elas:
a) – A inveja – Sl. 37:1; Pv. 3:31; 14:30; 23:17; 1ª Co. 13:4; G. 5:26; 1ª Pd. 1:21.
b) – O orgulho – Pv. 16:18. O mal do orgulho pode ser assim dividido:
3. – Orgulho espiritual – Lc. 18:11; 1ª Co. 4:18; Ap. 3:17.
4. – Orgulho intelectual – Pv. 3:5; Rm. 12:16; 1ª Co. 1:17-19.
5. – Orgulho material – Lc. 12:20; 2ª Co. 6:10.
c) – Falsidade – Êx. 23:7; Sl. 119:163.
d) – Murmuração – Fp. 2:14; 1ª Pd. 2:1.
e) – Ira (ou raiva) – Sl. 37:8; Pv. 14:17; 19:11; Mt. 5:22; Cl. 3:8 Tt. 1:7; Tg. 1:19.

E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do

Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
(Cl. 3:17)

Bibliografia (Obras consultadas):

Bíblia Sagrada Revista e Atualizada – Sociedade Bíblica do Brasil.

Norman Geisler - Ética Cristã – Alternativas e Questões contemporâneas – Vida Nova, 2006.

William MacDonald – O mandamento esquecido: Sejam Santos! – Actual Eddições, 2011.

Nemuel Kessler – Ética Pastoral – CPAD, 2000.

Vários autores – Revista Nossa Fé – Questões Éticas Atuais - Cultura Cristã, 2008.