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ESCOLA DE MATURIDADE CRISTÃ OU MISSÕ ES.

SUMÁ RIO

COMO OUVIR A VOZ DE DEUS---------------------------------------------------------------------------------------------2

MEDITAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3

EVANGELISMO------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4

INTERCESSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5

IDENTIDADE----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8

VOCAÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------10

MISSÕES URBANAS-----------------------------------------------------------------------------------------------------------15

RELACIONAMENTOS--------------------------------------------------------------------------------------------------------16

LIDERANÇA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------17

DISCIPULADO_____________________________________________________________________20

COSMOVISÃO ___________________________________________________________________________ 23

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COMO OUVIR A VOZ DE DEUS

Introdução:

 Só identificamos a voz de alguém quando conhecemos bem e passamos tempo com


este. A voz do bom Pastor (Jo 10.27)
 Hebreus 1.1 e 2 – Deus fala

1. Por que conhecer a voz de Deus? Qual o propósito?


a. Para aumentar nossa comunhão com Ele (Ex. Moisés; Ex 33.9; Tg 4.8ª)
b. Para conhecermos a vontade de Deus e recebermos orientação para as nossas vidas – Sl
25.12; Pv 16.1; 9; Jz 20
c. Para tornarmos semelhantes a Deus, tendo maturidade e crescimento em Deus – Ef. 4.9-
16.
d. Porque é uma característica de todo filho de Deus.

2. Tipos de vozes:
a. Voz do nosso próprio eu – nossa voz, pensamento ou ideia.
b. Voz dos homens ou voz do mundo – IJo 2.15-17
c. Voz do diabo – Mt 4.1-11
 Tentou na necessidade de Jesus (v.2)
 Tentou na palavra de Deus (v.3,4)
 Tentou colocando duvidas a Ele (v.5,6)
 Tentou oferecendo coisas atraentes (v.8,9)
d. Voz de Deus
 Tem base na sua palavra (Jo10. 27)
 Traz paz ao coração (Sl 85.8)
 É sempre motivada pelo amor, em função do nosso crescimento e do
crescimento do seu Reino (Jo 3.16)

3. Alguns métodos que Deus usa para falar conosco – Hebreus 1.1
a. A bíblia – Sl 119.105; IITm 3.15-17
b. A voz do homem interior, falando ao coração – Jr 31.33; 17.10
c. Alguns métodos do A.T. e N.T. – através de anjos, sonhos, visões – Mt 1.20; Ez 40.2;
At 27.23,24
d. Através da nossa consciência – Rm 2.15; Gn 3.8
e. Conselhos de pessoas sábias, de autoridade – Pv. 11.14; 15.22;
f. Voz audível de Deus – At 9.4-6; Mc 1.11; ISm 3. 4-6
g. Planos e alvos para o futuro – Pv. 16.1
h. Paz interior – Is 26.3

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MEDITAÇÃO

I. Meditar é: no sentido cristão significa considerar, mastigar, refletir, imaginar, estudar, ter
comunhão.

 É um tempo para alimentar-se da Palavra de Deus


 É um tempo de comunhão com o Deus da Palavra.

II. Meditação NÃO é:

 Ginástica Mental
 Algo Transcendental
 Estudo Analítico da Palavra
 Método Científico
 Fórmula Mágica

Oração - Eu chegando a Deus, uma conversa com Deus a respeito do que estamos criando
juntos.

Meditação - Deus chegando a mim, para conversar a respeito de qualquer coisa que Ele vê ser
importante para mim.

III. Aspectos da Meditação

a. É um processo espiritual e mental de se digerir os textos bíblicos de tal maneira que


eles se tornem uma parte ativa na vida de uma pessoa
b. É a chave de um relacionamento íntimo com Deus que deve ser desenvolvido
diariamente.
c. É o aprofundamento do relacionamento e conhecimento de Deus, com o propósito
de mudar a conduta e a vida de quem pratica.
Exemplo: Nação de Israel - Dt 6:1-9

IV. O que é necessário para meditar

a. Lugar tranqüilo.
b. Tempo (ter dedicação, qualidade - Ef 5:16 (remindo o tempo porque os dias são
maus)
c. Disciplina (Pv 25:28).
d. Coração Limpo (Sl 24:3-6, Is 59:1,2).
e. Dependência do Espírito Santo (Rm 8:26).
f. Resistência a satanás (I Pd 5:8, Tg 4:7)
g. Fé - precisamos chegar a Deus sabendo que Ele vai nos falar - Hb 11:6, Tg 4:8.
h. Bíblia, caderno e caneta.

V. O que pode ser observado e anotado na meditação?

 Texto
 Versículo(s) chave
 Ensino
 Aplicação

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"TUDO DEVE SER APLICADO À MINHA VIDA"

EVANGELISMO AO ESTILO DE JESUS

JOÃO 4

1. Vencendo a barreira geográfica (v.4)

 Samaria
 Evangelismo de Impacto

2. Vencendo a barreira cultural (v.7)

 Samaritana
 Mulher
 Evangelismo transcultural, de servo

3. Vencendo a barreira interpessoal (v. 7-12)

 Assunto: água
 Evangelismo pessoal, de amizade

4. Indo direto ao assunto (v.13,14)

5. Operando no sobrenatural (v.17,18)

 Evangelismo de poder

6. Combatendo o pecado de frente (v.17,18)

7. Evitando desvios e religiosidade (v. 21-24)

8. Apontando o único caminho (v.26)

9. Entendendo seu chamado (v.34)

 Minha comida é fazer a vontade de meu Pai


 Os campos estão brancos
 A responsabilidade é nossa
 Uns semeiam, outros colhem

10. Colhendo o fruto: salvação (v.39-41)

 Mulher samaritana
 Muitos naquela região

11. O segredo: estilo de vida (v.42)

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INTERCESSÃ O

I. ORAÇÃO

Definição: é algo sério, especifico objetivo e segue regras e princípios estabelecidos na palavra
de Deus. Ef. 6.18; Mc 18.1; Mt 26.41; Its 5.17;

Há orações que não buscam necessariamente alguma coisa de Deus. Outras visam alterar uma
circunstancia em nossa vida ou na vida de terceiros. A todas elas Deus deseja ouvir. Sl 65.2; Pv
15.8b

II. NÍVEIS DE ORAÇÃO

1) Classificação: Deus, nós e os outros. Dentro de cada um desses níveis há diversos tipos de
oração.

1.1) Deus como centro de nossas orações:

Orações visando Deus mesmo, o que Ele é, o que Ele faz e o que Ele nos tem feito. Dentro
desse nível temos três tipos de oração.

o Ações de graças – a expressão do nosso reconhecimento de gratidão a Deus pelo que


Ele nos tem feito.

o Louvor – são expressões de louvor a Deus pelo que Ele faz.

o O tipo de oração que exalta a Deus pelo que Ele é – é o reconhecimento do que Ele é. A
resposta de nosso amor ao amor divino.

1.2) Nós mesmos como centro dedas orações

Vamos a Deus para apresentar necessidades pessoais. O foco da atenção é a satisfação de


nossas necessidades. Nesse nível temos também três tipos de oração>

o Petição – é a apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer uma necessidade


pessoal, tendo como base uma promessa de Deus.

o Consagração ou dedicação – é uma atitude de submissão à vontade de Deus. Exige


espera consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do Pai.

o Entrega – è a transferência de um cuidado ou inquietação para Deus.

(1.3) Os outros como centro das nossas orações:

Aqui vamos a Deus como sacerdotes, como intercessores, levando a necessidade de outra
pessoa.

2) Formas de orações

Oração privada, de concordância e oração coletiva.

2.1) Oração Privada – nessa forma de oração só o Espírito de Deus é testemunha. Ela pode ser
feita apenas no coração ou em palavras audíveis. Mt 6.6

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2.2) Oração de Concordância – dois ou três se reúnem em comum acordo sobre o que pedem a
Deus. Mt 18.18-20

2.3) Oração Coletiva – é feita quando o corpo se une em oração }}Atos 4.23-31

III. INTERCESSÃO

1. O que é intercessão?

É colocar-se no lugar do outro e pleitear a sua causa, como se fora a sua própria. Tg 5.16. A
bíblia está cheia de exemplos.

a) Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra. Gn


18.22,23 cap. 19

b) Moisés intercedeu por Israel. Ex 32.30-35

c) Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro. Dn 9.19

O intercessor se coloca na posição de sacerdote entre Deus e o homem, para pleitear a sua
causa, isto é, colocar-se na brecha.

2. Interceder é:

a) Combater – intercessão como combate. Ef 6.11,12

b) Conferenciar com Deus – O intercessor é aquele que tem intimidade e acesso direto a
sala do trono de Deus, é aquele que se alia a Deus a fim de que sua vontade se manifeste
naquela situação. Ester 5.1-3; Is 37.15-20

c) Servir a Deus na evangelização do mundo – o Espírito Santo não conhece distancias,


age a qualquer quilometragem. Pela intercessão podemos por os pés em todas as nações
da terra e causar diferença no Reino espiritual. Sl 2.8

d) Orar o que está no coração de Deus – podemos, pelo Espírito Santo do Senhor,
conhecer o que está no coração de Deus, do pai, e transformar seus bons desejos para
com os filhos dos homens. Sl 254; Amós 3.7

Obs. È um ministério difícil e negligenciado. Por quê?

1. Por egoísmo

2. Por incredulidade em nossos corações

3. Por falta de conhecimento de quem é Deus

4. Por falta de disciplina e preguiça.

3. Jesus, nosso intercessor perfeito

Deus enviou aquele que é moralmente capaz e disposto para colocar suas mãos entre nós e
Deus – Jo 17.20 – Jesus, que subiu, mas deixou aquele que intercede por nós – Espírito Santo –
Rm 8.26,27

4. O cristão tem que assumir seu papel de intercessor

O crente é o canal de Deus na terra. Todos são chamados a este sacerdócio. ITm 2.1; Tg 5.16

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5. Princípios básicos para intercessão

1. Auto-exame. Ter sempre atitude de perdão (Sl 139.23,24; Mt4.23-25)

2. Reconhecer que não sabemos orar (Rm 8.26; Tg 4.3)

3. Morre para a nossa voz, para o nosso próprio eu (Pv 3.5,6)

4. Calar a voz do inimigo (Tg4. 7,8; Lc10. 19)

5. Pedir direção ou liderança do Espírito Santo (Ef 5.18b)

6. Agradecer pela fé que Ele vai fazer e revelar ou compartilhar (Hb 11.1 e 6)

7. Esperar em silencio (Sl 27.14, 40. 1)

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IDENTIDADE

I. INTRODUÇÃO

 Quem é você?

II. NOSSA ORIGEM

 Gn 1.27 – A criação do homem


 Gn 3 – Homem se perdendo
 Gn 3.15 – Certeza de redenção
 Jo 3.16

III. IDENTIDADE DE JESUS – Mt 4


 Diante da necessidade física (vs. 3 e 4)

A palavra chave: “se és Filho de Deus...”

 Necessidade de demonstrar autoridade espiritual (vs. 5-7)

A tentação á provar que você é poderoso no ministério.

 Identidade certa, visão certa, estratégia errada! (vs. 8-11)

Tudo o que Ele precisava fazer para alcançar mais rápido a Sua visão, era mudar sua sujeição
ao método do Pai para uma sujeição ao método de Satanás. A quem Ele iria obedecer?

A estratégia de Jesus é sempre uma estratégia de servo!

IV. NOSSA IDENTIDADE EM CRISTO

 O que Éfesios 1e 2 nos mostra.

 Nada como saber que a gente o é não pelo que faz, mas pelo lugar em que está. Não
temos valor pelo que temos e sim pelo que somos, e somos em Cristo. (1.2)

 Nada como saber que tudo o que a gente precisa, para ter identidade plena, nos foi dado
em Jesus, não porque a gente fez por merecer, mas porque a gente foi posto no lugar
certo, ou melhor, na pessoa certa. (1.3)

 Nada como saber que estamos no lugar da afeição plena de Jesus. Isto é que faz toda a
diferença em nós, e que nos faz totalmente diferentes. (1.3)

 Essa foi o favor que Deus, o Pai de Jesus Cristo, em quem estamos e de quem somos.
(1.3).

 Para ELE_ filhos (1.5)

 Nada como saber que estávamos para vir a ser, e para um relacionamento familiar. Deus
nos quis como filhos, antes que o quiséssemos como Pai. E somos filhos de quem
sempre quis ser nosso Pai. (1.5)

 Somos redimidos. (1.7)

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 Nada como saber que o prazer do Pai, é, no seu devido tempo, fazer com tudo o que
exista tenha o Ungido como seu centro, e propósito, e senhor. (1.10).

 Nada como saber, que estar no Cristo é ser o que o Pai vai receber por direito, e que
fomos, antes de sermos, antes de existirmos, destinados para ser a herança que o Pai
receberia e que isso era o propósito do Pai, e que, para isso, o Pai nos pôs no Cristo,
antes de tudo, e que assim é porque o Pai decidiu que assim seria. Antes de tudo o Pai
decidiu que seríamos dele: os que estão e os que estarão no Cristo, no Ungido. (1.11)

 Selados pelo Espírito Santo da promessa. (1.3)

 Nos deu vida (2.1)

 Somos feitura dele (2.10)

 Fomos criados para as boas obras e para andarmos nele. (2.10)

 Familia de Deus (2.19)

ÁREAS DE DIFERENÇA IDENTIDADE DE SERVO IDENTIDADE DEFILHO


Base para sentir-se bem Ser útil; agradar Deus Ser amado;sentir o prazer
do Pai
Seu valor Tem valor enquanto serve. Tem valor por ser filho; é
Seu valor depende do que valorizado pelo que ele é,
faz. não apenas pelo que faz.
Conhecimento Precisa saber o que fazer, O pai revela Seus
não precisa entender os propósitos; o filho entende
propósitos atrás de suas o coração do pai.
ações.
Motivação Obrigação, cumprindo o Alegria, podendo participar
que deveria fazer. com o Pai em Seu trabalho
e Seus Propósitos.
Propósito de sua existência Trabalhar, ser produtivo, Ser companheiro de seu Pai
obter resultados e crescer em ser como Ele.

Tipo de relacionamento Contratual: cumprindo o Familiar: intimidade, cheio


serviço em troca de de carinho, afeto, amor,
benefícios alegria e celebração.
Aproximação emocional Emocionalmente distante Compartilhando o mesmo
espírito, herança e
sofrimento.
Conseqüências de Punido, rejeitado; afastado. Disciplinado para ser
desobediência ou de não Mandado embora (Mt restaurado (Hb 12.5-11)
agradar 24.48-51)
Relação de trabalho com o Fazendo o que o superior Fazendo o que o Pai está
seu superior não quer fazer fazendo
Fonte de energia, força e Esforço próprio Graça, amor e aceitação
poder como fonte de seu esforço
(1 Co 15.10)
Conseqüência Final Esgotamento, estresse, Desfruta da alegria de
decepção, frustração, pertencer a família. É
depressão. Sente-se elogiado porque é filho.
reconhecido só quando é Gera filhos saudáveis,
elogiado. Gera filhos espirituais.
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carnais

Deus se expressa em cada um de forma singular. Expressar a Cristo é expressar exatamente


quem você é. Uma das expressões da graça de Deus ser eu mesmo. Ele me aceita como sou.

V. CONCLUSÃO

Nossa identidade está em Cristo. Somente em Cristo teremos nossa identidade firmada,
somente Nele descobrimos quem realmente somos e que somos únicos. Ele é o nosso
referencial, a nossa base. Quanto mais conhecemos a Cristo, mais nos conhecemos, mais
autêntico nos tornou, e mais o caráter de Cristo é moldado em nós.

Descobrindo ou firmando sua identidade em Deus, entregue completamente as rédeas da sua


vida nas mãos dEle. Escolha ser você mesmo, isso não quer dizer que você vai fazer tudo que
vem na cabeça, pois há uma liderança e comunidade, na qual você está inserido. Não sou eu
quem vivo, mas Cristo vive em mim. E quando vier as tentações a Verdade será a única coisa
vivida e você sai descobrir que quanto mais se relaciona com as pessoas mais você se conhece.

NOTA:

CONCIDADÃO: pessoa que é da mesma cidade ou país que outros.

PENHOR: aquilo que é dado por garantia. Direito legal que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma
divida como garantia do pagamento desta. A coisa que constitui essa garantia. Garantia, segurança.

SELO: usado para marcar coisas com a marca do dono. Para lacrar, autentificar. SELAR: fechar por
fim, concluir.

HERANÇA: propriedade ou bens recebidos de um antepassado após sua morte.

BOAS OBRAS: Kalos ergon (grego)_agradável, excelente, belo, atraente, útil aos homens (palpável). O
melhor que Deus fez.

REDIMIR: salva, adquirir de novo, resgatar, pagar, livrar-se do cativeiro.

FEITURA: Poeime (grego): poema, obra feita, aquilo que é feito com esmero. Esmero: com muito zelo
e dedicação, capricho.

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VOCAÇÃ O

I. INTRODUÇÃ O:

Vocaçã o
Quem eu sou?

Para que eu existo?

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Vocaçã o nã o é a escolha de uma profissã o certa. Pensamos dessa maneira por causa da
mentalidade grega que herdamos.

 Os gregos nã o compartilhavam o conceito bíblico de chamado ou vocaçã o.

 A vocaçã o é entendida por muitos na realidade grega como status na vida, posiçã o, lugar,
emprego.

 A atividade do individuo na sociedade era chamada de “ergon” (trabalho), “panos” (fardo),


“pragma” (ato, trabalho). A consciência de vocaçã o permanecia restrita a sacerdotes
religiosos e aos que se dedicavam a tarefas intelectuais e administrativas.

Profissã o é o que se faz para ganhar dinheiro. É a coisa que se ensina e se aprende.

Vocaçã o num entendimento bíblico:

 Nã o pode ser ensinada, nã o se aprende. Nasce com a gente, brota de dentro do corpo,
alma, como fonte.

 Vem do grego “vocare” que quer dizer “chamar”. É uma voz interior que chama e indica
uma direçã o a ser seguida.

 Chamamento especifico de Deus para a execuçã o de um serviço especifico de acordo com


os dons, talentos e habilidades que Ele mesmo alojou dentro de cada indivíduo para
cooperarem na expansã o do seu Reino.

 ICo 12.4-7 e 11 – O Espírito Santo usa a todos os que estã o disponíveis e Ele usa como
quer.

 Ef 4.15,16 – O que nos distingue nã o é qualidade, autoridade, poder, é apenas funçã o.

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II. CARACTERÍSTICAS DA VOCAÇÃ O:

1- Nã o preciso ficar preocupado com o que eu devo fazer para Deus, porque, Ele está ocupado em
dizer o que quer que façamos.

 Vocação não é escolhida, ela é encontrada.


 Deus não desperdiça pessoas disponíveis
 O Espírito Santo conduz ao contexto do serviço (At 20.23)

2- Qualidade da vocação – ela não vai ser ruim.

 Vocação não nos violenta


 Vocação não exige de nós o que nós não temos para dar
 Vocação não nos obriga a um contexto de infelicidade
 Vocação não nos obriga a fazer o que eu não quero fazer

3- Vocação tem um custo.

 Enfrenta obstáculos (At 20.19)


 Enfrenta a renuncia (Mt 10.37-39)

4- Vocação é Pessoal.

 At 20.24 – É minha, é sua. Você não vem na minha e nem eu vou na sua.
 Não tem hierarquia de vocação

III. PROPÓSITOS DA VOCAÇÃO

O propósito da vocação é amar e servir ao próximo. É um principio universal – “mais bem


aventurado é dar do que receber” (At 20.35)

Vocação é doar. Qualquer que seja o meu papel no Reino de Deus tem que ter doação e serviço.

Dentro desse propósito de amar e servir pode dizer que:

Eu sei que tenho uma vocação quando:

1- O conjunto de meus talentos, habilidades e capacidades estão identificados.

 Você sabe o que sabe


 Você sabe o que pode
 Você sabe o que dá conta e o que não dá conta
 Você sabe o que pode dizer “deixa comigo” ou “isso não é pra mim”
 Todos são excepcionais em alguma coisa. Todos são acima da media em pelo menos
mais de uma coisa. Todos são medíocres no resto

2- Disponibilizo meu conjunto de talentos, habilidades e capacidades de forma organizada e


estruturada.

 Há uma rotina
 Há um critério de qualidade para exercer seus talentos e habilidades
 Há satisfação e subordinação

3- Faço o que faço independente do dinheiro e remuneração

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 Fazer algo está em você. Você vê como sendo uma tarefa que Deus lhe deu,
independente se vai receber ou não.

4- Uma necessidade do mundo ou no mundo que existe e eu me sinto responsável.

 Pode ser: uma instituição, um grupo social, um povo, nação, um lugar.

5- Pessoas dão um retorno a você e glorificam a Deus pela sua vida.

 Vocação está a serviço do outro, não é hobby, você gosta, não é divertimento pessoal, é
ambiente de serviço ao outro.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 At 20.17-38 - Uma vocação no Reino de Deus é o que dá sentido a nossa vida. O que
nos ajuda a tomar decisões, a pensar que nossa vida tem significado, está valendo a
pena. Dizer que ainda faz sentido que Deus nos mantenha vivos. Como a vida de
Dorcas, fazia sentido, tinha peso, significado, não apenas para ela, mas para os que
estavam por perto dela também. Algumas pessoas não fariam falta se morressem,
seriam até um grande alivio para o seu contexto. Há pessoas que apesar de convertida
tem uma vida vazia, sem sentido, em que lutam para sobreviver mais um dia.

É bom acordar pensando “eu ainda tenho uma tarefa inacabada” ou “eu sei o que tenho que
fazer hoje”.

 Segundo Martinho Lutero, vocação não é tanto uma questão do que nós fazemos, mas
sim, uma questão do que Deus faz em nós e por nosso intermédio. Deus decidiu agir por
intermédio dos seres humanos, que com suas diferentes habilidades e de acordo com
seus diferentes talentos, servem uns aos outros. Isso é vocação.

 Existem inúmeras áreas vocacionais, existem chamados interiores para diversas áreas
em que podemos servir nosso semelhante e a sociedade em que vivemos. Algumas delas
são: comunicação, ciências físicas, ciências políticas, línguas, números e cálculos,
musicam informática, relações humanas, saúde, educação, sacerdócio, etc. Elas são
indicadores interiores que nos atraem para áreas de atuação relacionadas a elas. A
profissão é ensinada de fora para dentro, a vocação nos chama de dentro para fora.

 Existe um mercado de profissões – uma grande feira -, cada barraca apregoando aos
gritos as suas vantagens. A gritaria é ensurdecedora. Freqüentemente os pais e mães se
juntam ao coro dos anunciantes, tentando convencer os filhos a ser isso ou aquilo. O
barulho é tal que os jovens, na maioria das vezes, não conseguem ouvir a voz que lhes
fala de dentro. Escolhem suas profissões como bois que vão para o matadouro.

“Na família em que nasci a possibilidade de uma vocação para a literatura era impensável.
Literatura era tida como coisa de ociosos, sem profissão regular sem responsabilidade familiar.
Lá só se falava em Medicina e Engenharia. Assim, minha vocação para a literatura ficou
enterrada por muitos anos. Só acordou quando um meteoro me atingiu a cabeça: mudei de rumo
à força. Foi só então que eu me descobri. Poderia ter morrido sem nunca ter me encontrado
comigo mesmo. Foi a literatura que fez com que eu me amasse. Foi graças a ela que me libertei
da maldição universitária.” (Rubens Alves)

“Literatura é minha vocação. Os outros terão outras vocações. Um médico, muito querido, tem
um prazer especial no trabalho de marceneiro, mexer com madeira, serrotes, lixas, martelos:

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que grande felicidade! Um primo, por profissão agrônomo, depois de aposentado resolveu
experimentar algo para matar o tempo: brincou de tapeçaria. E foi então que descobriu que ela
tinha sido sua amante desde antes de haver o mundo. Fez tapeçarias lindas, chegando a ser
levado a mostrar seus trabalhos em exposições internacionais. Paul Badura Skoda estava na
escola de engenharia. Descobriu a tempo que sua coisa era tocar piano. O Chico Buarque, se
não me engano, ia também ser arquiteto. Já imaginaram se isso tivesse acontecido? Uma amiga,
nos Estados Unidos, aos 50 anos, resolveu aprender uma arte rara: o oficio perdido de
fabricante de cravos barrocos. Outro amigo, depois de brincar com a morte numa cirurgia do
coração, apaixonou-se pelo mar, aprendeu a navegar e agora das aulas de navegação a quem
quiser. Li de outro que, depois de aposentado, tornou-se um artista especializado na reparação
de tapetes persas. O meu amigo Jether era dentista em processo de enriquecimento rápido e
tédio mais rápido ainda. Aos 40 anos de idade, esposa, 4 filhos para educar, foi também
atingido por um meteoro, fechou a clinica, alugou o consultório e foi fazer aquilo que sua voz
interior lhe dizia: fez vestibular, formou-se em sociologia e acabou sendo professor da UFRJ.
Hoje aos 75 anos, tem cara de um adolescente de 60; viaja, adora banhos de cachoeira, sobe e
desce morros, não perde concertos e cinemas, é um companheiro maravilhoso. Se não tivesse
abandonado a profissão prospera por uma vocação incerta, é provável que hoje fosse um velho
amargo e ranzinza – isso se não tivesse morrido de tédio.” (Hellen Barros)

Infelizmente as universidades contribuem para o engano do jovem. Oferecem algumas dúzias


de opções e os moços e os pais pensam que aquelas são todas as opções possíveis e existentes.
Acontece que a alma humana tem mais imaginação que as opões universitárias: a grande
maioria das vocações nada tem a ver com profissões que ali se ensinam. Imaginei, então, para
minimizar o problema, que seria possível pensar um sistema em que quem entra para a
universidade para uma profissão de diploma será obrigado a aprender, ao mesmo tempo, um
oficio. Assim, nos diplomas, estaria escrito: medico/marceneiro, dentista/pedreiro,
engenheiro/cozinheiro, advogado/jardineiro, filósofo/tecelão, matemático/mecânico. Nunca se
sabe o futuro das profissões e dos empregos. Tal de Noé, por profissão fabricante de vinhos,
mito tarde na vida teve de aprender o oficio de condutor de navios. Não fosse isso, teria
morrido afogado.

“Nossa vocação nos permite entrar em áreas onde afirmamos verdades sobre o caráter de
Deus e servir pessoas.”

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MISSÕES URBANAS

I. Fazendo Diferença
Texto: I Tm 4:11-16

Contexto: Paulo esta falando para Timóteo na cidade de Éfeso.

1. Palavra
Paulo orienta Timóteo a viver na palavra
Temos que ter tempo com a palavra, para ser bem sucedido.
Palavra que é a verdade que liberta

2. Procedimento
Paulo mostra que as atitudes iriam influenciar as pessoas da igreja
Temos que ter um procedimento diferenciado nesta sociedade
Ser testemunho, apontar para Jesus.

3. Amor
Paulo sabe que somente através do amor seu discípulo pode suportar os irmãos.
Temos que viver em amor, assim vamos ser pessoas diferenciadas.
O maior de todos os dons é o amor

4. Fé
Paulo incentiva seu amigo a viver pela fé, não olhando circunstâncias.
Temos que olhar para Jesus autor e consumador da fé
Acreditar, confiar e obedecer a Deus.

5. Pureza
Paulo afirma que Timóteo é separado para viver uma vida diferenciada
Não podemos ser contaminado pelo mundo, somos separados, povo santo.
Temos que viver de modo separado em processo de perfeição para nosso Deus.

Conclusão: Para fazer a diferença precisamos viver na palavra, no procedimento, no amor, na


fé e na pureza, fazendo assim salvaras tanto a ti como há teus ouvintes.

Apelo: Quem quer fazer diferença na sociedade, tem que buscar estes princípios.

Fazendo diferença, salvarás tanto a ti mesmo como a teus ouvintes ( I Tm 4:16 ).

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RELACIONAMENTOS

I - Como relacionar-se ou ter relacionamento saudável?

Tenho que partir do princípio que:

1. Deus não nos criou para estar só - Gn 2:18


2. Deus nos criou para termos relacionamento - Gn 3:8, 9
3. Há três tipos de relacionamentos:
A. Dependente
B. Independente
C. Interdependente - Gn 2:23-25; Ec 4:9-12

II - O que envolve relacionamentos saudáveis, harmoniosos e equilibrados?

É um caráter transformado através do Espírito Santo

A. Relacionamento baseado em amor

 Gn 1 e 2 - mostra o relacionamento entre Deus e o homem

B. Relacionamento baseado em medo

 Gn 3 - mostra a queda

III - Relacionamento demanda:

A. Lealdade - Pv. 27:6

B. Amor - I Co 13

C. Dar e não tomar - Mt 18:12

D. Perdão - envolve escolha - Mt 18:21,22

IV – O que podemos desenvolver por meio dos relacionamentos:

A. Crescimento

B. Envolvimento

C. Confronto

D. Deixamos de ser individuais quando vivemos em grupo

E. Amadurecimento enquanto pessoa

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LIDERANÇA

I. INFORMAÇÃO

Definição: conjunto de conhecimentos sobre alguém ou alguma coisa.

João 2.3 – Jesus recebe uma informação a respeito do contexto onde estava.

Para ser um agente de transformação é preciso começar pela informação, alimentando-se do


conhecimento de assuntos diários em diversas áreas.

 Informação Bíblica: quanto mais conhecimento bíblico adquirir melhor será o


entendimento dos acontecimentos nesta vida.
 Informação geral: com a informação bíblica, passamos a ver as demais informações sob
a perspectiva de Deus.

A informação gera visão, portanto, só podemos ter visão se tivermos informação.

II. VISÃO

João 2.6

Visão é a base para uma direção, um alvo, um resultado.

A informação que Jesus teve lhe deu uma visão do que fazer. Visão é a oportunidade de
participar com Deus de seus milagres, de ser um empreendedor no Reino, de ter um propósito
de vida e assim viver motivado para que o Reino seja expandido entre nós.

 Onde voce quer chegar?


 O que quer obter como resultado?

Habacuque 2.2

 Quando temos uma visão e caminhamos nela todos sabem para onde estamos indo.

O convite é buscar em Deus a visão que Ele tem reservado, crendo que esta visão vem a partir
de informação identificada e passar a viver em função do que está sendo gerado – o poder de
Deus.

Uma vez que a visão é gerada, temos então a organização.

III. ORGANIZAÇÃO

João 2.7

Planejar é a chave para se alcançar bons resultados.

Jesus sabia o que estava acontecendo e tinha um resultado a ser alcançado, ele organizou os
passos para realizar o milagre e salvar a festa. Jesus queria ser discreto mas ter um excelente
resultado.

Com organização, os resultados são alcançados em menos tempo, as vezes com menos
esforços, menos custos, porque tudo foi calculado com atenção.

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Boas idéias, bem organizadas, serão executadas na hora certa.

 Conceituação:
Onde está e o que tem feito?
Aonde quer chegar e o que quer ter como resultado?
 Projeto:
1- partir de algum lugar para um destino.
2- observar os custos para chegar ao destino.
3- previsão de tempo e custo.
 Execução:
1- Envolvimento de pessoas nos projetos.
2- Finanças e material para elaborar o projeto
 Avaliação:
Prestar contas para alguém ajuda na avaliação.
Momentos de reflexão, auto-avaliação para manter a direção.

Toda organização gera uma segurança para a ação.

IV. AÇÃO

João 2.8

Sem atitude não há diferença.

Jesus tinha a visão dos enfermos, tinha compaixão e tinha ação.

Quando elaboramos um projeto bem definido, precisamos coloca-lo em pratica. Ação começa
na ordem e continua na obediência.

 Ação é estar em movimento, indo para a visão que Deus compartilhou.


 Há muitos num ciclo vicioso do fazer.

Definindo o propósito, a nossa ação terá sentido e fará a diferença, a ajuda ao próximo não será
um peso ou obrigação, mas fará parte da vida.

 Ação de resgatar a contemplação:


o Deus: Gn 2.3 mostra que Deus fez todas as coisas em seis dias e no sétimo Ele
descansou. A melhor definição desse descanso é a contemplação. Admirar,
desfrutar de tudo que foi feito.
o Pecado: por estar separado de Deus, o homem perde sua origem e não tem
tempo para contemplar. Neste ativismo e obstinação de ter, não desfruta quando
possui algo porque está sempre querendo mais.
o Jesus: o Salvador veio para reconciliar o homem com Deus, mostrando que é
possivel viver na origem, sendo imagem e semelhança. Antes de fazer qualquer
coisa Jesus se retirava a parte para estar a sós com o Pai, devemos seguir seu
exemplo.
o Lição: em Cristo temos que resgatar o principio da contemplação.

Ajudamos e somos ajudados porque este é o efeito da ação de gera transformação.

V. TRANSFORMAÇÃO

João 2.9,10

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Transformação é o resultado da mudança, da conversão e da alteração. Uma evolução radical.

Surpreender a todos é uma excelência forte de Jesus, Ele tem a capacidade de trazer esperança
onde não existe. Nesta esperança temos a certeza que é possivel trazer transformação.

 A transformação tem como objetivo alcançar o homem.


 Transformação é fazer histórias com finais diferentes que a evolução tem direcionado.
 A transformação sempre passa pelo processo, uma inteferencia no interior do homem de
aprender princípios bíblicos e pratica-los.
 Transformação é entender que Deus começou uma boa obra em nós, continuamos a
caminhada até o fim da vida,

CONCLUSÃO

Se organizar é viver de uma maneira divertida e criativa, sendo transformado e gerando


transformação.

O reposicionamento na vida de cada pessoa é a maior transformação que existe, a conversão de


caminhos, mudança de pensamentos e atitudes são provas concretas do resultado em sua vida.

Quando aprendemos que somos os primeiros a participar do processo da transformação e a


medida que colocamos em pratica, vemos o resultado em nós e através de nós.

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DISCIPULADO

I. CONCEITO DE DISCIPULADO CRISTÃ O

É o processo que se desenvolve através de relacionamento baseado em compromisso, envolvendo


a transmissã o da vida de Cristo por parte do discipulador, gerando mudança de cará ter ao ponto
que o discípulo venha reproduzir outros.

II. CONTEÚ DO DO DISCIPULADO CRISTÃ O

1. Testemunho do evangelho (o que sou)


2. Ensino e aconselhamento (o que falo).
3. Exercício de dons e talentos (o que faço).

III. OBJETIVO DO DISCIPULADO

Gerar discípulos que alcancem maturidade espiritual, despertando-os e estimulando-os a gerarem


outros discípulos.

Gerar discípulos que vivam os princípios de Deus e estejam assim, aptos para a transmissã o do
evangelho e seu serviço no Reino.

V. FASES DO DISCIPULADO CRISTÃ O

1.º- Aprendizagem

Marcos 04.10-13 – mostra Jesus exortando os discípulos através de pará bolas:

 Saber ouvir as instruçõ es


 Acatar ordens de autoridades
 Atentar para os métodos do Espírito (deixar velhos conceitos)
 Compreender de forma diferente a vida através de mudanças de valores e princípios
 Implantaçã o da verdade

2.º- Santificaçã o

Hebreus 4.12 e Isaías 55.10,11 – a palavra é profunda, vai brotar e provocar atitudes diferentes.

 Processo de obediência diante do que foi aprendido.


 Libertaçã o
 Mudança de atitude
 Consagraçã o

3.º- Reproduçã o

Joã o 21.15-17 – só mediante o quebrantamento de Pedro é que Jesus pode lhe delegar funçõ es no
Reino.

 Quebrantamento
 Entendimento do nosso papel, dons, habilidades para o serviço do Senhor
 Desejo de glorificar a Deus

V. AS EXIGENCIAS DE JESUS PARA O DISCIPULO

 Supremo amor por Jesus (Lc 14.26)


 Abnegaçã o, submissã o incondicional (Mt 16.24)

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 Deliberada escolha da cruz


 Muitos frutos (Jo 15.5, 8 e 16)
 Ardente amor (Jo 3.35)
 Perseverança com sua palavra, sem desvios, obediência
constante (Jo 6.66-69)
 Lealdade para com Deus (Mt 6.24)

VI. O DISCIPULO DE JESUS

É aquele que quanto ao cará ter cristã o:

 Segue Jesus dando testemunho (Lc 14.33)


 Ama a Deus e ao seu semelhante (ICo 13.1)
 Busca um coraçã o só brio e sá bio (Tg 3.13)
 Confia em Deus (IJo 5.10)
 É fiel (Tg 3.8)
 Busca conhecer as Escrituras (Os 6.3)
 Aprende com Jesus e cresce nele, é incentivado a buscar Jesus, focalizando-o (Fl 3.13,14)
 Vive uma vida transparente (Fl 3.12)
 Nega a si mesmo por amor a Cristo (Mt 16.24)
 É servo e deseja ser usado para frutificar (Jo 15.08)
 Vive em continua dependência do Espirito
 Vive em coerência com o que fala (ITm 4.12)
 Tem devoçã o ao Senhor (IITm 2.19)
 Apto a ouvir, aprender e receber repreensã o (Tg 1.9)
 Ama a justiça e a verdade (ICo 13.6)
 Tem domínio proprio (ICo 9.27)
 Busca relacionamentos, perdoa, quer ter comunhã o
 Vive os frutos do Espírito (Gl 5.22,23)
 Da testemunho de fé, amor, conhecimento e moral.

Graça: é a ministraçã o de Deus sobre a nossa necessidade!

VII. O DISCIPULADOR CRISTÃ O

 É discípulo obediente que entende em seu processo de crescimento que necessita gerar
filhos espirituais.
 É aquele que reconhece suas pró prias fraquezas, porem, busca vencê-las com testemunho
verdadeiro.
 Nã o é possivel esperar por uma maturidade espiritual para começar discipular. Quando se
alcança o quebrantamento é chegada a maturidade. Quebrantamento é estar apto à
mudança. Maturidade é reconhecer á reas de debilidade e buscar sempre vencê-las.
 O discipulador é aquele que investe no relacionamento, e isso nã o significa ser sociá vel, é
através do relacionamento que podemos ministrar.

Características do discipulador:

a. Ter vida com Deus


b. Responsabilidade
c. Serviço
d. Amor
e. Dedicaçã o
f. Temor do Senhor
g. Testemunho
h. Investe em relacionamento

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VIII. A DINÂ MICA DO DISCIPULADO

No processo de discipulado que inicia-se com o resgate de Jesus, nos tornamos mortos para o
pecado e livres para viver a Sua vida (Gl 2.20). O que se baseia em nos assemelharmos a Jesus,
conhecendo a Deus e fazendo-o conhecido. Sua palavra e seu Espírito serã o a nossa fonte de
orientaçã o neste processo.

IX. FUNÇÕ ES DO DISCIPULADOR E ALGUNS CUIDADOS NECESSÁ RIOS DE SUA PARTE

1. Ajudar o discípulo a ouvir a voz de Deus


2. Mostrar a ele algumas oportunidades que Deus usa para sua transformaçã o.
3. Ajudar o discípulo a identificar tais oportunidades e responder positivamente a Deus.
4. Observar e se colocar como intercessor para que Jesus esteja nascendo na vida do discípulo.
5. Entender o valor individual de cada discípulo, vendo-o sob o prisma de Deus como Jesus.
6. Ver o discípulo como uma pessoa que tem experiências com Deus num nível diferente.
7. Pensar nele como uma pessoa que Deus deseja moldar, guiar e usar de forma tremenda.
8. Ver o discípulo como uma pessoa de valor digna de respeito e com direito de escolha.
9. Saber como trabalhar com as fases do discipulado, sabendo o tempo certo de delegar e dar
responsabilidades ao discípulo.
10. Saber reconhecer e regozijar com as vitorias, encorajando-o a perseverar e continuar.

X. ABUSOS E EXAGEROS NO DISCIPULADO

1. Dominaçã o, possessividade, nã o convergir a atençã o para Jesus mas para si mesmo.


2. Desviar da verdade.
3. Super proteçã o gerada por insegurança, zelo exagerado baseado no medo, no orgulho, na
imaturidade, na distorçã o de quem somos em Deus, egocentrismo.
4. Assenhoramento: distorçã o sobre autoridade e liderança, impodo regras e manipulando
segundo a sua conveniência, instigando com ameças espiritualizadas.
5. Tentar ocupar o lugar de Deus na vida do discípulo, perder a noçã o de limite na ajuda e
aconselhamento é prejudicial.

XI. POSSIVEIS CONDIÇÕ ES DE DISCIPULO

1. Mentira - pode se expressar devido a carência e necessidade de ser aceito.


2. Juízo temerá rio – se isola e aponta erros.
3. Fuga e irresponsabilidade – vive em funçã o de sonhos e a realidade nã o os cativa, por isso,
nã o assume o presente. Sã o marcados por medo e frustraçã o anteriores.
4. Sensualidade – distorçã o do relacionamento com o sexo oposto.
5. Impulsividade e precipitaçã o – nã o tem paciência em esperar a açã o de Deus e age
impulsivamente. Quer resposta de Deus imediata a seus questionamentos, isso gera
ansiedade constante.
6. Preguiça – nã o tem iniciativa.
7. Buscar honra pró pria – deseja ter certa posiçã o e isso dá lugar a soberba.
8. Tendência a liderança – tende a competir. É preciso buscar em Deus o tempo certo de liderar.
9. Preocupaçã o excessiva – decorre de falta de fé ou de problemas com os quais convive a um
longo tempo e que nã o tem possibilidade de mudança.

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COSMOVISÃ O

1) Definição:

 É a maneira como vemos e pensamos sobre o mundo


 Outras: "A visão ou conjunto de suposições e crenças que um determinado indivíduo ou
grupo possui acerca da vida, do mundo, de Deus, de si mesmo e de suas inter-relações"
 Alguns sinônimos: "visão de mundo"; "paradigmas"; "sistema sagrado de crenças".

2) Características da Cosmovisão:

 Idéias produzem comportamentos e estilos de vida que afetam pessoas, culturas, nações e a
história.
 São as crenças (está na raiz), no que se refere a cosmovisão, que vão determinar a realidade
que vivemos.

- Exemplo: Um grupo tem uma crença: o trabalho é uma maldição


Valores: o desejável é não trabalhar ou trabalhar pouco, ganhando dinheiro fácil.
Comportamento: corrupção, deslealdade, acomodação, falta de compromisso.
Conseqüência: pobreza, miséria, subdesenvolvimento.

 Qual resposta a cosmovisão pode dar?


- Examine a cosmovisão em 3 aspectos:
A) Conheça a sua própria cosmovisão
B) Conheça a cosmovisão das pessoas com as quais está vivendo e trabalhando
C) Cosmovisão bíblica
3) As 3 principais cosmovisões:
A) Secularismo:

 A realidade é primordialmente física.


 Somos animais racionais, fruto da evolução.

B) Animismo:

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 A realidade é primordialmente espiritual.


 O objetivo é viver em paz e harmonia com a natureza e com os deuses, apresentando
sacrifício e oferendas como barganha.

C) Teísmo:

 A realidade é primordialmente pessoal e relacional.


 Sistema de crenças da Sagrada Escritura.
 Existe uma verdade absoluta que pode ser conhecida.

4) Cosmovisão bíblica (teísmo) é a única que pode gerar transformação!

 Quando uma cultura está disfarçada nas mentiras de satanás e seus princípios contrários à
palavra de Deus, ela se manifestará na forma de: pobreza espiritual e física, injustiça,
miséria, fome, opressão, discriminação, etc.
Quando uma cultura está alicerçada na verdade, ou seja, na cosmovisão bíblica, se manifestará
na forma de: justiça, paz, solidariedade, amor, esperança, etc... Porque o Reino de Deus está
sendo implantado e assim é gerada a transformação.

 A transformação se dá por causa do Reino de Deus


- O que é?
- Como se manifesta
- O que é preciso fazer para entrar nele?

A pessoa ou grupo sai de uma mentira para a verdade

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