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INTRODUÇÃO
2. O VELHO HOMEM
Ef. 4:22-24 | Cl. 3:9 | Rm. 6:6
O mal não está somente ao nosso redor, está dentro de cada homem. A maneira como
vivíamos antes se chama viver segundo a carne, segundo o velho homem. Isso significa viver conforme a
natureza adâmica e pecadora. O velho homem é rebelde, orgulhoso, egoísta, mau, impuro; está viciado
nos desejos enganosos (o que é mal ele vê como bom), está dominado por impulsos e sentimentos
negativos e perniciosos como raiva, rancor, concupiscência, inveja, etc. O resultado de viver desta forma
é a morte espiritual (separação de Deus), além de tristeza, amargura, desânimo etc. Como consertar
isso?
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5. UMA RENOVAÇÃO CONSTANTE
“Despojai-vos do velho homem... revesti-vos do novo homem” é um mandamento de vigência
diária e permanente. A morte do velho homem e a criação do novo:
1) Foi feito pela morte e ressurreição de Cristo.
2) Foi aplicado em nós pelo batismo (Rm. 6:4)
3) Deve renovar-se em nós cada dia e constantemente (Ef. 4:23-24 | Cl. 3:10 | 2 Co.
4:16). Devemos despojar-nos a cada dia do velho homem.
Quais são as obras da carne e os feitos do velho homem que devemos rejeitar? (Ef. 4:22 | 5:5 |
Cl. 3:1-10 | Gl. 5:19-21).
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A VERDADEIRA SANTIDADE PRÁTICA
INTRODUÇÃO
Procurarei mostrar em que consiste a verdadeira santidade prática. O tipo de pessoa que Deus
chama de santos.
Uma pessoa pode ir longe sem jamais ter experimentado a verdadeira santidade.
1) Não se trata de conhecimento: Balaão tinha.
2) Não se trata de dizer-se cristão: Judas dizia-se.
3) Não se trata de fazer coisas: Herodes fez.
4) Não se trata de moralidade externa na conduta: O jovem rico tinha.
5) Não se trata de andar com pessoas piedosas: Demas andou.
Estas coisas, por si mesmas, não nos fazem ser santos. Uma pessoa pode ter todas estas coisas
e jamais ver o Senhor.
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Terá desejo intenso de praticar os ser como Jesus:
1) Manso e humilde
2) Santo
3) Servo
4) Pregar ao mundo
5) Perdoar
6) Amar
Aquele que é santo continuamente estará olhando para ver se: “está andando como Ele
andou” (1 Jo. 2:6).
Feliz é aquele que já aprendeu a ter Jesus como o seu “tudo”.
Muito tempo seria poupado e muito pecado seria evitado se as pessoas se perguntassem: “Em
meu lugar o que faria Jesus?”.
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Jamais fez o que queria: Jo. 5:30 e Lc. 17:7-10. Onde estão os servos inúteis?
Por todas estas coisas é que aquele que é santo fica atento e vigilante contra todas estas
coisas.
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O caminho de Deus é para baixo. A pessoa desejará considerar os outros superiores a si
mesma.
Verá mais maldade em seu próprio coração do que em qualquer outro coração.
O humilde entenderá as seguintes palavras: Gn. 18:27 | Gn. 32:10 | Jo. 40:4 | 1 Tm. 1:15.
Humilde é alguém que se conhece (Rm. 12:3) Ex. Inseguro, desconfiado, desesperado.
CONCLUSÃO
As pessoas santas deveriam ter como propósito: FAZER CORRETAMENTE TODAS AS COISAS;
deveriam se envergonhar de fazer algo mal feito quando poderiam fazê-lo melhor (Ex. Himitiam).
À semelhança de Daniel, não deveriam dar ocasião para alguém falar mal deles, exceto no
tocante à “... lei do seu Deus”. (Dn. 6:5).
Deveriam esforçar-se para serem bons maridos e boas esposas, bons pais e bons filhos, bons
patrões e bons empregados, bons vizinhos, bons amigos, bons cidadãos, bons nos seus negócios e bons
na vida comum do lar.
A santidade tem pouco valor se não produzir fruto desta natureza.
Amados, se a nossa justiça não exceder em MUITO a dos escribas e fariseus, JAMAIS
ENTRAREMOS no Reino dos Céus.
Portanto, os verdadeiros santos são aqueles que em tudo ornam (enfeitam-se) com a doutrina
do Senhor.
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O VOCABULÁRIO PERVERSO
INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus Cristo disse: “... porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc. 6:43-45).
A fala é uma faculdade diferenciadora do ser humano (os animais não falam). É a expressão do
nosso espírito. Com ela expressamos nossas reações, sentimentos, ideias, desejos, pensamentos, etc.
Além disso, o modo e o tom com que falamos normalmente refletem o nosso estado de ânimo, o
estado do nosso ser interior (dizemos “normalmente” porque podemos algumas vezes falar
fingidamente).
Já que o falar é a nossa principal forma de expressão, a maioria dos pecados que cometemos é
com a boca. Muitos outros pecados são também acompanhados por uma expressão verbal.
1. UM SINTOMA DE DECADÊNCIA
A forma corrente de falar torna evidente a decadência moral e espiritual da presente geração.
O vocabulário utilizado hoje em dia tanto por homens como por mulheres, sejam adultos, crianças ou
velhos, é um sintoma inconfundível da deterioração dos bons costumes e da pureza de espírito. Ao
mesmo tempo é um testemunho eloquente daquilo que impera no coração dos homens: atrevimento,
irreverência, agressividade, pessimismo, derrota, leviandade, ironia, presunção, morbidez, etc.
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2.5.1. FOFOCA
É falatório, conto ou notícia, verdadeira ou não, com que se cria inimizades entre pessoas (Lv.
19:16).
2.5.2. MURMURAÇÃO
É um desprazer secreto e nem sempre declarado abertamente. É um resmungo.
2.5.3. MALEDICÊNCIA
É uma conversa difamatória que compromete a honra ou o bom nome de outrem. É
desacreditar, deteriorar a imagem de terceiros.
2.5.4. CALÚNIA
É acusação falsa e maliciosa feita com o propósito de causar dano (Sl. 15:3).
Estas quatro expressões, mesmo sendo semelhantes, não são idênticas. Todas procedem do
mesmo espírito, ou seja, causar dano ao próximo, estando nós conscientes ou não disso. É pecado que
atenta contra a vida do outro (Lv. 19:16). Somos responsáveis diante de Deus por não cometê-los, como
também não executá-los. Sl. 15:3: “... nem lança injúria contra o seu vizinho”.
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Jesus. De fato, toda a palavra que pronunciamos ou é na carne ou é no Espírito. Se é na
carne revela o meu caráter e pessoa, se no espírito revela o caráter e a pessoa de
Jesus. Toda vez que abro a boca para falar, Cristo deve ser revelado: seu amor, sua
pureza, sua paz, sua paciência, sua justiça, seus propósitos, etc.
3) Tudo o que falamos deve ser com graça. “A vossa palavra seja sempre agradável,
temperada com sal para saberdes como responder a cada um” (Cl. 4:6). Um pouco de
sal torna apetecível e aceitável uma comida insossa; uma palavra dita com graça é mais
bem recebida. A chave para obtermos graça é a humildade. “Deus resiste aos soberbos,
mas dá graça aos humildes.” (Tg. 4:6).
4) A fé deve ser sempre a nota dominante de nossas conversações. Diante de todas as
circunstâncias, mesmo as mais dolorosas, essa nota de fé deve estar presente sempre.
Não como uma expressão religiosa e superficial; não aparência, mas essência; uma
convicção profunda em nosso espírito. O tom de nossas conversas revela se estamos
agindo de maneira vitoriosa sobre as circunstâncias, se há derrota ou vitória em nosso
interior, etc.
"As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença,
Senhor, Rocha minha, e redentor meu". (Sl. 19:14).
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IMPUREZA SEXUAL
INTRODUÇÃO
Este é um dos pecados mais dominantes da nossa sociedade. Já que este pecado é tão comum
e aceito por tantas pessoas quase como uma norma de vida, é necessário que, como cristãos, nos
conscientizemos da CLARA ORIENTAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS.
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4. DEUS CONDENA TODO ABUSO OU USO ANORMAL DO SEXO
Rm. 1:18-32 - especialmente os vs. 24, 26, 27, 29, 31, 32 | Ap. 21:3,27.
Salientemos alguns desses usos perversos:
4.1. INCESTO
Contato sexual entre parentes próximos (Dt. 27:22 | Lv. 20:17-19 | 18:6-17).
4.2. HOMOSSEXUALISMO
Pecado sexual entre pessoas do mesmo sexo, chamado de lesbianismo entre as mulheres (Lv.
18:22 | 20:13 | Rm. 1:26-27).
4.3. MASTURBAÇÃO
Autoexcitação com o fim de produzir prazer. Baseia-se no egoísmo e na morbidez (estado
doentio). Não cumpre o propósito do sexo, portanto é impuro e perverso.
4.4. BESTIALIDADE
Relação sexual entre um homem e um animal (Êx. 22:19 | Lv. 18:23-24 | 20:15-16 | Dt. 27:21).
4.5. SODOMIA
Um homem ativo com um homem passivo.
4.6. EFEMINADO
Conduta do homem que se assemelha à mulher (1 Co. 6:9).
Sejamos um povo que se caracteriza pela pureza sexual. Exortemos mutuamente uns aos
outros à santificação do corpo, alma e espírito.
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O MATERIALISMO – A AVAREZA
INTRODUÇÃO
Por materialismo aqui nos referimos ao uso corrente do termo no meio cristão, ou seja, uma
desmedida preocupação pelos bens materiais, sua posse e aquisição, supondo que isso é o essencial da
vida em detrimento da vida espiritual. Também atenta contra um sentido cristão de justiça social. A
mesma conotação é encontrada nas palavras “avareza” e “cobiça". Atitude materialista, avara ou
cobiçosa é condenada energicamente pela palavra de Deus.
Textos: Mc. 7:20-23 | Lc. 12:15 | Rm. 1:29 | Ef. 5:3 | Cl. 3:5 | 1 Tm. 6:6-10 | Hb. 13:5 | 2 Co.
8:9.
Essas mentiras são do diabo, o pai das mentiras, e tem colocado o homem no caminho da
cobiça e da avareza. O homem está adormecido; não tem consciência desses pecados, uma vez que
creu nessas mentiras.
Nas listas de pecado que se acham no Novo Testamento, primeiro aparecem os que dizem
respeito ao sexo e em segundo lugar a avareza. Paulo põe no mesmo nível da idolatria (Cl. 3:5).
Por tudo isto Deus reprova os avaros: ver os casos de Aça (Js. 7); Nabal (1 Sm. 25), Giazi (2 Rs.
5:20-27); Judas (Jo. 12:6); Mt. 26:14-16; Ananias e Safira (At. 5:1-11).
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3. A VERDADE DE DEUS NOS LIBERTA DA AVAREZA
A palavra de Deus nos orienta, respondendo com clareza, as três mentiras básicas citadas
anteriormente:
1ª Resposta: Jesus é o dono e Senhor de tudo o que possuímos (Sl. 24:1 | Lc. 14:33 | At. 4:32
| Fp. 2:11).
2ª Resposta: A vida do homem não consiste na abundância dos bens que possui (Mt. 4:4 | Lc.
12:15).
3ª Resposta: É melhor dar que receber (At. 20:35).
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O TRABALHO
INTRODUÇÃO
Para um discípulo, o poder trabalhar é um dom de Deus. O trabalho não é um mal necessário
como pensam alguns, e tão pouco é tudo na vida, como falam outros. As Escrituras trazem ensinamento
claro, positivo e equilibrado sobre a dignidade do trabalho.
4. O TRABALHO É UM SERVIÇO
Trabalhando servimos ao próximo. Não trabalhamos apenas para suprir nossas próprias
necessidades (1 Ts. 4.11-12). Isto é legítimo, bom e necessário, mas nosso trabalho deve visar, também,
o suprimento de outros (Ef. 4:28). Também nisso Jesus é nosso exemplo (2Co 8:9). Importante é a
leitura dos capítulos 8 e 9, inteiros, de 2 Coríntios.
5. O TRABALHO DIGNIFICA
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida...” Mt. 20:28.
Nenhum trabalho deve ser considerado humilhante. O Verbo Eterno assumiu a forma de servo
e, uma vez encarnado, serviu aos homens em uma profissão simples e honrosa (Fp. 2:5-8 | Mc. 6:3). No
reino de Deus não há espaço para orgulho de qualquer espécie (Lc. 22:24-27 | Jo. 13:1-17).
“TUDO quanto te vier a mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” Ec. 9.10.
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6. O PADRÃO PARA O EMPREGADO
1) Servir como ao Senhor (Ef. 6.58). Se não entendemos e não aceitamos a delegação de
Deus, vamos nos sentir como escravos de homens diante das ordens recebidas (1 Co.
7:21-23).
2) Honrar os patrões para que o nome de Deus não seja blasfemado (1 Tm. 6:1-2).
3) Obedecer em tudo aos patrões, mesmo aos maus (1 Pe. 2:18-19 | Cl. 3:22-24).
4) Não “abusar” dos patrões irmãos, mas servi-los melhor (1 Tm. 6:2).
CONCLUSÃO
Tudo é do Senhor e para Ele devemos executar o que nos foi confiado, quer sejamos patrão,
empregado, servidor público, profissional liberal ou autônomo (Sl. 24.1 | Dt. 8.12-14, 17-18 | Ec. 9.10 |
1 Tm. 6.7).
“Porque d'Ele, e por meio d'Ele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória
eternamente” Rm. 11.36.
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A RAIVA E A IRA
INTRODUÇÃO
1. DEFINIÇÃO DA IRA
A raiva é uma emoção violenta de caráter penoso, geralmente caracterizada na Bíblia como
um grave pecado (Mt. 5:22 | Ef. 4:31 | Cl. 3:8), ainda que algumas vezes é ocasionada por um justo
motivo (Ef. 4:26). Neste caso, o apóstolo adverte sobre o perigo de passar-se facilmente para o injusto e
pecaminoso.
A raiva (ou ira) é uma obra da carne (Gl. 5:19-20), um impulso ou hábito procedente da velha
maneira de viver (Cl. 3:5-9), da qual devemos despojar-nos.
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A FALSIDADE E A MENTIRA
INTRODUÇÃO
A mentira é um outro dos pecados mais generalizados de nossa sociedade, a tal ponto que a
consciência de muitos cristãos tem se tornado insensível e debilitada com relação ao pecado da
mentira. Existem muitas pessoas crentes que creem “que não pode viver sem mentira”. A mentira é
covardia para não enfrentar a realidade. O homem se justifica ao mentir; considera que as mentiras são
"piedosas" ou "por necessidade" ou ainda para evitar problemas maiores. São justificativas ilusórias e
sem fundamentos, pois a falsidade e a mentira são imorais e contrárias à conduta que Deus requer do
homem.
1. QUE É A MENTIRA?
Mentira: manifestação contrária à verdade, cuja essência é o engano e cuja gravidade se
mede segundo o egoísmo ou a maldade que encerra. Está proibida pelo decálogo divino (Ex 20:16), e
um dos efeitos da conversão ao cristianismo é deixar de mentir (Ef. 4:25). A mentira direta como a de
Ananias e Safira (At. 5:4) não é a única forma de mentira. Em algumas ocasiões se trata de meias
verdades, como Abraão disse de sua esposa Sara a Abimeleque: "é minha irmã" (Gn. 20:2,12). O
propósito é sempre enganar. Pode ter também uma resposta evasiva, como a que Caim disse a Deus
(Gn. 4:9); um silêncio como o de Judas, quando o Senhor o acusou indiretamente na última ceia (Jo.
13:21-30), ou toda uma vida enganosa. "Se dissermos que mantemos comunhão com Ele, e andarmos
nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade" (1 Jo. 1:6). Os mentirosos irão para o lago de fogo
(Ap. 21:8).
Hipócrita: O que pretende ou finge ser o que não é. É uma transição do vocábulo grego
"hypochritês", que significa ator ou protagonista no teatro grego. Os atores gregos usavam máscaras de
acordo com o papel que representavam. É daí que o termo hipócrita chegou a designar a pessoa que
oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.
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3) Estamos no "verdadeiro" (1 Jo. 5:20). Cristo, o Senhor, nos ordena a ser absolutamente
verazes: "Seja a tua palavra sim, sim e não, não" (Mt. 5:37). Está preparando para si
uma igreja sem mancha e sem ruga (Ef. 5:27), e como discípulos seus e parte do seu
corpo, devemos ser absolutamente verazes, francos, sinceros, honestos, honrados,
ainda quando tenhamos de sofrer por sua vontade (1 Pe. 4:15-19 | 3:17 | Pv. 19:22). O
povo de Deus aborrece a mentira (Sl. 119:104, 128, 163 | Pv. 30:8) e rejeita os que a
praticam (Sl. 40:4 | 101:7 | 144:11 | Ef. 5:11), orando para ser guardado da mentira
(Sl. 119:29 | Pv. 13:5)
5.3. EXORTAÇÃO
(Tg. 5:19-20 | Gl. 6:1-2 | Ef. 4:25). Como este pecado afeta as relações entre irmãos, somos
responsáveis uns diante dos outros para corrigir, admoestar, ensinar, etc.
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O OCULTISMO
INTRODUÇÃO
1.2. ADIVINHAÇÃO
Predizer algum acontecimento futuro ou descobrir informação oculta. Toda a adivinhação se
baseia na suposição errônea de que o destino de cada um está pré-fixado e é imutável, e existem meios
ocultos de conhecer-se o mistério do destino.
1) Quiromancia: ler as linhas das mãos
2) Cartomancia: ler a sorte por meio de cartas
3) Necromancia: adivinhar a sorte pelo contato com os espíritos de pessoas mortas
4) Mesa Quija: adivinhação por meio de abecedário e copo
5) Bola de Cristal
6) Astrologia: a crença de que as estrelas, os planetas, o sol e a lua exercem uma
misteriosa influência sobre os seres humanos, estabelecendo suas personalidades e
características e afetando os acontecimentos de suas vidas. Usa-se o horóscopo para
se diagramar a sorte, bem como as características pessoais.
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3) O Pêndulo: pendura-se, oscilando, para obter resposta de sim ou não a perguntas
específicas
1.5. BRUXARIA
Um esforço para obter poder e o controle num mundo espiritual, para adquirir informação,
influenciar as pessoas, conseguir riquezas, poder e outras vantagens materiais.
1) Magia branca, curandeirismo, etc.: fazer um bem a outro pelo uso da magia
2) Bruxo, bruxa: aquele que pratica tais coisas
3) Fetiche: objeto usado na magia
4) Feitiçaria, feitiço: fazer dano a outro com magia
3. AS CONSEQUÊNCIAS PERIGOSAS
1) Depressão, passividade, perda de interesse pela vida normal
2) Sensações físicas, dores (especialmente de cabeça), descontrole nervoso
3) Dificuldade de controlar o pensamento e concentrar-se
4) Vozes, ruídos ou aparições estranhas (em alguns casos)
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5) Espíritos que pretendem ser "guias" (em alguns casos extremos)
6) Tendências para solidão e suicídio; atitudes anti-sociais; a pessoa torna-se arredia
(fechada)
CONCLUSÕES
Todas estas práticas ocultas são diabólicas, e ainda quando algumas delas parecem
inofensivas, tem por trás o próprio satanás.
Deus chama estas coisas de abominações, algo detestável e repugnante (Dt. 18:9-12).
Deus proíbe terminantemente aprender essas práticas ou ter alguma ligação com elas.
Devemos assumir uma atitude de repúdio energético, sério e cabal frente a essas práticas e
crenças falsas (Ef. 4:27 | 5:11 | At. 19:18-20 | Tg. 4:7).
Em alguns casos de grande opressão demoníaca, pode ser necessária a libertação de demônios
por oração ou por exorcismo (Mc. 16:17).
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O PESSIMISMO
INTRODUÇÃO
1. O QUE É PESSIMISMO?
É uma propensão a ver as coisas no seu aspecto mais desfavorável. Uma atitude pessoal com
respeito à vida, que considera que o mal está sobre o bem inevitavelmente.
Manifesta-se de muitas maneiras: desengano da vida, queixas de tudo, desconfiança de todos,
lástima por si mesmo, suspeita de uma confabulação mal intencionada detrás de cada coisa. É uma
propensão a crer que o bem durará muito pouco, crer que possui má sorte, etc.
O pessimismo é um estado de ânimo contagioso que se apresenta pela ideia fixa de que toda
situação é irremediável. É uma mentalidade negativa que não traz nada de construtivo para a vida da
comunidade. O pessimista projeta o seu próprio espírito sobre tudo o que vê sobre todas as situações.
O pessimismo não tem uma causa objetiva, mas sim subjetiva; tem suas raízes no egocentrismo. É um
enfoque subjetivo da vida; tudo que se vê é através de si mesmo (nota: A tristeza, a angústia e outras
emoções sombrias não refletem pessimismo quando essas têm causa objetiva).
3. CONSELHOS PRÁTICOS
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1) Arrepender-se. Reconhecer que o pessimismo desonra a Deus, é pecado. Não
concorda com a revelação de Deus. "Negue-se a si mesmo". Renunciar ao
egocentrismo e confessá-lo como pecado a Deus.
2) Com uma atitude clara de sua vontade, colocar sua vida sob o Senhorio de Cristo e
confiar que Ele governa sobre tudo.
3) Disciplinar a mente e conformá-la continuamente com a verdade revelada por Deus (1
Pe. 1:13 | Rm. 12:2 | Ef. 4:23 | Dt. 6:5-9).
4) Levar diante de Deus todas as cargas ou aflições (Fp. 4:6-7 | 1 Pe. 5:7).
5) Resistir com firmeza a todo espírito de angústia, desânimo ou depressão em nome do
Senhor Jesus (Ef. 4:27 | Tg. 4:7).
6) Dar sempre graças a Deus por tudo (Ef. 5:20 | 1 Ts. 5:18).
7) Proclamar a verdade de Deus com fé e gozo (Ef. 6:17 | Rm. 10:9).
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OS VÍCIOS
INTRODUÇÃO
O vício é uma disposição, hábito ou tendência acostumada ao que é mau. Cria dependência
mental, física ou espiritual. Está relacionado com tudo o que seja prejudicial à saúde física e mental do
indivíduo, de sua família ou da sociedade. Atenta contra o domínio próprio. O vício priva o homem do
uso normal, digno de suas faculdades, e por isso atenta contra a imagem de Deus no homem. O vício é
degradante e vergonhoso.
Alguns dos vícios mais comuns:
1. ALCOOLISMO
Rm. 13:13 | Gl. 5:21 | 1 Co. 5:11 | 6:10 | Ef. 5:18 | 1 Tm. 3:3 | Pv. 23:29-35 | Tt. 1:7
Em Efésios 5:18, Paulo diz que na embriaguez há dissolução, a destruição para a pessoa, para a
família e para a sociedade; desequilíbrios econômicos, contendas, homicídios, acidentes e aproximação
aos pecados sexuais. Através dos tempos, a igreja tem vivido uma tensão entre duas tendências: a
moderação e a abstinência. Ainda que a Bíblia em geral pareça manter uma postura de moderação,
condena severamente a embriaguez (1 Co. 5:11 | 6:10) e recomenda a abstinência em determinadas
situações:
1) Por segurança pessoal: se alguém foi alcoólatra antes e um pouco de álcool lhe
desperta o vício de novo, terminantemente deve ser abstêmio. Se não se tem domínio
próprio, deve-se não tomar nada.
2) Para não escandalizar a outros (Rm. 14:15-21 | 1 Co. 8:13).
3) Pelo bem dos irmãos mais débeis. Talvez você tenha domínio próprio, mas se ao tomar
vinho abre a porta a outros que não tenham, deveria abster-se por amor ao irmão.
2. GLUTONARIA OU GULA
Lc. 21:34 | Rm. 13:13 | Dt. 21:20
A glutonaria ou gula é excesso, intemperança ou falta de moderação na comida ou bebida.
Apetite desordenado para comer ou beber. Nos glutões, a comida quase chega a ser um fim em si
mesma, em lugar de meio de nutrição. Paulo diz a respeito de alguns: "o deus deles é o ventre" (Fp.
3:19). A glutonaria é um mal generalizado. A maioria de nós come mais do que precisa. O problema de
obesidade é muito comum em nosso meio.
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Satanás cega e engana nosso entendimento, fazendo-nos crer que é algo inofensivo. Muitos
afirmam: "para mim é um amigo e um companheiro", quando em realidade é um inimigo que vem
destruir (Jo. 10:10).
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1) Regeneração espiritual e batismo no Espírito Santo (2 Co. 5:17)
2) Aprender a acatar o propósito de Deus para nossas vidas e para os membros de nossos
corpos (1 Co. 6:13-20)
3) Nosso corpo é para o Senhor (v. 13)
4) Nosso corpo é do Senhor por criação e redenção (v. 20)
5) Tudo que fazemos com nossos corpos deve ser para glória do Senhor (v. 20)
6) Assumir um profundo senso de responsabilidade sobre nossas vidas e ações (Rm. 6:11-
13)
7) Andar no Espírito (Rm. 8:2-8, 14 | Gl. 5:16-24)
A disciplina:
1) Auto disciplina, a substituição (um bom hábito em lugar de mau hábito), cortar velhas
amizades nocivas, dominar pela fé o vício
2) Disciplina sob a supervisão de outros: algumas vezes isso é conveniente quando
alguém tem sua vontade tão debilitada que precisa viver um tempo com outros
3) A disciplina da igreja (1 Co. 5:11)
4) A oração (Mc. 11:24 | Mt. 7:11 | 1 Jo. 5:14-15 | Mt. 18:8-19)
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O DEVOLVER O MAL POR MAL
INTRODUÇÃO
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21) Vingança
22) Deixá-la sofrer
23) Roubar ou furtar
24) Odiar
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A INJUSTIÇA
INTRODUÇÃO
1. O QUE É A INJUSTIÇA?
É o oposto à justiça. O dicionário nos fala que a justiça é: "Virtude que se propõe a dar a cada
um o que lhe pertence. Direito, razão, equidade. O que deve ser feito segundo o direito ou razão. O
hábito de conformar as nossas ações com a lei". Direito: "Retidão de proceder nas relações com os
outros. A justiça é a proporção e adequação no relacionamento com os outros; é a conduta civil ajustada
a determinada ordem jurídica".
No entanto, a justiça de Deus é muito mais alta e sublime; tem uma base sólida e absoluta no
próprio caráter de Deus.
W.C. Córner diz: "pela justiça e integridade de Deus nós entendemos a retidão de Seu caráter.
O caráter de Deus é reto. Nele não há sinal ou mancha de maldade. João expressa isso dizendo que Deus
é luz (1 Jo. 1:5). Essa declaração significa absoluta pureza do caráter de Deus e sua completa liberdade
de tudo o que é mau. Mas não devemos pensar na justiça de Deus como uma casualidade meramente
negativa. Ela é positiva. Ela não somente está livre de maldade, mas também se opõe ao mal. Toda
energia de Seu ser se levanta contra o pecado. Ele sempre se coloca ao lado do reto e contra o pecado.
Seu Ser tem a natureza de uma vontade reta e moral. Quando se considera a vontade moral, entra-se na
parte central da natureza de Deus. Sua vontade se levanta sempre contra o mal e a favor do reto,
porque ser justo e reto é a Sua natureza. O que Deus faz é justo, porque Seu caráter é justo".
Desde a antiguidade, os homens que têm conhecido a Deus, têm visto o Senhor como um Ser
reto, justo, santo e Sua natureza em todas as Suas obras. Eles têm expressado sua confusão e
perplexidade sobre o conflito observado entre um Deus soberano que é justo de um lado, e de outro a
injustiça atroz dos homens, especialmente em seus tratos com outros homens (Hb. 1:10-14 | Sl. 73).
Um resumo do ensino de Jesus no Seu sermão do monte encontra-se em Mt 6:33: "Buscai
primeiro o reino de Deus e a Sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas".
Devemos entender que a justiça moral é mais elevada que a justiça legal, isto é, o cristão não
deve se conformar em somente guardar-se dentro dos limites da lei. A lei do amor de Deus, escrita em
seu coração e mente é muito mais exigente (Mt. 5:20).
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No evangelho se revela a justiça de Deus e a Sua ira contra toda a injustiça (Rm. 1:16-18). João
Batista declarou por excelência a justiça de Deus. Por isso teve força o Seu mandamento ao
arrependimento (Lc. 3:2-18 | Mt. 3:1-12 | At. 10:34-35).
Deus justifica, por Sua graça manifesta no sacrifício de Cristo no Calvário, a todo aquele que
crê e se entrega a Ele (Rm. 3:24-26). Logo, devemos apresentar nossos membros a Deus como
instrumentos de justiça (Rm. 6:13).
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f) À esposa (1 Ts. 4:4 | 1 Pe. 3;7)
g) Às autoridades civis (1 Pe. 2:17)
h) Aos patrões (1 Tm. 6:1)
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