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[SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA INDEPENDENTE–] DISCIPLINA HOMILÉTICA

RESUMO DO LIVRO PREGAÇÃO EXPOSITIVA – AUTOR HERNANDES DIAS LOPES –


EDITORA HAGNOS 2008

Capítulo 1

A NECESSIDADE DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Há dois extremos perigosos quanto ao crescimento da igreja

a) Numerolatria – É a idolatração dos números. É crescimento como um fim em si


mesmo. É o crescimento a qualquer preço. Hoje vemos muita adesão e pouca conversão.
Muita ajuntamento e pouco quebrantamento. A pregação da fé sem o arrependimento e
da salvação sem conversão.

b) Numerofobia – É o medo dos números. É desculpa infundada da qualidade sem


quantidade. A qualidade gera quantidade. A igreja é um organismo vivo. Quando ela
prega a Palavra com integridade e vive em santidade Deus dá o crescimento. Não há
colheita sem semeadura.

A pregação expositiva é um dos melhores instrumentos para produzir o crescimento


sadio da igreja.

Mas infelizmente a biblioteca de muitos pastores é fraca: faltam recursos financeiros,


falta entusiasmo pelo estudo, falta prazer pela leitura.

É impossível pregar sermões expositivos sem que haja um estudo sistemático, metódico
e intenso. Há falta de espiritualidade na vida dos pastores, não há poder do Espírito
Santo, existe uma falsa dicotomia entre liturgia e pregação, o povo não recebe um
alimento sólido, a ignorância da Escritura é a porta de entrada para muitas heresias.

Capítulo 2

A HISTÓRIA DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Exposição quer dizer trazer à luz o que existe. Deriva-se do termo latino expositio que
significa divulgar, publicar ou tornar acessível.

O livro de Deuteronômio, na verdade é uma série de sermões de Moisés. Josué pregou e


explicou a Palavra de Deus, Samuel também ensinou a Palavra de Deus a Israel,
chamando o povo ao arrependimento. Os Salmos de Davi revelam Deus em sua
majestade de forma poética.

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No Novo Testamento encontramos 34 referências a sinagogas. A adoração do templo


era, portanto, “centrada na oferta”, mas a sinagoga era, principalmente, “centrada na
pregação”.

A pregação expositiva esteve de forma marcante no ministério de Jesus, João Batista,


dos Apóstolos, de Pedro, Paulo.

Pregadores que marcaram história através da pregação expositiva: Crisóstomo aplica a


exegese literal, gramatical e histórica na tradição de Antioquia. Agostinho foi o maior
pregador na história da igreja cristã, primeiro teórico da homilética. Agostinho não
pregou para impressionar o povo, mas para levá-los para o céu. Pregou mais de 8 mil
sermões, tinha como propósito do orador é “ensinar, agradecer, comover, mas ensinar,
entre esses aspectos é o essencial. Agostinho enfatizava os objetivos da pregação como:
ensinar, agradar, alegrar e influenciar.

John Huss e Girolamo Savanarola tornaram-se estudiosos e pregadores das Escrituras,


foram perseguidos por causa da pregação.

Martinho Lutero um gênio e todo seu trabalho – ensinar, pregar, debater, preparar
panfletos, tradução e composição de hinos – mostra essa marca. Lutero considerava a
pregação o trabalho mais importante do mundo. Mais da metade dos 4 mil sermões – ou
mais – pregados por Lutero foram preservados e publicados.

Calvino conhecia os idiomas originais das Escrituras. Quando pregava sobre o Antigo
Testamento, traduzia o texto diretamente do hebraico. Quando pregava sobre o Novo
Testamento, pregava com base no grego original. Enfatizava o fato de a primeira e
principal marca da verdadeira igreja era a pregação fiel da Palavra.

Os puritanos criam em primeiro lugar na suprema autoridade das Escrituras como a


Palavra de Deus. Os puritanos criam que a pregação era a melhor maneira de ensinar a
Verdade. Os puritanos foram unânimes em dizer que a principal tarefa do pastor era
pregar.

Quando a pregação se mostrou forte na igreja cristã, a igreja fortaleceu-se; quando foi
fraca, a igreja foi enfraquecida. A pregação não é, na verdade, o único fator, mas é um
fator óbvio e essencial.

Capítulo 3

O CONTEÚDO DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

A Bíblia Sagrada é a biblioteca do Espírito Santo. Tem 66 livros, é a carta de Deus para
o seu povo. A supremacia da Escritura pode ser confirmada pelos seguintes aspectos:
autoria divina, conteúdo infalível, influência na história e conteúdo único de pregação.

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Quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, temos um encontro com o próprio Deus.
A Palavra de Deus é inseparável de Deus. Não é o homem que torna a Bíblia
importante; ela é importante em si mesma. As Sagradas Escrituras são sempre atuais.
Há pelo menos três argumentos que corroboram para provar inerrância das Escrituras:
Unidade na diversidade, Cumprimento das profecias, Instrumento de transformação.

A Bíblia é o livro mais importante na História. Quando a luz da Palavra de Deus se


espalha, o analfabetismo não prospera. A realidade social muda e as pessoas tornam-se
livres.

Não devemos pregar sobre a Bíblia, mas pregar a Bíblia. A Escritura é a fonte do
sermão. Não devemos impor o texto, mas sim expor o texto.

O Pluralismo religioso nega a singularidade da Escritura e, consequentemente, a


singularidade de Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

Quando os homens se esquecem do Senhor, os falsos ensinamentos prosperam.

No Brasil o evangelho tornou-se um produto comercial, uma fonte de lucro.

A condição ímpar da Escritura é absolutamente essencial para o pregador. Se Deus não


tivesse falado, o pregador não teria nada a dizer.

O grande problema do púlpito, não obstante, não é a teoria da comunicação, mas sim o
conteúdo, a convicção e a consistência da teologia e da vida.

Capítulo 4

O PROPÓSITO DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Para agradar o mundo, muitas igrejas mudaram a mensagem e a abordagem. Para atrair
pessoas, muitos pastores não pregam o que Deus manda, mas o que as pessoas querem
ouvir. As leis do mercado ditam a mensagem. A vontade do homem prevalece sobre a
vontade de Deus. O serviço de adoração não pode ser apenas uma expressão cultural,
deve ser bíblico. A adoração deve ser verdadeira. A adoração deve ser sincera. Pregar é
o instrumento eficaz estabelecido por Deus para abrir os olhos dos cegos. A Palavra
inspirada tem uma clara finalidade.

Capítulo 5

O ESTILO DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

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Sermão Tópico é construído ao redor de um determinado assunto, ou ideia, tirado da


Bíblia ou externo a ela.

Sermão Textual é o mesmo que o expositivo, com a diferença de que emprega uma
passagem mais curta da Escrituras, em geral apenas um versículo ou uma duas frases.

Sermão Expositivo não é só um estilo de sermão, mas refere-se essencialmente ao


conteúdo.

Pregação expositiva é pregar a Palavra de Deus, não sobre a Palavra de Deus. A


vantagem é que dá ao pregador de ser fiel, não se de ser bem-sucedido. A pregação
expositiva tem o compromisso de explicar a Palavra de Deus.

O sermão expositivo deve ser claro, lógico e organizado. A pregação expositiva não
obriga simplesmente os pregadores a explicar o que a Bíblia diz; ela os obriga a explicar
o significado bíblico na vida das pessoas hoje.

Capítulo 6

A VIDA DO PREGADOR

O exemplo não é uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de ensinar. A vida do
pregador fala mais alto que seus sermões. Uma vida ungida produz um ministério
ungido. O mais maligno servo de Satanás é o ministro infiel ao evangelho. Muitas das
derrotas que os pregadores sofrem devem-se ao fato de não terem fome de santidade.
Sem pregação fiel não há santidade. Para Jesus a oração era mais importante que o
sucesso do ministério.

Capítulo 7

O RESULTADO DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

O verdadeiro crescimento da Igreja, tanto quantitativo quanto qualitativo, não surge


mediante a ciência da pesquisa social e das técnicas de marketing, mas por meio da
pregação, reavivamento e reforma. Deus busca indivíduos convertidos, verdadeiros
discípulos de Jesus. Quando o púlpito falha, a igreja deixa de crescer. Quando há
reavivamento no púlpito, há aumento do número de bancos. A pregação expositiva está
viva e triunfa sobre todas as dificuldades.

CONCLUSÕES

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1- A pregação expositiva guia a igreja.


2- A pregação expositiva é vital para a igreja contemporânea pela primazia da
pregação, compromisso dos crentes com a Palavra de Deus,
3- Há um argumento bíblico.
4- Há um argumento histórico.
5- Há um argumento prático.
6- A vida do pregador é a vida do seu minstério.
7- O pregador piedoso tem sede de Deus.

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