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PONTES E

GRANDES
ESTRUTURAS
PROF. Felipe B. Coutinho
Engenheiro Civil, MSc
SEÇÕES TRANSVERSAIS
SEÇÕES TRANSVERSAIS
 Os fatores que influenciam a escolha da seção transversal são:
1. Vão a ser vencido e respectivo sistema estrutural;
2. Altura de construção disponível ou índice de esbeltez
desejado, expresso pela relação / , onde é a distância
aproximada entre os pontos de momento nulo no diagrama de
momentos provocados pela carga permanente;
3. Processo construtivo, meios disponíveis, equipamentos, etc.;
SEÇÕES TRANSVERSAIS
4. Economia na construção – estruturas mais esbeltas exigem
maior consumo de aço que as menos esbeltas; no entanto, há
de se considerar que ocorre uma redução de movimento de
terra nas rampas de acesso.
SEÇÕES TRANSVERSAIS
5. Relação carga móvel / carga permanente (q/g) –
 valores altos de q/g implicam, no caso de concreto
protendido, em maior consumo de concreto na parte
tracionada (pré-comprimida pela protensão), o que conduz
a seções T com talão inferior ou seções celulares.
SEÇÕES TRANSVERSAIS
5. Relação carga móvel / carga permanente (q/g) –
SEÇÕES TRANSVERSAIS
5. Relação carga móvel / carga permanente (q/g) –
SEÇÕES TRANSVERSAIS
5. Relação carga móvel / carga permanente (q/g) –
PONTES EM LAJE
PONTES EM LAJE

 Nas seções transversais de pontes em lajes maciças o


tabuleiro e o sistema estrutural principal formam
uma peça única.
PONTES EM LAJE
 Característica principal:
Simplicidade de execução – das formas, da armadura
e da concretagem;
1. Seção transversal em laje garante uma boa
distribuição transversal de esforços;
2. Laje maciça é indicada para pequenos vãos;
3. Pode atingir vãos de até 20m em tramo único e vãos
de até 30m em tramos contínuos, com altura
variável.
4. Em geral a altura das lajes maciças varia de 25 a
75cm.
PONTES EM LAJE

 Valores do índice de esbeltez / , para seção


transversal de laje maciça:
PONTES EM LAJE
PONTES EM LAJE

 Lajes maciças são bastante empregadas como


passagens inferiores em rodovias, com apoios
esconsos, ou com largura variável em trechos de
bifurcação.
 Para redução do peso próprio costuma-se utilizar,
para alturas ≥ 60 cm as chamadas lajes alveolares,
com furos na seção transversal.
 A execução moldada “in loco” torna-se mais
trabalhosa, no entanto o comportamento estrutural é
pouco afetado.
PONTES EM LAJE

 Seções transversais de lajes vazadas


PONTES EM LAJE

 As pontes em laje também podem ser executadas


com elementos pré-moldados que vencem todo o vão
e são colocados lado-a-lado.
 O comportamento como laje deve ser garantido pelo
concreto moldado “in loco” e por protensão
transversal.
PONTES EM LAJE
PONTES EM LAJE

 Exemplos de seções transversais de pontes de laje


com emprego de elementos pré-moldados
PONTES EM LAJE

 Exemplos de seções transversais de pontes de laje


com emprego de elementos pré-moldados
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T

 Podem ser constituídas de 2 ou mais almas. Quando


possuem 3 ou mais almas formam as chamadas
grelhas;
 A seção transversal T é obtida utilizando-se o
tabuleiro como mesa superior e a nervura como
alma;
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T

 O alargamento da parte inferior dificulta a execução


moldada “in loco”, devendo ser utilizado para alturas
superiores a 2 m.
 Os vãos variam de 15 a 70 metros (usualmente até 45
metros, em grelhas pré-moldadas).
PONTES EM VIGA T

 A altura da seção pode ser pré-dimensionada pela tabela


de esbeltezes (li/h) a seguir:

 No caso das estruturas moldadas “in loco”, é indicado o


uso de duas almas, exceto na passarela de pedestres.
 A execução de grelhas moldadas “in loco” é bastante
custosa principalmente devido à grande área de formas
necessária.
PONTES EM VIGA T
 Para seções com duas longarinas podemos ter:
1. Duas transversinas intermediárias monolíticas com a
laje, além das transversinas nos apoios;
2. Transversinas desligadas da laje – arranjo de
armadura constante ao longo do vão, evitando o
aparecimento de tensões longitudinais de tração na
laje superior – em número igual ao anterior;
3. Sem transversinas intermediárias, somente nos
apoios ou até mesmo sem essas ultimas, com as
vantagens anteriores, e com a facilidade de
execução, porém com uma pior distribuição de
cargas.
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T

 As pontes em grelha são normalmente constituídas de


elementos pré-moldados que vencem todo o vão.
Tem sido o tipo estrutural mais utilizado atualmente.
 Por se tratarem de elementos pré-moldados procura-
se reduzir o peso dos elementos aumentando-se o
número de almas.
 Em tabuleiros com larguras de 12 m a 14 m
normalmente empregam-se de 4 a 5 longarinas.
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T
PONTES EM VIGA T
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR

 Em pontes celulares normalmente têm-se


transversinas apenas nos apoios. Podem também não
existir, desde que a laje inferior seja engrossada
juntamente com as paredes da alma.
 Nas pontes construídas pelas técnicas dos balanços
sucessivos e deslocamentos progressivos o uso da
seção celular é praticamente inevitável, devido aos
grandes momentos negativos que ocorrem durante a
fase construtiva.
PONTES EM SEÇÃO CELULAR

 Ponte d´ Oleron – França – Vão = 79m Ponte em


balanços sucessivos com tabuleiro celular
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR

 Pré-dimensionamento baseado nas dimensões de


obras existentes.
PONTES EM SEÇÃO CELULAR

 Algumas obras têm um vão lateral muito pequeno,


até mesmo igual a 0,30 L. Nesses casos, é necessário
usar contrapesos sobre os apoios extremos para
evitar o levantamento desses apoios.
 Quando os contrapesos não são suficientes, usam-se
tirantes, para ancorar o tabuleiro na infraestrutura.
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR
PONTES EM SEÇÃO CELULAR

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