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1 Questão 1
Em uma tubulação horizontal de diâmetro igual a 150 mm, de ferro fundido
em uso com cimento centrifugado ( = 0, 16mm), foi instalada em uma seção
A, uma mangueira plástica (piezômetro) e o nı́vel d’água na mangueira al-
cançou a altura de 4,20 m. Sabendo que a velocidade média do escoamento é
1,44 m/s, (a) qual é a vazão (em L/s) e (b) o nı́vel d’água esperado em outro
piezômetro instalado em uma seção B localizada 120 metros a jusante de A?
Pa Pb
= + hf (5)
2g 2g
ha = hb + hf (6)
hb = ha − hf (7)
Para calcular hf , utilizaremos a equação de Darcy-Weisbach. Mas antes,
precisamos encontrar o fator de atrito (f ). A equação de Colebrooke-White
é a opção mais direta:
!
1 2, 51
√ = −2.log + √ (8)
f 3, 71D Rey f
1
Como discutimos em sala, o problema dessa equação é que o f está
implı́cito. Vamos reescrever a função na forma f = g(f ), de modo que o
lado direito da expressão, ”g(f )”, é nossa função iteradora:
1
f=" !#2 (9)
2,51
√
− 2.log 3,71D
+
Rey f
f0 = 0, 1 (12)
1
f1 = " !#2 (13)
2,51
√
− 2.log 3,71.D
+
Rey f0
1
f1 = " !#2 = 0, 020536 (14)
1,07.10−3 2,51√
− 2.log 3,71
+ 2,16.105 0,1
2
Repetindo o procedimento...
0, 25
f=" = 0, 0214 (20)
2
#
1,07.10−3 5,74
log 3,7
+ (2,16.105 )0,9
L V2 120 1, 442
hf = f = 0, 0212 = 1, 79 m (21)
D 2g 0, 150 2.9, 81
Substtuindo hf em (7):
hb = 4, 20 − 1, 79 = 2, 41 m (22)
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2 Questão 2
A instalação hidráulica do esquema em anexo (Anexo 2) tem diâmetro de 50
mm em ferro fundido com leve oxidação. Para esse material, a rugosidade
absoluta é 0,30 mm. Os coeficientes de perdas de carga localizadas (hl ) são:
- saı́da do reservatório K1 = 1,0;
- cotovelo de 90o K2 = 0,9;
- curvas de 45o K3 e K4 = 0,2;
- registro K5 = 5,0;
- entrada do reservatório K5 = 1,0.
Determine, usando a equação de Darcy-Weisbach, a vazão transportada:
V2
hf = hl + hc ; 5, 0 = (8, 3 + 900f ) (26)
2g
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Isolando a velocidade em (25) teremos:
s
10g
V = (27)
8, 3 + 900f
1a iteração:
V0 .D 2, 0.0, 050
Rey0 = = = 105 (28)
ν 10−6
0, 30[mm]
= = 0, 006 (29)
D 50[mm]
0, 25
f0 = " = 0, 03320 (30)
2
#
0,006 5,74
log 3,7
+ (105 )0,9
5
2a iteração:
6
obter uma perda de carga contı́nua de 10 mH2O e uma perda localizada de
0,000005 mH2O, por exemplo. Para verificar a consistência, retornamos às
equações 23 e 24 e constatamos que as perdas localizadas e contı́nuas são,
respectivamente:
V2 1, 62
hl = 8, 3 = 8, 3 = 1, 08 m (39)
2.g 2.9, 81
V2 1, 62
hc = 900f = 900.0, 03344 = 3, 92 m (40)
2.g 2.9, 81
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ANEXO 1
Notem que os valores de Rey e do fator de atrito (f), que na figura é denominado
‘coeficiente de perda de carga distribuída’, estão em escala logarítmica.
Primeiramente, deve-se selecionar uma das curvas cuja rugosidade relativa, no
eixo da direita, mais se aproxima da rugosidade do nosso problema. Nesse caso,
selecionamos a curva 0,001:
Agora vamos ver onde está o Reynolds (Re). Primeiro verificamos no eixo das
abscissas a linha que tem a potência (105) e traçamos uma linha vertical o mais
próximo visível do nosso Reynolds calculado, que vamos aproximar como 2.105:
Agora traçamos uma linha horizontal até o eixo das ordenadas (direita) onde a
linha vertical cruza com a curva da rugosidade
relativa: