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ADPF 347 E A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA COMO INSTRUMENTO CONTRA O ESTADO DE

COISAS INCONSTITUCIONAL DO SISTEMA CARCERÁRIO

Kananda Magalhães Santos1


Nara Cristina Sousa2
José Nijar Sauaia Neto3

GT 04: Dimensões dos direitos fundamentais na Constituição Federal.

A audiência de custódia é um importante instrumento de garantia aos direitos do preso e de combate ao


encarceramento desenfreado, determinando que toda pessoa presa deve ser levada imediatamente à presença
do Juiz para que se avalie a legalidade da prisão ou a ocorrência de tortura. Nesse pensar, o citado instituto
atua como instrumento de humanização da prisão, buscando preservar garantias e direitos individuais, que,
frequentemente, são desrespeitados pelas autoridades. A audiência de custódia possui previsão expressa na
Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH) e no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
(LOPES JÚNIOR, 2016). Ambos os tratados internacionais de direitos humanos citados acima foram
ratificados pelo Brasil através dos decretos 592 e 678 de 1992. Sendo assim, é interessante notar que, a partir
do momento em que foram ratificados, passaram a fazer parte do ordenamento brasileiro, o que significa dizer
que a partir daí passou a existir a previsão da realização da audiência de custódia. (SANTOS, 2015). Porém,
apenas em 2015 a audiência de custódia foi regulamentada no Brasil, através da Resolução nº 213 do Conselho
Nacional de Justiça, (BRASIL, 2015), e é de extrema relevância ressaltar o papel da Arguição de
descumprimento de preceito fundamental nº 347, que declarou o “estado de coisas inconstitucional” do sistema
carcerário brasileiro. (BRASIL, 2015). A ADPF 347 foi proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
em 2015. A ADPF é uma das ações que integram o controle de constitucionalidade concentrado do Brasil, e
seu papel é demonstrar a violação a um preceito fundamental, sendo este último definido, geralmente, como
normas de cunho essencial, fundamental, estruturante do Estado e indispensáveis à dignidade do ser humano.
(ZERBINI, 2016). A referida ação proposta pelo PSOL traz, em primeiro lugar, a demonstração da situação
carcerária brasileira, comparando previsões constitucionais como a dignidade da pessoa humana, proibição de
tratamento desumano e degradante, vedação às sanções cruéis, respeito à integridade física e moral do preso
com a realidade vivenciada em nossas penitenciárias. Fica, então, evidente que as determinações legais, tanto
presentes na Constituição quanto em outras legislações, como na Lei de Execuções Penais, não são observadas
pelas autoridades, permanecendo a população carcerária em situação do mais profundo descaso e
esquecimento, relegados a celas imundas, em estabelecimentos em que faltam os serviços mais básicos para o
mínimo existencial. (ZERBINI, 2016). Diante disso, o STF, ao julgar a ADPF, declarou estado de coisas
inconstitucional do sistema carcerário brasileiro, determinando uma série de medidas a serem tomadas pelas
autoridades, tais como a diminuição de decretação de prisões preventivas, dando preferência a medidas
cautelares diversas da prisão, bem como a realização das audiências de custódia. (ZERBINI, 2016). Cabe
destacar que o movimento internacional de direitos humanos tem por base a noção de que toda a comunidade
internacional deve buscar respeitar e garantir os direitos individuais e fundamentais, e aqueles que assim não
procederem estarão incorrendo em graves violações contra a própria humanidade. (FEITOSA, NETO, 2016).
A situação carcerária mundial padece dos mais graves vícios. Inúmeros são os relatos de direitos violados,
tratamento desumano e degradante, torturas e maus tratos, além, claro, de prisões efetuadas de forma injusta,
muitas vezes pautadas em estereótipos e seletivismo social. Assim, em virtude de graves violações a direitos
humanos, a audiência de custódia surge como instrumento capaz de reduzir tamanhas arbitrariedades. O Pacto
Internacional sobre Direitos Civis e Políticos foi o primeiro documento ratificado no Brasil que previa
expressamente a realização da audiência de custódia. Foi adotado pela Resolução nº 2.200-A, seção XXI em
16 de dezembro de 1966, na Assembleia Geral das Nações Unidas. No Brasil, o referido tratado foi ratificado
apenas em 24 de janeiro de 1992, através do Decreto Legislativo de número 226 de 12 de dezembro de 1991,
e promulgado pelo Decreto 592 de 6 de julho de 1992. (ZERBINI, 2016). O artigo 9, item 3 preceitua que
qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à
presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de ser
julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas que aguardam
1
Graduanda do curso de Direito da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB. Endereço eletrônico:
kanandamagalhaessantos@gmail.com
2
Graduanda do curso de Direito da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB. Endereço eletrônico:
ngsouza08@gmail.com
3
Professor, Orientador do curso de Direito da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB. Endereço
eletrônico: jose.sauaia@undb.edu.br
julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar condicionada a garantias que
assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do processo e, se necessário
for, para a execução da sentença. (BRASIL, 1992). Assim, vemos a previsão expressa de apresentação da
pessoa presa perante uma autoridade, e sem demora. Ressaltam-se, ainda, o direito a ser julgado em prazo
razoável e a liberdade do sujeito. O Pacto de São José da Costa Rica foi promulgado apenas poucos meses
após o tratado referido acima, em 25 de setembro de 1992, tendo sido firmado em 22 de novembro de 1969.
No seu item 5, artigo 9, dispõe que toda pessoa presa, detida ou retida, deve ser conduzida, sem demora, à
presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser
julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade
pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo. (BRASIL, 1992). Assim,
temos em 1992 a ratificação de dois tratados internacionais que preveem expressamente a realização da
audiência de custódia. Porém, ainda que fizessem parte do nosso ordenamento, a previsão jamais foi cumprida,
permanecendo letra morta até o ano de 2015, quando o Conselho Nacional de Justiça emitiu uma Resolução
regulamentando a realização das audiências de custódia em todo o Brasil. Em 24 de fevereiro de 2015, o CNJ
e o Tribunal de Justiça de São Paulo deram início à implantação do projeto “Audiência de Custódia”, muito
em razão da inércia do Poder Legislativo em levar a cabo previsão normativa existente em nossa ordem jurídica
através de tratados internacionais de direitos humanos. (LEITÃO, FISCHER, 2016). A respeito do papel da
arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), primeiramente cabe esclarecermos do que se
trata este instituto. A ADPF é uma das formas de controle de constitucionalidade exercida de forma
concentrada, podendo ser proposta preventivamente perante o Supremo Tribunal Federal com o objetivo de
evitar lesões a princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, tidos como
preceitos fundamentais, ou, repressivamente, para repará-las, quando causadas pela conduta comissiva ou
omissiva de qualquer dos poderes públicos. (MORAES, 2017). O pressuposto de cabimento geral é o
descumprimento de preceito fundamental, como dito acima, e aqui faz-se necessário definir o que é um preceito
fundamental. De acordo com Luís Roberto Barroso (2012), tal definição é construção doutrinária e
jurisprudencial, segundo as quais o preceito fundamental não corresponde a todo e qualquer preceito da
Constituição. Seriam as normas materialmente constitucionais que fazem parte da Constituição formal, são
“matérias típicas, fundantes do Estado e da sociedade alocadas no texto constitucional”. (FERNANDES, 2017,
p. 1548). Sobre quais seriam esses preceitos fundamentais, cabe esclarecer que o próprio STF vem construindo
um rol não exaustivo, do qual podemos citar como exemplos de preceitos fundamentais os fundamentos e
objetivos da República, direitos fundamentais individuais, coletivos, sociais, políticos, e cláusulas pétreas.
(BARROSO, 2012). Ora, nota-se no tema desse estudo que direitos fundamentais são violados a todo instante
no âmbito do sistema prisional brasileiro. À respeito disto, leciona o julgado da Ação de Descumprimento de
Preceito Fundamental nº 347 que tramitou no Supremo Tribunal Federal, tendo sido proposta em face da crise
do sistema carcerário brasileiro, uma vez que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a situação de
generalizada violação de direitos fundamentais da população carcerária, reconheceu então a existência do
Estado de Coisas Inconstitucional (ECI). Originário do direito colombiano, o ECI busca identificar possíveis
agressões a direitos fundamentais e a sistemática ação do poder judiciário para estruturar medidas que
produzam resultados satisfatórios sem violar outros direitos constitucionais. (LORENZETTO, 2015). No caso
brasileiro, ao deparar-se com a grotesca realidade do cárcere no país, o STF, além de reconhecer o Estado de
Coisas Inconstitucional, acolheu o pedido da ADPF 347 determinando que juízes e Tribunais em até 90 dias
passassem a realizar audiências de custódia, de modo que o flagranteado seja levado à autoridade judiciária no
prazo de 24 horas a contar do momento da prisão, na intenção de evitar a lesividade física e moral do
aprisionado e consequentemente a violação dos seus direitos fundamentais. (BRASIL, 2015). A premissa
primordial é também estabelecer que a Constituição Brasileira de 1988 consagrou como princípio supremo a
dignidade da pessoa humana, o que se estende também ao Estado Democrático de Direito no que diz respeito
a atender às formalidades para a proteção e garantia deste princípio, (BRASIL, 1988), entendendo-se assim,
que a mesma Lei Maior que promulgou que todos são iguais perante a lei, firmou o esclarecimento que todos
os homens de igual modo são titulares dos direitos fundamentais, e, portanto, já nascem dotados de dignidade
e direitos. Ademais há de se falar também, que vários são os princípios que circundam a temática processual
penal no que diz respeito às audiências de custódia no judiciário brasileiro, entre eles o contraditório, ampla
defesa, presunção de inocência e outros que servem de apoio operacional para a efetivação dos direitos
fundamentais, bem como a apreciação no caso concreto da dignidade da pessoa humana. (BULOS, 2010). Ao
anunciar a decisão favorável, o STF por maioria dos votos deu provimento para os Tribunais aplicarem a
audiência de custódia em seus Estados sob o prisma da manutenção dos direitos humanos e para que todos os
valores sejam devidamente incorporados ao patrimônio do flagranteado. Nesse diapasão, o Brasil deu um salto
civilizatório, uma vez que este instituto já está implantado nos 27 Estados da Federação, conforme demonstra
o relatório da Unidade de Monitoramento Carcerário do Maranhão, atualizado de abril de 2018. De 2015 até
junho de 2017, nota-se que dentre as audiências de custódia realizadas nos Estados brasileiros, um percentual
de 45% resultou em liberdade provisória, ao passo que 55% resultou em prisão preventiva. (BRASIL, 2018).
Assim, quase metade das pessoas que foram submetidas à audiência de custódia tiveram a liberdade concedida.
Antes da implementação deste instituto, levava-se meses até que o preso pudesse ser apresentado perante o
Juiz. (NICOLITT, 2015). A audiência de custódia encurtou este tempo, gerando a possibilidade real de que o
preso possa ter o seu direito à liberdade garantido. A justificativa para a relevância desta pesquisa se dá pelo
fato de que a audiência de custódia, como já dito, foi recentemente regulamentada pelo Conselho Nacional de
Justiça através da Resolução nº 213 de 15 de dezembro de 2015, que estipula em seu artigo 1º que todo preso
em flagrante deverá ser apresentado ao juiz no prazo de 24 horas para que este avalie a legalidade de sua prisão
e a possível ocorrência de tortura. (BRASIL, 2015). Porém, embora tenha havido essa recente regulamentação,
a previsão para a realização da audiência de custódia existe em nosso ordenamento desde 1992, através da
ratificação de dois tratados internacionais de direitos humanos, quais sejam, a Convenção Americana de
Direitos Humanos (CADH) e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. (LOPES JÚNIOR, 2016).
Mesmo com tal previsão as audiências de custódia levaram décadas para serem implementadas, ressaltando-
se nesta pesquisa o papel da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 347 como estopim para
a regulamentação feita pelo CNJ. A referida ADPF declarou o estado de coisas inconstitucional do sistema
carcerário brasileiro, caracterizado por um quadro de massiva violação a direitos e garantias fundamentais dos
presos, determinando medidas a serem tomadas pelos órgãos envolvidos, sendo uma dessas medidas a imediata
e obrigatória realização das audiências de custódia. (BRASIL, 2015). Assim, nota-se que a audiência de
custódia é instrumento processual penal com forte viés constitucional, voltado para a proteção dos direitos
humanos mais básicos, uma vez que auxilia na redução do encarceramento em massa e resguarda o indivíduo
de prisões arbitrárias e de violações à sua integridade física e psicológica. Nesse sentido, faz-se necessário um
estudo a respeito da instrumentalidade da audiência de custódia na proteção a direitos fundamentais, para que
tenhamos uma maior compreensão acerca de seus fundamentos e benefícios. Outro ponto a se destacar é a
reflexão a respeito da situação carcerária do Brasil, que enfrenta problemas sem precedentes e cujos ideais
estabelecidos pela legislação jamais foram alcançados. É nítido que a audiência de custódia representa um
mecanismo valiosíssimo para a sociedade em si, uma vez que os problemas de que padece o sistema carcerário
acabam por afetar toda a população. Dessa forma, a ADPF 347 trouxe à luz uma situação bastante preocupante
a respeito da atuação dos poderes e órgãos públicos no sistema prisional brasileiro, revelando um verdadeiro
estado de inconstitucionalidade massiva. É necessário, assim, um maior aprofundamento em pesquisas acerca
da audiência de custódia, pois trata-se de instrumento capaz de auxiliar de forma efetiva na proteção dos
direitos fundamentais da pessoa presa. Como objetivos da pesquisa, de forma geral busca-se demonstrar a
importância da audiência de custódia como instrumento de garantia de direitos fundamentais. Especificamente
objetiva-se compreender a audiência de custódia, seus fundamentos e objetivos; analisar a Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental nº 347 e o conceito de estado de coisas inconstitucional do sistema
carcerário brasileiro, e, por fim, correlacionar a determinação da ADPF 347 para a realização das audiências
de custódia e a eficácia desta na defesa de direitos fundamentais dos presos. A respeito da metodologia
utilizada, quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa classifica-se como bibliográfica por utilizar como base
material já elaborado constituído, principalmente, por livros e dissertações. Quanto aos objetivos a pesquisa é
exploratória por se tratar de um aprimoramento de ideias e descoberta de intuições. (GIL, 2010). A partir da
pesquisa apresentada, os resultados demonstraram que, diante da atual conjuntura carcerária, o preso, sem
audiência de custódia, ficava aproximadamente quatro meses à espera de um andamento processual na
expectativa de ser ouvido em juízo. Dessa forma, metade da população carcerária era composta de presos
provisórios. A audiência de custódia, portanto, é um instrumento primordial na averiguação do juízo para a
necessidade da prisão. (NICOLITT, 2015). Os dados do Relatório da Unidade de Monitoramento Carcerário
do Maranhão apontam que, de outubro a dezembro de 2014, quando as audiências de custódia começaram a
ser realizadas em São Luís, capital pioneira, ocorreram 92 audiências de custódia, das quais foram aplicadas
49 medidas alternativas à prisão. No mesmo período (outubro a dezembro), já em 2016, ano imediato após a
regulamentação feita em dezembro de 2015 pelo CNJ, ocorreram 368 audiências de custódia, das quais 153
medidas alternativas à prisão foram aplicadas, e dentro desse número houveram 22 relaxamentos de prisão.
(BRASIL, 2018). Dessa forma, é possível notar que as audiências de custódia contribuem de forma
significativa para a redução do número de prisões decretadas. Como visto, a ADPF 347 declarou o Estado de
coisas inconstitucional do sistema prisional brasileiro, uma vez que este padece de sérios problemas, como a
superlotação, que por sua vez acarreta em outros problemas, como a degradação da saúde dos presos, da sua
dignidade moral e física. Há uma massiva violação a direitos fundamentais, tais como a liberdade, tendo em
vista a enormidade de presos provisórios que aguardam meses e até anos para a averiguação de sua prisão, o
direito ao contraditório e à ampla defesa, a presunção da inocência, a integridade física e psicológica, e por
óbvio, a dignidade da pessoa humana, que por si só abarca todos os demais direitos fundamentais. Uma vez
que a audiência de custódia possibilita uma rápida apresentação do preso perante o Juiz, uma das medidas
decretadas pelo STF ao julgar a ADPF 347 foi a imediata e obrigatória realização das audiências de custódia.
(BRASIL, 2015). Portanto, diante do que foi apresentado, bem como dos dados fornecidos pela relatório de
monitoramento carcerário, conclui-se que a audiência de custódia tem, efetivamente, contribuído para a
redução da população carcerária, uma vez que medidas alternativas são decretadas com maior rapidez, além
de uma percepção mais célere acerca da realização de prisões ilegais, o que resulta em seu imediato
relaxamento, sem que o preso passe meses na unidade penitenciária. A averiguação de eventuais maus tratos
ou torturas também contribui para que tais atos sejam combatidos e coibidos no âmbito prisional. Dessa forma,
a audiência de custódia revela-se como um meio eficiente de proteção a direitos fundamentais, auxiliando na
amenização do estado de coisas inconstitucional em que o sistema penitenciário brasileiro se tornou.

Palavras-chave: Direitos fundamentais. Violação. Inconstitucionalidade. Sistema carcerário. Audiência de


custódia.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988.

BRASIL. Resolução nº 213, de 15 de dezembro de 2015. Conselho Nacional de Justiça, Brasília, 2015.
Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059> Acesso em: 30 ago. 2017.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347.


Brasília, 09 de setembro de 2015.

BRASIL. Unidade de Monitoramento Carcerário. Tribunal de Justiça do Maranhão. Relatório: Audiências


de custódia. São Luís: Tjma, 2018. Disponível em:
<http://site.tjma.jus.br/umf/noticia/sessao/2191/publicacao/415083>. Acesso em: 20 jul. 2018.

BARROSO, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro: exposição sistemática


da doutrina e análise crítica da jurisprudência. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

BULOS, Uaidi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2017.

LOPES JÚNIOR, Aury. Direito processual penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
LORENZETTO, Bruno Menses. A ADPF e o Estado de Coisas Inconstitucional. Artigo disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-e-direito/artigos/adpf-347-e-estado-de-coisas-
inconstitucional-7j1i7uoi7spj2ae0eryxbpbn2> Acesso: 22. Jul.2018.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 33ª. ed. rev. e atual. até a EC nº 95, de 15 de dezembro de
2016 – São Paulo: Atlas, 2017.

NICOLITT, André Luiz. Processo Penal Cautelar. 2ª. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015

SANTOS, Cleopas Isaías. Audiência de Garantia ou sobre o óbvio ululante. Empório do Direito. 2015.
Disponível em:< http://emporiododireito.com.br/audiencia-de-garantia-ou-sobre-o-obvio-ululante-por-
cleopas-isaias-santos-2/ > Acesso em: 05 set.2017.

ZERBINI, Marcelo. Da audiência de custódia: história e crítica. Revista Justiça e Sistema Criminal,
Curitiba, v. 8, n. 15, p.229-252, jul. 2016. Semestral. Disponível em:
<https://revistajusticaesistemacriminal.fae.edu/direito/article/view/82/76>. Acesso em: 24 maio 2018.

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