O documento descreve a história bíblica de Lia, esposa de Jacó. Lia foi dada em casamento a Jacó, que amava sua irmã Raquel, e foi desprezada por seu marido. Apesar disso, Deus abençoou Lia com filhos e ela aprendeu a encontrar alegria em louvar a Deus. Lia se tornou ancestral de Jesus Cristo através de seu filho Judá.
Descrição original:
Texto sobre o dia internacional da mulher com base em mulheres da história bíblica
O documento descreve a história bíblica de Lia, esposa de Jacó. Lia foi dada em casamento a Jacó, que amava sua irmã Raquel, e foi desprezada por seu marido. Apesar disso, Deus abençoou Lia com filhos e ela aprendeu a encontrar alegria em louvar a Deus. Lia se tornou ancestral de Jesus Cristo através de seu filho Judá.
O documento descreve a história bíblica de Lia, esposa de Jacó. Lia foi dada em casamento a Jacó, que amava sua irmã Raquel, e foi desprezada por seu marido. Apesar disso, Deus abençoou Lia com filhos e ela aprendeu a encontrar alegria em louvar a Deus. Lia se tornou ancestral de Jesus Cristo através de seu filho Judá.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, quero chamar a atenção
para uma mulher, das muitas que a bíblia apresenta e que eu teria a alegria de comentar sobre a vida de cada uma delas, a exemplo de Sara, Rebeca, Rute, Raabe, Maria de Nazaré e Lia, a escolhida aqui neste pequeno estudo bíblico. Sim, a esquecida Lia tem um papel especial na história do povo de Israel. Todos temos sonhos e ideais, Lia foi uma menina com uma vida inteira pela frente, até que seu pai a fez se casar com um homem que não a amava. Sua história é apresentada na bíblia em três relacionamentos de desamor: com seu pai Labão, com seu marido Jacó, com sua irmã Raquel e enquanto isso, paralelamente e o mais importante, a bíblia revela o relacionamento de Lia com Deus. Labão, o pai ganancioso Deus chamou Abraão e fez uma promessa, a de abençoar na sua descendência, todas as famílias da terra (Gênesis 12.1-3). O Deus de Abraão, se torna o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. A bênção incluía o Cristo que nasceria dessa linhagem. Isaque se casou com Rebeca e tiveram Esaú e Jacó. Num determinado momento Jacó junto com sua mãe enganam tanto Isaque como Esaú em relação a benção da primogenitura e a partir de então Jacó foge para a casa do tio Labão, com medo de ser morto por Esaú. E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. Gênesis 29.16,17 Não se sabe ao certo o verdadeiro significado de olhos tenros nesse versículo, pode ser alguma enfermidade ou apenas uma característica física, seja qual for o motivo, ela não era considerada atraente e cresceu à sombra de sua linda irmã mais nova, Raquel. Para piorar as coisas, Labão não foi sábio em guiar suas filhas, para ele a única maneira de arrumar um casamento para Lia seria enganando alguém e fazendo esse alguém se casar com ela. Labão também não era sábio espiritualmente. Seus negócios com Jacó indicam que ele era um homem de negócios desonesto, que vivia para as coisas materiais. Quando Jacó finalmente foi embora, depois de servir a Labão durante 20 anos, ele disse para Lia e para Raquel: Seu pai “tem me feito de tolo, mudando o meu salário dez vezes. Contudo, Deus não permitiu que ele me prejudicasse” (Gênesis 31.7, NVI). Labão valorizava as posses materiais e estava disposto a enganar as pessoas a fim de obtê-las. Além disso, ele era idólatra e não um crente (Gênesis 31.29 30). Portanto, Lia foi criada por um pai imprudente, materialista e idólatra. O Marido sem amor Jacó era apaixonado por Raquel, se propôs a trabalhar sete anos em troca da mão dela em casamento. Percebendo a vulnerabilidade do jovem rapaz, Labão deu-lhe uma resposta evasiva: “Será melhor dá-la a você do que a algum outro homem. Fique aqui comigo” (Gênesis 29.19, NVI). Jacó foi enganado, pensou ter casado com Raquel e se casou com Lia (Gênesis 29.25). Na sua cabeça deve ter passado o filme de que ele enganou seu cego pai e agora ficou cego diante das astucias de Labão. E como ele era o mais velho (comprou a primogenitura e recebeu a bênção que era do irmão mais velho, nada mais justo que se casar com aquela que seria para Esaú, afinal, ele disse que era Esaú, o mais velho ao seu cego pai Isaque. Jacó deve ter pensado sobre como seu pai sentiu quando o enganou. Labão então permitiu que Jacó se casasse com Raquel depois de esperar uma semana; porém, apenas com a promessa de que trabalharia para o sogro outros sete anos. Jacó concordou e a triste prática da poligamia mostrou sua face cruel. Assim, o palco foi preparado para outra comparação devastadora na vida de Lia: “Jacó deitou-se também com Raquel, que era a sua preferida” (v.30). Lia teve que lidar com a infelicidade de Raquel O desejo de Lia de ser amada por seu marido não foi satisfeito. Ironicamente, Jacó, quando em idade avançada, escolheu ser enterrado na sepultura da família, perto de Lia (Gn 49.31), em vez de escolher ser sepultado perto de Belém, onde Raquel estava enterrada. Talvez, ele finalmente tenha vindo a apreciar Lia. Por meio de Lia, Deus rapidamente deu a Jacó quatro filhos, um após o outro: “Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, concedeu-lhe filhos; Raquel, porém, era estéril” (Gn 29.31). Após alguns anos, Raquel estava frustrada e confrontou Jacó: “Dê-me filhos ou morrerei!” (Gn 30.1). A resposta de Jacó foi dura, mas expressou uma importante verdade teológica: “Por acaso estou no lugar de Deus, que a impediu de ter filhos?” (Gn 30.2). Deus é soberano e filhos são um presente vindo dEle. Quão irônico é que cada irmã possuía o que a outra queria. Lia tinha filhos, mas não tinha o amor de seu marido. Raquel tinha o amor de seu marido, mas não tinha filhos. Por meio disso tudo, Deus estava buscando a atenção de ambas as mulheres para atraí-las a si mesmo. Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai. Os comentários de Lia quando deu o nome a seus três primeiros filhos mostraram uma mulher faminta pelo amor de seu marido. Ela deu o nome de Rúben (de “ver”) ao seu primogênito, dizendo: “O Senhor viu a minha infelicidade. Agora, certamente o meu marido me amará” (Gn 29.32). O nome de seu segundo filho foi Simeão (de “ouvir”). Lia lamentou: “Porque o Senhor ouviu que sou desprezada, deu-me também este. Pelo que o chamou Simeão” (Gn 29.33). Ao terceiro filho ela chamou Levi (de “apegar”). Como dói o coração ler sobre o lamento de Lia: “Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim, porque já lhe dei três filhos” (Gn 29.34). O Deus que ama Alguma coisa mudou com a chegada do quarto filho. Deus fez um grande trabalho no coração de Lia: “Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: Desta vez louvarei ao Senhor. Assim deu-lhe o nome de Judá (de “louvor”)” (Gn 29.35). Foi como se Lia tivesse decidido: “Não deixarei que os homens, ou minhas difíceis circunstâncias, me impeçam de louvar a Deus e de desfrutar de Suas bênçãos!”. Lia aprendeu aquilo que Deus está tentando ensinar a nós todos: a verdadeira alegria da vida é encontrada no Senhor somente. O casamento pode ser bom e os filhos podem ser bênçãos, mas eles não são nossa fonte extrema de realização e significado. Deus é! Deus realizou algo grandioso em Lia, mas também fez algo grandioso através dela. Quando tudo havia sido dito e feito, Ele fez dela a mãe de seis dos filhos de Jacó, de quem vieram as doze tribos de Israel. Ela se tornou conhecida por gerações como uma das duas mulheres que, “juntas formaram as tribos de Israel” (Rt 4.11). Deus também fez de Lia uma dentre os ancestrais do Messias. Os leitores de Gênesis que conhecem todo o relato bíblico se alegram por ver o papel de Judá (“louvor”), filho de Lia, como o cabeça da tribo do rei (Gn 49.10), por meio de quem veio o rei Davi e, finalmente, o “Filho de Davi”, Jesus, o Messias. Deus tem prazer em usar “as coisas loucas do mundo (…) as coisas fracas do mundo (…) insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são” para realizar Suas grandes obras, “para que ninguém se vanglorie diante dele” (1Co 1.27-29, NVI). O próprio Messias “não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos” (Is 53.2, NVI). Deus tomou uma mulher que não era amada, como Lia e, em Seu amor, fez dela a mãe da linhagem messiânica. Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai. Entregue seus desejos a Deus e veja o que Ele fará em você e através de você. Fonte: Chamada