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Disciplina:Informatica Aplicada
INFORMÁTICA APLICADA..........................................................................................................3
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................3
CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................................................5
DEFINIÇÃO DE TERMOS-CHAVE ASSUMIDOS PELO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DE ACORDO COM
OS CONVÉNIOS INTERNACIONAIS NO QUADRO DA UNESCO.........................................................7
SITUAÇÃO ACTUAL........................................................................................................................10
URBANO RURAL.............................................................................................................................11
PERTINÊNCIA DA ESTRATÉGIA.......................................................................................................12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS...........................................................................................................12
DESAFIOS E OBJECTIVOS................................................................................................................15
DESAFIOS DA ESTRATÉGIA.............................................................................................................15
OBJECTIVO GERAL.........................................................................................................................15
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................................................16
GRUPOS-ALVO...............................................................................................................................16
PILARES DA ESTRATÉGIA...............................................................................................................16
PRIMEIRO PILAR: ACESSO E RETENÇÃO........................................................................................16
SEGUNDO PILAR: MELHORIA DA QUALIDADE E RELEVÂNCIA......................................................17
TERCEIRO PILAR: REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E ORGANIZATIVA .........................18
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS 1.......................................................................................................18
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS..........................................................................................................19
DIRECTRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO........................................................................................20
GESTÃO..........................................................................................................................................20
ADMINISTRAÇÃO............................................................................................................................21
LOGÍSTICA......................................................................................................................................21
ESTRATÉGIAS DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS.................................................................................21
MONITORIA E AVALIAÇÃO MONITORIA.........................................................................................22
AVALIAÇÃO....................................................................................................................................23
USO E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO..........................................................................................24
PAUTA DE ALUNOS.....................................................................................................................25
ALUNOS...........................................................................................................................................25
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.........................................................................................................26
Educação de Jovens e Adultos
Introdução
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acesso e retenção, melhoria da qualidade e capacitação institucional, de forma a responder, da
melhor maneira, aos desafios de erradicação de analfabetismo e, contribuindo dessa forma, para o
desenvolvimento sócio-económico do País.
Outros aspectos que foram tomados em consideração na elaboração da Estratégia II, foram o
Diagnóstico sobre e situação da Educação não-Formal realizado em 2007, as deliberações das
Reuniões Nacionais de AEA ocorridas no período de 2004 a 2010 e a iniciativa LIFE da UNESCO
que visa apoiar os Países com taxas altas de analfabetismo e de promover a Alfabetização para o
Empoderamento.
fundamento básico desta estratégia consiste no envolvimento de todos os intervenientes, no
desenvolvimento de acções de alfabetização e educação de adultos em todas as suas vertentes,
tendo em conta o estipulado nas Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEO’s).
Ressalta-se, igualmente, o alinhamento da Estratégia II com os Objectivos de Programa Quinquenal
do Governo operacionalizados no Plano Estratégico do Sector para a área da Educação, além do
alinhamento vertical e horizontal entre o nível nacional, local e a coordenação intra-sectorial de
esforços entre o Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos com o Ensino Primário, com o
curso nocturno do Ensino Secundário, através do envolvimento das Zonas de Influência Pedagógica
(ZIP’s) e das escolas primárias como epicentros e dos respectivos Directores na gestão da Educação
de Adultos, através da tutoria dos Centros de Alfabetização em torno das escolas. Por outro lado,
deverá haver uma coordenação e com o Ensino Técnico Profissional, particularmente, na Educação
Não Formal (ENF) que propicie actividades educativas que criem habilidades e aptidões
profissionalizantes e de assunção de comportamentos e atitudes socialmente positivas.
documento da estratégia é composto pela presente introdução, em seguida, são apresentados os
capítulos sobre o contexto, desafios e princípios fundamentais da estratégia, objectivos geral e
específicos, pilares da estratégia, directrizes para a implementação da estratégia, estratégias para a
angariação de fundos e monitoria e avaliação.
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Contextualização
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A elaboração da Estratégia II tem em vista fazer face e estes desafios e observou dois momentos
importantes. O primeiro momento consistiu de cinco etapas a saber: na primeira etapa fez-se a
revisão de literatura relevante sobre a AEA, com destaque ao Relatório da Análise da Situação de
Alfabetização em Moçambique, produzido em 2008, cujo conteúdo foi objecto de consulta no
Colóquio Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos ocorrido em Setembro de 2008, no
Instituto Nacional de Educação de Adultos da Beira (INEA) e os resultados do Seminário Nacional
de Manica realizado em Dezembro do mesmo ano.
Fez-se ainda, a análise do relatório do Diagnóstico sobre e situação da Educação não-Formal
realizado em 2007, assim como das deliberações das Reuniões Nacionais de AEA ocorridas no
período de 2004 a 2010 e de estudos feitos na área.
Na segunda etapa, realizaram-se entrevistas e consultas com informantes-chave ao nível do
MINED e dos parceiros, com o intuito de colher informações e opiniões sobre a revisão, assim
como as formas de coordenação subsectorial, para a implementação da Estratégia II de AEA.
segundo momento consistiu da análise e apreciação da proposta que viria a ser transformada por
uma equipa multidisciplinar e multissectorial composta por técnicos de instituições governamentais
e não governamentais, parceiros e membros do Grupo de Trabalho AEA. Com base no protótipo,
foi produzida a presente versão final da Estratégia II.
Durante a vigência da Estratégia I, foram desenvolvidas acções que, no seu todo, contribuíram para
a redução do índice de analfabetismo em Moçambique, de 60,5% em 2001, para 51,9% em 2005 e
50,4%, em 2007, como indicam os dados do último censo populacional.
Estes dados representam uma subida em 42,6% da taxa de alfabetização desde 1975, altura da
conquista da Independência Nacional, quando esta era estimada em 7%. Estes resultados foram
alcançados devido ao empenho e compromisso dos técnicos da AEA aos diversos níveis do
MINED, instituições do governo, dos parceiros nacionais e internacionais, das lideranças
comunitárias, dos intelectuais e da participação activa dos da sociedade civil, particularmente as
confissões religiosas. Dentre as várias acções de alfabetização e educação não-formal
implementadas em todo o país a partir da Estratégia Alfabetização e Educação de Adultos (2001-
2005) e do Plano de Acção, destacam-se:
Formação de alfabetizadores em metodologias de AEA.
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Concepção de um currículo de Alfabetização e Educação Básica de Adultos direccionado às
necessidades do público-alvo.
Concepção de um programa de Educação Não-Formal com cursos diversificados.
Revisão de livros e manuais de alfabetização.
Elaboração de livros e manuais em Português e em línguas moçambicanas para a implementação do
currículo.
Criação dos IFEA’s como resultado da transformação dos Centros Provinciais de Formação de
Alfabetizadores e INEA.
A presente estratégia representa o compromisso do governo em desenvolver acções com vista a
erradicação da alfabetização, prevista no seu Programa Quinquenal e servirá de base para a
coordenação inter-sectorial e para o envolvimento da sociedade civil, sector privado das acções de
alfabetização e educação de adultos.
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reconhecimento e medição dos resultados da aprendizagem, particularmente em alfabetização e
Pós-alfabetização.
Educação de Jovens e Adultos: Entende-se por educação de jovens e adultos todos os programas
educacionais orientados para este público, que têm por objectivo desenvolver nos jovens e adultos,
em grupo ou individualmente, conhecimentos assim como aptidões, capacidades e competências de
ordem intelectual, afectiva, física, artística, profissional e social. A educação de jovens e adultos
integra também o conceito de alfabetização.
Educação Formal: Identifica-se comummente com a educação escolar, caracterizando-se por ser um
tipo de educação organizada com uma determinada sequência e proporcionada pelas escolas, com
uma estrutura, um plano de estudo e papéis definidos para quem ensina e para quem é ensinado.
Normalmente, é associada à educação pública, governamental, sistemática, planificada e orientada
até a um objectivo. Conduz normalmente a um determinado nível oficializado por um diploma.
Educação Não – Formal: É o conjunto de actividades educativas realizadas fora do sistema regular,
do ensino destinado a sectores ou grupos específicos, geralmente para jovens e adultos. Embora
obedeça também a uma estrutura e a uma organização (distintas, porém, das da educação formal) e
possa levar a uma certificação (mas não é essa a sua finalidade), diverge da educação formal no que
respeita à não fixação de tempos e de locais e à flexibilidade na adaptação dos conceitos de
aprendizagem a cada grupo concreto. Cabem na educação não-formal diversas actividades de
formação como, por exemplo, programas de extensão rural, formação de camponeses, alfabetização
de grupos específicos, programas de aperfeiçoamento profissional, programas de educação
comunitária em saúde, nutrição, planeamento familiar, cooperativas, educação ambiental, e outros
relevantes. Tais programas visam habilitar os beneficiários a resolver os problemas do seu
quotidiano de maneira não convencional, alternativa (inovadora, flexível, virada às necessidades
educativas identificadas do público-alvo), não sistemática, de uso de modalidades e técnicas
específicas, pessoal, voluntário ou para profissionais.
Aprendizagem ao longo da vida: É o pleno desenvolvimento do potencial criativo do homem de
forma continuada, renovada e sustentada e que estimula os indivíduos e suas comunidades a
participarem na aquisição e uso de todos os conhecimentos, valores e competências ao longo da
vida
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Educação Informal: Assim se chama àquela educação que se realiza ao longo da vida das pessoas
através da experiência diária e influência do meio (família, trabalho, recreação, bibliotecas, meios
de comunicação). É associada à educação permanente, não intencional, não sistemática.
Ensino profissionalizante: É o tipo de ensino que se caracteriza pela preparação do público
beneficiário para o mercado laboral ou para fazer frente às exigências do quotidiano.
Empoderamento: a educação para empoderamento habilita os cidadãos para a autonomia de ideias,
pensamento, o seu sustento e dos dependentes e exercício pleno da cidadania.
Habilidades para a vida: Entende-se por habilidades para a vida em educação de adultos, entende-
se as competências adquiridas para resolver os problemas do dia-a-dia. Tais competências podem
ser na área de agricultura, da gestão de pequenos negócios, da saúde, na educação parental entre
outros. É um aprender fazendo, aprender a aprender, aprender a pensar sobre o que está colocado
sobre a realidade em que se vive, aspectos vistos como mecanismos fundamentais da competência
humana e de habilidades profissionais, numa relação articulada de teoria e prática, uma práxis
pedagógica. Usados também em inglês como Life Skills.
LIFE: (Literacy Initiative for Empowerment) (Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento)
é uma proposta da UNESCO para promover Alfabetização para o Empoderamento. Foi desenhada
como um enquadramento estratégico global através do qual os governos nacionais, as Organizações
Não Governamentais (ONG’s), a sociedade civil, o sector privado, as agências das Nações Unidas e
as agências bilaterais e multilaterais revitalizam e aceleram colectivamente os esforços da
alfabetização no âmbito da Proposta da Década de Alfabetização das Nações Unidas. Nota-se que
Moçambique é parte integrante desta iniciativa.
Metas: São os alvos que se pretende atingir na busca dos objectivos. As metas derivam dos
objectivos e o seu alcance pode ser determinado.
Missão: Expressa a filosofia, os princípios e a cultura de uma instituição ou organização
relativamente àquilo que é a sua vocação.
Monitoria e Avaliação: São processos analíticos organicamente articulados, que se complementam
no tempo e tem como propósito fornecer subsídios e informações mais sintéticas e tempestivas aos
gestores e o público sobre o grau de progresso no alcance dos resultados do programa, projecto ou
actividade.
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Necessidades básicas de aprendizagem: São todos aqueles conhecimentos teóricos e práticos,
destrezas, valores e atitudes que, em cada caso, se tornam indispensáveis para que os seres
humanos possam sobreviver, desenvolver plenamente suas capacidades, trabalhar com dignidade,
participar na vida do seu país, melhorar a qualidade da sua vida, tomar decisões fundamentais e
continuar aprendendo. Cada ser humano apresenta suas e diferentes necessidades educativas
básicas e elas mudam de tempos a tempos, sendo preciso actualizá-las.
Objectivos estratégicos: Estabelecem, a longo prazo, a direcção para a qual desejamos seguir, e
depreendem-se da Visão e/ou Missão.
Pós-alfabetização: Refere-se aos programas e actividades de seguimento para consolidar e ampliar
as competências de leitura, escrita e cálculo e outros conhecimentos e habilidades adquiridas pelas
pessoas recem alfabetizadas, bem como prevenir o retorno ao analfabetismo e criar condições para
que os alfabetizados possam aplicar, duma forma individual e socialmente útil, as novas
capacidades e o conhecimento adquirido e, assim, possibilitar a continuação da sua educação
básica, contínua e permanente.
Sociedade Civil: No contexto desta Estratégia, por sociedade civil se entende o conjunto de
organizações (ONG ś , associações comunitárias de base, igrejas, sindicatos, associações de
empresários, etc.) e instituições (universidades e institutos superiores de investigação privados,
meios de comunicação social privados, etc.) que não fazem parte do Aparelho do Estado.
Visão: Relaciona-se directamente com os objectivos gerais, de longo prazo, descrevendo as
aspirações da instituição para o futuro, sem especificar os meios para as alcançar. É o que se espera
ser num determinado tempo e espaço. Descreve o que a organização quer realizar objectivamente
nos próximos anos da sua existência, normalmente a longo prazo
Situação Actual
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significativos nas três macro- áreas estratégicas do Sector da Educação em Moçambique,
nomeadamente: Acesso, Qualidade e Desenvolvimento da capacidade institucional.
acesso de jovens e adultos de ambos os sexos aos programas de AEA aumentou na ordem dos 50%,
permitindo uma redução das taxas de analfabetismo em cerca de 10%, de 60.5% em 2001 para
50,4% em 2007, segundo os dados do INE e para 48,1%, em 2008, de acordo com os dados do
Inquérito do Indicadores Múltiplos (MICs).
As taxas de analfabetismo variam significamente de região para região e entre as diferentes faixas
etárias. Em 2007 o índice de analfabetismo nas zonas rurais era de 65.5%, enquanto nas zonas
urbanas a população adulta analfabeta representava 26.3%.
Urbano Rural
Em 2007, as taxas de analfabetismo oscilam entre 9,8% (Cidade de Maputo), no Sul, e 66,6%
(Cabo Delgado), no Norte. As Províncias de Niassa (62,3%), Nampula (62,4%), Zambézia (62,6%),
e Tete (54,6%) apresent am uma situação crítica, com taxas acima da média nacional (50,4%).
Estes dados demonstram que o nível de analfabetismo na maior parte das províncias do norte
continua alto, apesar da redução gradual que se tem vindo a observar no país. O grupo mais
alfabetizado é o dos mais jovens e a maior diferença em termos de taxas analfabetismo nota-se
entre os mais jovens de sexo masculino (27%) e os adultos de sexo feminino (94%) (UNESCO,
2008).
Embora se verifique um aumento gradual do acesso de alfabetizandos aos Programas de AEA ao
longo dos anos, a retenção deste grupo, no sistema, até ao fim do ano, sobretudo das mulheres e dos
alfabetizadores é preocupante.
Vários factores concorrem para a desistência, dentre os quais se destaca:
Faca formação dos alfabetizadores (a grande maioria são voluntários1 e não tem formação
específica na área de AEA).
Falta de material didáctico e de um ambiente literário apropriado nos Centros de AEA.
Constituem motivos de atenção especial, a falta de harmonização entre o calendário sazonal e o
calendário escolar, a dificuldade do cumprimento da meta definida pelo MINED para a abertura de
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uma turma de AEA com o rácio exigido (35 alfabetizandos/1 alfabetizador), a Organização de
Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEO’s), a fraca mobilização e sensibilização dos líderes
comunitários e a longa duração dos cursos contribuem negativamente para a não permanência dos
alfabetizandos nos Centros.
Os alfabetizandos do sexo feminino têm dificuldades de se manterem nos programas, devido ao seu
papel social, económico e cultural que exercem na família e na sociedade em geral. Por isso, a
retenção dos homens é maior que a das mulheres, embora a adesão destes aos Programas de AEA
seja reduzida (estudo poderão ser realizados para explicar as reais causas desta tendência).
Na área da Qualidade, destaca-se a oferta e procura de diversos programas de AEA,
nomeadamente, Alfa regular, Alfa rádio, Alfa Funcional, Alfalit, Família Sem Analfabetismo,
Reflect e Alfa em línguas locais. Entretanto, constatações de missões de supervisões aos programas
têm apontado para a preferência dos alfabetizandos pelo Alfa Regular, alegadamente por
proporcionar oportunidades de continuidade noutros níveis de ensino, bem como o acesso ao
emprego como serventes, escriturários, professores, entre outros.
Alfabetizadores Voluntários – Com vínculo contratual precário.
Irregularidade do pagamento do subsídio dos alfabetizadores (actualmente seiscentos e cinquenta
meticais).
Pertinência da Estratégia
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A Estratégia II enuncia as principais acções estratégicas a serem implementadas no período
2010/15, no domínio de alfabetização e educação de adultos e é direccionada para todos os
cidadãos não alfabetizados de ambos os sexos que não concluíram o primeiro ciclo do nível
primário escolar, secundário geral e ou outros tipos de ensino.
Princípios Fundamentais
Pessoas jovens e adultas de ambos os sexos, com atenção especial à mulher e rapariga, com idade
igual ou superior a 15, não alfabetizados, ou que não tenham concluído o primeiro ciclo do
primeiro grau, do nível primário, sejam alfabetizados, e promover a aprendizagem permanente ao
longo da vida.
ra jovens e adultos, em parceria com a Sociedade Civil, reconhecendo a educação como atributo
essencial para o desenvolvimento, económico, social, cultural e humano, reduzindo a actual taxa de
alfabetismo de 48,1% para 30% em 2015, contribuindo desta forma para a redução da pobreza em
Moçambique.
Os princípios fundamentais da presente Estratégias são dos seguintes:
Direito à educação. A educação é um direito fundamental de todo o cidadão e da humanidade e
constitui um instrumento para a afirmação e inserção do indivíduo na vida social, política e
económica do país. Este facto justifica a priorização da AEA na acção governativa.
O alinhamento e coerência. Todos os pilares da estratégia estão alinhados às iniciativas constantes
nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, Educação Para Todos, Programa Quinquenal do
Governo e operacionalizados no Plano Estratégico do Sector da Educação. Além do alinhamento
vertical entre o nível nacional e local, a estratégia também salienta a coerência entre os pilares,
nomeadamente, Acesso e Retenção, Melhoria da Qualidade e Relevância e Reforço da Capacidade
Institucional e Organizacional e o estabelecimento de parcerias com os diferentes intervenientes na
AEA.
Parcerias e sinergias. Reconhece-se que a alfabetização de adultos sempre contou com o
envolvimento activo de parceiros. Esta estratégia reconhece este princípio e recomenda a
manutenção e/ou estabelecimento de uma plataforma comum de trabalho entre os diferentes
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intervenientes. No entanto, para que estas possam agregar valor à estratégia, deve ser garantido o
alinhamento e coerência, tanto em termos de alocação de recursos, como na abordagem dos
processos de ensino-aprendizagem e clarificação do papel do MINED e de outros intervenientes,
para além do uso de mecanismos de estabelecimento de parcerias.
O uso da língua materna como factor indispensável para a aprendizagem inicial na alfabetização e
educação de adultos, devendo ser prolongado ao máximo dentro do processo educativo, aliada à
capacitação de educadores falantes da línguas maternas, que vão garantir o processo de
Ensino/aprendizagem nesta língua, devendo ser equipados com materiais suficientes para
prossecução de ensino e aprendizagem, incluindo a instrução e lazer.
Monitoria e Avaliação. Estabelecimento de um processo de retro-alimentação, através do sistema
de Monitoria e Avaliação contínuo. O objectivo da monitoria é acompanhar periodicamente a
implementação e a execução da Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos. Este processo
deverá ocorrer em todos os níveis e deverá alimentar o processo de tomada de decisões quanto às
questões relevantes identificadas. A Avaliação é igualmente importante, porque envolve a
verificação do grau de alcance dos resultados previstos e assegura que os objectivos e metas
específicas estejam a ser alcançados. Esta matéria é crucial, tanto para o Subsector de Alfabetização
e Educação de Adultos, como para a sociedade em geral, através da construção da confiança dos
intervenientes na estratégia.
Igualdade de género e a não discriminação surgem como os dois grandes princípios sobre os quais
assenta toda a Estratégia de AEA. A igualdade, para efeitos da Estratégia é, não apenas uma
igualdade de direitos (igualdade perante a lei e na lei), mas também de oportunidades e de
tratamento no acesso a Programas de Alfabetização e Educação de Adultos.
Papel do MINED e dos Parceiros: O MINED deve assumir o papel de facilitador, provedor de
políticas, estratégias, currículos, materiais e de monitoria e avaliação. Por outro lado, deve garantir
o crescimento na ordem de 6% do orçamento de Estado alocado ao sector da educação, de acordo
com o Marco de Acção de Belém e finalmente os Parceiros e a sociedade civil, devendo
implementar os programas de AEA e provendo apoio material e financeiro.
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Desafios e Objectivos
Desafios da Estratégia
Os desafios que se colocam para a AEA estão relacionados com a disponibilização de Programas
alfabetização, formação e capacitação dos recursos humanos, em particular, os alfabetizadores e
educadores; a existência de livros didácticos para a alfabetização e pós-alfabetização e a
continuação de concepção de políticas e estratégicas viradas, não só para o acesso mas também,
para a qualidade.
Na área de Capacitação institucional, salienta-se a necessidade da continuação da implementação
dos dispositivos que clarificam as atribuições dos Institutos de Formação de Educadores de Adultos
(IFEA’s), reforço em recursos humanos a todos níveis (distrital, provincial e central).
Consideram-se também desafios a ter em conta, a exiguidade de recursos materiais e financeiros
nos diferentes níveis e a fragilidade do sistema de Monitoria e Avaliação, bem como o
funcionamento pleno do sistema de colecta, sistematização e disseminação de dados do subsector,
com vista à melhoria da gestão dos programas de AEA.
Revela-se importante continuar ou estabelecer parcerias entre o MINED, sociedade civil,
organismos internacionais bilaterais e multilaterais, instituições governamentais e não
governamentais, para o estabelecimento das formas de articulação no desenvolvimento dos
programas de Alfabetização e Educação de Adultos.
Objectivo Geral
Objectivo Geral da Estratégia de AEA é o de Aumentar as oportunidades para que mais jovens e
adultos, com especial atenção a mulher e rapariga, sejam alfabetizados, com vista à redução do
analfabetismo, através de um conjunto de acções integradas das instituições governamentais e não
governamentais, que contribuam para promoção da cidadania e a participação dos diferentes
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segmentos da sociedade, no processo de desenvolvimento político, social, económico e cultural do
país.
Objectivos Específicos
De forma a garantir o cumprimento do objectivo acima descrito, a Estratégia vai ser implementada
tendo em conta os seguintes objectivos específicos.
Garantir o acesso e retenção dos Alfabetizandos nos programas de Alfabetização e Educação de
Adultos.
Melhorar a Qualidade e Relevância dos Programas de Alfabetização e Educação de Adultos.
Reforçar a Capacidade Institucional e Organizativa.
Grupos-Alvo
A estratégia vai beneficiar a todas e instituições em particular para: Jovens e adultos em idade
activa de ambos sexos, incluindo Pessoas com deficiência, instituições do Governo, Parceiros,
Sector Privado, Lideranças comunitárias, ONGs, Sociedade Civil e Sindicatos.
Pilares da Estratégia
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No contexto desta Estratégia, o Acesso e Retenção aos programas de AEA é o primeiro pilar que
possibilita o desenvolvimento de acções que contribuem para que jovens e adultos não
alfabetizados e que não tenham o ensino primário completo adiram e permaneçam nos programas
de educação de adultos.
Nesse sentido, o esforço a ser empreendido é o de criar condições para que estes grupos estejam
suficientemente motivados para frequentarem os cursos oferecidos nos programas de AEA e
prosseguirem os seus estudos até elevados níveis de escolaridade. Trata-se aqui de garantir que os
grupos alvos se beneficiem de forma igualitária das oportunidades, de acordo com as suas
especificidades.
Acesso é composto por duas áreas distintas nomeadamente: Mobilização e Sensibilização e Acesso
e Retenção. Para cada uma delas existe um conjunto de estratégias que deve ser considerado na
elaboração dos planos de acção sectoriais, conforme demonstrado abaixo.
A qualidade de ensino pressupõe um julgamento de mérito que se atribui tanto para o processo
quanto para os produtos decorrentes das acções desenvolvidas, que de certa maneira, implica,
obviamente, um juízo de valor. A qualidade de ensino tem que ser entendida como satisfazendo
critérios bem definidos que expressam: Definição de critérios pedagógicos e sociais; explicitação
de indicadores; planificação e execução de estratégias de avaliação mais amplas para validação da
qualidade de ensino desejada.
Ao abordar a questão da qualidade de ensino, deve-se analisar as relações e determinantes entre as
políticas públicas do sector de educação e qualidade de ensino, para além de outros factores que
poderão ser agregados para melhor elucidar as razões e as relações entre as variáveis e factores
analisados. À luz do que está contido na estratégia institucional, expresso no Pilar do PEEC, a
Qualidade, enquadra-se em quatro áreas prioritárias e interdependentes. Essas áreas são:
Desenvolvimento curricular;
Desenvolvimento de materiais adequados;
Formação e capacitação de recursos humanos;
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Educação para as habilidades para a vida, prevenção e combate a doenças endémicas incluindo a
pandemia do HIV e SIDA, Malária, Cólera e outras.
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Terceiro Pilar: Reforço da Capacidade Institucional e Organizativa
Objectivos Estratégicos 1
Objectivos Estratégicos.
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Estabelecidos memorandos de entendimento entre o MINED e as instituições de ensino superior;
Assegurar a participação de estudantes em acções alfabetização de através de assinatura de
memorandos de entendimento entre o MINED;
Realização programas de Estagio para os finalistas de Instituições de ensino superior (IES);
Realizados estágios nos Centros de Formação em alfabetização e educação de adultos pelos
finalistas instituições do Ensino Superior;
Inclusão de Programas de alfabetização nas suas acções de desenvolvidas pelas instituições de
ensino superior, sector privado (responsabilidades social) e sociedade civil;
Implementados Programas de AEA pelas Universidades, sector privado e sociedade civil.
A presente secção refere-se às directrizes gerais para a implementação da Estratégia ao longo dos
cinco anos. As mesmas focalizam os seguintes aspectos: gestão, administração e logística;
monitoramento e avaliação e uso e divulgação da informação. É importante mencionar que é
necessário capacitar os técnicos do MINED: DINAEA, DPEC’s, SDEJT’s e os actores para a
coordenação da implementação da Estratégia de AEA.
Gestão
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parceiros na implementação da Estratégia de AEA e que tenham a capacidade para angariar e gerir
recursos.
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Administração
Logística
Moçambique, o MINED e a DINAEA em particular têm um potencial para junto dos seus
parceiros, do sector privado e outros angariar recursos para o desenvolvimento de acções de
alfabetização e educação de adultos. A realização de alianças e parcerias entre o governo, sociedade
civil, parceiros de cooperação sector privado para partilhar despesas constitui uma possibilidade
para angariar fundos e aumentar o impacto das actividades de AEA em Moçambique. Existem
outros organismos, em particular, as ONGs internacionais e as confissões religiosas que através de
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projectos disponibilizam recursos humanos e financeiros para a alfabetização. Estes devem ser
estimulados a continuarem nesta linha. No entanto, as estratégias a adoptar para mobilizar recursos
adicionais neste domínio são, assim, as seguintes:
Identificar novas possibilidades de apoio para a alfabetização, através de projectos ou programas
específicos de parceiros de cooperação, agências especializadas, sector privado e outros;
Maximizar o potencial de financiamento através de alianças/parcerias estratégicas ao nível local
entre o governo e as ONGs interessadas na erradicação do analfabetismo;
Criar espaço para novas iniciativas, através de advocacia, fazendo com que as já existentes sejam
estimuladas, divulgadas e disseminadas buscando sempre que possível recursos financeiros
alternativos ao orçamento do Estado.
Realizar um Programa Nacional de Alfabetização, baseado entre outras nas seguintes acções:
Realizar uma iniciativa presidencial para a promoção da alfabetização para estimular a participação
de todas as forças vivas da sociedade;
Envolver todos os segmentos da sociedade nas acções de alfabetização;
Criar o Fundo de Alfabetização e Educação de Adultos;
Massificar a formação de alfabetizadores e educadores de Adultos;
Estimular e engajar o sector privado a se envolver nas acções de alfabetização, via
responsabilidade social.
Monitoramento é o conjunto de actividades de gestão que tem por finalidade gerar informações
sintéticas e oportunas sobre a execução, permitindo a identificação de medidas/providências
necessárias para assegurar a execução da AEA de forma planificada, bem como possibilitar a
identificação de correcções e ajustes do planeamento necessário para viabilizar o alcance dos
resultados desejados.
Processo de monitoramento geral da implementação da Estratégia é da responsabilidade do
MINED, através dos seus órgãos existentes ao nível territorial, nomeadamente a DINAEA, DPEC e
os SDEJT, que em parceria com os diferentes actores procederão o acompanhamento da
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implementação da Estratégia, usando a abordagem dos seis objectivos estratégico (6Es) da
dimensão do desempenho, nomeadamente:
Efectividade - para analisar os impactos dos processos de AEA, medindo inclusive o grau de
satisfação, o valor agregado na implementação da Estratégia;
Eficácia - para aferir a quantidade e qualidade de serviços de AEA providenciados às partes
envolvidas;
Eficiência - a relação entre os serviços providos com os recursos aplicados;
Execução - Realização dos processos de AEA conforme o estabelecido na Estratégia;
Excelência - Respeito pelos critérios/princípios e padrões de qualidade na execução das actividades
de AEA;
Economicidade – Obtenção e uso de recursos com menor gasto/ónus possível respeitando os
requisitos da qualidade exigidos pelo processo.
Sugere-se a criação de uma Unidade de Monitoria e Avaliação ao nível da DINAEA, a qual teria a
responsabilidade de instalar um Sistema de Monitoria e Avaliação, baseada na abordagem dos
6OE’s capaz de sistematizar numa base trimestral, semestral e anual informações e dados
Estatísticos sobre o grau de progresso na implementação da estratégia, incluindo a elaboração dos
respectivos relatórios.
Ao nível local e depois de passarem por processos de capacitação os técnicos das instituições que
representam o MINED teriam a responsabilidade de sistematizar e enviar as informações através
dos circuitos de circulação já estabelecidos para a referida Unidade para Sistematização.
Avaliação
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As equipas terão acesso a toda informação disponível que tenha relação com as fases da
implementação em todo o país. Poderão deslocar-se às províncias e trabalhar com informantes-
chave ao nível das
Ao nível micro é, igualmente, necessário ter-se em conta, por um lado, a avaliação dos programas
de AEA sob o ponto de vista restrito da dimensão pedagógica dos programas, quer dizer, à
avaliação de resultados do processo de ensino-aprendizagem tais como: o aproveitamento/nível de
aprendizagem atingido pelos alfabetizandos, performance dos alfabetizadores, uso e qualidade dos
materiais, grau de desistência, de entre outros elementos do processo de ensino-aprendizagem e,
por outro, à recolha e tratamento de dados estatísticos ligados aos Institutos e programas de AEA
que operam no marco da implementação da Estratégia.
A informação gerada dos processos de monitoramento e avaliação será usada pela DINAEA, as
Instituições de Ensino Superior, pela Sociedade Civil, bem como pelos parceiros nacionais e
internacionais para atender as áreas e programas que necessitem de ser fortalecidos ou melhorados
substancialmente. Os relatórios resultantes das missões de avaliação deverão ser amplamente
divulgados tanto ao nível MINED como entre as organizações da SC e agências internacionais dos
países doadores, parceiras na implementação da Estratégia de AEA.
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Pauta de Alunos
ALUNOS
IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINAS
NÚMERO NOME PORTUGUÊS MATEMÁTICA INFORMÁTICA
1 Amone Uetimane 16 16 16
2 Ana Castro 12 16 14
3 António Maia 9 10 12
4 Carlos Silva 14 13 17
5 Daniela Lopes 14 18 11
6 Helena Cunha 12 11 18
7 Joana Nunes 11 10 18
8 José Pinto 10 12 10
9 Nuno Rodrigo 11 15 12
10 Peter Uetimane 17 17 17
11 Rui Victor 4 11 13
12 Sandra Neves 10 9 15
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Bibliografia Consultada
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