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ÍNDICE

• INTRODUÇÃO
o Avicultura Alternativa
• MANUAL DO CRIADOR
o Local
o Galpão
 Base
 Colunas ou Pé direito
 Tesouras
 Telhado
 Mureta
 Tela
 Cortinas
 Porta ou Portão
 Portinhola
 Dimensões
o Terreiro (Área de Pastagem)
 Tamanho
 Pastagem
o Equipamentos Básicos I
 Cama
 Chapa para círculos de proteção
 Papel para forrar a cama nos círculos
 Comedouros Infantíl
 Comedouros Adulto
o Equipamentos Básicos II
 Bebedouros Infantíl
 Bebedouros Adulto
 Campânulas
 Caixa D'água
 Rede Elétrica
 Ninhos para ovos
o Preparo das Instalações e Equipamentos I
 Vazio Sanitário
 Remoção do Equipamentos e Utensílios
 Retirada da Cama
 Conserto e Reparos necessários
 Limpeza e Desinfecção do Galpão
o Preparo das Instalações e Equipamentos II
 Preparação do Galpão
 Manejo para recebimento dos pintainhos
 Dar Água antes da Ração
 A Alimentação
 Instalação dos Equipamentos permanentes
INTRODUÇÃO

Desde que foi introduzida no Brasil, há mais de dez anos, fala-se muito das
vantagens de adotar este sistema de criação, onde o objetivo é criar aves para a produção de
carne e ovos, fora dos moldes industriais: confinamentos com altas densidades e rações
extremamente balanceadas para ganho de peso e conversão no menor tempo possível.
O sistema alternativo foi impulsionado a partir da introdução, no mercado, da
linhagem "O CAIPIRA FRANÇÊS", mundialmente difundido, principalmente na França com selo
de controle de qualidade denominado "Label Rouge", traduzindo: "Selo Vermelho".
"O CAIPIRA FRANCÊS" foi selecionado e desenvolvido especialmente para o
mercado alternativo e ecológico, que na França representa cerca de 30% do mercado
doméstico de frangos. No Brasil começa a surgir com grandes perspectivas, até por parte de
empresas tradicionais na área de frango industrial.
Existe hoje um público, que forma um nicho de mercado a ser explorado, exigente
por um produto natural, de sabor leve e diferenciado, com pouca gordura e maior
concentração de proteínas e minerais, ressaltando a textura da carne que é macia, porém
firme.
"O CAIPIRA FRANÇÊS" no sistema de criação semi confinado ou mesmo em
liberdade total, destaca-se em relação ao tradicional de "Terreiro", "Capoeira" ou mesmo
simplesmente "Caipira", no aspecto produtividade e precocidade sexual.
Enquanto "O CAIPIRA FRANÇÊS" leva apenas 90 dias para atingir 2.300g para
abate e a galinha põe os primeiros ovos com apenas 4,5 meses, atingindo a marca de 200
ovos por ano, o "CAIPIRA" Tradicional macho, precisa de até 240 dias para atingir o mesmo
peso e a fêmea só começa a colocar ovos ao atingir 6,5 meses, produzindo no máximo 100
ovos por ano.
Assim sendo, "O CAIPIRA FRANÇÊS", pela sua seleção genética específica, tornou-
se um excelente negócio, entre pequenos, médios e grandes produtores de carne e ovos
diferenciados, enquanto o tradicional fica sem expressão econômica para uma escala maior,
contentando-se com a qualificação de galinha de fundo de quintal.

DICAS IMPORTANTE PARA OBTER MAIOR QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

A atividade diferencia-se em produção de FRANGOS CAIPIRA FRANCÊS para o abate


e GALINHAS CAIPIRA FRANCÊS para produção de ovos. É de suma importância salientar que
pela rusticidade dos produtos adquiridos torna-se muito prático e fácil o criatório destas aves.
Mas não deve-se descuidar das necessidades mínimas de espaço, instalações, alimentação,
higiene e sanidade dos animais. Atentos a isso teremos animais sadios atendendo as
expectativas do criador, e melhor, tornando o produto final altamente competitivo com alto
valor agregado sendo reconhecido e valorizado pelos consumidores, que cada vez são mais
exigente por produtos diferenciados. Além do mais todas as tendências mundiais estão
voltadas ao atendimento com o máximo de satisfação a estes clientes que é o bem maior em
todo o sistema econômico.

LOCAL: O local deve ser isolado de outras criações, de fácil acesso, dar preferência
a locais secos, arejados, mais protegidos dos ventos fortes dominantes, assim os locais
elevados dentro da propriedade são os melhores, evitando as baixadas e proximidades de
lagos ou córregos. Deve ser protegido de trânsito de carros e pessoas, ter água limpa e
potável, e em abundância, deve ter espaço compatível com a quantidade de aves a serem
criadas.
GALPÃO: Quando existe alguma instalação na propriedade que possa ser adaptada
ao criatório de aves, esta pode ser utilizada, desde que respeite as mínimas condições
necessárias a atividade. O galpão deve ser construído de maneira a ficilitar o recebimento de
pintainhos, abastecimento de água e de alimento e a retirada de animais adultos, a cama
(adubo), limpeza e a desinfecção, além da preocupação com as normas sanitárias e prevenção
às doenças. A orientação solar correta é no sentido LESTE-OESTE de maneira que o sol
transpasse sobre a cumeeira nos meses mais quentes do ano.
O galpão é formado das seguintes partes:
1 - Base: Chão batido a partir de material argiloso molhado e socado até ficar uma
superfície lisa ou usar massa de cimento, brita e areia lavada na espessura de 2,5 cm.
2 - Colunas ou Pé direito: Responsável pela armação lateral e a sustentação da
cobertura, deve ter no mínimo 2,0 m para galpões pequenos de até 20m² e 2,80m para
galpões maiores. Pode-se usar madeira tratada, postes de cimento, pré-moldados ou ferro.
3 - Tesouras: As tesouras servem para a sustentação do telhado, é usada
normalmente, madeira tratada, podendo ser substituída por pré-moldado ou ferro.
4 - Telhado: É a cobertura, que tem a função de proteger o galpão do sol, da
chuva, do frio e do calor. Usa-se telhas de cimento - amianto, telhas de barro, zinco, alumínio,
ou confeccionados com palhas de palmeiras e outros.
5 - Mureta: Construída em toda a extensão nas laterais e cabeceiras do galpão,
tem de 20 a 45 cm de altura, conforme a temperatura da região. Usa-se tijolos, pré-moldados,
concreto armado, bloco de cimento, madeiras roliças deitadas ou tábuas beneficiadas. Tem a
função de fixar a tela e de proteger as aves de animais que podem entrar por baixo.
6 - Tela: Deve ser instalada sobre a mureta em toda a extensão do galpão nas
laterais e cabeceiras. A fim de proteger contra os predadores das aves e proporcionar uma
melhor ventilação quando necessário.

7 - Cortinas: As cortinas são feitas de material específico, para suportar as


adiversidades do tempo. Estão disponíveis no mercado em duas cores básicas: amarelo e azul.
A instalação é feita sobre a tela e fixada na parte inferior, com fechamento efetuado de baixo
para cima, com roldanas, de maneira a oferecer condições de regulagem quanto a altura,
podendo hora o galpão ficar completamente fechado ou meio aberto, controlando desta
maneira o ambiente ideal às aves dentro do galpão, conforme as exigências de conforto
térmico em relação a fase do desenvolvimento.
8 - Porta ou Portão: Dependerá do porte do galpão. É a via de acesso ao interior
do galpão para as tarefas diárias de alimentação, coletas da produção, inspeção dos animais
com retiradas de aves que normalmente morrem, limpeza dos equipamentos, retirada da
cama, quando do abate das aves e recebimento de pintos e rações.
9 - Portinhola: Acesso das aves ao pasto, após completarem os 30 dias de vida.
Estas portinholas devem ser feitas nas laterais dos galpões com medidas de 2,0 x 0,50 m,
fixadas com dobradiças na parte superior da abertura a fim de abrir para cima, todas os dias
de manhã e fechar facilmente a noite depois que todos as aves já se recolheram.
10 - Dimensões: O galpão como apresentado fica fácil de entender e mesmo ser
construído. Os modelos sugeridos para a criação do CAIPIRA FRANCÊS ficam muito próximo do
quadrado ou levemente retangulares, uma vez que para este sistema há necessidade de um
terreiro (área de pastagem). Recomendamos que o mesmo seja em forma de círculo em torno
do galpão ficando assim o mais centralizado possível, facilitando tanto o pastoreio das aves
como o aproveitamento real de todo o espaço destinado a este fim.

Medidas dos galpões


modelos CAIPIRA FRANCÊS

Comprimento Largura Altura Área

5m 6m 2,7m 30m²

7m 8m 2,7m 56m²

12m 10m 2,7m 120m²

Capacidades

Área P/ Abate P/ Ovos

30m² 300 Frangos 240 Galinhas

56m² 560 Frangos 450 Galinhas

120m² 1200 Frangos 960 Galinhas

TERREIRO (ÁREA DE PASTAGEM)

"A LIBERDADE É UM CONCEITO". Este conceito se prende a um patrimônio: A


criação tradicional de galinhas caipiras, soltas, livres, sem limitações. Mas a criação evoluiu
com o tempo, e hoje temos para o CAIPIRA FRANCÊS as noções de HABITAT LIMITADO E DE
TERREIROS ILIMITADOS. As áreas de pastagens deverão permitir às aves:
• A utilização máxima do espaço natural em torno do galpão;
• Fazer exercícios tanto quanto queiram;
• Ir tão longe quanto queiram a fim de encontrar o complemento natural para a
sua alimentação;
• Expor-se ao sol sem limite de tempo;
• Recolher-se à sombra quando necessitarem;
• Banhar-se com terra à vontade;
• Alimentar-se na pastagem formada na quantidade desejada.
Somente os pequenos galpões (modelo CAIPIRA FRANCÊS), com medidas inferiores
a 150m² de área, em que são criados lotes máximos de 1200 frangos ou 960 galinhas,
permitem a realização destas condições: pastagens continuas durante toda a vida do lote.
Contudo, as cercas podem ser usadas para a proteção dos jardins, plantações, casas e galpões
de outra exploração, usando para o mesmo telas de arame, bambu, madeira, alvenaria ou
mesmo pré-frabricados, e essas devem ter aproximadamente 1,80 m de altura. Sempre atento
ao conceito de liberdade, recomendamos que os terreiros sejam em forma de círculo em torno
do galpão (que é próximo da forma de um quadrado), para que fique bem centralizado
melhorando a distribuição das aves e facilitando o manejo.
Tamanho: O tamanho esta relacionado com as dimensões do galpão, a quantidade
de aves a serem criadas, a qualidade e quantidade de pasto na área. Sendo que o mínimo
necessário é dispor de 3,0m² por ave, e de nem uma forma deve dar idéia de fechamento ou
aprisionamento das galinhas e frangos.
Pastagem: A pastagem deve ser do tipo que se propaga por mudas (estoloníferas),
com alta concentração de proteínas e de fácil adaptação a região a ser plantada. As melhores
são "estrela africana", "tifton 85", "coast cross", "kikuio" entre outras que as aves aceitam
bem para o pastoreio. Neste local devem permanecer as árvores nativas ou plantadas, na falta
destas serão providenciados os sombrites (abrigo artificial) contra o sol, confeccionado com
sobras de matérias da propriedade, palha de babaçu, coqueiro ou mesmo capim seco
trançado. O sombrite tem um formato de um guarda-chuva, onde finca-se um poste deixando
mais ou menos 2,0m de altura e arma-se um telhado redondo em cima com diâmetro de
2,0m. Em baixo é instalado um bebedouro pendular automático para cada 200 aves e um tipo
de cocho caipira, feito de tijolo, madeira ou com meia manilha de concreto de 30cm, para 100
aves, onde deposita-se a "Alimentação Alternativa" todos os dias no período da tarde.

EQUIPAMENTOS BÁSICOS I

CAMA: A cama não pode ser considerada um equipamento e sim material de


consumo. Ela é a forração do chão ou piso do galpão, e para este fim são utilizados vários
materiais, entre os mais comuns estão: a casca do arroz, a maravalha (cepilho de madeira) de
pinus, capim triturado, sabugo de milho e outros, tendo o máximo de cuidado para adquirir o
material bem seco, 20% no máximo de umidade, com partículas de tamanho médio, evitando
materiais que tenham sido tratado com produtos químicos e a poeira de serra de fábricas de
móveis para evitar problemas de intoxicação e aparecimento de doenças. A principal função é
o isolamento térmico entre o piso e as patas dos animais, sem deixar de ressaltar a diminuição
da umidade, o conforto aos animais no descansar, a manutenção de micro organismos que
equilibram o ambiente protegendo contra enfermidades. A cama deve ser posta com o galpão
limpo e desinfetado na espessura entre 5,0 a 10,0 cm e deverá permanecer no galpão até a
saída do lote das aves. Deve-se evitar a colocação ou a retirada parcial da cama, só em casos
em que a umidade esteja excessiva, por vazamentos de bebedouros ou outras causas. Com o
objetivo de diminuir fungos e baixar a possível umidade da cama é recomendável utilizar o
polvilhamento da cama com cal misturado com sulfato de cobre, que é um excelente
antifúngico, na proporção de 30kg de cal e 100gr de sulfato de cobre, utilizar antes do
alojamento dos pintainhos ou quando tiver que trocar uma quantidade grande de cama por
problemas de umidade.

CHAPAS PARA CÍRCULO DE PROTEÇÃO: As chapas para formar o círculo de


proteção podem ser de folhas de eucatex, (2,44 x 1,20m) divididas ao meio formando uma
altura de 0,60m. Papelão grosso, metal, galvanizadas ou chapas fina de fórmica também tem
ótimo aproveitamento. O importante é a altura e a flexibilidade do material, a fim de formar
um círculo onde serão montados os equipamentos e alojados os pintainhos. As chapas são
presas umas as outras, utilizando um grampo de madeira ou de ferro de obra. O diâmetro do
círculo depende da quantidade de aves no alojamento. Recomendamos utilizar 05 chapas de
2,44m de comprimento para 500 pintainhos nos primeiros dias de vida. O círculo de proteção,
como o próprio nome diz, tem a função de proteger os pintainhos nos primeiros dias de vida,
quando os mesmos são muito sensíveis as mudanças de temperatura, facilitando a adaptação
ao ambiente, mantendo-os próximos: da fonte de calor, dos bebedouros, da ração, evitando
corrente de ar, separando-os em lotes menores, facilitando o trabalho e a inspeção diária do
tratador.

PAPEL PARA FORRAR A CAMA NOS CÍRCULOS: O papel mais usado tem sido o
jornal, mas poderá ser substituído pela parte interna dos sacos de papelão das embalagens de
ração, sobras de bobinas de papel pardo, encontrado em papelarias. A função do papel é forrar
a cama nos círculos de proteção para evitar que os pintainhos comam a cama nas primeiras
horas do alojamento e a forração é utilizada para colocar o alimento sobre a mesma,
facilitando o acesso por parte dos pintainhos, pois com o caminhar, eles fazem barulho o que
estimula a alimentação pela curiosidade e instinto. Este forro deve ser retirado no terceiro dia
de alojamento.
COMEDOUROS INFANTÍL: Existem vários tipos no mercado : Tubular infantíl
para até 5 kg de ração - ele é formado de um tubo, que geralmente é de material
galvanizado e um prato na parte inferior de alumínio ou plástico. Este equipamento é usado do
primeiro até os quinze dias na proporção de 01 para 80 animais. Bandejas: plástico, alumínio,
ferro, madeira ou tampas das caixas dos pintainhos, viradas e com uma folha de jornal para
tampar os furos. Usa-se 01 para cada 100 animais até no máximo 10 dias . Pode-se usar
outros materiais desde que estejam disponíveis na propriedade e tenham o formato descrito e
a altura da borda não ultrapasse os 3,0cm facilitando o acesso ao alimento.

COMEDOUROS ADULTO:
Comedouros para ração: O comedouro mais usado e aconselhado para este sistema
é o Tubular de 20Kg, ele é formado de um tubo, que pode ser de chapa galvanizada, alumínio
ou plástico e uma bandeja que geralmente é de plástico e mantém uma haste no centro
formando o conjunto na extremidade superior desta, existe um sistema de regulagem da saída
de ração que deve ser observada e regulada constantemente afim de evitar desperdícios no
chão ou a falta de alimento para as aves. O equipamento deve ser suspendido na altura
adequada conforme o desenvolvimento das aves, tendo como base o dorso para a altura ideal.
A proporção ideal é 01 comedouro para 30 aves adultas.
Comedouros para alimentação alternativa: Os comedouros para este tipo de
alimentação não estão disponíveis no mercado, então usamos para tanto cochos de tijolos,
concreto, alumínio, galvanizado, madeira. Consideramos que os mais adequado são as
manilhas de meio cano de concreto de 30 cm fechadas nas duas extremidades, ou o
aproveitamento das bandejas de alumínio, plástico dos comedouros tubulares, que possam vir
a estragar. Este tipo de equipamento é usado no terreiro (área de pastagem) para administrar
a alimentação alternativa. A proporção ideal é 10 cm de espaço para cada ave no acesso ao
cocho.

EQUIPAMENTOS BÁSICOS II

BEBEDOUROS INFANTÍL: Existem vários modelos diferentes no mercado, desde o


tipo copo de pressão até os mais sofisticados tipo automáticos, e todos com pequenas
diferenças, atingem o objetivo de fornecer água em abundância as pequeninas aves. Os
tradicionais e de bom preço são os do tipo copo de pressão que tem a capacidade de 3 a 5
litros e são usados na proporção de 1 para 100 pintainhos, até a idade de 15 dias.

BEBEDOUROS ADULTO: Inúmeros são os modelos e marcas comercias, mas o


mais indicado para o sistema a que se destina, é o tipo Pendular Automático, que tem a
capacidade de abastecer de maneira ininterrupta 100 aves adultas. O modelo é muito simples
e requer somente maiores cuidados na hora da instalação, para evitar que fique com
vazamentos. Deve-se ter cuidado na limpeza e desinfecção diária a fim de fornecer sempre
água limpa e fresca aos animais.
Este modelo poderá ser usado desde o primeiro dia, se na borda d'água for colocado
uma mangueira tipo conduite de instalação elétrica, para evitar que os pintainhos se
molhem no primeiro dia de vida. A regulagem implica em dois manejos distintos: O primeiro
refere-se a quantidade de água dentro do bebedouro que é facilmente regulado na válvula,
torcendo-a para a direita ou esquerda, até atingir o nível desejado a fim de não derramar água
na cama e fornecer a quantidade necessária; A segunda trata da altura do bebedouro em
relação o dorso da ave, que deve ficar mais ou menos 5,0 cm acima. Desta maneira o
desperdício é menor e a manutenção da cama seca é facilitada.

CAMPÂNULAS: São os equipamentos usados para fornecer calor adequado aos


pintainhos a partir de gás de cozinha. Há inúmeros modelos, com capacidade de aquecimento
que vão de 500 a 2000 pintainhos. A decisão pela escolha deve recair no número de aves a
serem alojadas e a capacidade de investimento de cada criador. O modelo mais econômico
para o alojamento do CAIPIRA FRANCÊS é a do tipo redonda com chapa de alumínio ou
galvanizada e com queimador em cerâmica branca, que tem a capacidade de aquecer 500
pintainhos no inverno e 700 no verão. O uso começa 2 horas antes da chegada dos pintainhos,
com o objetivo de aquecer o ambiente e vai até mais ou menos 14 dias dependendo da
temperatura ambiente.
CAIXA D'ÁGUA: Na verdade a caixa d'água faz parte das instalações, mas como
geralmente a ela não é dada a devida importância, resolvemos classificá-la como tal. Para
cada galpão, devemos dispor de uma caixa d'água com capacidade de estocagem superior a
dois dias de consumo do lote para evitar situações desagradáveis causados por falta de
energia, acidente na rede elétrica ou mesmo queima do motor da bomba d'água. Há
necessidade das aves por uma fonte de água sempre fresca, por isso a mesma deve ser
instalada dentro do galpão ou em uma sombra fora. A necessidade de consumo de água das
aves, varia conforme a idade e a temperatura ambiente onde elas estão. A ingestão de água
de uma ave esta relacionado com o consumo diário de alimento, indo de uma vez até duas
vezes e meia o consumo da ração. A tubulação deve ser de preferência do tipo plástico e
enterrado no chão a uma profundidade mínima de 30 cm para evitar o aquecimento pela
irradiação do sol.
REDE ELÉTRICA: A rede elétrica também faz parte das instalações, mas mesmo se
tratando de CAIPIRA FRANCÊS a energia é importante nos primeiros dias de vida dos
pintainhos, uma vez que ajuda na iluminação a noite, para permitir que haja consumo de
ração e de água. Muitas vezes quando se trata de lotes reduzidos a lâmpada é usada como
iluminação e fonte de calor na proporção de 1 lâmpada de 100 watts para 100 pintainhos.

NINHOS PARA OVOS: Os ninhos são pequenas caixinhas agrupadas em um único


conjunto, formando uma casinha onde tem instalado 20 bocas de ninhos. Este é o local
preferido para as galinhas depositarem seus ovos. Os ninhos devem estar disponíveis às aves
quando estas atingirem a idade de 115 dias, para que elas se adaptem e escolham os seus
preferidos, e assim evitar que coloquem ovos no chão. A proporção ideal é 1 boca de ninho
para 5 galinhas. No interior da boca de ninho é utilizado uma forração de cama, que é do
mesmo material que utilizamos no piso para a cama das aves. Esta cama tem que ter a
espessura de 3,0 cm e devera ser regularmente completada para evitar a trinca e quebra de
ovos, que além de contaminar os demais, causa prejuízos ao produtor.

PREPARO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS I


São providencias de manejos com o local, instalações e equipamentos a fim de
obter o melhor rendimento das aves que serão alojadas.
Mesmo o produtor cuidadoso quanto a origem e com a qualidade dos animais que
esta adquirindo, estará sujeito a grandes problemas se não tomar cuidados redobrados na
preparação do galpão para o alojamento dos pintainhos. Os micros organismos causadores de
doenças tem um alto grau de reprodução em ambientes propícios, como falta de higiene
relacionada ao galpão que não foi bem lavado com água e sabão, com os equipamentos que
foram deixados com restos de ração, água e medicamentos, com a falta de controle de insetos
e roedores, e com o descuido na limpeza da vegetação danosa, das águas represadas e dos
esgotos.
A maior preocupação do produtor para o recebimento é portanto a limpeza e a
desinfecção do ambiente, instalações e equipamentos a serem utilizados.
Vazio sanitário: É o tempo mínimo de descanso do galpão e das instalações entre
uma criada e a chegada do novo lote de pintainhos. Este período deve ser de no mínimo 07
dias e tem por objetivo eliminar possíveis ciclos de enfermidades. É importante que neste
período não fiquem aves do lote anterior no galpão.
Remoção dos equipamentos e utensílios: É importante que se faça a remoção
de todos os equipamentos e utensílios e quaisquer outros materiais depositados no galpão,
afim de fazer uma completa lavagem com água, sabão, detergente e escova,para remover
toda poeira e crostas antes de serem desinfetados. Tomar cuidado com equipamentos como
campânulas que não devem ser lavados com água corrente e sim serem limpos com pano
úmido e detergente. Todos estes materiais devem ser colocados ao sol para secar e que ao
mesmo tempo servirá como a primeira desinfecção. A desinfecção definitiva será feita usando
produtos disponíveis no mercado para este fim e usando as dosagem recomendadas e os
cuidados necessários fornecidos pelo fabricante, para evitar corrosão aos equipamentos e
assegurar a saúde da pessoa envolvida. Todos estes materiais devem ser guardados em outro
lugar até que o galpão esteja lavado e desinfetado.
Retirada da cama: A cama deverá ser retirada do galpão tão logo as aves adultas
deixem o local, e estas devem ficar distantes e amontoadas para processar a fermentação e
assim matar todos os organismos patogênicos que possam ter na cama, se por ventura não
forem vendidas.
Conserto e reparos necessários: Todas as instalações e equipamentos estão
sujeitos a desgastes, e o melhor momento para as verificações é quando o galpão esta vazio.
Por isso é importante uma inspeção geral, verificando e consertando tudo o que for preciso
como: instalações elétricas, hidráulicas, caixa d'água, cortinas, telas e pisos. Deixando tudo
em ordem para o recebimento dos próximos pintainhos.

Limpeza e desinfecção do galpão: Proceda uma limpeza completa em todo o


galpão, varrendo as cortinas e as telas do lado de dentro e de fora do galpão, varrer as telhas,
tesouras postes e laterais do galpão, e o mais importante, o piso. Não esquecer também de
varrer a parte externa, raspar as muretas e locais que tenham crostas de fezes. Após queimar
com lança-chama todas as penas dentro e próximas ao galpão. Só depois disso comesse a
lavar com bomba de alta pressão, toda as partes do galpão usando sabão detergente, afim de
remover o restante da poeira e a sujeira que ficou.
Depois de tudo limpo inicia-se a desinfecção utilizando para tanto desinfetantes
recomendados e seguindo as normas do fabricante. O piso se for de chão batido deverá
receber um tratamento com soda caustica na proporção de 3kg para 100 litros de água, com o
objetivo de eliminar insetos e ovos de vermes e parasitas. Depois desses procedimentos,
deixar o galpão secar durante dois dias e ai então fazer a pintura de cal no piso, pilares,
muretas, tesouras (de madeira) e telhas.

PREPARO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS II


Preparação do galpão: Após o vazio sanitário (mínimo 07 dias), coloque a cama
nova, monte os círculos com as chapas, localize as campânulas, instale os bebedouros e
comedouros na posição correta, teste tudo para verificar se o funcionamento esta adequado.
Feche o galpão e proíba a entrada até um dia antes da chegada dos pintainhos, quando deverá
ser colocada a água com antecedência e ligar a campânula afim de deixar o ambiente aquecido
para a chegada das avezinhas.

Manejo para recebimento dos pintainhos: Com o galpão desinfetado e com a


cama nova espalhada, procede-se a montagem dos círculos de proteção, onde as chapas
flexíveis são unidas com grampos de madeira ou ferro afim de formar um circulo de diâmetro
de mais ou menos 3,0m para cada 600 pintainhos, logo após, instala-se no centro do círculo a
campânula com uma altura mínima de 50 cm da cama, procede-se a forração da cama com
papel e distribui-se os 6 bebedouros com água com açúcar e sal. Usa-se açúcar (1kg ) e sal
(100g) para 25 litros de água fresca. Após fecha-se o galpão e mais ou menos 1 hora antes
dos pintainhos chegarem liga-se as campânulas para que o ambiente e a água fiquem na
temperatura adequada. A temperatura ideal na primeira semana, medindo com termômetro a
15 cm da borda da campânula e a 5,0cm da cama é de 32 graus centígrados e para a segunda
semana deverá ficar em 29 graus, na terceira em torno de 26 graus e daí ate ficar com a
temperatura ambiente. Uma regra ideal para verificar se a temperatura esta correta é
observar a distribuição das avezinhas:
• Pintainhos amontoados embaixo da campânula, piando e disputando espaço é
sinal de deficiência de calor. A campânula está com a regulagem de chama no
mínimo, está instalada alta de mais em relação a cama ou está desligada.
• Pintainhos dispostos nas laterais e encostados das chapas do círculo, afastado ao
máximo da campânula, geralmente com bico aberto e disputando os bebedouros
é sinal de excesso de calor. A campânula está com a regulagem de chama no
máximo, está instalada baixa de mais em relação a cama ou a temperatura
externa é muito alta.
• Pintainhos todos agrupados de um só lado do circulo e próximo da campânula,
piando muito e disputando espaço é sinal de deficiência de calor por corrente de
ar, vindo de uma porta aberta, cortina baixa ou cortina rasgada.
• Pintainhos dispostos uniformemente em todo o circulo comendo, bebendo,
dormindo e em silencio é o sinal da normalidade, o calor está ideal e o ambiente
está correto.
Dar água antes da ração: A água deverá ser administrada durante 2 horas antes
que os pintainhos recebam a ração para melhor hidratá-los. É importante observar se todos
estão bebendo, apalpar vários pintainhos para verificação. Se for preciso, aumente o numero
de bebedouros e ainda aumente a luminosidade dentro do círculo.

A alimentação: A primeira ração que vai até os 30 dias, deverá ser do tipo inicial,
sem ou com o mínimo possível de farelo de trigo. Esta deverá ser distribuída nas primeira 12
horas sobre o forro de papel nos círculo e após o período de 2 horas de água. Em seguida
distribui-se os comedouros infantíl na proporção de 1 comedouro para 100 pintainhos,
intercalando com os bebedouros. A ração que por ventura sobrar sobre o papel, deverá ser
removida.
Instalação dos equipamentos permanentes: Gradualmente, a medida que os
pintainhos crescem, é importante aumentar os espaços e aos poucos ir acrescentando os
equipamentos definitivos entre os 5 e 15 dias de idade, e sempre observar se os pintainhos
estão se alimentando e bebendo normalmente.
Observe sempre: A observação constante dos pintainhos e principalmente no final
do dia, quando as aves estão mais calmas para o período da noite, é acima de tudo uma
maneira de conhecer melhor as aves e o seu desenvolvimento ou possíveis anomalias e
doenças. É importante ouvir para certificar-se de que tenham algum tipo de espirro ou
rouquidão, verificar se estão com boa quantidade de alimento no papo e se o peso esta
satisfatório para a idade. Procedendo desta maneira e fazendo as devidas anotações em fichas
específicas do lote, forma-se assim um histórico importante de análise, que a qualquer
momento poderá ser útil.
A AVIFRAN comercializa 10 diferentes tipos de aves, na modalidade "Pintos de 1 dia",
todas desenvolvidas em granjas próprias, que seguem todas as normas bio-sanitárias do
Ministério da Agricultura, o que garante um alto nível de qualidade.

Estão classificadas em 4 linhas distintas, para abate e produção de ovos:

• Pesado, Pesadão e Super Peso - Aves destinadas ao abate com características


de ganho de peso em relação a idade.

Redbro Cou Nu Acoblack Cou Nu Acoblack Cou Plumé

Nesta Classe estão, uma linha vermelha, com pescoço pelado, e duas pretas, uma
com pescoço pelado e outra com pescoço emplumado.
Os machos mostram-se muito ativos, expondo um conjunto de crista e barbela de cor
vermelho sangue, de tamanho avantajado, o que os tornam facilmente reconhecidos.
Destacam-se pela rusticidade impressionante, sendo criadas em todos os continentes,
utilizando um fácil manejo e alimentação de baixo custo, aliada a alimentos naturais disponíveis
em todas as propriedades rurais.
São destinadas ao criatório extensivo (a campo), o crescimento é gradual com
objetivo de atingir a maturidade, passando à carne qualidade de textura, menor teor de
gordura, dando assim um sabor inconfundível.
São próprias para venda abatida, atingindo o peso padrão, 2.200g, entre 90 e 100
dias.

Gris Barré Cou Plumé Redbro Cou Plumé Gris Barré Cou Nu

Na classe Pesadão, temos duas linhas do tipo Carijó Pedrês, um com pescoço
emplumado e outro com pescoço pelado.
O outro exemplar da classe apresenta penas vermelho escuro.
Além de terem crista e barbela grandes, possuem canelas finas e compridas,
adaptadas ao criatório natural. (Orgânico)
São próprias para venda viva em feiras, pois destacam-se pela beleza de plumagem.
Destinam-se ao criatório semi-intensivo (galpão e a campo), com crescimento
progressivo, Atingindo o peso padrão para abate, 2.200g, entre 70 e 80 dias.
Master Gris Cou Plumé Colorcpk Cou Plumé .

São aves ativas, de temperamento dócil e fácil manejo utilizando instalações próprias.
Apresentam grande rendimento de carne em pouco tempo, com retorno imediato do
investimento.
São aves de grande porte destinadas ao criatório semi-intensivo (galpão e a campo),
atingindo o peso padrão, 2.200g, entre 56 e 68 dias.
Apresentam excelente conversão alimentar, 2,24 kg de ração para 1 kg de carne.
Podem ser comercializadas tanto vivas quanto abatidas.

• Postura - Aves destinadas à produção de ovos.

Caipira Brown Caipira Negra .

São as poedeiras mais conhecidas no mundo, pela capacidade de produção a baixos


custos de instalação e alimento.
São aves de pequeno porte, calmas, dóceis e de fácil manuseio.
As fêmeas são selecionadas para postura de ovos de granja quando confinadas, ou
ovos caipira quando a campo e alimentação diferenciada.

Atendemos, portanto, os mais variados objetivos, de acordo com a necessidade do


criador e em função de sua capacidade de investimento, podendo ir desde o aproveitamento de
instalações rústicas existentes na propriedade, onde os mesmos serão criados para o consumo
familiar, até instalações mais sofisticadas onde são criadas em larga escala para atender grandes
redes de comércio de alimentos.
.

Veja o resultado de uma pesquisa do Instituto de Saúde do D.F, que comparou "O Caipira
Francês" com o frango industrial.

Características de Criação e Organolépticas:


ÍTEM FRANGO INDUSTRIAL CAIPIRA FRANCÊS

Genética alta produtividade alta rusticidade


Idade de Abate 40 dias 90 dias
Criação confinado em liberdade
Ração com antibióticos e promoteres de crescimento sem aditivos químicos
Alimentação Extra inexistente verduras e pasto
Densidade Galpão 18 aves/m2 10 aves por m2
Área de Pasto inexistente 4 m2 por ave
Sabor frango convencional carne de caça
Pele grossa fina
Consistência carne flácida carne firme com fibras

Características Físico-Químicas
ÍTEM FRANGO INDUSTRIAL CAIPIRA FRANCÊS VARIAÇÃO %

Gorduras (lipídios) % 2,85 2,34 -18%


Valor Calórico (Kcal/100g) 113,93 108,17 -5%
Resíduo Mineral % 0,74 0,68 -9%
Umidade 74,35 75,20 +1%
Proteínas % 21,44 21,57 +6%
Cálcio (mg/100g) 52,22 68,03 +30%
Ferro (mg/100g) 2,06 2,03 -1%
• O caipira francês tradicional. • Caipira Francês preto com
• Ave de fácil manejo, rústica pescoço pelado.
para criatório à campo. • Penas pretas esverdeadas;
• Possui pele fina sem acúmulo bicos e patas pretos;
e gorduras. pescoço, crista e barbela
vermelhos sangue.
• Carne com textura e sabor
inconfundível. • Ave de porte esguio com
canelas longas.
• Patas, bico e pele de cor
amarelo forte. • Carne magra com baixo
colesterol.
• A mais criada na França e no
Brasil. • Segunda ave mais criada na
Europa para apreciadores de
carne diferenciada.

PADRÃO DE CRESCIMENTO PADRÃO DE CRESCIMENTO


Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal

Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne

28 680 1.63 28 598 1.76 28 609 1.56 28 529 1.72


42 1180 1.89 42 1038 1.99 42 1083 1.86 42 950 2.04

56 1705 2.17 56 1500 2.30 56 1559 2.14 56 1370 2.36


70 2210 2.44 70 1950 2.59 70 2035 2.43 70 1790 2.68

84 2475 2.51 84 2178 2.81 77 2273 2.57 77 1997 2.84


90 2730 2.84 90 2402 3.00 84 - - 84 2200 3.00
• Caipira Francês preto
esverdeado.
• Pescoço emplumado.
• Bicos e patas preto.
• Macho usado na avicultura
orgânica para ovos galados.
• Ave criada no sistema semi-
confinado.
• Tem excelente aceitação no
mercado de aves vivas e
ornamentais.

PADRÃO DE CRESCIMENTO
Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal
Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne

28 609 1.56 28 529 1.72 - 1.77


42 1083 1.86 42 950 2.04 - 2.10

56 1559 2.14 56 1370 2.36 - 2.44

70 2035 2.43 70 1790 2.68 - 2.76

77 2273 2.57 77 1997 2.84 - 2.93


84 - - 84 2200 3.00 - 3.10
• Caipira francês pedrês.
• Pescoço emplumado.
• Ave conhecida pela sua
• Caipira francês vermelho
beleza.
escuro.
• Bico patas e pele amarelo.
• Pescoço emplumado.
• Porte alto de canelas longas.
• Bicos patas e pele cor
• Excepcional para amarelo.
comercialização viva.
• Penas de cor vermelho forte.
• Excelente produtora de carne
• Rabo de coloração preta.
nobre.
• Adapta-se bem com
• Peito forte avantajado.
pastagens e ração à base de • Ave rústica para o campo e
cereais. alimentação alternativa.
• Fácil comercialização tanto
viva como abatida.

PADRÃO DE CRESCIMENTO
PADRÃO DE CRESCIMENTO
Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal
Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal
Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne
Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne
28 760 1.53 28 668 1.68
28 884 1.53 28 775 1.35
35 1057 1.67 35 930 1.83
35 1232 1.67 35 1084 1.51
42 1358 1.82 42 1195 2.00
42 1581 1.82 42 1391 1.65
49 1658 1.96 49 1460 2.15
49 1933 1.96 49 1701 1.78
56 1958 2.10 56 1750 2.30
56 2282 2.10 56 1980 1.98
63 2257 2.24 63 1986 2.40
63 2580 2.39 63 2270 2.21
• Caipira francês pedrês.
• Crista e pescoço, vermelho
sangue.
• Bico patas e pele amarelo
forte.
• Penas com pontos preto e
branco em toda a sua
extensão.
• Ave excelente para climas
quentes.
• Possui pele fina sem gordura.
• Apresentadas nos
restaurantes requintados.

PADRÃO DE CRESCIMENTO
Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal
Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne

28 729 1.56 28 641 1.71


35 1016 1.71 35 894 1.88

42 1303 1.86 42 1150 2.04

56 1877 2.14 56 1652 2.35

63 2164 2.29 63 1904 2.51


70 2450 2.43 70 2156 2.67
• Caipira francês exótico. • Caipira francês vermelho claro
• Exclusividade AVIFRAN. Pescoço emplumado.
• Pescoço emplumado, penas • Penas vermelho claro.
de coloração exótica e • Cor branca no rabo e
inconfundível, mesclando extremidades das penas.
branco, preto e marron. • Porte grande, de peito
• Tem pigmento amarelo forte avantajado.
na pele patas e bico. • Pigmento amarelo na pele patas e
• Ave de porte grande mas de bico.
canelas compridas adaptadas • Boa para o comercio em feiras
ao campo. livres.
• Aceita bem alimentação • Excelente rendimento de carnes
natural a base de verdes em nobres peito e coxas.
pastagem.

PADRÃO DE CRESCIMENTO PADRÃO DE CRESCIMENTO


Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal Ração Comercial 3050 KCal Ração Caipira 2800 KCal

Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne Idade Peso Kg Ração / Kg Carne

28 828 1.53 28 728 1.65 28 895 1.64 28 787 1.77


35 1154 1.67 35 1015 1.80 35 1245 1.77 35 1369 1.91

42 1482 1.82 42 1300 1.96 42 1615 1.89 42 1421 2.04


49 1811 1.96 49 1600 2.11 49 2000 2.05 49 1760 2.21

56 2138 2.10 56 1880 2.26 56 2395 2.20 56 2107 2.37


63 2456 2.24 63 2161 2.42 63 2760 2.34 63 2428 2.52
• Número 1 em todo o mundo. • Penas pretas e brilhosas com
• Penas vermelho claro. plumas avermelhadas na
cabeça e pescoço.
• Patas e bico amarelo.
• Bico e patas pretas.
• Ovos grandes e vermelho
escuro. • Galinha de médio porte com
peso médio de 2200g.
• Ave de pequeno porte.
• Acima de 150 dias consome
• Peso médio 1,95 kg.
118g de ração.
• Consumo de 115g de ração
• Criada no sistema semi-
dia e 42 kg em um ano de
intensivo.
produção.
• Baixa mortalidade, chegando
• Produz 270 ovos.
no máximo a 8% ao ano. • Excelente para ovos caipiras.

PRODUÇÃO DE OVOS
PRODUÇÃO DE OVOS

• Inicia a produção com 4,5 meses, atingindo 50% com 5,5 meses;
• Inicia a produção com 4,5 meses, atingindo 50% com 5,5 meses;

• O pico de produção é de 93% na média durante 5 meses;


• No pico de postura atinge 82% de produção;
• Produz ovos grandes com coloração tipicamente caipira;
• Produz ovos tipicamente de granja;
• Produção total de ovos anual é de 25 dúzias ou 300 ovos;
• Até o final de produção a ração consumida não ultrapassa 52 kg por ave;
• Mortalidade máximo de 8% ao ano.
• Conversão alimentar na produção é de 1,68kg de ração para 1 dúzia de
ovos.

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