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Prática III
Turma 3001
I- DOS FATOS
Consta do auto de prisão em flagrante que no dia 17/03/2001, por volta das 10:30 policiais
da DECON se dirigiram até o estabelecimento do acusado, BAR BOA COMIDA, em face de uma
denúncia anônima com a informação de que o local estava comercializando produtos impróprios
para consumo pois não apresentavam identificação e data de validade.
No laudo de apreensão de mercadorias foi detectado que a gordura vegetal estava com a
validade vencida desde 01/11/10 e que duas embalagens de QUEIJO MOZARELLA venceram em
10/03/2011 como também alimentos cozidos embalados inadequadamente.
II- DO DIREITO
Por essa razão, a liberdade provisória é a medida que se faz necessária, visto que ausentes os
requisitos ensejadores da prisão preventiva, conforme art. 312 do CPP.
Como já relatado, o requerente possui residência fixa, trabalha e não há qualquer indício de
que ponha em risco a ordem pública, a ordem econômica ou a persecução penal. Ademais, não há
indícios suficientes de autoria para a decretação de sua prisão. Verifica-se, também, que não há
sequer a menor intenção de o requerente se furtar à aplicação da lei penal, até porque possui meios
de provar sua inocência, comprometendo-se a comparecer a todos os atos da instrução criminal para
os quais for previamente intimado.
Isso posto, requer a Vossa Excelência, nos termos do art. 310, parágrafo único, do CPP a
decretação da liberdade provisória, depois de ouvido o representante do Ministério Público,
mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo para os quais for intimado.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, notadamente
documental, depoimento pessoal, testemunhal, pericial, bem como a juntada de outros documentos
que no decorrer da lide se fizerem necessários.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Local, Data
ADVOGADO
OAB