Você está na página 1de 159

Comunicações Móveis Sem Fio Além

da Terceira Geração

Prof. Dr. Walter da Cruz Freitas Jr.

Universidade Federal do Ceará (UFC)


Grupo de pesquisa em Telecomunicações Sem fio (GTEL)
Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI)
http://www.gtel.ufc.br

1
Agenda
• Parte 0 – Visão Rápida Sobre o DETI e o GTEL
• Parte 1 – Sistemas de Comunicações Móveis Sem Fio
– Propagação sem fio
– Evolução sistemas e serviços
– Sistemas B3G
________________________________________________

• Parte 2 – Sistemas de Comunicações Móveis Sem Fio Além


da Terceira Geração -Técnicas na Interface Aérea
– Sistemas multiantenas
– Sistemas multiportadoras
2
Parte 0

Visão Rápida Sobre o DETI e o


GTEL

3
Dep. Eng. Teleinformática (DETI)
• Conceito
– Eng. de telecom + informática (HW) + redes
– Bit -->Antena
• Recursos Humanos
– 19 professores doutores 10110...1 Codificação Modulação Filtragem...

– 03 professores mestres
• Laboratórios
– Lab. do Grupo de Pesquisa em Tel. Sem Fio (GTEL) – processamento de
sinais e comunicações em sistemas e redes sem fio
– Lab. de Teleinformática – modelagem, identificação e sistemas de controle,
processamento biomédico
– Lab. de Informação Quântica – criptografia e computação quântica
– Lab. de Imagem e Visão – biometria, processamento de imagem e radar
– Lab. de Eng. e Sist. de Computação (LESC) – arquitetura, protótipos e
sistemas embarcados
– Lab. de Microondas e Com. Ópticas – teoria e prática
(http://www.deti.ufc.br)
4
Grupo de Pesquisa em
Telecomunicações Sem Fio (GTEL)
• Foco em telecomunicações sem fio
• Criado em 2000 antes do primeiro contrato com a
Ericsson Research
• Grupo de excelência (PRONEX) FUNCAP/CNPq
• Projetos de pesquisa em parceria com outros lab.
acadêmicos, industria, agências de fomento e
institutos de pesquisa
• Cooperação GTEL/ERICSSON tem sido a mais
importante parceria industrial do GTEL
• GTEL foi durante muito tempo único membro
acadêmico nacional no Wireless World Research
Forum (WWRF)
5
Grupo de Pesquisa em
Telecomunicações Sem Fio (GTEL)
• Infra-estrutura
– 300 m2 de área
– Cluster computacional
– Biblioteca

6
Grupo de Pesquisa em
Telecomunicações Sem Fio (GTEL)
• Recursos humanos
– 08 professores doutores
– 13 pesquisadores mestres (doutorandos)
– 13 alunos de IC e de mestrado

7
Parte 1

Sistemas de Comunicações
Móveis Sem Fio

8
Sistemas de Comunicações
• Comunicação – processo de troca de informação entre
indivíduos através de um sistema comum de símbolos,
sinais, etc

• Digital vs. Analógico


– Desempenho – alfabeto finito taxa de erro
– Tratamento idêntico para diferentes tipos de sinais digitais
• Voz, vídeo, dados
9
Sistemas de Comunicações Digitais

Source Channel Pulse Bandpass


Format encode encode modulate modulate

Digital modulation

Channel
Digital demodulation

Source Channel Demod.


Format Detect
decode decode Sample

10
Sistema Móvel Celular

• Região geográfica dividida em


células (expansão modular)
• Estações rádio-base (ERB)
distribuídas na área de cobertura
com menor potência de
transmissão
• Reuso de canais em locais
separados espacialmente
• Serve alta densidade de usuários
• Mudança de ERB (handover)
• Mudança de área de serviço
(roaming)
• Interferência co-canal

11
Sistema Móvel Celular
Transmissão indireta
• Definições:
– ERB/BS: base station
– MS: mobile station

• Enlaces:
– Enlace direto / downlink (DL)
• BS  MS
– Enlace reverso / uplink (UL)
Sinal • MS  BS
desejado

Interferente

12
Características dos Sistemas Móveis
• Espectro limitado (limitação de capacidade de usuários e de
transmissão)

• Potência de transmissão limitada

• Múltiplos usuários dividem o espectro de forma organizada e


equitativa (técnicas de múltiplo acesso)

• Canal de transmissão rádio-móvel tem características variáveis e é


sujeito a ruídos e interferências --> erros

• Gerência de mobilidade (handover, roaming)


13
Alocação do Espectro

14
Duplexação e Múltiplo Acesso
• Duplexação
– Determina como as transmissões de uplink/downlink
compartilham os recursos de rádio
– Principais tipos:
• Frequency Division Duplex (FDD)
• Time Division Duplex (TDD)
• Múltiplo acesso
– Determina como as transmissões em um mesmo
sentido compartilham os recursos de rádio
– Principais tipos:
• FDMA, TDMA, CDMA, SDMA, … 15
Duplexação - FDD
duplex
distance

Distância de
duplexação
Tx Rx
f
tempo

UL:
Freq. Tx MS = Freq. Rx BS Filtro de
Tx
transmissão
DL:
Freq. Rx MS = Freq. Tx BS Filtro de
Rx recepção

duplexador
16
Duplexação - TDD

tempo

MS Tx Rx Tx Rx Tx Rx
uplink downlink uplink downlink uplink downlink

BS Rx Tx Rx Tx Rx Tx

17
Duplexação
FDD TDD
Transmissão e recepção
possível impossível
simultâneas
Separação entre up e downlink duplexador de switch de baixo
alto custo custo
Sincronização temporal MS/BS desnecessária necessária
Tempo de guarda desnecessário necessário
Banda de guarda necessária desnecessária
Alocação de recursos entre
fixa flexível
uplink e downlik
Taxa de transmissão
igual maior
instantânea comparada à média

18
Múltiplo Acesso - FDMA
• FDMA (Frequency Division Multiple Access)
• Caracteriza a primeira geração analógica da telefonia celular
baseada em modulação FM
• A faixa total alocada para o sistema é dividida em canais para
comunicação full-duplex
• Exemplo
– Banda total: 25 MHz, banda de guarda: 5 MHz
– Faixa para enlace direto: 800 a 812,5 MHz
– Faixa para enlace reverso: 817,5 a 830 MHz
– Canal de voz simplex: 30 kHz
– Total de canais de voz full-duplex: 25x103 / (2x30) = 416 canais
– Canal 1: direto 800,000 MHz; reverso 817,500 MHz
– Canal 2: direto 800,030 MHz; reverso 817,530 MHz …

19
Outras Técnicas de Múltiplo Acesso
• FDMA - utilizado nos sistemas analógicos de 1a geração
• Sistemas de 2a geração baseados em TDMA e CDMA
• TDMA – Time Division Multiple Access
– Particiona cada canal em fatias no tempo (time-slots) que são alocadas
para diferentes usuários
– Transmissão digital da voz através de algoritmos de compressão
• CDMA – Code Division Multiple Access
– Associa um código secreto para cada usuário, os quais podem transmitir ao
mesmo tempo e na mesma freqüência
– O receptor conhece o código, sendo capaz de detecter o sinal
• SDMA – Space Division Multiple Access
– Separação espacial dos usuários através de múltiplas antenas

20
Múltiplo Acesso - FDMA

código

Buser = Bcell / Kmax

Tuser = Ttotal
freqüência
Bcell

21
Múltiplo Acesso - TDMA
código

canal 3
canal 2
canal 1

Tuser = Ttotal / Kmax

Buser = Bcell
freqüência
Bcell

Em geral: Ttotal é subdividido periodicamente em Kmax time slots,


um período de time slots = duração de um quadro Tframe,
cada quadro consiste de Kmax time slots de duração Tslot = Tuser
22
Múltiplo Acesso - CDMA

código

Tuser = Ttotal

Buser = Bcell
freqüência
Bcell
Kmax códigos CDMA

23
Múltiplo Acesso - SDMA
sinal desejado
setorização

sinal interferente

direção de
multipercurso
do sinal desejao

Arranjo de antenas com direcionamento de feixes

24
Reuso de Freqüência
• Área de cobertura dividida em células com uma BS por célula
• Canais distribuídos entre as BSs
• Interferência co-canal: ocorre quando um mesmo canal é utilizado
por 2 ou mais BSs
• Um canal pode ser reutilizado em BSs diferentes se a distância
entre elas é suficientemente grande (potência cai com a distância)
• Cluster: é um conjunto de células onde não ocorre reuso de
freqüência
• Padrão de reuso: corresponde ao número de células em cada
cluster

25
Reuso de Freqüência

Cluster
1
2 3
r = tamanho do cluster
1 4 1 = fator de reuso
3 2 = no. células / cluster
4 1 4
2 3 exemplo: r = 4
1 4 1
2

26
Padrões de Reuso
1
1 1 4 2
3 2 1 4 2 3
1 3 2 1 1
3
3 2 1 44 2 4 2
3 2 3 3
r=3 r=4

2 3 1 2 3 1 2 3
7 1 4 4 5 6 4 5 6
5 2 3 7 8 9 7 8 9
6
2 3 7 1 4 1 2 3
47 1 4 6 5 4 4 5 6
6 5 7 8 9
r=7 r=9
27
Reuso de Freqüência
• O padrão de reuso influencia:
– A distância entre co-células (D: distância de reuso)
– A intensidade da interferência co-canal entre as células
– O número de usuários que o sistema comporta
• Quanto maior o fator de reuso …
– Mais células por cluster (= clusters maiores)
– Maior distância de reuso (= menor intensidade de interferência co-canal,
maior qualidade de serviço)
– Menor capacidade de usuários
• Quanto menor o fator de reuso …
– O inverso ocorre

28
Comunicações Digitais
• Fontes de erro
– Ruído térmico – Additive White Gaussian Noise
(AWGN)
• Distorção no sinal de maneira aditiva (Additive)
• Densidade espectral de potência plana em todas as
freqüências (White)
• Modelado como um processo aleatório Guassiano
(Gaussian Noise)

29
Comunicações Digitais
• Fontes de erro
– Interferências
• Co-canal
– Reuso de freqüência
• Intersímbólica

30
Comunicações Digitais
• Fontes de erro
– Desvanecimento (fading)
• Larga escala – obstáculos da ordem de 10-1000 vezes o
comprimento de onda
– Sombreamento - obstáculos proeminentes entre transmissor e
receptor
– Perda de Percurso - decaimento da potência com a distância
• Pequena escala - variações na potência recebida devido a
movimentos da ordem de um comprimento de onda

31
Canal Rádio Móvel Sem Fio

32
Desvanecimento
• Desvanecimentos: são flutuações na potência recebida não
associadas à distância transmissor-receptor, mas sim causadas por
obstáculos no caminho de propagação entre transmissor e
receptor

• Desvanecimento de Larga-Escala: ocorre devido a grandes


obstáculos que causam áreas de sombra (sombreamento)
– Perda de percurso
– Sombreamento

• Desvanecimento de Pequena-Escala: ocorre devido aos efeitos de


reflexão e espalhamento, causando somas construtivas e
destrutivas dos múltiplos percursos recebidos (ecos)

33
Desvanecimento de Larga-Escala
Difração

ERB
Edifício
Célula circular, raio=d
Área de
Sombra

Um móvel que circulasse pela borda da célula perceberia variações na


potência mesmo que a uma mesma distância fixa da base d.

34
Perda de Percurso
Potência de Alimentação Potência Recebida

PA

Transmissor Receptor
Perda de Percurso
PL

• Modelos de perda de percurso


– Equações de Maxwell
– Perdas para o espaço-livre
• Simplificado – Pr ≅ (K Pt)/d2; K-cte.
– Ray tracing
• Informação do ambiente de propagação
– Empíricos
• Nem sempre generalizam outros ambientes, e.g. modelos indoor e
outdoor separados
35
Perda de Percurso (simplificado):
Valores Típicos

36
Sombreamento

• Modelo de V.A. log-normal p/ sombreamento (χ)


37
Sombreamento Log-normal
• Consideração: sombreamento é dominado pela
atenuação devido ao bloqueio de objetos
• Atenuação p/ uma profundidade d:
s(d) = e−αd,
(α: atenuação constante).
• Muitos objetos:
s(dt) = e−α∑ di = e−αdt ,
dt = ∑ di é a soma da profundidade dos objetos

• Teorema do limite central: αdt = log s(dt) ~ N(μ,σ).


– log s(dt) é portanto log-normal 38
Desvanecimento
Propagação Multipercurso

Power
path-1
path-2
path-3
Propagação path-2
multipercursos
Atraso
Path Delay

path-1

path-3
Estação móvel (MS)
Estação Base (BS)

Resposta ao impulso do canal:


Amplitude do canal |h| correlacionado no domínio do atraso τ.
Cada “tap” em @ kTs é do tipo Rayleigh
(soma de vários (sub)multipercursos)

39
Interferência Intersimbólica

• Canal de banda limitada


• Fenômenos físicos:
– capacitância parasita no
par trançado
– Multipercursos
• Imperfeição de filtros de
Tx/Rx

40
Explicação da ISI
t
t
Fourier
Fourier
Channel Transform
Transform

f f

Tb 2Tb 5Tb 6Tb


3Tb 4Tb
t
41
Exemplos Perfis de Potência de Atraso
• Typical case for urban area (TUx):
Tap Relative time (µs) Average relative power (dB) doppler
number spectrum
(1) (2) (1) (2)
1 0,0 0,0 -4,0 -4,0 CLASS
2 0,1 0,2 -3,0 -3,0 CLASS
3 0,3 0,4 0,0 0,0 CLASS
4 0,5 0,6 -2,6 -2,0 CLASS
5 0,8 0,8 -3,0 -3,0 CLASS
6 1,1 1,2 -5,0 -5,0 CLASS
7 1,3 1,4 -7,0 -7,0 CLASS
8 1,7 1,8 -5,0 -5,0 CLASS
9 2,3 2,4 -6,5 -6,0 CLASS
10 3,1 3,0 -8,6 -9,0 CLASS
11 3,2 3,2 -11,0 -11,0 CLASS
12 5,0 5,0 -10,0 -10,0 CLASS

• Typical case for rural area (RAx):


Tap Relative Average relative doppler
number time (µs) power (dB) spectrum
(1) (2) (1) (2)
1 0,0 0,0 0,0 0,0 RICE
2 0,1 0,2 -4,0 -2,0 CLASS
3 0,2 0,4 -8,0 -10,0 CLASS
4 0,3 0,6 -12,0 -20,0 CLASS
5 0,4 - -16,0 - CLASS
6 0,5 - -20,0 - CLASS

• x – velocidade em Km/h
42
Desvanecimento: Fenômeno Espacial
percebido como Variação Temporal

100´s λ ...

Desvanecimento
de Larga Escala

5 10 15

100
0 200 300

Fonte da figura (adaptado): W.C.Y. Lee, Mobile Communications Eng., McGraw Hill, 1997
43
Desvanecimento de Pequena Escala : Efeito
Construtivo e Destrutivo dos Multipercursos

44
Desvanecimento: Fenômeno Espacial
percebido como Variação Temporal

Desvanecimento
de Pequena Escala

Fonte da figura: W.C.Y. Lee, Mobile Communications Eng., McGraw Hill, 1997
45
Ilustração Variação Temporal
Canal Rádio Móvel - 3 Km/h
10

5
Quanto
maior a
Potencia (dB)

-5 mobilidade
-10 (v)
-15
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5
Tempo (seg)

Canal Rádio Móvel - 50 Km/h


10

-10 Maior o
Potencia (dB)

-20 efeito
-30

-40
Doppler
-50
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5
∆f
Tempo (seg)

Canal Rádio Móvel - 120 Km/h


10

Maior a
Potencia (dB)

-10

variabilidade
-20

-30
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5
Tempo (seg)

46
Mecanismos Descritivos do sinal em
Nível de Sinal (dB) Comunicações Móveis

Perda de Percurso Desvanecimento


de Larga Escala
(Sombreamento)

Desvanecimento
de Pequena Escala
(Rayleigh)

log(distancia)

Fonte da figura (adaptado): M. D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Eng., CRC, 1993
47
Modelo de Sinal com Perda de Percurso,
Desvanecimentos e Ruído Aditivo

Sinal Sinal
transmitido recebido

s(t)
× × × + r(t)

Perda de Desv. Larga-Escala Desv. Peq. AWGN


Percurso (Log-normal) Escala (ex. Rayleigh)
CANAL

48
Campo Espacial de Desvanecimento
3D

•Um mecanismo efetivo para combater o desvanecimento (de pequena ou larga


escala) consiste em instalar antenas em diferentes pontos do espaço.
• Essa técnica é denominada diversidade espacial e procurar tirar benefício da
natureza aleatória do desvanecimento
•Diversidade: consiste em captar várias réplicas do mesmo sinal tal que pelo menos
uma não experimente um desvanecimento profundo instantaneamente
49
Adaptação de Enlace
TRANSMITTER RECEIVER
Andrea Goldsmith, Wireless Communications,

Demodulation
noise
Cambridge University Press, August 2005.

and Decoding

Adaptive
Modulation
and Coding
Power
Control Channel + Channel
Estimate

Delay

FEEDBACK CHANNEL

• A estimação de canal é realizada através de seqüências de símbolos piloto


• Outros parâmetros que se pode estimar são a razão Sinal-Ruído e Sinal-
Interferência
• De posse destas medidas o receptor ou mesmo o transmissor podem
selecionar os parâmetros da transmissão que melhor se ajustem àquela
condição específica de canal (modulação, código de canal)
50
Adaptação de Enlace
História:
• Adaptação de enlace é datada nos anos 60 em 2
papers seminais
•O interesse na época foi limitado devido as limitações
atuais em hardware, falta de boas técnicas de
estimação de parâmetros do enlace, os enlaces eram
focados em ponto-a-ponto, portanto, sem canal de
retorno

Definição clássica:
Os parâmetros de transmissão são dinamicamente
ajustados de acordo com as variações do canal

Idéia:
Explorar as variações do canal sem fio (sobre o tempo,
espaço e/ou freqüência) para se ajustar
dinamicamente parâmetros de transmissão (modos de
transmissão) às mudanças no ambiente e interferência
observadas entre o Tx e o Rx. 51
Adaptação de Enlace
• Benefícios:
– Melhor eficiência espectral
– Alta taxa de transmissão de dados
– Confiabilidade com garantia de QoS
• Parâmetros
– Taxa de transmissão
– Esquema de modulação
– Taxa de codificação
– Potência de transmissão
– Fator de espalhamento
• Sistemas considerando adaptação de enlace
– CDMA200
– HSDPA, WCDMA
– EGPRS
• Modulation and coding adaptive (MCS)
– 3GPP LTE
52
Desempenho da Adaptação de
Enlace no Sistema GSM/EDGE
60 MCS-9
MCS-8
50

MCS-7
40
Vazão (Kb/s)

30 MCS-6

MCS-5
20
MCS-4
MCS-3
MCS-2
10
MCS-1

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40

SIR (dB)
53
Sistemas Sem Fio Atuais - WLAN
• 802.11b (Antigo – 1990s)
– Padrão para 2.4GHz (80 MHz)
– Direct sequence spread spectrum (DSSS)
– Taxas de 11 Mbps
• 802.11a/g (Idade média – meio/fim 1990s) Modulated
Data

– Padrão para 5GHz (300 MHz)


Narrowband
– OFDM com adaptação de taxa e código Interference

– Taxas de 54 Mbps
• 802.11n (Novidade – padrão sendo concluído) with Spreading
ISI
– Padrão em 2.4 GHz e 5 GHz Data Signal Other
SS Users
– OFDM /MIMO adaptativo (2-4 antenas)
– Taxas de até 600Mbps Receiver
Input
– Outros avanços em enpacotamento, uso das antenas, etc.

54
Sistemas Sem Fio Atuais - WiMAX
• WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access), IEEE
802.16
• Padrão de rede sem fio de larga cobertura
– Arquitetura similar à dos sistemas celulares
– Espera competir com sistemas celulares
– Acesso fixo de banda larga de ``última-milha``
• Emprega tecnologia OFDM/MIMO
• Opera em bandas entre 2 e 11 GHz (802.16a)
– Largura de banda dos canais entre 1.25 e 20 MHz
• WiMAX fixo (802.16d) versus móvel (802.16e)
– Fixo: máximo de 75 Mbps, Móvel: máximo de 15 Mbps

55
Sistemas Sem Fio Atuais - Satélite

• Cobertura de largas áreas


• Diferentes alturas orbitais
– Low, Medium, High Earth Orbit (LEO, MEO, HEO)
• Otimizado para transmissão em um sentido
– Broadcast de rádio (XM, Sirius) e TV (SatTV, DVB/S)
– Sistemas bidirecionais: em dificuldades ou falidos
• Global Positioning System (GPS)
– Sinal dos satélites utilizado para determinar localização
– Popular em celulares, PDAs e dispositivos de navegação

56
Sistemas Sem Fio Atuais - Paging
• Cobertura ampla de mensagens curtas
• Broadcast da mensagem de todas as bases
• Terminais simples
• Otimizado para transmissão em um sentido
• Assimilado pelo celular

57
Sistemas Sem Fio Atuais - Bluetooth

• Tecnologia RF de baixo custo para substituir cabos


• Wireless Personal Area Network (WPAN)
• Curto alcance (10m, extensível a 100m)
• Banda de 2.4 GHz
• 1 canal de dados (700kbps) e 3 canais de voz (até 3Mbps)
• Espalhamento espectral por salto em freqüência
• Modulação GFSK
• Amplo suporte por parte da indústria de telecomunicações,
eletrônica e informática
• Poucas aplicações além da substituição dos cabos
58
Sistemas Sem Fio Atuais - UWB
• Ultra Wide Band radio (UWB)
• Envia pulsos de curta duração da ordem de picosegundos (10-12) a
nanosegundos (10-9)
• Um portadora não é necessária
• Utiliza uma banda muito larga (GHz)
• Altas taxas de dados, até 500 Mbps
• Uso não licenciado na faixa de 3.1 a 10.6 GHz (underlay)
• Até o momento obteve sucesso comercial limitado
• Wireless USB / Cable-Free USB

59
Sistemas Sem Fio Atuais – Trade-offs

802.11n
3G
Taxa
802.11g/a

Potência
802.11b

UWB

Bluetooth
Alcance
60
Transmissão de Dados em Redes
Celulares
• Evolução dos sistemas

UMTS
Funcionalidades e capabilidades

2 Mbps
EDGE
384kbps
GPRS
115kbps
HSCSD
57.6kbps
Circuit data
<9.6kbps

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

61
Transmissão de Dados em Redes
Celulares
• Transmissão por chaveamento de circuito
– Canal dedicado GSM: 9.6 kbps
– High Speed Circuit Switched Data (HSCSD): 57.6
kbps

• Transmissão por chaveamento de pacotes


– General Packet Radio Service (GPRS): 116 kbps
– Enhanced GPRS (EGPRS): 384 kbps
– UMTS/WCDMA: 2 Mbps
62
Transmissão de Dados em Redes
Celulares
• Universal Mobile Telecommunications System (UMTS)
• Tecnologia de 3a geração
• Interface aérea principal: WCDMA
• Largura de banda de 5 MHz
• Modos FDD e TDD
• Compartilhamento de infra-estrutura
• Retrocompatibilidade com a 2a geração (GSM/EDGE)
• Custos de migração:
– Obtenção de novo espectro
– Upgrade das estações rádio-base

63
Convergência de Serviços e
Aplicações
Audio - Video - Data
 Video on demand
 Interactive video services
 Infotainment
Computer  Value-added Internet services
 Internet access  TV/radio/data contribution & distribution
 Electronic mail
 Real-time image
transfer UMTS
 Multimedia document transfer
 Mobile computing

Telecommunication
 GSM & ISDN services
 Video telephony
 Wideband data services

64
Qualidade de Serviço (QoS)
• QoS se refere aos requisitos associados a uma dada aplicação,
típicamente requisitos de taxa e atraso.
• É inviável projetar uma única rede capaz suportar todos os
requisitos de diferentes aplicações em diferentes cenários
• QoS para todas as aplicações requer uma abordagem „cross-
layer“

Aplicação
Rede
Acesso Restrições de
atraso, taxa e energia
Enlace
Hardware
65
Classificação de Serviços
• Requisitos de entrega
– Serviços Real-Time (RT)
• Rígidos requisitos de latência
• Exemplo de Key Performance Indicators (KPIs): Frame Erasure Rate (FER) e atraso de
pacotes
• Exemplo: Voice over IP (VoIP)
– Serviços Non-Real Time (NRT)
• Requisitos médios de taxa
• Tolera flutuações da QoS durante a sessão
• KPIs: taxa média, 10th percentil da taxa
• Exemplos: acesso Web e FTP

66
Qualidade de Serviço (QoS)
• Requisitos multimídia

Voz Dados Vídeo


Atraso <100ms - <100ms
Perda pacote <1% 0 <1%
BER 10-3 10-6 10-6
Taxa de dados 8-32 kbps 1-100 Mbps 1-20 Mbps
Tráfego Contínuo Em rajadas Contínuo

67
QoS vs. QoE
• QoS
– Medida, expressa e entendida em termos dos elementos da
rede
– Ponto de vista do usuário tem pouco significado
• QoE
– Medida, expressa e entendida em termos da percepção do
usuário do serviço
– Mapeamento de quão satisfeito está o usuário com o serviço
– QoE se refere a percepção do usuário a cerca da qualidade de
um serviço particular

68
68
QoS vs. QoE
Transmissão de um streaming de vídeo com uma FER fixa
de 10% nas seguintes situações
a) 10% FER em rajadas (bursts)
b) 10% FER distribuídos uniformemente

(a)
(b) 69
Mercado de Usuários
3,4
Audio / Video Clips
3,2 (age <26)
Disposição média para compra (Euro / Mês)

Map based Traffic Info


3,0 (via built-in screen in car)
2,8 Interactive
Games (age <26)
2,6 Fast Internet Access
2,4 Multimedia Messaging
Video Telephony
2,2 Map based
Local Info
2,0 Online Banking
Mini Newspaper
Control of
1,8 Interactive Houeshold Multimedia
Games (all) Lottery & Betting Appliances Booking &
1,6 Reseravtion
Online-Shopping Audio / Video Clips (all)
1,4
25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%
Disposição média para uso (% dos usuários residenciais entrevistados) Fonte: Siemens End-User Survey 2000, 11 European countries,
10.000 residential and business users

Serviços móveis de dados: maior disposição para compra nos segmentos de


diversão e entretenimento
70
Mercado de Usuários
Milhões de assinantes

1800'

1600'

1400'

1200'
Resto do mundo
1000' Asia-Pacífico
800' América do Norte
600' Países da União
Européia
400'

200'

0'
1995 2000 2005 2010 Ano
Fonte: UMTS Forum

71
Mercado de Usuários
1800 Assinaturas no mundo (milhões)
Assinante
1600 Móvel Móvel
1400 Fixo
Internet móvel
1200
Internet fixa
1000
Assinante de
800 Internet móvel
600
400
200
0
1995 2000 2005 2010 Fonte: Ovum, Siemens

72
Mercado de Usuários
• Receita média por usuário (ARPU)
EUR 50
45
ARPU - dados
40 33%
35
30
25
20
ARPU - voz
15 67%
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

monthly ARPU Voice monthly ARPU Data

73
Mercado de Usuários

Voice, Data, Mobile Multi Media, M-Commerce,,


Information Services, ...
Estrutura Voice
Enterprise
Telco/ Backbone
Service
Network Provider
User ASP Provider User
Operator
Access
Retailer
Provider Content
Provider

Características • Poucos atores • Muitos atores


• Cadeia de valores • Rede de valores
• Regulado • Desregulado
• Nacional • Globalizado

Passado Futuro

74
Posicionamento das Tecnologias
Sem Fio
Mobilidade
Fonte: H.-J. Dreßler, Siemens AG,
50 Jahre ITG – Jubiläumsfachtagung,
Alta Frankfurt, 26. – 27.4.2004
velocidade
Veicular

Veicular
Rural

Veicular GSM
Urbano GPRS
Pedestre

Pedestre UMTS
HSDPA
EDGE IEEE802.16e

Indoor
WLAN WMAN
DECT (IEEE 802.11x
Fixa

Urbano fixo IEEE


HIPERLAN)
802.16a,d
Área pessoal BlueTooth HIPERMAN
Taxa de dados

0.1 1 10 100 Mbps

Baixa mobilidade e tecnologias celulares são complementares!


75
Padronização dos Sistemas
• A implantação dos sistemas requer padronização
• Órgãos de padronização são compostos por empresas,
universidades e institutos de pesquisa
• Padrões americanos determinados pela TIA/CTIA
– Padrões do IEEE normalmente são adotados
– Processo repleto de ineficiências e conflitos
• Padrões mundiais determinados pelo ITU-T
– Na Europa o ETSI assume um papel equivalente ao IEEE
• Padronização de sistemas 3G e além
– 3GPP/3GPP2 (Third Generation Partnership Project)
– Fundado em 1998
– www.3gpp.prg

76
Padronização dos Sistemas – 3GPP
• TSG SA: service and system aspects
• TSG CT: core network & terminals
• TSG RAN: radio access network
– RAN WG1: Layer 1
– RAN WG2: Layer 2 and Layer 3
– RAN WG3: Iub, Iur, Iu interfaces and O&M requirements
– RAN WG4: radio performance and protocol aspects
– RAN WG5: terminal conformance testing
• TSG GERAN GSM EDGE radio access network

3GPP: third generation partnership project


TSG: technical specification group
WG: working group
O&M: operation and maintenance

77
Regulamentação do Espectro
• A alocação de espectro é regulamentada por agências
governamentais:
– Estados Unidos: FCC (Federal Communications Commission)
– Reino Unido: Ofcom (Office of Communications)
– Brasil: Anatel
• Blocos espectrais são leiloados para conjuntos de aplicações e
sistemas
• Uma porção do espectro é reservada para uso universal
• Regulamentação espectral a nível mundial: ITU-R
• Regulação é um mal necessário
• Inovações em regulação:
– Underlays, overlays, rádio cognitivo

78
Regulamentação do Espectro
• Regulamentação da Anatel
– Alocações de faixa
– Áreas de concessão
– Áreas de tarifação (degraus tarifários)
– Área de mobilidade (para tarifação básica e roaming)
– Área de registro (home)
– Área de cobertura (onde há sinal)

79
Alocação do Espectro

80
Alocação do Espectro
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250

2010 MHz

ITU Allocations IMT 2000 MSS IMT 2000 MSS

1885 MHz 2025 MHz 2110 MHz 2170 MHz

Europe GSM 1800 DECT UMTS MSS UMTS MSS

1880 MHz 1980 MHz 2170 MHz


1918 MHz

Japan IMT 2000


PHS MSS IMT 2000 MSS

1895 MHz
2160 MHz

PCS
USA A D B E F C A D B E F C
MSS Reserved MSS

1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250

81
Alocação do Espectro
• Desafio da coexistência
– Muitos dispositivos usando a mesma banda
• Soluções
– Cancelamento de interferência
– Smart/cognitive radio

82
Dispositivos de Próxima-geração
• Dispositivos com múltiplas interfaces aéreas
• Desafios
– Interferência
BT
– Posicionamento das antenas FM/XM
– Tamanho e consumo de potência
GPS
Cellular
DVB-H

Apps WLAN
Processor

Media Wimax
Processor

83
Sistemas Emergentes
• Sistemas sem fio atuais
– Celular 3G: ~ 200-300 kbps
– WLANs: ~ 450 Mbps
• Sistemas de próxima geração
– Celular 4G: provavelmente OFDM/MIMO
– WLANs 4G: em aberto, 3G sendo finalizado
• Melhoramentos tecnológicos
– Hardware: melhores baterias, circuitos e processadores
– Enlace: antenas, modulação, codificação, adaptação, DSP
– Rede: não muito, algoritmos e ACKs mais eficientes
– Aplicação: QoS suave e adaptativa

84
Sistemas Emergentes
• Quarta geração dos sistemas celulares (4G)
– OFDMA na camada física (como o WiMAX)
– 3GPP Long Term Evolution (LTE)
– 3GPP Advanced LTE
– Projeto Winner
• Redes sem fio ad hoc / mesh
• Rádio cognitivo
• Redes de sensores
• Redes cooperativas/coordenadas
85
Sistemas Emergentes

Outros tradeoffs:
Taxa Taxa vs. Cobertura
802.11n
4G Taxa vs. Atraso
Taxa vs. Custo
802.11b WLAN
3G Taxa vs. Energia

2G Wimax/3G

Celular 2G

Mobilidade

86
Long Term Evolution and Long Term
Evolution - Advanced
• IMT-Advanced
– Famílias de requisitos
• Taxa de dados UL/DL, atrasos máximos, compatibilidades ...
– Relacionada a 4G assim como o IMT-2000 com a 3G
• LTE-Advanced
– Conceito do 3GPP para o IMT-advanced preenchendo
todos os seus requisitos
– Evolução natural do sistema 3GPP LTE
• Beyond 3G (3.5G)

87
Long Term Evolution and Long Term
Evolution - Advanced
• Requisitos IMT-Advanced
– Funcionalidade e roaming global
– Compatibilidade de serviços
– Interconexão com outros sistemas de acesso de rádio
– Melhoria na taxa de dados de pico para suportar
serviços e aplicações avançadas
– 100 Mbit/s alta mobilidade
– 1 Gbit/s baixa mobilidade

88
IMT-Advanced vs. LTE-Advanced

89
Long Term Evolution and Long Term
Evolution - Advanced
• Tecnologia
– Soluções Multiantenas (MIMO)
– Soluções Multiportadoras (OFDMA)

90
Long Term Evolution and Long Term
Evolution - Advanced
• Primeira rede 4G
– Lançada em Dez de 2009 TeliaSonera – Stockholm Suécia
– 2010 - Oslo, Helsinki

91
Parte 2

Sistemas de Comunicações
Móveis Sem Fio

92
Agenda
• Introdução
• Sistemas Multiantenas
• Definições: capacidade e diversidade
• Importância do conhecimento dos estados do
canal
• Transceptores

93
Introdução
• Sistemas sem fio banda-larga
– Alta eficiência espectral
– Alta QoS w/ diferentes requerimentos: taxas, atrasos, etc
– Alta cobertura
– Baixos OPEX e CAPEX

• Canal móvel sem fio


– Flutuações no nível do sinal (fading)
– Interferência co-canal (CCI)
– Decaimento da potência do sinal com a distância (path-loss)
– Limitações no espectro e potência de transmissão

94
Sistemas Multiantenas
Evolução
1 1

SIMO
(1Tx,NRx) N

Rx C

Sinal Recebido Seleção Ótima MRC

95
Sistemas Multiantenas
Evolução
1 1

MISO
(MTx,1Rx)
M

Feixes Chaveados Feixes Adaptativos


SINAL

SINAL
BEAMFORMER

BEAM SINAL
SELECT de
SAÍDA SINAL
de
INTERFERÊNCIA
SAÌDA

INTERFERÊNCIA
BEAMFORMER 96
WEIGHTS
M
1

HeV
MIMO
16 x16
Sistema

Polarização
MIMO
1

N
Sistemas Multiantenas

N – antenas receptoras

FONTE: Reinaldo Valenzuela, Multiple Antennas


M – antenas transmissoras

Systems:A New Wireless Communication Technology


of Extraordinary Bandwidth Efficiency for 3G and
97

Beyond, Lucent Technologies.


História
• Wireless telegraph
– Experimentos de Marconi 1895-1901
– Transmissão transatlântica em 1897 usando sistemas
multiantenas

FONTE: Eduardo C. Valadares, Do telégrafo sem fio à era das telecomunicações, Ciência FONTE: Belrose, John S., "A Radioscientist's Reaction to Marconi's First Transatlantic
Hoje, vol.21, n. 168, Jan/Fev, pp. 70 – 73. Wireless Experiment—Revisite," Antennas and Propagation Society, 2001 IEEE
International Symposium, Vol 1, 2001, pp 22-25.
98
Sistemas Multiantenas
Ganhos
• Ganho de array  cobertura

• Diversidade  robustez

• Multiplexação  capacidade

• Cancelamento da ICC  robustez

99
Sistemas Multiantenas
Modelagem
h11
s1 x1
h12
Stream de dados s2 . x2 Stream de dados
. .
. .
Matriz
. . .
sM de xN
Canal H
s x
Vetor transmitido Vetor recebido
x = Hs + v
M
hij é uma VA gaussiana
h11 h21 …….. hM1
complexa que modela o
h12 h22 …….. hM2 fading entra a ith Tx antena e
H= N
. . …….. . a jth Rx antena
h1M h2M …….. hMM
100
Sistemas Multiantenas
Modelagem
• Modelos físicos
– Posição dos espalhadores
– AoA, AoD
– Atrasos dos multipercursos
• Modelos analíticos
– Propriedades de correlação da matriz de canal
espacial H
– Kronecker, canal virtual e matriz aleatória

101
Sistemas Multiantenas
Modelo Kronecker
• Mais popular e intensamente utilizado com
resultados comprovados por medidas reais
• Fatorização da matriz de correlação de canal H
em

HW ↔ 2-rings model HW

102
Sistemas Multiantenas
Definições: capacidade
• Ergódica: a taxa de dados possível no longo prazo
por meio da média sobre a distribuição do
desvanecimento mantendo o canal fixo durante a
transmissão de uma palavra código.

103
Sistemas Multiantenas
Definições: capacidade
• Bloqueio: o nível de desempenho (neste caso a
taxa) que é garantido com um certo nível de
confiabilidade

104
Sistemas Multiantenas
Capacidade

105
Sistemas Multiantenas
Limite na capacidade – Sem CSI

Crescimento da capacidade de canal


linear com o menor número de antenas
106
Sistemas Multiantenas
Conhecimento dos estados do canal
• Técnicas de precodificação exploram o
conhecimento dos estados do canal (CSI)
operando no sinal a ser transmitido
• CSI em canais multiestados
– MIMO 1 h_i
– OFDMA
• CSI no Transmissor
– Reciprocidade M

– Canal de retorno (feedback)


107
Sistemas Multiantenas
CSI: reciprocidade
• Reciprocidade

Enlace Direto
Algoritmo: CSI Tx-Rx ≡ Rx-Tx
1. CSI no UL estimada no Tx
2. No DL o Tx usa a CSI do
UL

Tx TDD Rx

Indicação:
• Sistemas TDD
• DL e UL nas mesmas
Enlace Reverso freqüências
• lag temporal < Tc

108
Sistemas Multiantenas
CSI: feedback
• Canal de retorno Algoritmo:
1.CSI estimada no DL no Rx
2.Rx envia ao Tx a CSI por
Enlace Direto meio do canal de retorno
(feedback)

Indicação:
Tx FDD Rx • Sistemas FDD
• Reciprocidade inviável

Problema de feedback
limitado:
• Canais multiestados
Canal de Retorno • 1 CSI por antenas
(MIMO)
• 1 CSI por subportadora
(OFDMA) 109
Sistemas Multiantenas
Limite na capacidade – Com CSI

Energia
subchannel 4 não usado !
(∝ σ 2 )
µ
γ2 γ3
γ1 1 / λ4
1 / λ3
1 / λ2
1 / λ1
1 2 3 4 M 110
Sistemas Multiantenas
Definições: Diversidade
1 enlace
1 1
0
10
4 enlaces N=1
1 1 N=2
-1 N=3
10
N=4
2 2
-2
10

BER
NM enlaces
-3
1 1 10

-4
10

M N -5
10
-15 -10 -5 0 5 10 15
SNR [dB]

111
Sistemas Multiantenas
Diversidade vs. Multiplexação

Diversidade plena: NM
Multiplexação plena: min(M,N)

112
Sistemas Multiantenas
Transceptores
• Projeto de Transceptores d(r)

– Diversidade STBC

– Multiplexação
– Ambos
VBLAST
• Capacidade (ef. espectral) - VBLAST r
• Diversidade - códigos espaço-temporais (STBC)

• Compromisso pode ser atingido combinando ambas as


técnicas: transceptores Híbridos
Multiplexação = Alta taxa
– STBC+VBLAST (“mais” bits)
Diversidade = Alta robustez
(“melhores” bits)
113
VBLAST
Vertical Bell Labs Layered Space-Time
Tempo

s1 s5 ... ... ... Cada substream vê os


Espaço

demais como
s2 s6 Canal...
... ... interferência

s3 s7 ... H ... ...

s4 s8 ... ... ...

Tx Rx
Processamento de
• Divisão dos dados a serem transmitidos em sinais para
M substreams cancelamento da
interferência
• Taxa: R=M
(detectores)
• 1 símbolo por antena por período de
símbolo
• Multiplexação plena: min(M,N)
114
VBLAST
Detectores
1 1

M N

• Linear
– Receptor Zero-Forcing (ZF)
– Receptor Minimum Mean Square Error (MMSE)
• Não-linear
– ZF or MMSE + Successive Interference Cancellation (SIC)
– ZF or MMSE + Ordered Successive Interference
Cancellation (OSIC)
115
Detecção linear
Todos (ZF)
Zero-Forcing os substreams são detectados
simultaneamente e independentemente  h11 h12 L h1M 
(nulling) h h22 L h2 M 
H= 
21

x = H ⋅s + v s = [ s1 s2 K sM ]T  M M O M 
 
 hN 1 hN 2 L hNM 
1 , i = j
w Ti (H ) j =  nulling detector
0 , i ≠ j
su b -stre a m 1
S p a t ia l
P r o c e s s in g

W = H * ( H T H * ) −1 yi = w Ti x ( N u llin g )

Minimum Mean Square Error (MMSE)


S p a t ia l su b -stre a m 2
P r o c e s s in g
2
J MMSE = E Wx − s ( N u llin g )

 M  yi = w Ti x
W = H*  HT H* + IN 
 SNR  116
Detecção não-linear (SIC)
A interferência dos substreams previamente detectados é cancelada na
detecção do substream atual
(nulling and cancelling)
Nulling + SIC detector

sub-stream 1
Spatial
Processing
Successive Interference Cancellation (SIC) (Nulling)

Detecção Interference
Spatial sub-stream 2
Processing
Cancellation (Nulling)

Passo 1 – Nulling  Estatísticas de decisão yki = w Tki ri


1st stage

Passo 2 – Slicing  Slice da saída sˆki = Q( yki ) Interference


Cancellation

Passo 3 – Cancelling  Assumindo sˆki = sk,i x ki+1 = x ki + sˆki H k i 2nd stage

Passo 4 – Iteração  i ← i +1 , i = 1,K , M


117
Detecção não-linear (OSIC)
Uma ordenação é feita a priori e a interferência dos substreams
previamente detectados é cancelada na detecção do substream atual
(Ordering, nulling and cancelling)

Ordered Successive Interference Cancellation (OSIC)

Detecção
Passo 1 – Ordering  S = { k1 k 2 K k M }
Passo 2 – Nulling  Estatísticas de decisão yki = w Tki x i

Passo 3 – Slicing  Slice da saída sˆki = Q( yki )

Passo 4 – Cancelling  Assumindo sˆki = sk,i x ki+1 = x ki + sˆki H k i

Passo 5 – Iteração  i ← i +1 , i = 1,K , M


118
Desempemho
VBLAST
Desempenho por camada SIC Desempenho por camada LD (MMSE)
VBLAST M=N=4 VBLAST M=N=4
-1 -1
10 10
VBLAST SIC layer 1
VBLAST SIC layer 2
VBLAST SIC layer 3
-2 VBLAST SIC layer 4
10

-3 -2
10 10

-4
10 VBLAST SIC layer 1
VBLAST SIC layer 2
VBLAST SIC layer 3
VBLAST SIC layer 4
-5 -3
10 10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Eb/No [dB] Eb/No [dB]

119
Desempemho
VBLAST
SIC vs. OSIC
M=N=4 SIC vs. OSIC Diversidade no receptor
VBLAST M=N=4 VBLAST M=N=4
-1
-1 10
10
VBLAST SIC
VBLAST OSIC
-2
10
-2
10

-3
10

-3
10
-4
10
VBLAST SIC N=4
VBLAST OSIC N=4
-4
10 VBLAST SIC N=5
-5
10 VBLAST OSIC N=5
VBLAST SIC N=6
VBLAST OSIC N=6
-6
-5 10
10 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Eb/No [dB]
Eb/No [dB]

120
Códigos espaço-temporais
• Combinação de codificação de canal e sistemas MIMO
• Uso dos múltiplos enlaces para obtenção de
diversidade, não eficiência espectral como no caso
VBLAST
• Classes principais (Teoria da Codificação)
– Space-Time Trellis Codes (STTC)
– Space-Time Block Codes (STBC)
• Esquemas importantes:
• Alamouti (1998)
• Diversidade de transmissão p/ M=2
• Tarokh et al (1998)
• Critério de projeto para os STC
• Space-time trellis codes (STTC)
• Space-time block codes (STBC)

121
Códigos espaço-temporais
Idéia: envio de redundância também na dimensão espacial

 s1 − s 2*  Palavra código
[ s1 s 2 ]→  *

Espaço
Espaço-temporal
 s 2 s1 
Tempo Símbolos

Redundância

• Matriz de transmissão ortogonal – detecção de ML baseada em


processamento linear no transmissor com apenas uma antena receptora
• Alamouti propôs um STBC para M=2
• Tarokh estendeu para M>2
• M=2 – diversidade plena, taxa 1 e códigos ortogonais
• M>2 – diversidade plena, taxa < 1 e códigos não-ortogonais

122
Alamouti STBC
• Código ortogonal h 1

• Sem ganho de codificação, mas fornece diversidade plena


proporcional a NM
STBC h2

Fonte s − s 2* 
da Modulação [s1 s 2 ]→  1 
Informação s 2 s1* 

x1 = h1 ⋅ s1 + h2 ⋅ s 2 + v1 sinal recebido no tempo t1

x2 = − h1 ⋅ s2* + h2 ⋅ s1* + v2 sinal recebido no tempo t1+T

x  h h2   s1   v1 
x =  1*  =  1* ⋅ + ⇒ x = H ⋅s + v
conjugado x2  x 2   h2 − h1*   s 2   v 2* 

H s v
• Alamouti STBC: Taxa 1
•N=1 (diversidade e taxa plena)
•N≠1 (diversidade plena) 123
Alamouti STBC
 z1  h1* h2   x1  h1* h2   h1 h2   s1  h1* h2   v1 
z =  * =  *  ⋅  * =  * ⋅ * ⋅
*  
+ * ⋅ 
 z 2  h2 − h1   x2  h2 − h1  h2 − h1   s2  h2 − h1  v2 

HH HH H v′
Ruído ainda branco

H
H H=
 h1 2 + h2 2

0 
 ⇒
(
z1 = h1 + h2
2 2
)⋅s +v
1 1
z1 e z2 são independentes !
  =( h )⋅s +v
2 2 2 2
 0 h1 + h2  z2 + h2
1 2 2

Estrutura ortogonal do código permite a decodificação


independente dos sinais transmitidos pelas múltiplas
⇒ ( 2
z = h1 + h2
2
) ⋅ s + v' antenas

STBC Alamouti (M=2, N=1): ganho de diversidade (h 1


2
+ h2
2
)
2⋅( h )
2 2
STBC Alamouti (M=2, N): ganho de diversidade 1 + L + hN

124
Critérios de projeto
Matriz de palavras código:
 s11 s12 K sl1 
 2 
 s1 s22 K sl2  Espaço
S = [s1 s 2 L sl ] = (Tx antenas)
 M M O M 
 M M
s1 s2M K sl 
Matriz diferença: tempo
 ~ s11 − s11 ~
s21 − s12 K ~
sl1 − sl1 
 ~2 2 ~ ~ 
~ ~ s − s1 s22 − s22 K sl 2 − sl2 
B(S, S) = S − S =  1
 M M O M 
~ M M ~ ~ M
 s1 − s1 s M − sM
2 2
M
K sl − sl 
Matriz de erro: ~ ~ ~
A(S, S ) = B(S, S) ⋅ B∗ (S, S)

125
Critérios de projeto
Probabilidade de erro entre duas palavras código (PEP) com CSI no Rx:

−N
~  r   Es 
− rN
•Rank criterion: diversidade
P ( S → S ) ≤  ∏ λ i  
4 N 0 
~
1i42
=1  1 4
42 44 3 máxima MN se é B ( S , S ) é de
43
coding gain diversity gain posto completo

~ •Determinant criterion: maximizar o


~
λi = autovalores de{A(S, S)} determinante mínimo de B ( S , S )
~ entre todos os pares de palavras
r = posto de{A(S, S)} código

Ganho de diversidade: − rN
Ganho de codificação: (λ1 λ2 K λr )1/ r

126
STBCs P/ M>2
• Constelações Reais  Códigos de taxa 1
• Constelações complexas  Códigos de taxa ½ (G) e ¾ (H)

 s s2 
T
2 Tx antenas, taxa 1 (Alamouti) 4 Tx antenas, taxa 1/2
G2 =  1 *
 − s2 s1* 
T T
 s1 s2 s3   s1 s2 s3 s4 
− s s1 − s4  − s s1 − s4 s3  T
 2  2  s1 s2 s3

 − s3 s4 s1   − s3 s4 s1 − s2   * 2
s3 
     − s2 s1* 2 
−s − s3 s2  −s − s3 s2 s1 
H 3 =  s3*
*
G3 =  * 4 G4 =  * 4
*
s3* − s1 − s1 + s2 − s2
 s1 s *
s3*   s1 s*
s*
s4*  2 2

 *
2
*   *
2 3
  2 
 − s2 s 1 − s4*   − s2 s*
1 − s4* s3*   s3* s3* s2 + s2* + s1 − s1* 
 2 − 
− s * s *
s1*  − s * s*
s1* − s2*  2
2
 3* 4
  3* 4

− s4 − s3* s2*  − s4 − s3* s2* s1* 

3 Tx antenas, taxa 3/4


3 Tx antenas, taxa 1/2

127
STBC Desempenho
Códigos e Diversidade

0
10
G2(BPSK)
G3(BPSK)
-1
10 H3(BPSK)
G4(BPSK)

-2
10
Bit Error Rate

-3
10
N=1

-4
10

-5
10
N=2

-6
10
N=3
-15 -10 -5 0 5 10 15
Eb/N0 [dB]

128
128
Transceptores híbridos
• Esquemas clássicos são projetados p/ fornecer apenas um tipo de
ganho do canal MIMO (diversidade ou multiplexação),
• Idéia:
– Transceptores que sejam um meio termo entre os dois ganhos
máximos
• Estruturas(3Tx-NRx):
d(r)
– G2+1 STBC
• Estruturas(4Tx-NRx):
– G2+ G2
– G3+1
VBLAST
– G2+1+1 r

129
Transceptores Híbridos
Tempo

Cada
Cada substream
camada vêvê as
os

STBC
Espaço

DIVERSIDADE demais
demaiscomo
como
interferência
interferência

VBLAST
. .
MULTIPLEXAÇÃO
.
.
.
.
. .
.
Tx
VBLAST MULTIPLEXAÇÃO
Rx
Processamento
Processamentode de
sinais
sinaispara
para
• Divisão dos dados a serem transmitidos em camadas cancelamento
cancelamentoda da
não codificadas ST (VBLAST) e codificadas (STBC) interferência
interferência
• Taxa: R>1 para M>1 (detectores)
(detectores)
• Detecção pode ser simplificada levando-se em conta a
estrutura ortogonal de Tx da camada STBC
• Família de estruturas  estrutura adaptativa
130
Transceptores híbridos – 3Tx
• G2 + 1 (SIC)
x [k ]
Camada camada 1
1
s11 1 MIMO
s1 nulling ŝ1
+
Serial - Paralelo

STBC s12 2 Detecção STBC


G2
G2
s Sinal STBC G3
s 13 regenerado

camada 2
s2 N

Camada Cancelamento Detecção STBC ŝ 2


Interferência G3
2

Camada x'[k ]

3 • G2+1
• 4 símbolos transmitidos
• 2 Períodos de símbolo
• Taxa = 2
•Outros transceptores 3Tx antenas
• VBLAST – Taxa=3
• STBCs – Taxas= ½ ou 3/4 131
Transceptores híbridos
• G2 + G2 (SIC)
Camada
1 x [k ]
camada 1
s11 1
MIMO
s1 STBC nulling ŝ1
Serial – Paralelo

+
G2 s12 2 Detecção STBC
G2
s Sinal STBC G2
s 21 regenerado

s2 STBC camada 2
N
G2 s 22
Cancelamento Detecção STBC ŝ 2
Interferência G2
Camada
2
x'[k ]

• G2+G2
• 4 símbolos transmitidos
• 2 Períodos de símbolo
• Taxa = 2
•Outros transceptores 4Tx antenas
• VBLAST – Taxa=4
• STBCs – Taxas= ½ ou 3/4 132
Transceptores híbridos
• G3 + 1 (SIC)
x [k ]
Camada camada 1
1
s11 1 MIMO
s1 nulling ŝ1
+
Serial - Paralelo

STBC s12 2 Detecção STBC


G3 Camada G3
s Sinal STBC G3
s 13 2 regenerado

camada 2
s2 Camada
N

Cancelamento Detecção STBC ŝ 2


3 Interferência G3

x'[k ]

• G3+1
• 12 símbolos transmitidos
• 8 Períodos de símbolo
• Taxa = 3/2
•Outros transceptores 4Tx antenas
• VBLAST – Taxa=4
• STBCs – Taxas= ½ ou 3/4 133
Transceptores híbridos
x[k ]

• G2 + 1 + 1 (SIC) 1
layer 1
MIMO
spatial filtering ŝ1
+
2 modified ST
Camada 1
decoding G2
s 11 regenerate ST
s1 STBC coded signal G2
Parallel
Serial -- Paralelo

x'[k ]
G2 s 12 Camada 2 layer 2
N
s MISO
ŝ2
s2 Interference spatial filtering
Serial

subtraction +
hard decision
s3 regenerate signal
from Tx antenna 3
x' '[k ]
Camada 3 layer 3

MISO
Interference spatial filtering
ŝ 3
subtraction +
Camada 4
hard decision

• G2+1+1
• 6 símbolos transmitidos
• 2 Períodos de símbolo
• Taxa = 3
•Outros transceptores 4Tx antenas
• VBLAST – Taxa=4
• STBCs – Taxas= ½ ou 3/4 134
Desempenho
Transceptores
0
10
−1
10

−1
10

Bit Error Rate


−2
10
−2
10
Bit Error Rate

−3
10
−3
10
−4
G2+1(BPSK−LD), 3Tx−3Rx 10
G2+1(BPSK−SIC), 3Tx−3Rx
G2+1(BPSK−OSIC), 3Tx−3Rx 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
−4 E /N [dB]
10 b 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
E /N [dB] G3(BPSK), 3Tx−3Rx
b 0
H3(BPSK), 3Tx−3Rx
G2+1(BPSK−LD), 3Tx−3Rx
G2+1(BPSK−SIC), 3Tx−3Rx
G2+1(BPSK−OSIC), 3Tx−3Rx
VBLAST(BPSK−OSIC), 3Tx−3Rx

135
Desempenho
Transceptores
−1
10 0
10
G2+G2(BPSK−LD), 4Tx−4Rx
G2+G2(BPSK−SIC), 4Tx−4Rx
−1
G2+G2(BPSK−OSIC), 4Tx−4Rx 10

−2
10

Bit Error Rate


−2
10
Bit Error Rate

−3
10
−3
10
−4
10

−4
10 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Eb/N0 [dB]
G4(BPSK), 4Tx−4Rx
G3+1(BPSK−SIC), 4Tx−4Rx
G2+G2(BPSK−OSIC), 4Tx−4Rx
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
G2+1+1(BPSK−OSIC), 4Tx−4Rx
Eb/N0 [dB]
VBLAST(BPSK−OSIC), 4Tx−4Rx

136
Sistemas Multiantenas
Visão Geral
Family of Multiple-Antenna
Processing Techniques
(Downlink)

Beamforming Diversity Exploit Parallelism MIMO


Approaches Approaches & Approaches
MIMO Channel

• ‘narrow’ aperture • ‘wide’ aperture


• Signal ‘spatially coloured’ • Signal ‘spatially white’ Feedforward Feedforward
Diversity MIMO
‘Planewave’ ‘Non-plane’ Feedback/TDD • Delay Diversity (DD) • Space-Time Trellis
• Codeword Diversity (CWD) • Space-Time Block Codes
Beamforming Beamforming Diversity • Layered Space-Time Coding
• Orthogonal Transmit e.g. BLAST
•Fixed (switched) Beam •Max SINR •Selective Transmit Diversity (OTD)
• Space-Time Turbo Trellis
•‘Bearing Estimation’ •Min BER Diversity(STD) • Phase Sweeping Transmit
Diversity (PSTD) • Hybrids
•Ad-hoc •TxAA
•‘Pre-rake’ • Amplitude Sweeping Feedback
Transmit Diversity (ASTD)
• Time-Switched transmit MIMO
Diversity (TSTD)
O número de opções é considerável. A • Space Time Transmit
Diversity (STTD)
• Eigenmode STC

escolha da melhor solução é um compromisso • Water Pouring STC

complexo ditado por:


- Limitações na interface aérea
- Benefícios vs. complexidade/custo métricas
- Canal de propagação: angle/temporal spread
137
Sistemas Multiantenas
Implementação nos Padrões

FONTE: MIMO Technical overview, Rohde-schwarz, PD 5213.8696.82 V 02.01 April 2008. 138
Parte 2

Múltiplo acesso OFDMA

139
Agenda Parte II
• Introdução
• Evolução
• Alocação de recursos OFDMA
• Problemas de Alocação de recursos OFDMA
• Métricas de desempenho
• Resultados ilustrativos

140
Introdução
• Sistemas multiportadoras (OFDM)
– alta eficiência espectral
– grande tolerância a multipercursos
– receptor com esquema de equalização simples
– computacionalmente eficiente para sistemas de faixa larga
– suporta vários esquemas de múltiplo acesso
– suporte a vários tipos de esquemas de modulação
– elegante framework para sistemas MIMO
• Sistemas multiportadoras multiusuário (OFDMA)
– Diversidade multiusuário
– Flexibilidade na alocação de recursos (multiportadoras)

141
Sistemas Multiportadoras
Evolução

FDM Transmissão OFDM

142
“Dividindo o problema”: subcanais

Princípio de multiportadoras
Amplitude

Amplitude

143
Canais reais: como reduzir interferência e
aumentar taxa de dados?
• Quantas subportadoras devem ser usadas?

OFDM + MIMO:
necessários para
garantir altas
taxas e TX
confiável.

144
OFDM: número de subcanais
• O número de subportadoras N s deve ser “bem
ajustado” para que os subcanais sejam
aproximadamente planos em freqüência
• N s pequeno
– Pior aproximação
– Transmissão mais rápida
• N s grande
– Melhor aproximação
– Transmissão mais lenta

145
OFDM: prefixo cíclico
• Mitigar a interferência: intervalo de guarda
• Cópia do início do bloco: convolução cíclica
• Tamanho do CP depende da resposta do canal

N cp

Ns
146
OFDM: portadoras ortogonais
• Vantagem: redução da banda necessária
• Problema: maior impacto do sincronismo (tempo
e freqüência)
Amplitude

147
Alocação de recursos em sistemas
OFDMA
• Single-cell case
• Soluções bens conhecidas
– Adaptive subcarrier allocation (ASA)
– Adaptive power allocation (APA) – e.g. water-filling
• Multi-cell case
• Soluções single-cell adaptadas ao contexto multi-cell –
Alocação hierárquica
• Dynamic channel (subchannel) allocation

148
Alocação de recursos OFDMA
abordagem
 Estudo do problema de alocação - RRM Problem (RP);
APA, DSA, MA, RA, RM
 Formulação Matemática - Mathematical Formulation (MF);
Convex, Linear, Integer, Nonlinear, Combinatorial
 Ferramentas de Otimização - Optimization Tools (OT);
Simplex, Hungarian, Lagrangian, evolutionary algorithms

Optimization Tools

Mathematical Formulation

RRM Problem

149
Single-cell case s/ CCI
• Três diferentes formulações são encontradas na literatura:
– Rate Maximization – maximiza a taxa total com uma restrição na potência
máxima (injusto)
– Rate Adaptive – maximiza a taxa de dados mínima com uma restrição na
potência máxima
– Margin Adaptive – minimiza a potência usada com restrição nos
requerimentos de taxa do usuário

• Complexidade vs. “optimalidade”


– Para resolver tais problemas existem algumas aborgagens possíveis:
• Relaxação do problema (e.g. uma subportadora pode ser “dividida” (time-slots) por mais
de um usuário do sistema) – Hungarian algorithm
• Heurísticas
• Two step approach
– Example
» 1st step: Allocation
» 2nd step: Assignment
150
Sistemas Multiportadoras
Modelagem/Notação
J → # de terminais(usuários)
N → # de subportadoras
M → # de esquemasde modulação/código (MCS)
perr → Probabilidade de erro
F (SNR, perr ) → Função de mapeamento(SNR, perr ) p/ taxa
h(t ) j ,n → Atenuaçãodo terminal j na subportadora n
no tempo t
(t ) 1 se n é assinaladaà j no tempo t
x j ,n =
0 se n não é assinaladaà j no tempo t
pn → Potência de Tx associada a subportadora n
pmax → Potência máxima
151
Sistemas Multiportadoras
Rate Maximization

• Maximizar a taxa agregada da célula a cada intervalo de


sinalização
• Restrições:
– Potência total de transmissão
– Alocação multiusuários – cada subportadora pode estar associada a
apenas um usuário por vez
• Solução:
– Aloca-se cada subportadora ao usuário com melhor canal em cada
subportadora
– Alocação de potência, e.g. water-filling 152
Sistemas Multiportadoras
Margin Adaptive

• Minimizar a potência de transmissão agregada da célula a


cada intervalo de sinalização
• Restrições:
– Alocação multiusuários – cada subportadora pode estar associada a
apenas um usuário por vez
– Requerimento de taxa de cada usuário
• Solução:
– 2-step approach + alocação de potência
• BABS (Bandwidth Assignment Based on SNR)
• ACG (Amplitude Craving Greed) 153
Sistemas Multiportadoras
Rate Adaptive

• Problema Max-min
– Maximizar a mínima taxa alocada
• Restrições:
– Alocação multiusuários – cada subportadora pode estar associada a
apenas um usuário por vez
– Potência total de transmissão
– Requerimento de taxa de cada usuário
• Solução:
– Rhee´s algorithm 154
Alocação de Recursos OFDMA
Desempenho

155
Sistemas Multiportadoras
Métricas de desempenho
• Sum-rate capacity
– Privilegia usuários com boa CQI
– Notadamente injusto
– Complexo: CQI por usuário por subportadora
• Justiça
– Abordagem Round-Robin
– Não existe uma abordagem fechada para se medir justiça
– Existe uma gama de métricas de justiça
• Jain fairness metric – captura a dispersão não leva em conta o CSI
• Proportional fairness - leva em conta o CSI

• Satisfação
– Capaz de capturar os dois efeitos: capacity e justiça
– Valores de satisfação típicos 90 e 95%

156
Referências

157
158
Contato

Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio (GTEL)


http://www.gtel.ufc.br

159

Você também pode gostar