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NBR IEC 1199MAIO 1998

Lâmpadas fluorescentes de base única -


Especificações de segurança
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro - RJ
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Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:034.01-028:1997


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:034.01 - Comissão de Estudo para Lâmpadas Elétricas
NBR IEC 1199 - Single-capped fluorescent lamps - Safety specifications
Descriptors: Fluorescent lamp. Safety specification
Esta Norma é equivalente à IEC 1199:1993
Copyright © 1998, Válida a partir de 29.06.1998
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Lâmpada fluorescente. Especificação de 18 páginas
Impresso no Brasil segurança
Todos os direitos reservados

Sumário C Informações para o projeto da luminária


Prefácio D Condições de conformidade para os ensaios de projeto
Seção 1: Geral E Configurações das conexões dos catodos
1.1 Objetivo F Requisitos para a não intercambialidade das lâmpadas
1.2 Referências normativas G Temperaturas para o ensaio de aquecimento
1.3 Definições
Seção 2: Requisitos de segurança Prefácio
2.1 Generalidades
2.2 Marcação A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
2.3 Requisitos mecânicos para as bases Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
2.4 Resistência de isolamento
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
2.5 Rigidez dielétrica
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
2.6 Partes que podem tornar-se acidentalmente vivas
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
2.7 Resistência ao calor e ao fogo
formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
2.8 Comprimento da linha de fuga para as bases
las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
2.9 Elevação da temperatura da base da lâmpada
(universidades, laboratórios e outros).
2.10 Capacitores para supressão de radiointerferência
2.11 Informações para o projeto da luminária
Seção 3: Avaliação Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
3.1 Generalidades dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
3.2 Avaliação da produção global através dos registros associados da ABNT e demais interessados.
do fabricante
3.3 Avaliação dos registros do fabricante relativos a Esta Norma foi preparada pela Comissão de Estudo para
ensaios particulares Lâmpadas Elétricas, no âmbito do CB-03 - Comitê Bra-
3.4 Condições para a rejeição de lotes sileiro de Eletricidade.
3.5 Procedimentos de amostragem para o ensaio da
produção global
Esta Norma baseia-se integralmente na primeira edição
3.6 Procedimentos de amostragem para o ensaio de lote
da IEC 1199, publicada em 1993, e incorpora a Emenda
ANEXOS
nº 1, de 1997.
A Ensaios para a avaliação da construção e montagem
das bases
B Valores máximos de elevação da temperatura da base Os anexos A, B, D, E, F e G (normativos) são parte inte-
da lâmpada e método para a sua determinação grante desta Norma. O anexo C é apenas informativo.
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2 NBR IEC 1199:1998

Seção 1: Geral IEC 61-3:1969, Lamp caps and holders together with
gauges for the control of interchangeability - Part 3:
1 Objetivo Gauges

Esta Norma especifica os requisitos de segurança para IEC 410:1973, Sampling plans and procedures for
as lâmpadas fluorescentes de base única, para uso em inspection by attributes
iluminação geral, compreendendo todos os grupos que
IEC 529:1973, Degrees of protection provided by
utilizam bases 2G7, 2GX7, GR8, G10q, GR10q, GX10q,
enclosures (IP Codes)2)
GY10q, 2G11, G23, GX23, G24, GX32 e 2G13.
IEC 598-1:1992, Luminaires - Part 1: General
É especificado também o método recomendado ao fa- requirements and tests
bricante para demonstrar a conformidade de seus pro-
dutos com os requisitos desta Norma, baseado na ava- IEC 695-2-1, Fire hazard testing - Part 2: Test methods
liação da produção global e associado com os registros - Section 1: Glow wire test and guidance
de resultados dos ensaios em produtos acabados. Este
método também pode ser aplicado para fins de certi- NBR IEC 901:1997, Lâmpadas fluorescentes de base
ficação. São também fornecidos detalhes de um procedi- única - Prescrições de desempenho
mento para ensaio de lote, que pode ser utilizado para
uma avaliação limitada dos lotes. 1.3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições a


São incluídos requisitos para o ensaio de lote, a fim de
seguir.
possibilitar a avaliação de lotes suspeitos de conter lâm-
padas inseguras. Tendo em vista que alguns requisitos 1.3.1 lâmpada fluorescente de base única: Lâmpada a
de segurança não podem ser verificados através de en- descarga de mercúrio de baixa pressão, tendo base
saio de lote e que freqüentemente não existe conheci- única, e cuja luz, em sua maior parte, é emitida por uma
mento prévio da qualidade da produção do fabricante, camada de material fluorescente excitada pela radiação
este tipo de ensaio não pode ser utilizado para fins de ultravioleta proveniente da descarga.
certificação, nem de nenhum modo para a aceitação de
um lote. No caso em que um lote é considerado aceitável, 1.3.2 grupo: Lâmpadas que possuem as mesmas caracte-
o organismo de certificação pode somente concluir que rísticas elétricas e de catodo, as mesmas dimensões geo-
não existem motivos para rejeitar o lote tendo como base métricas e o mesmo método de acendimento.
aspectos de segurança.
1.3.3 tipo: Lâmpadas do mesmo grupo, tendo as mesmas
NOTA - A conformidade com esta Norma refere-se somente a características fotométricas e de cor.
critérios de segurança, não levando em conta o desempenho
das lâmpadas fluorescentes de base única, para uso em ilumi- 1.3.4 família: Grupos de lâmpadas que se distinguem por
nação geral, no que se refere ao fluxo luminoso, cor e caracte- características comuns de materiais, componentes, diâ-
rísticas de acendimento e funcionamento. metro do tubo e/ou método de fabricação.

1.3.5 potência nominal: Potência usada para designar a


Para esses aspectos, deve-se recorrer à NBR IEC 901.
lâmpada.

A próxima edição da IEC 901 conterá apenas requisitos de de- 1.3.6 ensaio de projeto: Ensaio realizado em uma amostra
sempenho.1) com a finalidade de verificar a conformidade do projeto
de uma família, grupo ou número de grupos com os requi-
2 Referências normativas sitos da seção correspondente desta Norma.

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, 1.3.7 ensaio periódico: Ensaio ou série de ensaios repe-
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para tidos em intervalos de tempo, a fim de certificar-se de que
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no um produto não está desviando, em certos aspectos, do
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita projeto estabelecido.
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
1.3.8 ensaio de controle da produção: Ensaio repetido em
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a intervalos freqüentes, a fim de fornecer dados para a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor avaliação.
em um dado momento.
1.3.9 lote: Todas as lâmpadas de uma família e/ou grupo,
assim identificadas, submetidas de uma só vez para en-
IEC 61-1:1969, Lamp caps and holders together with saio ou verificação de conformidade.
gauges for the control of interchangeability - Part 1:
Lamp caps 1.3.10 produção global: Produção correspondente ao
período de 12 meses de todos os tipos de lâmpadas
IEC 61-2:1969, Lamp caps and holders together with abrangidas por esta Norma e designadas em uma lista
gauges for the control of interchangeability - Part 2: apresentada pelo fabricante para inclusão no certificado
Lampholders de conformidade.

1)
A NBR IEC 901 é equivalente à IEC 901, cuja 2ª edição, publicada em 1996, contém somente requisitos de desempenho.
2)
Para os efeitos de norma brasileira, utilizar a NBR 6146:1980.
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NBR IEC 1199:1998 3

Seção 2: Requisitos de segurança 2.3.3.2 Configuração da chave

2.1 Generalidades Para aqueles tipos de bases que incorporam chaves para
As lâmpadas devem ser projetadas e construídas de ma- garantir a não intercambialidade com tipos similares de
neira que, em uso normal, não apresentem nenhum perigo lâmpadas, as bases devem estar em conformidade com
ao usuário ou ao ambiente circundante. a versão da base/chave, dada na folha de características
correspondente à lâmpada, na NBR IEC 901. O anexo F
Em geral, a conformidade é verificada com a realização fornece diretiva sobre a escolha da base/chave que deve
de todos os ensaios especificados. ser usada ao se projetarem lâmpadas para operar com
um determinado reator.
2.2 Marcação
A conformidade é verificada por sistema de medição ade-
2.2.1 As seguintes informações devem ser marcadas nas
quado e/ou por inspeção.
lâmpadas, de forma legível e durável:

a) marca de origem (sob a forma de marca comercial, 2.4 Resistência de isolamento


nome do fabricante ou nome do revendedor respon-
sável); 2.4.1 A resistência de isolamento entre as partes metálicas
da base, se existirem, e todos os pinos conectados entre
b) potência nominal (marcada em “W” ou “watts”) si não deve ser inferior a 0,5 MΩ.
ou outra indicação que caracterize a lâmpada.
2.4.2 A conformidade é verificada por medição com equi-
2.2.2 A conformidade é verificada conforme segue:
pamento de ensaio adequado, utilizando tensão elétrica
a) presença e legibilidade da marcação por inspeção contínua de 500 V.
visual;
No caso de bases feitas inteiramente de material isolante,
b) durabilidade da marcação pela aplicação do se- o ensaio é realizado entre todos os pinos conectados en-
guinte ensaio em lâmpadas não utilizadas. tre si e uma folha metálica envolvendo aquelas superfí-
cies acessíveis quando a base é conectada a um porta-
A área marcada da lâmpada deve ser friccionada,
lâmpada com dimensões mínimas da proteção isolante,
manualmente, com um tecido macio umedecido com
conforme indicado na IEC 61-2.
água, por um período de 15 s.

Após esse ensaio, a marcação deve permanecer 2.5 Rigidez dielétrica


ainda legível.
2.5.1 A isolação entre as mesmas partes referidas em 2.4
2.3 Requisitos mecânicos para as bases deve suportar o ensaio de tensão descrito em 2.5.2. Ne-
nhuma descarga externa ou ruptura da isolação deve
2.3.1 Construção e montagem
ocorrer durante o ensaio.
As bases devem ser construídas e montadas no tubo ou
tubos, de tal maneira que todas as partes do conjunto 2.5.2 A conformidade é verificada com uma tensão de
permaneçam intactas e fixadas entre si durante e após o 1 500 Vc.a., de forma de onda substancialmente senoidal
funcionamento das lâmpadas. e com freqüência de 50 Hz ou 60 Hz, aplicada durante
1 min. Inicialmente, deve ser aplicada uma tensão não
A conformidade é verificada pela realização dos ensaios superior à metade da tensão requerida; esta deve, então,
descritos no anexo A. ser aumentada rapidamente para o valor integral.
No final dos ensaios, as bases não devem apresentar
Não devem ser consideradas descargas luminescentes
nenhum dano que possa prejudicar a segurança.
que não acarretem queda da tensão.
2.3.2 Requisitos dimensionais para as bases
2.6 Partes que podem tornar-se acidentalmente vivas
2.3.2.1 As lâmpadas devem empregar bases norma-
lizadas, em conformidade com os requisitos dimensionais 2.6.1 As partes metálicas, se existirem, previstas para se-
da IEC 61-1. rem isoladas das partes vivas, não devem ser ou se tornar
vivas.
2.3.2.2 A conformidade é verificada com o uso dos gaba-
ritos mostrados na tabela 1.
2.6.2 Com exceção dos pinos da base, nenhuma parte
2.3.3 Conexões dos pinos e configurações de chaveamento viva deve se projetar de qualquer parte da base.

2.3.3.1 Conexões dos pinos 2.6.3 A conformidade é verificada com um sistema de me-
dição adequado, que pode incluir inspeção visual, onde
As conexões dos catodos das lâmpadas aos pinos das
apropriado. Ver 3.5.3.
bases de quatro pinos devem atender aos requisitos para
a base correspondente, indicados no anexo E.
2.7 Resistência ao calor e ao fogo
A conformidade é verificada por meio de ensaios de con-
tinuidade elétrica entre os pinos correspondentes e/ou 2.7.1 O material isolante das bases deve ser suficien-
por inspeção visual. temente resistente ao calor.
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4 NBR IEC 1199:1998

2.7.2 A conformidade é verificada com os seguintes en- amostra durante esse período. A temperatura da extre-
saios. midade do fio incandescente é medida com um termopar
de fio fino recoberto, construído e calibrado conforme
2.7.2.1 Amostras são ensaiadas por um período de 168 h, descrito na IEC 695-2-1.
em uma estufa a uma temperatura conforme indicado no
anexo G. NOTA - Recomenda-se que sejam tomadas precauções a fim
de preservar a saúde e a segurança do pessoal que realiza os
No final do ensaio, as amostras não devem ter sofrido ensaios contra riscos de:
qualquer modificação que possa afetar sua segurança
futura, especialmente nos seguintes aspectos: - explosão ou fogo;

- redução na proteção contra choque elétrico, con- - inalação de fumos e/ou produtos tóxicos;
forme estabelecido em 2.4 e 2.5;
- resíduos tóxicos.
- afrouxamento dos pinos da base, trincas, inchamen-
to e retração, conforme determinado por inspeção 2.8 Comprimento da linha de fuga para as bases
visual.
2.8.1 O comprimento mínimo das linhas de fuga entre os
No final do ensaio, as dimensões das bases devem aten- pinos de contato e as partes metálicas (se existirem) da
der aos requisitos de 2.3.2. base deve estar de acordo com os requisitos da
IEC 61-1. Os números correspondentes das folhas de es-
2.7.2.2 As amostras devem ser submetidas ao ensaio de pecificação das bases são dados na tabela 1.
pressão de esfera, com o aparelho mostrado na figura 1.
2.8.2 A conformidade é verificada por medição na posição
Coloca-se a superfície da parte a ser ensaiada na posição
mais desfavorável.
horizontal e uma esfera de aço de 5 mm de diâmetro é
pressionada contra essa superfície, com uma força de
2.9 Elevação da temperatura da base da lâmpada
20 N. Se a superfície ensaiada se curvar, ela deve ser
suportada na região onde a esfera exerce pressão.
2.9.1 A elevação da temperatura da base da lâmpada,
O ensaio deve ser feito em uma estufa aquecida a uma acima da temperatura ambiente, não deve exceder o valor
temperatura de 125°C ± 5°C. correspondente dado na tabela B.2.

Após 1 h, a esfera deve ser removida e medido o diâmetro 2.9.2 O procedimento de ensaio é especificado no ane-
da penetração. Este diâmetro não deve ser superior a xo B. As condições de conformidade são dadas na se-
2 mm. ção D.4.

O ensaio não deve ser realizado em partes feitas de cerâ- 2.9.3 Quando pode ser mostrado que um dado grupo de
mica. lâmpadas produz a mais alta elevação de temperatura
da base para uma dada família de lâmpadas, é ne-
2.7.3 O material isolante das bases deve ser resistente ao cessário ensaiar somente esse grupo de lâmpadas, para
calor anormal e ao fogo. demonstrar a conformidade de todas as lâmpadas dotadas
de bases idênticas.
2.7.4 A conformidade é verificada com o ensaio a seguir.
2.10 Capacitores para supressão de radiointerferência
As partes são submetidas ao ensaio com um fio incan-
descente de níquel-cromo, aquecido a 650°C. O aparelho As lâmpadas contendo dispositivos integrados de acen-
de ensaio deve ser conforme descrito na IEC 695-2-1. dimento, e/ou capacitores para supressão de radiointer-
ferência, devem possuir capacitores que satisfaçam aos
A amostra a ser ensaiada é montada verticalmente no requisitos a seguir.
carrinho e pressionada contra a extremidade do fio incan-
descente com uma força de 1 N, situado, de preferência, 2.10.1 Resistência à umidade
a 15 mm ou mais da borda superior da amostra. A pene-
tração do fio incandescente na amostra é mecanicamente O capacitor deve ser resistente à umidade. A conformi-
limitada a 7 mm. Após 30 s, a amostra é afastada do dade é verificada com o ensaio a seguir.
contato com a extremidade do fio incandescente.
Antes do tratamento com umidade, os capacitores devem
Qualquer chama ou incandescência da amostra deve ex- ser mantidos, pelo tempo mínimo de 4 h, a uma tempe-
tinguir-se dentro de 30 s após a retirada do fio incan- ratura ambiente que não seja diferente da temperatura
descente; gotas de material em chama ou fundido não do recinto de ensaio em mais de (+ 4, - 0)°C.
devem provocar a ignição de pedaços de papel de seda,
dispostos horizontalmente em cinco camadas, em uma Imediatamente após o tratamento com umidade, por
posição 200 mm ± 5 mm abaixo da amostra. 48 h, em uma atmosfera com umidade relativa entre 91%
e 95% e temperatura ambiente entre 20°C e 30°C, mantida
A temperatura e a corrente de aquecimento do fio incan- constante dentro de uma variação máxima de ± 1°C, o
descente devem ser constantes pelo tempo de 1 min capacitor deve ser submetido ao ensaio de tensão de
antes do início do ensaio. Deve-se tomar cuidado para 2 000 Vc.c., por 1 min, e resistir satisfatoriamente, sem
assegurar que o calor irradiado pelo fio não influencie a ruptura.
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NBR IEC 1199:1998 5

A tensão de ensaio deve ser aplicada entre os terminais 3.2.4 Ao apresentar os resultados dos ensaios, o fabricante
do capacitor, não devendo inicialmente ser superior à pode combinar resultados de diferentes famílias, grupos
metade da tensão especificada. Ela deve então ser au- e/ou tipos de lâmpadas, conforme a coluna 4 da tabela 2.
mentada gradualmente para o valor integral.
3.2.5 Os procedimentos de controle da qualidade de um
2.10.2 Resistência à chama e à ignição
fabricante, aplicáveis aos seus produtos acabados, devem
O capacitor deve ser resistente à chama e à ignição. satisfazer aos requisitos relativos à inspeção e ensaios fi-
nais de sistemas da qualidade reconhecidos.
A conformidade é verificada com o ensaio a seguir.
3.2.6 O fabricante deve fornecer registros suficientes de
Os capacitores são submetidos, individualmente, a uma
ensaios, relativos a cada seção desta Norma, conforme
tensão c.a. gradualmente crescente, até que ocorra a rup-
requerido na coluna 5 da tabela 2.
tura. A fonte de tensão utilizada para esse efeito deve
possuir uma potência de curto-circuito de aproxima-
damente 1 kVA. 3.2.7 O número de não-conformidades constantes nos re-
gistros do fabricante não deve superar os limites estabe-
Em seguida, cada capacitor deve ser conectado em série lecidos nas tabelas 3a ou 3b, correspondentes aos ní-
com um reator indutivo, de potência nominal adequada veis de qualidade aceitável (NQA) estabelecidos na co-
para operar as lâmpadas correspondentes, e colocado luna 6 da tabela 2.
em funcionamento por 5 min, com a tensão nominal do
reator. 3.2.8 O período de revisão, para fins de avaliação, não
precisa estar limitado a um determinado ano, mas pode
Durante o ensaio, o capacitor não deve induzir a formação
consistir em 12 meses consecutivos, imediatamente pre-
de chama ou causar ignição.
cedentes à data de reavaliação.
2.11 Informações para o projeto da luminária
NOTA - Os resultados de ensaios devem ser retirados dos re-
Referir-se ao anexo C. gistros de trabalho e, como tal, não precisam estar imediata-
mente disponíveis sob forma de dados elaborados.
Seção 3: Avaliação

3.1 Generalidades 3.2.9 Um fabricante que atendia, porém deixou de atender,


aos critérios especificados não deve ser desqualificado e
As subseções 3.2 e 3.3 fornecem detalhes para a ava- impedido de reivindicar conformidade com esta Norma,
liação através dos registros do fabricante. A subseção desde que possa demonstrar que:
3.4 trata da utilização do ensaio de lote e as subseções
3.5 e 3.6 fornecem detalhes dos procedimentos de amos- a) foram tomadas as ações para remediar a situação,
tragem. logo depois de se confirmar razoavelmente a ten-
dência pelos resultados de seus registros de ensaios;
3.2 Avaliação da produção global através dos registros
do fabricante
b) o nível de aceitação especificado foi restabelecido
3.2.1 O fabricante deve apresentar evidência de que seus dentro de um período de:
produtos satisfazem aos requisitos particulares de 3.3.
Com essa finalidade, o fabricante deve disponibilizar, 1) 6 meses para 2.3.1 e 2.9;
quando solicitado, todos os resultados dos ensaios em
produtos acabados pertinentes aos requisitos desta
Norma. 2) 1 mês para as outras seções.

3.2.2 A avaliação deve ser baseada, em geral, em fábricas Quando a conformidade é avaliada após ter sido tomada
individuais, cada uma delas atendendo aos critérios de a ação corretiva de acordo com os itens a) e b), os registros
aceitação de 3.3. Entretanto, pode-se agrupar um número dos ensaios dessas famílias, grupos e/ou tipos não con-
de fábricas, desde que estas estejam sob o mesmo ge- formes, relativos ao seu período de não-conformidade,
renciamento da qualidade. Para fins de certificação, pode devem ser excluídos dos resultados acumulados dos
ser emitido um único certificado cobrindo um grupo nomi- 12 meses. Os resultados dos ensaios relativos ao período
nalmente designado de fábricas, mas a entidade certi- da ação corretiva devem ser mantidos nos registros.
ficadora deve ter o direito de visitar cada uma das fábricas,
para examinar os registros locais e os procedimentos de
3.2.10 Um fabricante que não conseguiu atender aos re-
controle da qualidade relacionados aos produtos acaba-
dos. quisitos de uma seção para a qual o agrupamento de
resultados de ensaios é permitido, conforme 3.2.4, não
3.2.3 Para fins de certificação, o fabricante deve declarar deve ser desqualificado para todas as famílias, grupos
uma lista de marcas de origem e as famílias, grupos e/ou e/ou tipos de lâmpadas assim agrupadas, se ele puder
tipos correspondentes de lâmpadas, abrangidas pelo demonstrar, através de ensaios adicionais, que o pro-
objetivo desta Norma e fabricadas em um grupo nominal- blema existe somente para certas famílias, grupos e/ou
mente designado de fábricas. O certificado deve incluir tipos. Neste caso, ou essas famílias, grupos e/ou tipos
todas as lâmpadas assim relacionadas e produzidas pelo são tratados conforme 3.2.9 ou então são excluídos da
fabricante. As notificações de adições ou cancelamentos lista de famílias, grupos e/ou tipos para os quais o fabri-
podem ser feitas a qualquer tempo. cante pode reivindicar conformidade com esta Norma.
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6 NBR IEC 1199:1998

3.2.11 No caso de uma família, grupo e/ou tipo ter sido ex- 3.3.5 Resistência ao fogo
cluído, conforme 3.2.10, da lista (ver 3.2.3), esta ou este
pode ser reintroduzido, se forem obtidos resultados sa- No que se refere aos requisitos de resistência ao fogo de
tisfatórios em ensaios sobre um número de lâmpadas 2.7.4, os registros do fabricante devem ser avaliados
equivalente à amostragem mínima anual especificada como ensaio de projeto.
na tabela 2, requerida pela seção em que ocorreu a não-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
conformidade. Esta amostra pode ser colhida em um
de ensaio de D.3.
período curto de tempo.
3.3.6 Comprimento da linha de fuga da base
3.2.12 No caso de produtos novos, podem existir caracte-
rísticas comuns às famílias, grupos e/ou tipos de lâmpadas No que se refere aos requisitos de comprimento da linha
existentes e essas características podem ser consideradas de fuga de 2.8, os registros do fabricante devem ser ava-
como conformes, se o produto novo é introduzido no es- liados como ensaio de projeto.
quema de amostragem tão logo a produção se inicie.
Qualquer outra característica não abrangida desta ma- A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
neira deve ser ensaiada antes do início da produção. de ensaio de D.3.

3.3.7 Elevação da temperatura da base


3.3 Avaliação dos registros do fabricante relativos a
ensaios particulares No que se refere aos requisitos de elevação da tempe-
ratura da base de 2.9, os registros do fabricante devem
A tabela 2 especifica o tipo de ensaio e fornece outras ser avaliados como ensaio de projeto.
informações que se aplicam ao método de avaliação da
conformidade com as várias seções desta Norma. Cri- A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
térios especiais são aplicáveis a determinadas seções. de ensaio de D.4.

3.3.1 Ensaios de construção e montagem 3.3.8 Ensaio do capacitor

a) No que se refere aos ensaios de construção e mon- No que se refere aos requisitos do ensaio do capacitor
tagem de 2.3.1, o procedimento de ensaio varia, de- de 2.10, os registros do fabricante devem ser avaliados
pendendo do tipo de base envolvido. Os registros do como ensaio de projeto.
fabricante podem mostrar tanto um ensaio de projeto
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
quanto um ensaio periódico.
de ensaio de D.3.
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios 3.4 Condições para a rejeição de lotes
da tabela 3a ou D.1, conforme o caso.
A rejeição é estabelecida se qualquer número limite para
b) No que se refere aos requisitos de construção e rejeição, indicado na tabela 4 e tendo em vista o ane-
montagem, após o aquecimento descrito no anexo A, xo D, for alcançado, independentemente da quantidade
os registros do fabricante devem mostrar um ensaio ensaiada. Um lote deve ser rejeitado assim que o número
de projeto. A aceitação ou rejeição deve ser baseada de rejeição para um determinado ensaio for alcançado.
nos critérios de ensaio da seção D.1.
3.5 Procedimentos de amostragem para o ensaio da
3.3.2 Resistência de isolamento produção global

No que se refere aos requisitos de resistência de iso- 3.5.1 O ensaio da produção global especificado em
lamento de 2.4, os registros do fabricante devem ser 2.2.2-a) é um ensaio de controle da produção rotineiro.
avaliados como ensaio de projeto. Esse ensaio de controle deve ser realizado, no mínimo,
uma vez ao dia, durante a produção.
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
de ensaio de D.2. A freqüência de aplicação dos vários ensaios periódicos
pode variar de um para outro, desde que as condições
3.3.3 Rigidez dielétrica da tabela 2 sejam respeitadas.

No que se refere aos requisitos de rigidez dielétrica de 3.5.2 Os ensaios de produção global devem ser feitos em
2.5, os registros do fabricante devem ser avaliados como amostras colhidas ao acaso, após completada a fabri-
ensaio de projeto. cação, em uma proporção não inferior àquela indicada
na coluna 5 da tabela 2. Não é necessário que as lâm-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios padas selecionadas para um ensaio sejam utilizadas para
de ensaio de D.2. outros ensaios.

3.3.4 Resistência ao calor 3.5.3 Para os ensaios de produção global, relativos aos
requisitos para partes acidentalmente vivas (ver 2.6), o
No que se refere aos requisitos de resistência ao calor fabricante deve demonstrar que existe uma inspeção
de 2.7.2, os registros do fabricante devem ser avaliados 100% contínua, por meio de um sistema de medição ade-
como ensaio de projeto. quado, que pode incluir a inspeção visual, quando apro-
priado. Adicionalmente, deve existir uma verificação diá-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios ria regular do equipamento ou uma verificação da eficácia
de ensaio de D.3. da inspeção.
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3.6 Procedimentos de amostragem para o ensaio de o ensaio seguinte esteja disponível. Se substituída, a lâm-
lote pada quebrada deve ser descartada no cálculo dos re-
sultados.
3.6.1 As lâmpadas para ensaio devem ser selecionadas
conforme um método mutuamente concordado, de modo Lâmpadas cujo bulbo tenha se rompido quando remo-
a assegurar representatividade adequada. A seleção deve vidas da embalagem, após o transporte, não devem ser
ser feita aleatoriamente, tão próxima quanto possível so- incluídas no ensaio.
bre um terço do número total de contêineres do lote, com
um mínimo de dez contêineres. 3.6.3 Número de lâmpadas na amostra do lote

3.6.2 De modo a cobrir o risco de quebra acidental, um


Deve haver no mínimo 500 lâmpadas (ver tabela 4).
certo número de lâmpadas deve ser selecionado e
ensaiado, em adição à quantidade estabelecida para
3.6.4 Seqüência dos ensaios
ensaio. Estas lâmpadas somente devem substituir as lâm-
padas da quantidade para ensaio, se for necessário
reconstituir a quantidade requerida de lâmpadas para os Os ensaios devem ser realizados na seqüência dos
ensaios. números de seções listados na tabela 4, até 2.6, inclu-
sive. Os ensaios seguintes podem envolver danificação
Não é necessário substituir uma lâmpada quebrada aci- da lâmpada e cada amostra para ensaio deve ser retirada
dentalmente se o resultado do ensaio não for afetado por separadamente da amostra original não submetida ao
essa substituição, desde que a quantidade requerida para ensaio de 2.7.

Tabela 1 - Números de referência das folhas da IEC 61

Número da folha
Tipo de base
IEC 61-1 IEC 61-3
Bases das lâmpadas Gabaritos

2GX7 7004-103 7006-102


2G7 7004-102 7006-102

2G11 7004-82 7006-82

G10q 7004-54 7006-79

2G13 7004-33 7006-33

GR8 7004-68 7006-68A, 68B, 68E


GR10q 7004-77 7006-77A, 68B, 68E

GX10q 7004-84 7006-79, 84, 84A e 84B


GY10q 7004-85 7006-79, 85 e 85A

G23 7004-69 7006-69


GX23 7004-86 7006-86

G24 7004-78 7006-78


GX32 7004-87 7006-87
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8 NBR IEC 1199:1998

Tabela 2 - Agrupamento de registros de ensaios, amostragem e níveis de qualidade aceitáveis (NQA)

1 2 3 4 5 6
Amostra anual mínima por
agrupamento para

Seção ou Ensaios Tipo de Agrupamento permitido de Lâmpadas Lâmpadas NQA (*)


subseção ensaio registros de ensaios entre produzidas de %
grupos de lâmpadas na maior produção
parte do pouco
ano freqüente

2.2 a) Marca - legibilidade Controle da Todas as famílias com o mesmo 200 32 2,5
produção método de marcação

2.2 b) Marca - durabilidade Periódico Todas as famílias com o mesmo 50 20 2,5


método de marcação

2.3.1 Construção e montagem Periódico ou Todas as famílias usando o mesmo 125 80 0,65
(anexo A, da base no bulbo projeto método de fixação e tendo o mesmo
conforme (lâmpadas não diâmetro de tubo ou usar D.1 -
apropriado utilizadas)

Construção e montagem Projeto Todas as famílias usando o mesmo Usar D.1 -


da base no bulbo (após método de fixação e tendo o mesmo
ensaio de aquecimento) diâmetro de tubo

2.3.2.2 Requisitos dimensionais Periódico Todas as famílias usando o mesmo 32 2,5


para as bases método de fixação e tendo o mesmo
diâmetro de tubo

2.3.3.1 Conexão do pino da base Periódico Por grupo e tipo 125 80 0,65

2.3.3.2 Configuração da chave Periódico Por grupo e tipo 125 80 0,65


(onde da base
aplicável)

2.4 Resistência de Projeto Todas as famílias usando a mesma Usar D.2 -


isolamento base

2.5 Rigidez dielétrica Projeto Todas as famílias usando a mesma Usar D.2 -
base

2.6 Partes acidentalmente Inspeção Por grupo e tipo - - -


vivas 100%

2.7.2 Resistência ao calor Projeto Todas as famílias Usar D.3 -

2.7.4 Resistência ao fogo Projeto Todas as famílias Usar D.3 -

2.8 Comprimento da linha de Projeto Todas as famílias Usar D.3 -


fuga da base

2.9 Elevação da temperatura Projeto Lâmpadas selecionadas conforme Usar D.4 -


da base 2.9.3

2.10 Ensaio do capacitor Projeto Todas as famílias usando o mesmo Usar D.3 -
capacitor

( )
* Para o uso deste termo, ver IEC 410.
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NBR IEC 1199:1998 9

Tabela 3a - Números de aceitação - NQA = 0,65%


Parte 1 Parte 2

Número de lâmpadas Número Número de lâmpadas Número de aceitação


nos registros do de nos registros do como porcentagem das
fabricante aceitação fabricante lâmpadas nos registros

80 1
81 a 125 2 2 001 1,03
126 a 200 3 2 100 1,02
201 a 260 4 2 400 1,00
261 a 315 5 2 750 0,98
316 a 400 6 3 150 0,96
401 a 500 7 3 550 0,94
501 a 600 8 4 100 0,92
601 a 700 9 4 800 0,90
701 a 800 10 5 700 0,88
801 a 920 11 6 800 0,86
921 a 1 040 12 8 200 0,84
1 041 a 1 140 13 10 000 0,82
1 141 a 1 250 14 13 000 0,80
1 251 a 1 360 15 17 500 0,78
1 361 a 1 460 16 24 500 0,76
1 461 a 1 570 17 39 000 0,74
1 571 a 1 680 18 69 000 0,72
1 681 a 1 780 19 145 000 0,70
1 781 a 1 890 20 305 000 0,68
1 891 a 2 000 21 1 000 000 0,67
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10 NBR IEC 1199:1998

Tabela 3b - Números de aceitação - NQA = 2,5% Tabela 3b - Números de aceitação - NQA = 2,5%

Parte 1 Parte 2

Número de lâmpadas Número Número de lâmpadas Número de aceitação


nos registros do de nos registros do como porcentagem das
fabricante aceitação fabricante lâmpadas nos registros

20 1
1 001 3,65
21 a 32 2
1 075 3,60
33 a 50 3
1 150 3,55
51 a 65 4
66 a 80 5 1 250 3,50

81 a 100 6 1 350 3,45


101a 125 7 1 525 3,40
126 a 145 8 1 700 3,35
146 a 170 9 1 925 3,30
171 a 200 10
2 200 3,25
201 a 225 11
2 525 3,20
226 a 255 12
2 950 3,15
256 a 285 13
286 a 315 14 3 600 3,10
316 a 335 15 4 250 3,05
336 a 360 16 5 250 3,00
361 a 390 17 6 400 2,95
391 a 420 18
8 200 2,90
421 a 445 19
11 000 2,85
446 a 475 20
15 500 2,80
476 a 500 21
501 a 535 22 22 000 2,75

536 a 560 23 34 000 2,70


561 a 590 24 60 000 2,65
591 a 620 25 110 000 2,60
621 a 620 26 500 000 2,55
651 a 680 27
1 000 000 2,54
681 a 710 28
711 a 745 29
746 a 775 30
776 a 805 31
806 a 845 32
846 a 880 33
881 a 915 34
916 a 955 35
956 a 1 000 36
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NBR IEC 1199:1998 11

Tabela 4 - Tamanho da amostra e número de rejeição

Número da Número de
seção ou Ensaio lâmpadas Número de rejeição
subseção ensaiadas

2.2.2 a) Marcação - legibilidade 200 11

2.2.2 b) Marcação - durabilidade 50 4


2.3.1 Construção e montagem para as bases 125 3
(lâmpadas não usadas) ou aplicar D.1
conforme apropriado

2.3.2.2 Requisitos dimensionais para as bases 32 3

2.3.3.1 Conexões dos pinos 125 3

2.3.3.2 Configuração da chave 125 3

2.4 Resistência de isolamento Aplicar D.2

2.5 Rigidez dielétrica Aplicar D.2

2.6 Partes acidentalmente vivas 500 1

2.3.1 Construção e montagem para as bases Aplicar D.1


(após aquecimento)

2.7.2 Resistência ao calor Aplicar D.3

2.7.4 Resistência ao fogo Aplicar D.3

2.8 Comprimento da linha de fuga Aplicar D.3

2.9 Elevação da temperatura da base Ensaio não aplicável

2.10 Capacitores supressores de Aplicar D.3


radiointerferência

/ANEXOS
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12 NBR IEC 1199:1998

Anexo A (normativo)
Ensaios para a avaliação da construção e montagem das bases

A.1 Bases GR8, G10q e GR10q A.1.2 Para lâmpadas após o ensaio de aquecimento

A.1.1 Para lâmpadas não utilizadas Após o aquecimento das lâmpadas por um período de
2 000 h ± 50 h, em uma estufa mantida a uma temperatura
Nos casos em que as lâmpadas são construídas de ma- de valor especificado no anexo G, devem ser aplicados
neira que seja concebível que sua inserção ou remoção todos os ensaios e requisitos dados em A.1.1, como
dos porta-lâmpadas possa causar o destacamento de ensaios de projeto. Para as condições de conformidade,
partes da base, os ensaios de projeto seguintes devem ver D.1.
ser aplicados. Para as condições de conformidade,
ver D.1. A.2 Bases 2G7, 2GX7,GX10q, GY10q, 2G11, 2G13,
G23, GX23, G24 e GX32
Uma força de tração de 80 N deve ser exercida entre as
partes da base identificadas como sendo passíveis de A.2.1 Para lâmpadas não utilizadas
serem destacadas entre si. A tração deve ser aplicada
durante 1 min, sem golpes bruscos. No final do ensaio, a A conformidade é verificada com os seguintes ensaios
base deve apresentar-se segura e não exibir nenhuma periódicos.
abertura de junções, ou dano semelhante, que permitam
a inserção e o toque com partes vivas de um dedo arti- Nem o bulbo nem a base da lâmpada devem ser afrou-
culado de ensaio, conforme descrito na IEC 529. xados com a aplicação de uma tração de 40 N ou de mo-
mento fletor de 3 Nm. A flexão deve ser aplicada pren-
dendo, de maneira uniforme, a parte do tubo de vidro
Os meios para aplicação da tração às partes da base não
mais próxima da base. O pivô situa-se no plano de refe-
devem enfraquecer sua estrutura. Se necessário, devem
rência da base (plano de acoplamento com o porta-lâm-
ser fornecidas amostras especialmente preparadas, por
pada). A força de tração e o momento fletor não devem
acordo mútuo entre o fabricante e a entidade inspetora.
ser aplicados bruscamente, devendo ser aumentados
gradualmente a partir de zero até o valor especificado.
Para lâmpadas com bases G10q, o seguinte ensaio
periódico adicional deve ser aplicado. A base deve ser A.2.2 Para lâmpadas após o ensaio de aquecimento
capaz de ser girada, sem dificuldade, sobre um arco de
± 5° em torno do ângulo nominal α com o plano que Após o aquecimento das lâmpadas por um período de
passa pelo tubo da lâmpada. Os fios de ligação não devem 2 000 h ± 50 h, em uma estufa mantida a uma temperatura
entrar em curto-circuito durante a rotação máxima da de valor especificado no anexo G, as bases devem supor-
base. Após o deslocamento da base para a posição mais tar as forças de tração e os momentos de flexão, que es-
desfavorável, não deve ser possível inserir um dedo arti- tão em estudo. Para as condições de conformidade,
culado de ensaio de modo que toque partes vivas. ver D.1.

/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Valores máximos de elevação da temperatura da base da lâmpada e método para a sua determinação
B.1 Condições gerais de ensaio B.2 Condições particulares de ensaio

B.1.1 Deve-se colocar a lâmpada em funcionamento, em B.2.1 Bases 2G7, 2GX7, GX10q, GY10q, 2G11, G23,
uma atmosfera sem corrente de ar e a uma temperatura GX23, G24 e GX32
de 25°C ± 5°C, suspensa por meio de tirantes de náilon A elevação da temperatura deve ser medida no ponto
de massa pequena, com os pinos da base na posição mais quente da superfície da base, a uma distância x do
vertical, voltados para cima. plano de referência da base, conforme indicado na tabe-
la B.1, na direção dos membros de vidro.
B.1.2 A lâmpada deve ser de produção normal, mas pro-
duzida especialmente de modo que os seus catodos se- B.2.2 Bases GR8, GR10q e G10q
jam desativados, ou seja, sem emissor de catodo. O pe-
B.2.2.1 Bases GR8 e GR10q (todas as potências, excluindo
ríodo de precondicionamento deve ser de 100 h. 10 W)

B.1.3 As conexões elétricas à lâmpada devem ser feitas A elevação da temperatura deve ser medida em um ponto
com condutores de cobre, de seção de 1 mm2 ± 5%, fixa- da superfície da base que seja eqüidistante dos dois
dos aos pinos correspondentes da base. membros de vidro que emergem da base e que se situe
na reta que liga os eixos dos membros de vidro da lâm-
B.1.4 A lâmpada deve ser operada com o reator de refe- pada.
rência correspondente, que deve ser alimentado com uma
B.2.2.2 Base GR10q (10 W)
tensão igual a 1,10 vez a tensão nominal.
A elevação da temperatura deve ser medida no centro da
B.1.5 O starter deve ser curto-circuitado, isto é, os catodos face da base oposta àquela que contém os pinos.
devem ser operados em série.
B.2.2.3 Bases G10q
B.1.6 O ensaio deve continuar até se atingir uma tem-
peratura estável. Em estudo.

B.2.3 Bases 2G13


B.1.7 Se necessário, a superfície das bases deve ser
convenientemente preparada para garantir bom contato A elevação da temperatura deve ser medida na superfície
com o dispositivo de medição da temperatura (por exem- da base entre dois pinos adjacentes, tão próximo do centro
plo, termopares). quanto possível.

Tabela B.1

Designação da base Distância x


mm

2G7, 2GX7 8 (*)


GX10q, GY10q 8
G23, GX23 8
2G11, G24 12 (*)
GX32 16 (*)
( )
* Em estudo.

Tabela B.2

Designação da base Potência nominal da lâmpada Elevação máxima da


temperatura da base

W K

G23, G24, GX23,GX32 Todas 75


2G7, 2GX7, 2G11 Todas 75
GX10q, GY10q Todas 75
2G13 Todas 95
G10q Todas - (*)
GR8 16 45
GR8 28 35
GR10q 10, 28 e 38 35
GR10q 16 e 21 45
( )
* Em estudo.

ANEXO C
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14 NBR IEC 1199:1998

Anexo C (informativo)
Informações para o projeto da luminária

C.1 Recomendações para a operação segura da É conveniente que seja ensaiada usando a lâmpada pre-
lâmpada vista com o starter curto-circuitado, com os catodos ope-
rando em série.
Para assegurar a operação segura da lâmpada, é es- O ponto de medição é dado em B.2.
sencial que as recomendações a seguir sejam obser-
vadas. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio cor-
respondente especificado em 12.5.1 da IEC 598-1.
C.2 Temperatura máxima da base da lâmpada em C.3 Base/porta-lâmpada - Configuração da chave
condições anormais de operação
É conveniente que o projetista da luminária assegure
É conveniente que o projetista da luminária assegure que, se aplicável, a luminária seja equipada com um porta-
que a temperatura da base da lâmpada, em condições lâmpada com a versão correta da chave para a combi-
anormais de operação, não exceda a temperatura máxima nação lâmpada/reator prevista.
da base dada na tabela C.1.
A conformidade é verificada por inspeção visual.

Tabela C.1

Potência nominal da Máxima temperatura


Designação da base lâmpada da base
W °C

G23, G24, GX23,GX32 Todas 140 ( )


*
2G7, 2GX7, 2G11 Todas 140 ( )
*
GX10q, GY10q Todas 120 ( )
*
2G13 Todas 140 ( )
*
G10q Todas 120 ( )
*
GR8 Todas 110 ( )
*
GR10q Todas
( )
* Em estudo.

/ANEXO D
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Anexo D (normativo)
Condições de conformidade para os ensaios de projeto

D.1 Construção e montagem da base (2.3.1)

Tamanho da amostra: 32 Número de rejeição: 2

D.2 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica (2.4 e 2.5)


(cada ensaio deve ser avaliado separadamente)

Primeira amostra: 125 Número de rejeição: 2


- se for detectada uma falha, tomar uma

segunda amostra de 125 Número de rejeição: 2 nas duas


amostras agrupadas

D.3 Resistência ao calor (2.7.2)


Resistência ao fogo (2.7.4) Cada ensaio deve ser avaliado separadamente
Comprimento da linha de fuga (2.8)
Ensaio do capacitor (2.10)

Primeira amostra: 5 Aceitar se nenhuma falha for encontrada


- Número de rejeição: 2
- se for encontrada uma falha, tomar uma

segunda amostra de 5 Número de rejeição: 2 nas duas amostras agrupadas

D.4 Elevação da temperatura da base (2.9)

Primeira amostra: 5 Aceitar se todas as lâmpadas tiverem


uma elevação de temperatura 5 K
abaixo do limite, no mínimo
- em qualquer outro caso, tomar uma

segunda amostra de 5 - Número de rejeição: 2 lâmpadas com


uma elevação de temperatura que
excede o limite da tabela D.2, nas duas
amostras agrupadas

/ANEXO E
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16 NBR IEC 1199:1998

Anexo E (normativo)
Configurações das conexões dos catodos

/ANEXO F
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Anexo F (normativo)
Requisitos para a não intercambialidade das lâmpadas

Para lâmpadas que utilizam um starter interno ou externo, entre uma designação específica de base/porta-lâmpada
a situação mais desfavorável, no que se refere à tem- e a corrente máxima admissível de preaquecimento.
peratura da base, ocorre quando a corrente de preaque-
cimento circula continuamente através dos eletrodos da A tabela F.1 mostra também tipos de base que não pos-
lâmpada. Isto pode ocorrer no final da vida da lâmpada, suem uma configuração de chave, porque não existe com-
quando a lâmpada não acende mais. binação lâmpada/circuito que exceda a corrente máxima
admissível de preaquecimento.
Portanto, uma lâmpada não deve ser conectada a um
reator que tenha uma corrente máxima de preaqueci-
Para assegurar que não possa ocorrer uma condição in-
mento que resulte em uma temperatura mais alta que
segura no futuro, devido à introdução de lâmpadas e/ou
aquela que a base da lâmpada pode suportar. Para alguns
circuitos com correntes mais elevadas de preaqueci-
tipos de bases de lâmpadas, é necessário introduzir uma
característica de não intercambialidade que previna a mento, as correntes máximas limites de preaquecimento
instalação incorreta de lâmpadas diferentes utilizando são também especificadas na tabela F.1.
tipos de bases similares no circuito da luminária.
Essa relação deve ser observada para todos os novos
Para certas lâmpadas, essa característica de não inter- projetos de lâmpadas que utilizem essas designações
cambialidade foi introduzida por meio de chaves base/ de bases/porta-lâmpadas.
porta-lâmpada diferentes e a tabela F.1 fornece a relação

Tabela F.1

Base/porta-lâmpada Corrente máxima de preaquecimento


(designação da chave) A

2G7, G23 0,240 (*)


2GX7, GX23 0,530 (*)

2G11, GR8, GR10q 0,780 (*)

G24-1 0,280 (*)


G24-2 0,380 (*)
G24-3 0,550 (*)
GX32-1 0,650 (*)
GX32-2 0,850 (*)
GX-32-3 1,080 (*)

( )
* Em estudo.

NOTA - É essencial que qualquer configuração nova de chave seja normalizada.

/ANEXO G
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18 NBR IEC 1199:1998

Anexo G (normativo)
Temperaturas para o ensaio de aquecimento

Tabela G.1

Designação da base Potência nominal da lâmpada Temperatura


W °C

G23, G24, GX23,GX32 Todas 160 (*)


2G7, 2GX7, 2G11 Todas 160 (*)
GX10q, GY10q Todas 140 (*)
2G13 Todas 140 (*)
G10q Todas 140 (*)
GR8 Todas 130 (*)
GR10q 10 140 (*)
GR10q 16, 21, 28, 38 130 (*)
( )
* Em estudo.

Figura G.1 - Aparelho para a pressão de esfera

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