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NORMATÉCNICA
Seção 1: Geral IEC 61-3:1969, Lamp caps and holders together with
gauges for the control of interchangeability - Part 3:
1 Objetivo Gauges
Esta Norma especifica os requisitos de segurança para IEC 410:1973, Sampling plans and procedures for
as lâmpadas fluorescentes de base única, para uso em inspection by attributes
iluminação geral, compreendendo todos os grupos que
IEC 529:1973, Degrees of protection provided by
utilizam bases 2G7, 2GX7, GR8, G10q, GR10q, GX10q,
enclosures (IP Codes)2)
GY10q, 2G11, G23, GX23, G24, GX32 e 2G13.
IEC 598-1:1992, Luminaires - Part 1: General
É especificado também o método recomendado ao fa- requirements and tests
bricante para demonstrar a conformidade de seus pro-
dutos com os requisitos desta Norma, baseado na ava- IEC 695-2-1, Fire hazard testing - Part 2: Test methods
liação da produção global e associado com os registros - Section 1: Glow wire test and guidance
de resultados dos ensaios em produtos acabados. Este
método também pode ser aplicado para fins de certi- NBR IEC 901:1997, Lâmpadas fluorescentes de base
ficação. São também fornecidos detalhes de um procedi- única - Prescrições de desempenho
mento para ensaio de lote, que pode ser utilizado para
uma avaliação limitada dos lotes. 1.3 Definições
A próxima edição da IEC 901 conterá apenas requisitos de de- 1.3.6 ensaio de projeto: Ensaio realizado em uma amostra
sempenho.1) com a finalidade de verificar a conformidade do projeto
de uma família, grupo ou número de grupos com os requi-
2 Referências normativas sitos da seção correspondente desta Norma.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, 1.3.7 ensaio periódico: Ensaio ou série de ensaios repe-
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para tidos em intervalos de tempo, a fim de certificar-se de que
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no um produto não está desviando, em certos aspectos, do
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita projeto estabelecido.
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
1.3.8 ensaio de controle da produção: Ensaio repetido em
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a intervalos freqüentes, a fim de fornecer dados para a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor avaliação.
em um dado momento.
1.3.9 lote: Todas as lâmpadas de uma família e/ou grupo,
assim identificadas, submetidas de uma só vez para en-
IEC 61-1:1969, Lamp caps and holders together with saio ou verificação de conformidade.
gauges for the control of interchangeability - Part 1:
Lamp caps 1.3.10 produção global: Produção correspondente ao
período de 12 meses de todos os tipos de lâmpadas
IEC 61-2:1969, Lamp caps and holders together with abrangidas por esta Norma e designadas em uma lista
gauges for the control of interchangeability - Part 2: apresentada pelo fabricante para inclusão no certificado
Lampholders de conformidade.
1)
A NBR IEC 901 é equivalente à IEC 901, cuja 2ª edição, publicada em 1996, contém somente requisitos de desempenho.
2)
Para os efeitos de norma brasileira, utilizar a NBR 6146:1980.
Cópia não autorizada
2.1 Generalidades Para aqueles tipos de bases que incorporam chaves para
As lâmpadas devem ser projetadas e construídas de ma- garantir a não intercambialidade com tipos similares de
neira que, em uso normal, não apresentem nenhum perigo lâmpadas, as bases devem estar em conformidade com
ao usuário ou ao ambiente circundante. a versão da base/chave, dada na folha de características
correspondente à lâmpada, na NBR IEC 901. O anexo F
Em geral, a conformidade é verificada com a realização fornece diretiva sobre a escolha da base/chave que deve
de todos os ensaios especificados. ser usada ao se projetarem lâmpadas para operar com
um determinado reator.
2.2 Marcação
A conformidade é verificada por sistema de medição ade-
2.2.1 As seguintes informações devem ser marcadas nas
quado e/ou por inspeção.
lâmpadas, de forma legível e durável:
2.3.3.1 Conexões dos pinos 2.6.3 A conformidade é verificada com um sistema de me-
dição adequado, que pode incluir inspeção visual, onde
As conexões dos catodos das lâmpadas aos pinos das
apropriado. Ver 3.5.3.
bases de quatro pinos devem atender aos requisitos para
a base correspondente, indicados no anexo E.
2.7 Resistência ao calor e ao fogo
A conformidade é verificada por meio de ensaios de con-
tinuidade elétrica entre os pinos correspondentes e/ou 2.7.1 O material isolante das bases deve ser suficien-
por inspeção visual. temente resistente ao calor.
Cópia não autorizada
2.7.2 A conformidade é verificada com os seguintes en- amostra durante esse período. A temperatura da extre-
saios. midade do fio incandescente é medida com um termopar
de fio fino recoberto, construído e calibrado conforme
2.7.2.1 Amostras são ensaiadas por um período de 168 h, descrito na IEC 695-2-1.
em uma estufa a uma temperatura conforme indicado no
anexo G. NOTA - Recomenda-se que sejam tomadas precauções a fim
de preservar a saúde e a segurança do pessoal que realiza os
No final do ensaio, as amostras não devem ter sofrido ensaios contra riscos de:
qualquer modificação que possa afetar sua segurança
futura, especialmente nos seguintes aspectos: - explosão ou fogo;
- redução na proteção contra choque elétrico, con- - inalação de fumos e/ou produtos tóxicos;
forme estabelecido em 2.4 e 2.5;
- resíduos tóxicos.
- afrouxamento dos pinos da base, trincas, inchamen-
to e retração, conforme determinado por inspeção 2.8 Comprimento da linha de fuga para as bases
visual.
2.8.1 O comprimento mínimo das linhas de fuga entre os
No final do ensaio, as dimensões das bases devem aten- pinos de contato e as partes metálicas (se existirem) da
der aos requisitos de 2.3.2. base deve estar de acordo com os requisitos da
IEC 61-1. Os números correspondentes das folhas de es-
2.7.2.2 As amostras devem ser submetidas ao ensaio de pecificação das bases são dados na tabela 1.
pressão de esfera, com o aparelho mostrado na figura 1.
2.8.2 A conformidade é verificada por medição na posição
Coloca-se a superfície da parte a ser ensaiada na posição
mais desfavorável.
horizontal e uma esfera de aço de 5 mm de diâmetro é
pressionada contra essa superfície, com uma força de
2.9 Elevação da temperatura da base da lâmpada
20 N. Se a superfície ensaiada se curvar, ela deve ser
suportada na região onde a esfera exerce pressão.
2.9.1 A elevação da temperatura da base da lâmpada,
O ensaio deve ser feito em uma estufa aquecida a uma acima da temperatura ambiente, não deve exceder o valor
temperatura de 125°C ± 5°C. correspondente dado na tabela B.2.
Após 1 h, a esfera deve ser removida e medido o diâmetro 2.9.2 O procedimento de ensaio é especificado no ane-
da penetração. Este diâmetro não deve ser superior a xo B. As condições de conformidade são dadas na se-
2 mm. ção D.4.
O ensaio não deve ser realizado em partes feitas de cerâ- 2.9.3 Quando pode ser mostrado que um dado grupo de
mica. lâmpadas produz a mais alta elevação de temperatura
da base para uma dada família de lâmpadas, é ne-
2.7.3 O material isolante das bases deve ser resistente ao cessário ensaiar somente esse grupo de lâmpadas, para
calor anormal e ao fogo. demonstrar a conformidade de todas as lâmpadas dotadas
de bases idênticas.
2.7.4 A conformidade é verificada com o ensaio a seguir.
2.10 Capacitores para supressão de radiointerferência
As partes são submetidas ao ensaio com um fio incan-
descente de níquel-cromo, aquecido a 650°C. O aparelho As lâmpadas contendo dispositivos integrados de acen-
de ensaio deve ser conforme descrito na IEC 695-2-1. dimento, e/ou capacitores para supressão de radiointer-
ferência, devem possuir capacitores que satisfaçam aos
A amostra a ser ensaiada é montada verticalmente no requisitos a seguir.
carrinho e pressionada contra a extremidade do fio incan-
descente com uma força de 1 N, situado, de preferência, 2.10.1 Resistência à umidade
a 15 mm ou mais da borda superior da amostra. A pene-
tração do fio incandescente na amostra é mecanicamente O capacitor deve ser resistente à umidade. A conformi-
limitada a 7 mm. Após 30 s, a amostra é afastada do dade é verificada com o ensaio a seguir.
contato com a extremidade do fio incandescente.
Antes do tratamento com umidade, os capacitores devem
Qualquer chama ou incandescência da amostra deve ex- ser mantidos, pelo tempo mínimo de 4 h, a uma tempe-
tinguir-se dentro de 30 s após a retirada do fio incan- ratura ambiente que não seja diferente da temperatura
descente; gotas de material em chama ou fundido não do recinto de ensaio em mais de (+ 4, - 0)°C.
devem provocar a ignição de pedaços de papel de seda,
dispostos horizontalmente em cinco camadas, em uma Imediatamente após o tratamento com umidade, por
posição 200 mm ± 5 mm abaixo da amostra. 48 h, em uma atmosfera com umidade relativa entre 91%
e 95% e temperatura ambiente entre 20°C e 30°C, mantida
A temperatura e a corrente de aquecimento do fio incan- constante dentro de uma variação máxima de ± 1°C, o
descente devem ser constantes pelo tempo de 1 min capacitor deve ser submetido ao ensaio de tensão de
antes do início do ensaio. Deve-se tomar cuidado para 2 000 Vc.c., por 1 min, e resistir satisfatoriamente, sem
assegurar que o calor irradiado pelo fio não influencie a ruptura.
Cópia não autorizada
A tensão de ensaio deve ser aplicada entre os terminais 3.2.4 Ao apresentar os resultados dos ensaios, o fabricante
do capacitor, não devendo inicialmente ser superior à pode combinar resultados de diferentes famílias, grupos
metade da tensão especificada. Ela deve então ser au- e/ou tipos de lâmpadas, conforme a coluna 4 da tabela 2.
mentada gradualmente para o valor integral.
3.2.5 Os procedimentos de controle da qualidade de um
2.10.2 Resistência à chama e à ignição
fabricante, aplicáveis aos seus produtos acabados, devem
O capacitor deve ser resistente à chama e à ignição. satisfazer aos requisitos relativos à inspeção e ensaios fi-
nais de sistemas da qualidade reconhecidos.
A conformidade é verificada com o ensaio a seguir.
3.2.6 O fabricante deve fornecer registros suficientes de
Os capacitores são submetidos, individualmente, a uma
ensaios, relativos a cada seção desta Norma, conforme
tensão c.a. gradualmente crescente, até que ocorra a rup-
requerido na coluna 5 da tabela 2.
tura. A fonte de tensão utilizada para esse efeito deve
possuir uma potência de curto-circuito de aproxima-
damente 1 kVA. 3.2.7 O número de não-conformidades constantes nos re-
gistros do fabricante não deve superar os limites estabe-
Em seguida, cada capacitor deve ser conectado em série lecidos nas tabelas 3a ou 3b, correspondentes aos ní-
com um reator indutivo, de potência nominal adequada veis de qualidade aceitável (NQA) estabelecidos na co-
para operar as lâmpadas correspondentes, e colocado luna 6 da tabela 2.
em funcionamento por 5 min, com a tensão nominal do
reator. 3.2.8 O período de revisão, para fins de avaliação, não
precisa estar limitado a um determinado ano, mas pode
Durante o ensaio, o capacitor não deve induzir a formação
consistir em 12 meses consecutivos, imediatamente pre-
de chama ou causar ignição.
cedentes à data de reavaliação.
2.11 Informações para o projeto da luminária
NOTA - Os resultados de ensaios devem ser retirados dos re-
Referir-se ao anexo C. gistros de trabalho e, como tal, não precisam estar imediata-
mente disponíveis sob forma de dados elaborados.
Seção 3: Avaliação
3.2.2 A avaliação deve ser baseada, em geral, em fábricas Quando a conformidade é avaliada após ter sido tomada
individuais, cada uma delas atendendo aos critérios de a ação corretiva de acordo com os itens a) e b), os registros
aceitação de 3.3. Entretanto, pode-se agrupar um número dos ensaios dessas famílias, grupos e/ou tipos não con-
de fábricas, desde que estas estejam sob o mesmo ge- formes, relativos ao seu período de não-conformidade,
renciamento da qualidade. Para fins de certificação, pode devem ser excluídos dos resultados acumulados dos
ser emitido um único certificado cobrindo um grupo nomi- 12 meses. Os resultados dos ensaios relativos ao período
nalmente designado de fábricas, mas a entidade certi- da ação corretiva devem ser mantidos nos registros.
ficadora deve ter o direito de visitar cada uma das fábricas,
para examinar os registros locais e os procedimentos de
3.2.10 Um fabricante que não conseguiu atender aos re-
controle da qualidade relacionados aos produtos acaba-
dos. quisitos de uma seção para a qual o agrupamento de
resultados de ensaios é permitido, conforme 3.2.4, não
3.2.3 Para fins de certificação, o fabricante deve declarar deve ser desqualificado para todas as famílias, grupos
uma lista de marcas de origem e as famílias, grupos e/ou e/ou tipos de lâmpadas assim agrupadas, se ele puder
tipos correspondentes de lâmpadas, abrangidas pelo demonstrar, através de ensaios adicionais, que o pro-
objetivo desta Norma e fabricadas em um grupo nominal- blema existe somente para certas famílias, grupos e/ou
mente designado de fábricas. O certificado deve incluir tipos. Neste caso, ou essas famílias, grupos e/ou tipos
todas as lâmpadas assim relacionadas e produzidas pelo são tratados conforme 3.2.9 ou então são excluídos da
fabricante. As notificações de adições ou cancelamentos lista de famílias, grupos e/ou tipos para os quais o fabri-
podem ser feitas a qualquer tempo. cante pode reivindicar conformidade com esta Norma.
Cópia não autorizada
3.2.11 No caso de uma família, grupo e/ou tipo ter sido ex- 3.3.5 Resistência ao fogo
cluído, conforme 3.2.10, da lista (ver 3.2.3), esta ou este
pode ser reintroduzido, se forem obtidos resultados sa- No que se refere aos requisitos de resistência ao fogo de
tisfatórios em ensaios sobre um número de lâmpadas 2.7.4, os registros do fabricante devem ser avaliados
equivalente à amostragem mínima anual especificada como ensaio de projeto.
na tabela 2, requerida pela seção em que ocorreu a não-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
conformidade. Esta amostra pode ser colhida em um
de ensaio de D.3.
período curto de tempo.
3.3.6 Comprimento da linha de fuga da base
3.2.12 No caso de produtos novos, podem existir caracte-
rísticas comuns às famílias, grupos e/ou tipos de lâmpadas No que se refere aos requisitos de comprimento da linha
existentes e essas características podem ser consideradas de fuga de 2.8, os registros do fabricante devem ser ava-
como conformes, se o produto novo é introduzido no es- liados como ensaio de projeto.
quema de amostragem tão logo a produção se inicie.
Qualquer outra característica não abrangida desta ma- A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
neira deve ser ensaiada antes do início da produção. de ensaio de D.3.
a) No que se refere aos ensaios de construção e mon- No que se refere aos requisitos do ensaio do capacitor
tagem de 2.3.1, o procedimento de ensaio varia, de- de 2.10, os registros do fabricante devem ser avaliados
pendendo do tipo de base envolvido. Os registros do como ensaio de projeto.
fabricante podem mostrar tanto um ensaio de projeto
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
quanto um ensaio periódico.
de ensaio de D.3.
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios 3.4 Condições para a rejeição de lotes
da tabela 3a ou D.1, conforme o caso.
A rejeição é estabelecida se qualquer número limite para
b) No que se refere aos requisitos de construção e rejeição, indicado na tabela 4 e tendo em vista o ane-
montagem, após o aquecimento descrito no anexo A, xo D, for alcançado, independentemente da quantidade
os registros do fabricante devem mostrar um ensaio ensaiada. Um lote deve ser rejeitado assim que o número
de projeto. A aceitação ou rejeição deve ser baseada de rejeição para um determinado ensaio for alcançado.
nos critérios de ensaio da seção D.1.
3.5 Procedimentos de amostragem para o ensaio da
3.3.2 Resistência de isolamento produção global
No que se refere aos requisitos de resistência de iso- 3.5.1 O ensaio da produção global especificado em
lamento de 2.4, os registros do fabricante devem ser 2.2.2-a) é um ensaio de controle da produção rotineiro.
avaliados como ensaio de projeto. Esse ensaio de controle deve ser realizado, no mínimo,
uma vez ao dia, durante a produção.
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios
de ensaio de D.2. A freqüência de aplicação dos vários ensaios periódicos
pode variar de um para outro, desde que as condições
3.3.3 Rigidez dielétrica da tabela 2 sejam respeitadas.
No que se refere aos requisitos de rigidez dielétrica de 3.5.2 Os ensaios de produção global devem ser feitos em
2.5, os registros do fabricante devem ser avaliados como amostras colhidas ao acaso, após completada a fabri-
ensaio de projeto. cação, em uma proporção não inferior àquela indicada
na coluna 5 da tabela 2. Não é necessário que as lâm-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios padas selecionadas para um ensaio sejam utilizadas para
de ensaio de D.2. outros ensaios.
3.3.4 Resistência ao calor 3.5.3 Para os ensaios de produção global, relativos aos
requisitos para partes acidentalmente vivas (ver 2.6), o
No que se refere aos requisitos de resistência ao calor fabricante deve demonstrar que existe uma inspeção
de 2.7.2, os registros do fabricante devem ser avaliados 100% contínua, por meio de um sistema de medição ade-
como ensaio de projeto. quado, que pode incluir a inspeção visual, quando apro-
priado. Adicionalmente, deve existir uma verificação diá-
A aceitação ou rejeição deve ser baseada nos critérios ria regular do equipamento ou uma verificação da eficácia
de ensaio de D.3. da inspeção.
Cópia não autorizada
3.6 Procedimentos de amostragem para o ensaio de o ensaio seguinte esteja disponível. Se substituída, a lâm-
lote pada quebrada deve ser descartada no cálculo dos re-
sultados.
3.6.1 As lâmpadas para ensaio devem ser selecionadas
conforme um método mutuamente concordado, de modo Lâmpadas cujo bulbo tenha se rompido quando remo-
a assegurar representatividade adequada. A seleção deve vidas da embalagem, após o transporte, não devem ser
ser feita aleatoriamente, tão próxima quanto possível so- incluídas no ensaio.
bre um terço do número total de contêineres do lote, com
um mínimo de dez contêineres. 3.6.3 Número de lâmpadas na amostra do lote
Número da folha
Tipo de base
IEC 61-1 IEC 61-3
Bases das lâmpadas Gabaritos
1 2 3 4 5 6
Amostra anual mínima por
agrupamento para
2.2 a) Marca - legibilidade Controle da Todas as famílias com o mesmo 200 32 2,5
produção método de marcação
2.3.1 Construção e montagem Periódico ou Todas as famílias usando o mesmo 125 80 0,65
(anexo A, da base no bulbo projeto método de fixação e tendo o mesmo
conforme (lâmpadas não diâmetro de tubo ou usar D.1 -
apropriado utilizadas)
2.3.3.1 Conexão do pino da base Periódico Por grupo e tipo 125 80 0,65
2.5 Rigidez dielétrica Projeto Todas as famílias usando a mesma Usar D.2 -
base
2.10 Ensaio do capacitor Projeto Todas as famílias usando o mesmo Usar D.3 -
capacitor
( )
* Para o uso deste termo, ver IEC 410.
Cópia não autorizada
80 1
81 a 125 2 2 001 1,03
126 a 200 3 2 100 1,02
201 a 260 4 2 400 1,00
261 a 315 5 2 750 0,98
316 a 400 6 3 150 0,96
401 a 500 7 3 550 0,94
501 a 600 8 4 100 0,92
601 a 700 9 4 800 0,90
701 a 800 10 5 700 0,88
801 a 920 11 6 800 0,86
921 a 1 040 12 8 200 0,84
1 041 a 1 140 13 10 000 0,82
1 141 a 1 250 14 13 000 0,80
1 251 a 1 360 15 17 500 0,78
1 361 a 1 460 16 24 500 0,76
1 461 a 1 570 17 39 000 0,74
1 571 a 1 680 18 69 000 0,72
1 681 a 1 780 19 145 000 0,70
1 781 a 1 890 20 305 000 0,68
1 891 a 2 000 21 1 000 000 0,67
Cópia não autorizada
Tabela 3b - Números de aceitação - NQA = 2,5% Tabela 3b - Números de aceitação - NQA = 2,5%
Parte 1 Parte 2
20 1
1 001 3,65
21 a 32 2
1 075 3,60
33 a 50 3
1 150 3,55
51 a 65 4
66 a 80 5 1 250 3,50
Número da Número de
seção ou Ensaio lâmpadas Número de rejeição
subseção ensaiadas
/ANEXOS
Cópia não autorizada
Anexo A (normativo)
Ensaios para a avaliação da construção e montagem das bases
A.1 Bases GR8, G10q e GR10q A.1.2 Para lâmpadas após o ensaio de aquecimento
A.1.1 Para lâmpadas não utilizadas Após o aquecimento das lâmpadas por um período de
2 000 h ± 50 h, em uma estufa mantida a uma temperatura
Nos casos em que as lâmpadas são construídas de ma- de valor especificado no anexo G, devem ser aplicados
neira que seja concebível que sua inserção ou remoção todos os ensaios e requisitos dados em A.1.1, como
dos porta-lâmpadas possa causar o destacamento de ensaios de projeto. Para as condições de conformidade,
partes da base, os ensaios de projeto seguintes devem ver D.1.
ser aplicados. Para as condições de conformidade,
ver D.1. A.2 Bases 2G7, 2GX7,GX10q, GY10q, 2G11, 2G13,
G23, GX23, G24 e GX32
Uma força de tração de 80 N deve ser exercida entre as
partes da base identificadas como sendo passíveis de A.2.1 Para lâmpadas não utilizadas
serem destacadas entre si. A tração deve ser aplicada
durante 1 min, sem golpes bruscos. No final do ensaio, a A conformidade é verificada com os seguintes ensaios
base deve apresentar-se segura e não exibir nenhuma periódicos.
abertura de junções, ou dano semelhante, que permitam
a inserção e o toque com partes vivas de um dedo arti- Nem o bulbo nem a base da lâmpada devem ser afrou-
culado de ensaio, conforme descrito na IEC 529. xados com a aplicação de uma tração de 40 N ou de mo-
mento fletor de 3 Nm. A flexão deve ser aplicada pren-
dendo, de maneira uniforme, a parte do tubo de vidro
Os meios para aplicação da tração às partes da base não
mais próxima da base. O pivô situa-se no plano de refe-
devem enfraquecer sua estrutura. Se necessário, devem
rência da base (plano de acoplamento com o porta-lâm-
ser fornecidas amostras especialmente preparadas, por
pada). A força de tração e o momento fletor não devem
acordo mútuo entre o fabricante e a entidade inspetora.
ser aplicados bruscamente, devendo ser aumentados
gradualmente a partir de zero até o valor especificado.
Para lâmpadas com bases G10q, o seguinte ensaio
periódico adicional deve ser aplicado. A base deve ser A.2.2 Para lâmpadas após o ensaio de aquecimento
capaz de ser girada, sem dificuldade, sobre um arco de
± 5° em torno do ângulo nominal α com o plano que Após o aquecimento das lâmpadas por um período de
passa pelo tubo da lâmpada. Os fios de ligação não devem 2 000 h ± 50 h, em uma estufa mantida a uma temperatura
entrar em curto-circuito durante a rotação máxima da de valor especificado no anexo G, as bases devem supor-
base. Após o deslocamento da base para a posição mais tar as forças de tração e os momentos de flexão, que es-
desfavorável, não deve ser possível inserir um dedo arti- tão em estudo. Para as condições de conformidade,
culado de ensaio de modo que toque partes vivas. ver D.1.
/ANEXO B
Cópia não autorizada
Anexo B (normativo)
Valores máximos de elevação da temperatura da base da lâmpada e método para a sua determinação
B.1 Condições gerais de ensaio B.2 Condições particulares de ensaio
B.1.1 Deve-se colocar a lâmpada em funcionamento, em B.2.1 Bases 2G7, 2GX7, GX10q, GY10q, 2G11, G23,
uma atmosfera sem corrente de ar e a uma temperatura GX23, G24 e GX32
de 25°C ± 5°C, suspensa por meio de tirantes de náilon A elevação da temperatura deve ser medida no ponto
de massa pequena, com os pinos da base na posição mais quente da superfície da base, a uma distância x do
vertical, voltados para cima. plano de referência da base, conforme indicado na tabe-
la B.1, na direção dos membros de vidro.
B.1.2 A lâmpada deve ser de produção normal, mas pro-
duzida especialmente de modo que os seus catodos se- B.2.2 Bases GR8, GR10q e G10q
jam desativados, ou seja, sem emissor de catodo. O pe-
B.2.2.1 Bases GR8 e GR10q (todas as potências, excluindo
ríodo de precondicionamento deve ser de 100 h. 10 W)
B.1.3 As conexões elétricas à lâmpada devem ser feitas A elevação da temperatura deve ser medida em um ponto
com condutores de cobre, de seção de 1 mm2 ± 5%, fixa- da superfície da base que seja eqüidistante dos dois
dos aos pinos correspondentes da base. membros de vidro que emergem da base e que se situe
na reta que liga os eixos dos membros de vidro da lâm-
B.1.4 A lâmpada deve ser operada com o reator de refe- pada.
rência correspondente, que deve ser alimentado com uma
B.2.2.2 Base GR10q (10 W)
tensão igual a 1,10 vez a tensão nominal.
A elevação da temperatura deve ser medida no centro da
B.1.5 O starter deve ser curto-circuitado, isto é, os catodos face da base oposta àquela que contém os pinos.
devem ser operados em série.
B.2.2.3 Bases G10q
B.1.6 O ensaio deve continuar até se atingir uma tem-
peratura estável. Em estudo.
Tabela B.1
Tabela B.2
W K
ANEXO C
Cópia não autorizada
Anexo C (informativo)
Informações para o projeto da luminária
C.1 Recomendações para a operação segura da É conveniente que seja ensaiada usando a lâmpada pre-
lâmpada vista com o starter curto-circuitado, com os catodos ope-
rando em série.
Para assegurar a operação segura da lâmpada, é es- O ponto de medição é dado em B.2.
sencial que as recomendações a seguir sejam obser-
vadas. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio cor-
respondente especificado em 12.5.1 da IEC 598-1.
C.2 Temperatura máxima da base da lâmpada em C.3 Base/porta-lâmpada - Configuração da chave
condições anormais de operação
É conveniente que o projetista da luminária assegure
É conveniente que o projetista da luminária assegure que, se aplicável, a luminária seja equipada com um porta-
que a temperatura da base da lâmpada, em condições lâmpada com a versão correta da chave para a combi-
anormais de operação, não exceda a temperatura máxima nação lâmpada/reator prevista.
da base dada na tabela C.1.
A conformidade é verificada por inspeção visual.
Tabela C.1
/ANEXO D
Cópia não autorizada
Anexo D (normativo)
Condições de conformidade para os ensaios de projeto
/ANEXO E
Cópia não autorizada
Anexo E (normativo)
Configurações das conexões dos catodos
/ANEXO F
Cópia não autorizada
Anexo F (normativo)
Requisitos para a não intercambialidade das lâmpadas
Para lâmpadas que utilizam um starter interno ou externo, entre uma designação específica de base/porta-lâmpada
a situação mais desfavorável, no que se refere à tem- e a corrente máxima admissível de preaquecimento.
peratura da base, ocorre quando a corrente de preaque-
cimento circula continuamente através dos eletrodos da A tabela F.1 mostra também tipos de base que não pos-
lâmpada. Isto pode ocorrer no final da vida da lâmpada, suem uma configuração de chave, porque não existe com-
quando a lâmpada não acende mais. binação lâmpada/circuito que exceda a corrente máxima
admissível de preaquecimento.
Portanto, uma lâmpada não deve ser conectada a um
reator que tenha uma corrente máxima de preaqueci-
Para assegurar que não possa ocorrer uma condição in-
mento que resulte em uma temperatura mais alta que
segura no futuro, devido à introdução de lâmpadas e/ou
aquela que a base da lâmpada pode suportar. Para alguns
circuitos com correntes mais elevadas de preaqueci-
tipos de bases de lâmpadas, é necessário introduzir uma
característica de não intercambialidade que previna a mento, as correntes máximas limites de preaquecimento
instalação incorreta de lâmpadas diferentes utilizando são também especificadas na tabela F.1.
tipos de bases similares no circuito da luminária.
Essa relação deve ser observada para todos os novos
Para certas lâmpadas, essa característica de não inter- projetos de lâmpadas que utilizem essas designações
cambialidade foi introduzida por meio de chaves base/ de bases/porta-lâmpadas.
porta-lâmpada diferentes e a tabela F.1 fornece a relação
Tabela F.1
( )
* Em estudo.
/ANEXO G
Cópia não autorizada
Anexo G (normativo)
Temperaturas para o ensaio de aquecimento
Tabela G.1