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QUESTÃO:

2° PEÇA
“A empresa”LGDC” rescindiu sem justa causa o contrato de trabalho de sua
empregada Silvia, sem qualquer pé-aviso e tampouco lhe pagando as verbas trabalhistas
rescisórias e indenizatórias a que tinha direito. Sabe-se que Silvia teve seu contrato de
trabalho inicio em 05-03-2014 e reiscindido em 24-08-21 e que nunca gozou férias,
obejto de regulares queixas por parte da trabalhafora Silvia prestava 2 horas extras
diárias as quais nunca foram pagas. À época de sua dispensa, estava com 4 meses de
salários atrasados, sendo o mês de agosto a data-base de sua categoria. Silvia trabalhava
dois domingos por mês sem a respectiva folga. Devido a proximidade do período de
compras relativo as festas de final de ano, trabalhou sem descanso nos dias 25-12-20 e
01-01-21. Ao dirigir-se à CEF, descobriu que os depósitos FGTS nunca haviam sido
feitos. Como advogado (a) da empregada, elaborar a medida judicial cabível, postulando
o quanto for devido.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA X VARA DA


CIDADE XX ESTADO DE XXX.

SILVIA, nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliada na Rua


XX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, por intermédio de seu advogado
que esta subscreve baixo assinado, vem perante Vossa Excelência, nos termos do art.
840, §1º, da CLT, promover

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

contra EMPRESA LGDC, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº XXX,


com endereço na Rua XXX, nº XX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS

A reclamante foi admitida em 05.03.2014 aos serviços da reclamada. Em


24.08.2021 foi despedida sem justa causa, nada recebendo a título de rescisão contratual
e sem qualquer pré-aviso.
Durante todo o contrato, a empregada prestava 2 horas extras diárias as quais
nunca foram pagas, e à época de sua dispensa, estava com 4 meses de salários atrasados,
sendo o mês de agosto a data-base de sua categoria.
Além disso, Silvia trabalhava dois domingos por mês sem a respectiva folga,
excedendo a jornada de 08 horas prevista no art. 7º, inc. XIII CF.
Devido a proximidade do período de compras relativo as festas de final de ano,
trabalhou sem descanso nos dias 25-12-20 e 01-01-21. Ao dirigir-se à CEF, descobriu
que os depósitos do FGTS nunca haviam sido feitos.

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da
lei, conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DAS HORAS EXTRAS


É que a empresa não pagava das horas extras. No entanto, a empregada tem
direito a duas horas extras que prestavatodos os dias de trabalho, com adicional de 50%,
pois, trabalhava dois domingos por mês sem a respectiva folga, excedendo a jornada de
08 horas prevista no artigo 7°, inciso XIII da Constituição Federal, pelo que requer o
julgamento procedente da ação, nos termos do art. 7º inc. XVI CF e art. 59, caput, CLT.

VIII – DO PEDIDO

SILVIA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente


reclamação trabalhista condenando a reclamada no seguinte:
a) pagamento de 02 horas extras diárias prestadas durante os dias de trabalho
com adicional de 50% no valor de R$ XX;
b) Férias vencidas simples de 2011 + 1/3 no valor de R$ XXX e proporcional
(7/12) de 2012 + 1/3 no valor de R$ XXX, 13º salário proporcional de 2021 no valor de
R$ XXX, depósitos de FGTS no valor de R$ XXX e multa de 40% sobre os depósitos de
FGTS no valor de R$ XXX, indenização adicional/complementar no valor de R$ XXX,
liberação das guias FGTS, liberação das guias do seguro desemprego, pena de
indenização dos valores (súmula 389, II, TST) no valor de R$ XXX.
Requer a citação da empresa reclamada para comparecer a audiência e contestar
a ação, sob revelia e pena de confissão quanto a matéria de fato; o pagamento das
parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de pagá-las acrescidas de multa
de 50% sobre seu valor (art. 467, CLT) no valor de R$ XXX; pagamento da multa
prevista no § 8º do art. 477, da CLT no valor de R$ XXX, os benefícios da justiça
gratuita, por ser pobre na forma da lei, nos termos do § 3º do art. 790 da CLT.
Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios
de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ XXX, nos termos
do art. 791-A da CLT.

Termos em que, Pede e espera deferimento.


Local e data.
ADVOGADO/OAB

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