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Problemas presentes em Estudos de Impactos

Ambientais (EIA) de empreendimentos poluidores e


algumas de suas possíveis consequências

Camila Layanne Silva¹ Ricardo Oliveira Latini²

Resumo
As atividades humanas expandidas pelo crescimento populacional vêm
gerando impactos ambientais de forma cada vez mais rápida e ampla. A
legislação brasileira, por meio da Lei Federal nº 6.938 de 1981 (Política
Nacional do Meio Ambiente – PNMA), estabeleceu o licenciamento ambiental
de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras com o objetivo de alcançar
a estabilidade entre atividades econômicas e a preservação ambiental. Durante
o processo de licenciamento ambiental, faz-se necessário a elaboração do
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto
Ambiental, que buscam identificar e avaliar os impactos ambientais gerados
nas fases prévias, de implantação e operação de empreendimento conforme
regras previamente estabelecidas. No entanto, muitas vezes, esses estudos
apresentam problemas que podem prejudicar os processos de licenciamento
ambiental de empreendimentos que geram impactos ambientais negativos.
Diante disso, esse estudo buscou apresentar alguns problemas, geralmente,
presentes em EIA´s/RIMA’s e discutir suas possíveis influências no processo
de licenciamento de empreendimentos efetivamente poluidores. Para isso,
foram consideradas sete publicações onde foram encontrados 13 problemas
apresentados nesses tipos de estudos. Os resultados revelaram problemas de
comunicação, técnicos, políticos e burocráticos. Espera-se que a divulgação
desses resultados, contribua com a redução de problemas nos EIA´s e a
realização de mudanças necessárias para melhoria no processo de
licenciamento ambiental.

Palavras-chave: Impacto ambiental, Licenciamento ambiental, Resolução


CONAMA 001/1986.

¹ Estudante do 6° período do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela


Hendrix – Campus Praça da Liberdade. E-mail: camilalayanne@yahoo.com.br
² Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix – Campus Praça da Liberdade. Graduação
em Zootecnia; Aperfeiçoamento em Ciências Biológicas; Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo
da Vida Silvestre. E-mail: ricardo.latini@izabelahendrix.edu.br
Introdução

As atividades humanas expandidas pelo crescimento populacional vêm


gerando impactos ambientais negativos de forma cada vez mais rápida e ampla
(LÉVEQUE, 1999 apud ROSS 2012), que acarretam em perdas da diversidade
biológica e de ecossistemas (LEAL e CÂMARA, 2005).
O uso e a ocupação humana nos ecossistemas terrestres e aquáticos
são responsáveis por vários tipos de ameaças à biodiversidade, como a
destruição de habitats (LÉVEQUE, 1999 apud ROSS 2012) e a introdução de
espécies exóticas invasoras (ONU, 2010), atualmente consideradas como a
primeira e a segunda causa de extinção de espécies no mundo,
respectivamente. Nos últimos 400 anos, aproximadamente 250 espécies de
pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios já foram extintas devido a esses e
outros tipos de ameaças (LEAL e CÂMARA, 2005).
Visando alcançar certa harmonia entre as atividades econômicas e a
preservação ambiental, a legislação brasileira, por meio da Lei Federal nº 6.938
de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA), estabeleceu o
licenciamento ambiental de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras e
a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), como dois de seus instrumentos
que buscam favorecer a preservação, melhoria e recuperação da qualidade
dos ambientes naturais propícios à vida (BRASIL, 1981).
A aplicação da AIA, um dos mais importantes instrumentos da PNMA
(PINTO e COSTA 2013), encontra-se associada ao processo de licenciamento
ambiental por meio da Resolução No 001/1986 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), que estabelece a necessidade da elaboração do Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) no processo de licenciamento de atividades modificadoras do meio
ambiente (BRASIL, 1986).
Com essa resolução, a emissão da licença prévia que comprova a
viabilidade ambiental de determinados empreendimentos torna-se dependente
da elaboração do EIA/RIMA na etapa de planejamento dos mesmos (BRASIL,
1997). Esta etapa é considerada a mais importante do processo de
licenciamento ambiental (SÁNCHEZ, 2008), visto que nela são apresentadas
as identificações e avaliações dos impactos ambientais previstos para ocorrer
com a implantação do empreendimento, suas medidas mitigadoras e de
monitoramento (BRASIL, 1986). Além disso, nessa etapa poderão ser
realizadas alterações no projeto inicial, como a localização e alternativas
tecnológicas adotadas (SÁNCHEZ, 2008).
Embora apresentem grande importância para a AIA, os EIA´s
apresentam diversos problemas, como EIA´s realizado após a implantação do
empreendimento e problemas mascarados nos estudos. Tais estudos, se não
elaborados corretamente, podem ocasionar consequências negativas no
processo de licenciamento ambiental como todo. Com isso, a identificação de
lacunas e problemas nos EIA’s é considerada uma importante contribuição
para a invalidação dessas consequências negativas, uma vêz que sua
qualidade interfere no seu uso como instrumento de gerenciamento para o
empreendimento e para o ambiente que está inserido (FIELDMAN,1998).
Assumindo a importâncias dos EIA´s para o licenciamento ambiental, o
objetivo deste trabalho é apresentar alguns problemas, geralmente, presentes
nesses tipos de estudos e discutir suas possíveis influências no processo de
licenciamento ambiental de empreendimentos efetivamente poluidores.

Materiais e métodos

Para cumprir com o objetivo aqui proposto foram realizadas buscas de


trabalhos publicados e disponíveis no site da empresa Google
(http://scholar.google.com.br/), o Google Acadêmico, e no Scientific Eletronic
Library (http://scielo.br/), conhecido como Scielo.
As buscas foram realizadas por meio das combinações da palavra EIA
com outras quatro palavras chaves (equivoco, problema, dificuldade e falha),
que geraram quatro descritores: “EIA equivoco”; “EIA problema”; “EIA
dificuldade” e “EIA falha”. Também foi utilizado o descritor “CONAMA 001/86
problemas”. A adoção da palavra “EIA” deve-se ao fato de que em muitos
artigos os autores utilizam a essa sigla para substituir a expressão Estudo de
Impacto Ambiental.
Após refinar a seleção dos artigos encontrados por meio de verificações
dos resumos e resultados apresentados, foram considerados os problemas
apontados por Boeira et al., (1994), Fieldman (1998), Araújo (2000), Salvador
(2001), Araújo (2002), Basso e Verdum (2006) e Pinto e Costa (2013). Em
seguida, todos os problemas relatados por esses autores foram inseridos numa
planilha do programa Excel e associados com possíveis consequências que os
mesmos podem gerar no processo de licenciamento ambiental.
Os artigos analisadas são referentes a problemas identificados em EIA’s
realizados em diferentes estados brasileiros (DF, PA, PE, RS, SC e SP).

Resultados e Discussão

A identificação e discussão dos problemas em EIA’s foram baseadas em


trabalhos já publicados, estando todos disponíveis no banco de dados dos dois
sites apresentados na metodologia.
Durante as buscas foram encontrados apenas sete trabalhos que
apresentaram problemas mais comuns encontrados em EIA´s, que
contribuíram diretamente com a pesquisa. Com base nesses foram listados 13
problemas mais frequentemente encontrados em EIA´s (Quadro1).

Quadro 1: Problemas mais frequentemente encontrados em EIA’s de acordo com as


publicações consideradas nesse trabalho, com seus respectivos autores.

Problemas Autores
Alegação dos responsáveis pelo
1 empreendimento de dupla interpretação na BOEIRA et al. (1994)
resolução CONAMA 001/86

2 Projetos encaminhados à população tardiamente BOEIRA et al. (1994)

3 Influência política na análise do EIA/RIMA BASSO; VERDUM (2006)

EIA realizado apenas para cumprimento de BASSO; VERDUM (2006)


4
normas ARAÚJO (2002)

5 Falta de vontade política nos processo ARAUJO (2000)


Quadro 01 (continuação) – Problemas mais frequentemente encontrados em EIA’s
de acordo com as publicações consideradas nesse trabalho, com seus respectivos
autores.

Problema Autores

FIELDMAN (1998)
6 Corpo técnico desqualificado
SALVADOR (2001)
EIA/RIMA realizado após a implantação do
7 PINTO; COSTA (2013)
empreendimento
Influência de grandes empresas na elaboração do
8 PINTO; COSTA (2013)
EIA
9 TR elaborado pela própria empresa SALVADOR (2001)
Lacunas na resolução do CONAMA 001/86: não
10 SALVADOR (2001)
atende os diversos tipos de EIA´s
Inexistência no zoneamento ambiental na área de
11 SALVADOR (2001)
implantação dos empreendimentos
12 Demora no processo de AIA no Brasil SALVADOR (2001)
EIA´s realizado de maneira individual utilizando um
13 ARAUJO (2002)
mesmo recurso natural

Boeira et al.(1994) sugerem como problema as reclamações dos


responsáveis pelos empreendimentos, que alegam duplo entendimento na
resolução CONAMA 001/86. Os autores declaram que a legislação define
“impacto ambiental” como qualquer alteração das propriedades químicas,
físicas e biológicas do meio ambiente, causadas por atividades antrópicas que
possam afetar direta ou indiretamente a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas
e sanitárias do ambiente, assim como a qualidade dos recursos ambientais.
Desta forma, apesar de se detalhar a importância das atividades sociais, o
conceito se delimita aos aspectos químicos, físicos e biológicos, no entanto
poderia ser incluso nesse conceito as alterações causadas na vida social,
política e cultural. Esta é uma alegação desnecessária, pois o impacto
ambiental está implícito ao meio antrópico.
Segundo o mesmo autor, os projetos são direcionados a população
somente após sua finalização e não durante o seu processo, o que pode
comprometer a devida avaliação do nível de significância de um impacto. O
conceito de impacto significativo abrange uma série de fatores, dentre eles, a
valorização concedida pela população local e grupos interessados á área a ser
avaliada (SÁNCHEZ, 2008). As pessoas podem apontar diversos motivos por
valorizar um componente ou elemento ambiental, como razões sentimentais e
estéticas, que deveriam ser considerados nas discussões relacionadas com os
impactos causados por um empreendimento.
A mobilização da população durante o processo de licenciamento da
ampliação de uma área de lavra de uma mina de fosfato no município de
Araxá, MG, por exemplo, contribuiu com a reprovação da ampliação do
empreendimento, em virtude de, o local que seria utilizado para realização da
ampliação, era um local de lazer para a comunidade (SÁNCHEZ, 2008). Posto
isto é necessário à apresentação prévia dos projetos à população com o
propósito de se avaliar as considerações da população sobre tal
empreendimento.
Outros autores também destacam a influência de interesses políticos na
aprovação de EIA/RIMA pelo órgão ambiental (BASSO; VERDUM, 2006). A
resolução CONAMA 001/86 prevê que deverá passar pelo processo de
licenciamento ambiental qualquer empreendimento capaz de gerar impacto
significativo e que este dependerá do EIA/RIMA, que será submetido à
aprovação do órgão competente. Desta forma, o papel desses estudos de
impactos é informar ao órgão ambiental sobre os efeitos ambientais que o
empreendimento ou projeto irá acarretar na região, dando controle ao órgão
ambiental para tomar suas decisões referentes ao deferimento das licenças
ambientais. No entanto, muitas vezes a decisão de aprovação ou não de um
projeto já está definida antes do estudo, o que causa desconforto no corpo
técnico responsável. Isso indica que o interesse político é mais forte que o
interesse técnico-científico, fazendo com que o EIA/RIMA seja realizado
apenas com a finalidade de cumprir uma norma (BASSO; VERDUM, 2006;
ARAÚJO, 2002).
Problemas como esse podem favorecer a implantação de
empreendimentos que não são viáveis ambientalmente e, portanto gerar danos
ambientais, desde reversíveis e temporários até irreversíveis e permanentes,
que poderia ter sido previstos no estudo.
Muitas vezes, ainda falta “vontade” política para o sucesso de avaliações
ambientais. Araújo (2000) indica que o EIA deveria ser introduzido como parte
integrante do processo de tomada de decisões da empresa. A resolução
001/1986 do CONAMA prevê estudos para a implantação de um projeto, porém
não normatiza a fiscalização dos empreendimentos, bem como a solicitação de
um novo EIA ao realizar uma alteração drástica na empresa (BRASIL, 1986).
Salvador (2001) chega a citar a inexistência de monitoramentos posteriormente
a implantação de empreendimentos e aponta essa como uma das razões pela
baixa eficácia do processo de AIA.
Estes autores mostram que, é necessária uma atualização na legislação
existente, uma vez que o EIA é obrigatório na implantação de
empreendimentos específicos, mas a fiscalização é inexistente. Faz-se
necessária, portanto, a existência de regulamentações rígidas para instituir a
fiscalização do empreendimento como regra para manutenção da licença.
A baixa qualificação do corpo técnico que elabora e avalia os EIA´s
ocasiona problemas. Um corpo técnico pouco qualificado, certamente, gera
menos cobranças em consequência do baixo conhecimento técnico e,
consequentemente, possibilita a contratação de equipes más qualificadas pelos
empreendedores para a elaboração do EIA. Fieldman (1998) e Salvador (2001)
apontam que essas questões favorecem a precariedade nos procedimentos
utilizados na AIA de empreendimentos que geram impactos significativos.
Conforme Salvador (2001), geralmente, faltam recursos humanos, financeiros e
apoio político para a realização de bons estudos. Tecnicamente a
desvalorização do mercado, gera profissionais atuando com baixa experiência
e consequentemente gerando problemas durante o processo de licenciamento
ambiental.
No estudo realizado por Pinto e Costa (2013), o EIA/RIMA da empresa
apontada, foi realizado quase uma década após a implantação do
empreendimento e apresentava dados manipulados. Tal procedimento
impossibilita prevenir possíveis danos gerados durante a fase de implantação
do empreendimento e contribui apenas com a minimização e/ ou compensação
dos impactos inerentes à sua fase de operação. Ainda nesse estudo, os
autores apontam que grandes empresas exercem grande influência na
elaboração dos EIA´s, uma vez que, de acordo com a lei, o empreendedor
deve custear todos os serviços prestados pela empresa de consultoria que
elabora o EIA, o que favorece a solicitação da omissão de reais problemas e
impactos que deveriam constar nos EIA’s.
Conforme Salvador (2001), os Termos de Referência (TR) dos EIA’s,
muitas vezes, são elaborados pela própria empresa que desenvolve o estudo,
já que a legislação não detalha as diretrizes específicas que devem ser
seguidas durante a elaboração de um EIA. Com isso, há certa flexibilidade do
seu corpo técnico para realizar o processo de avaliação dos impactos
provenientes do empreendimento. A elaboração dos TR’s, no entanto, deveria
ser realizada em conjunto com o órgão ambiental competente para, ao invés de
tendenciar os estudos, contribuir com a realização de estudos com abrangência
e aprofundamento adequado.
Esse mesmo autor ainda cita vários outros problemas. Um deles está
relacionado à necessidade de aperfeiçoamento da resolução CONAMA 001/86
para atender os diversos tipos de EIA´s. A resolução, além de apresentar de
maneira generalizada e não detalhada os tipos de empreendimentos que
deverão passar pelo processo de licenciamento ambiental, não detalha os
processos de forma distinta para cada tipo de empreendimento, possibilitando
o licenciamento de empreendimentos sem as devidas verificações para
determinado tipo de impacto.
Outro problema diz respeito à inexistência (ou falta de consulta) no
zoneamento ambiental na região de implantação do empreendimento
(SALVADOR, 2001). A falta de conhecimento referente ao uso e ocupação do
solo na área de influência dos empreendimentos pode resultar em dificuldades
no processo de AIA, impossibilitando o conhecimento de atividades que
possam ser imprescindíveis para a economia local e regional.
Por último, Salvador (2001) também ressalta que o processo de AIA no
Brasil, muitas vezes, demora anos para serem concluídos gerando
burocratização extensa, uma vez que a legislação não estipula um prazo limite
para a ocorrência de todo o processo.
Araújo (2002) retrata que, geralmente, as análises realizadas nos EIA’s
de vários empreendimentos implantados numa mesma região, ou que utilizam
a mesma base de recursos naturais, são realizadas de maneira individual e não
global, o que pode inviabilizar a eficiência de medidas mitigadoras de impactos
que sejam adotadas nos empreendimentos de maneira independente.
Na hipótese da instalação de vários empreendimentos hidrelétricos num
mesmo curso d’água, por exemplo, as atividades de transposição de peixes
executadas no primeiro empreendimento (sentido foz-cabeceira do rio) pode
não surtir efeitos positivos na reprodução das espécies migradoras, uma vez
que essas terão seus deslocamentos ascendentes interrompidos pela
barragem do segundo empreendimento.

Conclusão
O presente estudo revelou que os problemas mais frequentemente
encontrados em EIA´s vinculam-se à diversos fatores, como problema de
legislação, falta de experiência da equipe técnica que executa e analisa os
estudos, assim como a falta de interesse político e econômico. Além disso,
indicou que as influências política na aprovação do EIA/RIMA, realização do
estudo apenas para cumprimento de normas e corpo técnico desqualificado,
foram os problemas mais frequentes e citados por mais de um autor. Ressalta-
se que estes a solução desses problemas é de grande importância para o
processo de licenciamento ambiental para evitar aprovações equivocadas de
empreendimentos e consequentemente a geração de impactos ambientais.
Nesse sentido, sugere-se uma atualização da legislação que permanece
constante desde 1986, de maneira a apresentar abordagens (e exigências)
específicas para diferentes categorias de empreendimentos. Uma revisão
nessa legislação poderia englobar diversos problemas apresentados nesse
estudo, como a proposição de métodos de fiscalização rígida da elaboração
dos EIA’s/RIMA’s e para o cumprimento das medidas mitigatórias. Além disso,
é fato que a valorização trabalhista promoveria corpo técnico mais qualificado
disponível no mercado para realização dos estudos e para a realização das
avaliações desses tipos de estudos por parte do órgão ambiental.
Diante a grande utilidade e importância dos EIA´s para a minimização
e/ou compensação dos impactos ambientais, econômicos e sociais, espera-se
que a apresentação e divulgação dos problemas apresentados nesse estudo
contribuam com a redução dos mesmos por meio da conscientização de
profissionais responsáveis pela elaboração e análise de EIA’s/RIMA’s.
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