O homem ao buscar meios de sobrevivência começou a extrair coisas da
natureza. Foi quando tudo começou. A princípio era apenas para seu sustento, mas com o passar do tempo passou a extrair para os demais, e tirar lucro com isso. Muitos tiravam, porém repunham para a natureza, mas os mais afoitos foram devastando tudo que podiam e não podiam, no chamado progresso econômico, acabando com a fauna e a flora e levando á vários desequilíbrios terrestres. Todo esse desenvolvimento gerou bem estar à população, com a utilização de automóveis, indústrias funcionando dia e noite para suprir as necessidades humanas, as embalagens descartáveis facilitando o dia, a facilidade de adquirir bens, tudo isso dependendo de grande rede de transportes, consumo de eletricidade e conseqüentemente destruição da natureza. Tempos depois, começou-se a falar em gases estufa, um processo natural da terra, para conservar determinada temperatura necessária à vida terrestre, mas que o ciclo de produção e consumo e a busca por fontes energéticas levou à profundos impactos no planeta terra, com emissão de poluentes, gases tóxicos e o aumento dos gases efeito estufa(GEE), causando grandes perturbações nos elementos do clima, como radiação solar, precipitação (chuva), pressão do ar, nebulosidade, evaporação e umidade. Com o aumento dos veículos, indústrias e queimadas, gases como Co² (dióxido de carbono), este é responsável por mais de 50 % do efeito estufa global, CH4(gás metano), N2O (o gás óxido nitroso), CFCs (gases Cloro-Fluor-Carbonetos), estes oriundos de veículos e motores de geladeira, são liberados no ar, destruindo a camada de ozônio e causando o aquecimento global. Todas as regiões são atingidas com as mudanças climáticas, prejudicando os recursos naturais, recursos hídricos, as plantações agrícolas e a saúde da população. O efeito estufa eleva a temperatura e deixa o clima mais seco, deixando uma vegetação mais rasteira na floresta Amazônica, esta que já é muito destruída pelo desmatamento por agricultores e madeireiros. Essas mudanças levam ao desequilíbrio térmico, ou seja, mudanças climáticas do sistema Sol-Terra. Outra mudança que já causa catástrofes é o aumento do nível do mar, levando ao desaparecimento de regiões inteiras e expulsando as pessoas para outros lugares. As chuvas acompanhadas de temporais são cada vez mais comuns, com tornados e furacões, causando prejuízos e mortes, destruindo cidades. Em relação à agricultura, o aumento da temperatura faz com que certas regiões deixem de produzir grãos como arroz, milho e soja, procurando regiões com temperaturas mais amenas. As elevadas temperaturas de verão vão condicionar o deslocamento de culturas como arroz, feijão, milho e soja para a região Centro-Oeste, promovendo forte deslocamento do atual eixo de produção nacional. A redução de chuvas e a diminuição de vazão nos rios vão limitar a diluição dos esgotos. Pode haver transbordamento das estações de tratamento e de sistemas de esgotamento sanitário. A geração de energia ficará comprometida com a falta de chuvas em algumas regiões. Regiões metropolitanas deverão sofrer aumento de temperatura média e de inundações, enchentes e desmoronamentos em áreas de risco, principalmente nas encostas de morros. A saúde também deverá ser impactada, com a proliferação de vetores de doenças infecciosas transmissíveis nas áreas urbanas. O desmatamento é um problema sério que só tem aumentado, vai destruindo a fauna e a flora, toda a biodiversidade, causando também alterações climáticas, exterminando a flora responsável pela fotossíntese, importante processo para troca de gás carbônico com oxigênio. Para a pecuária e a agricultura em grande escala são responsáveis por todo desmatamento, principalmente da Floresta Amazônica, transformando tudo em pastagens e áreas de plantio, e assim vão desmatando e queimando. As queimadas ocorrem majoritariamente em áreas tropicais do planeta e representam aproximadamente 20% das emissões globais de gases de efeito estufa. O fogo na Amazônia brasileira é responsável pela emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa. Esse fogo se alastra acabando com a vegetação, atinge outras áreas. Através do transporte atmosférico de suas emissões, as queimadas resultam em uma distribuição espacial de fumaça sobre uma extensa área, muito superior à área onde estão concentradas as queimadas propriamente ditas. Com o capitalismo e suas indústrias, os combustíveis fósseis, como o carvão, foi o primeiro a ser extraído para energia das máquinas, após o petróleo e o gás natural. São recursos tirados do subsolo, que demora muito sua formação, vários milhões de anos. A regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente passado bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois prevê- se que acabe em poucas décadas, o que influência em grande parte a crise financeira que agora se vive. O uso destes recursos, teve naturalmente grandes impactos na evolução do Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, económico e uma grave consequência para o meio ambiente. As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública. A natureza fica em situação de desvantagem com o homem, pois ela é dominada e degradada cruelmente por um ser que depende dela. A princípio com uma economia de subsistência, o homem tirava da natureza apenas o que necessitava para se manter, depois viu que podia obter lucros, vendendo o que conseguia tirar para outros, então passou a extrair bem mais do que precisava, também porque a população foi aumentando com o passar do tempo. Há algum tempo, os Estados Unidos criaram os Créditos de Carbono, uma forma dos países que mais poluem compensarem através de pagamento aos países que mais preservam. Esse processo de redução de CO2, ocorrerá através de busca de tecnologias alternativas não-poluidoras, como por exemplo, a geração de energia, e os projetos voltados para a área florestal, que devem ajudar a diminuir o CO2 presente na atmosfera pela absorção feita pela vegetação através da fotossíntese. É o que se chama de "seqüestro do carbono".