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anunciada...
Esta imagem
me chamou
atenção. Um
cão, um rio e
uma igreja ao
fundo. Não fosse
pela tragédia
envolvida e pela
visão
desoladora e
destruidora a
que nos
remetem, outras
impressões
estaríamos aqui
relatando.
Estaríamos
relatando sobre a formosura e beleza das cidades e vilarejos serranos do
estado do Rio de Janeiro. De Cidades como Petrópolis, cujo nome nos
lembra do Imperador Pedro II, a grande polis de Pedro, a bela Petrópolis,
não só de Pedro, mas de todos os Joões e Marias, figuras humanas que
sofreram e sofrem as agruras desta tragédia anunciada...
De Teresópolis, a cidade da Teresa e de todas as mulheres sofridas,
perdidas e desaparecidas nos escombros da tragédia. E de Nova Friburgo,
de vaga lembrança de Friburgo - Freiburg, a cidade alemã de cujo nome
tomou, e que de nova em seu nome homenageia e que agora os seus
mortos ela pranteia...
Passa ano, vem ano e em todo janeiro as mesmas e sempre tragédias. Não
são as águas de janeiro e nem as de março, que fecham o verão, mas sim
as águas de sempre que trazem a morte. Mas, não são as chuvas que
causam estas tragédias, dramas e mortes, e sim as águas do despreparo,
da falta de diretrizes no uso do solo, e do não planejamento da sua
ocupação e do seu impacto no meio-ambiente. As pessoas morrem por falta
de uma vontade política maior para que tudo isto seja equacionado e
resolvido, definitivamente. Há que se tomar medidas de prevenção das
causas e não medidas paliativas de contenção e de “apaga-incêndio”.
Vamos evitar o óbvio, vamos evitar o que é gritantemente previsível.