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EXPERIÊNCIA

CONHECENDO O
LABORATÓRIO DE FÍSICA
Disciplina: FÍSICA
Série:
Aluno(a):

OBSERVANDO
Data:

CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de teorias que explicam fenômenos físicos passa,

A FÍSICA
em algum momento, por um processo experimental mediante o qual
conclusões são obtidas a partir de observações, medições e testes
de modelos. O laboratório é o ambiente que reúne os equipamentos
e materiais adequados para a realização de um experimento.
Deve-se destacar que, como em qualquer laboratório, há uma série de
regras e cuidados a se tomar para garantir tanto a sua segurança, quanto
a de seus colegas. Apresentaremos tais regras e cuidados a partir de agora.

NORMAS PARA AS AULAS PRÁTICAS


1. Comportamento: Professores, laboratoristas e alunos devem
proceder no interior do laboratório com total disciplina. Mantendo
uma postura calma, de forma a zelar pela segurança de todos.
2. Trajes: É obrigatória a utilização de jaleco (avental) de mangas
compridas nas aulas de laboratório, assim como uso de calça
comprida, tênis, e o uso de cabelos presos. Em algumas ocasiões,
será solicitado o uso de óculos de segurança.
3. É PROIBIDO comer ou beber no laboratório.
4. Professores, laboratoristas e alunos devem zelar pelo
material (vidrarias, termômetros, microscópios etc.).
5. Não utilize equipamentos sem a autorização do professor. Preste
atenção nas determinações e instruções do professor; se estiver
com dúvidas sobre os procedimentos laboratoriais, pergunte a
ele ou ao laboratorista, comunicando imediatamente qualquer
anormalidade. Ao ligar algum equipamento na tomada, verifique
se a voltagem é a adequada.
6. Nunca manipule produtos inflamáveis perto do fogo (chama).
7. Comunique qualquer quebra de material ao professor.
8. O descarte de resíduos deverá seguir as orientações do professor.
9. O trabalho em laboratório é colaborativo e solidário. Assim,
todos precisam trabalhar em alguma etapa do experimento.

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EXPERIÊNCIA
REALIZANDO MEDIDAS

INTRODUÇÃO
Várias considerações sobre o desenvolvimento da Física ao longo da história foram
tecidas no presente capítulo. Vimos que a experimentação é crucial à compreensão
dos fenômenos físicos e ao estabelecimento de leis que regulam os mesmos. Em
qualquer procedimento experimental, as medições de determinadas grandezas
possibilitam a análise de padrões e o consequente processo de matematização, tão
indispensável ao conhecimento físico.
Se medir é um procedimento tão essencial à ciência, o ato de fazer uma medi-
ção deve ser levado muito a sério, caso contrário, chega-se a uma conclusão
errônea sobre o fenômeno em estudo. Por esta razão, o próprio ato de medir re-
quer muitos cuidados e segue procedimentos bem fundamentados.
Este experimento consiste em fazer medições de comprimento e tempo – gran-
dezas físicas fundamentais – seguindo um procedimento padrão em ciência. Além
disso, tendo como meta analisar as medições realizadas, você fará uso de algumas
ferramentas matemáticas de extrema valia nas atividades experimentais em geral.

•• 1 Pilha de tamanho AA (comum)


•• 1 Pilha de tamanho diferente (AAA por exemplo)
•• 1 Régua milimetrada
•• 1 Cronômetro digital
•• 1 Moeda comum

1. MEDINDO COMPRIMENTOS
Usando a régua milimetrada, você deverá medir o di-
âmetro e a altura de cada pilha. Cada medição será
repetida 5 vezes, alternando os componentes do gru-
po que fazem as medições.

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Siga o método a seguir para as anotações.

a. Veja quantos milímetros exatos (completos) a medida possui. Estes algarismos que
você acaba de anotar chamam-se “algarismos corretos”, pois você tem certeza deles,
ou melhor, a menor divisão da régua (mm) não limita a leitura desses algarismos.

b. Faça agora uma inferência da medida do último algarismo. A escolha deste algarismo,
chamado “algarismo duvidoso” deve seguir o bom senso. De fato, as subdivisões da ré-
gua não permitem avaliar exatamente o valor deste último dígito anotado, mas temos
uma noção de qual é este valor. Assim se, ao comparar o diâmetro da pilha com a ré-
gua, você encontrar um valor entre 20 mm e 21 mm e observar que o valor está mais
próximo de 21 mm, poderá anotar para a medida 20,8 mm. Neste exemplo, os números
2 e 0 são corretos e o 8 é duvidoso, mas também tem sua importância. Os algarismos
anotados (no exemplo: 2, 0 e 8) são chamados de “algarismos significativos”.

c. Anote as medidas nas tabelas abaixo.

TABELA 1A - PILHA 1

MEDIDA DIÂMETRO (EM mm) ALTURA (EM mm)

1
2
3

TABELA 1B - PILHA 2

MEDIDA DIÂMETRO (EM mm) ALTURA (EM mm)

1
2
3

2. MEDINDO INTERVALOS DE TEMPO


Com a posse de um cronômetro, abandone uma moeda do alto da porta
da sala (ou equivalente) e meça o tempo de queda. O procedimento deve
ser repetido 5 vezes alternando componentes do grupo no controle do
cronômetro. Anote os resultados na tabela 2 abaixo.

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TABELA 2

MEDIDA TEMPO (EM s)

1
2
3

A partir de agora, os valores anotados nas três tabelas ante-


riores serão usados para calcular médias aritméticas. Uma
média resume um conjunto de dados, fornecendo-nos
uma visão matemática global das medidas realizadas.

1. Utilizando as tabelas 1A e 1B, calcule a média


aritmética das medidas do diâmetro e atura de
cada pilha. Anote seus resultados na tabela 3 abaixo.

TABELA 3

PILHA DIÂMETRO (EM mm) ALTURA (EM mm)

1
2

2. Use os resultados da tabela 3 para calcular o volume médio


de cada pilha. Para tanto, a seguinte expressão 𝑉 π4 . �2. ,
sendo � o diâmetro e a altura de cada pilha. Adote � =
3,14. Anote os resultados na tabela 4, abaixo

TABELA 4

PILHA VOLUME M[EDIO (EM mm 3)

1
2

Para preencher as tabelas acima, arredonde os valores


calculados, usando apenas uma casa decimal.

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3. Usando agora a tabela 2, calcule o tempo médio
de queda da moeda e complete a tabela 5 abaixo.
Use apenas uma casa decimal.

TEMPO (EM s)

1. Você deve ter notado, durante o experimento, alguns


fatores que podem ocasionar erros em suas medidas.
Liste pelo menos 2 desses fatores e explique que me-
didas foram tomadas por seu grupo para diminuir as
influências desses erros.

2. Explique por que razão as grandezas envolvidas nesse experi-


mento (diâmetro, altura e tempo) foram medidas várias vezes.

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3. Todos que realizaram o experimento em sua
turma encontraram os mesmos resultados?

4. Pense e escreva outra maneira de se deter-


minar o volume de uma pilha. Qual das duas
maneiras (a usada no experimento ou a sua)
é a mais precisa? Por quê?

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