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Educação

Rodoviária
práticas de
referência

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Ficha Técnica
Título

Educação Rodoviária – Práticas de Referência

PENSE 2020 [Medida A7.25]

Autores

Teresa Leandro André, Direção-Geral da Educação (DGE)

Ana Gaudich, Agência Nacional para a Qualificação Profissional, I.P. (ANQEP)

Hugo Estêvão, Agência Nacional para a Qualificação Profissional, I.P. (ANQEP)

Sónia Carvalho, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)

Alain Areal, Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP)

Rosa Pita, Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP)

Mário Alves, Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M)

Fernando Moital, Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária


(GARE)

Ema Salero (AE Dr. Alberto Faria, Olhão)

João Carlos Pires (EBS Dr. José Pascoal de Mello)

Luis Escudeiro (Professor /Formador)

Coordenação

Teresa Leandro André, Direção-Geral da Educação (DGE)

Editor

Direção-Geral da Educação

ISBN

978-972-742-451-1

Data

Dezembro 2020

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INDICE
INTRODUÇÃO
Educação e Cidadania Rodoviária 7

Práticas de Referência 9

EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA E CURRÍCULO


Reconhecimento do papel da Educação Rodoviária 14
Mobilidade e Educação Rodoviária 18

Criação de Parcerias com a Comunidade 20

PRÁTICAS DE REFERÊNCIA
Júnior Seguro 24

Vida na Estrada 27

Seja Visto 31

Aprender para agir em segurança 34

A Serpente Papa-Léguas 39

Projeto de Educação Rodoviária na Escola Básica nº 2


de Avelar 42

Fixecity – Quando as Crianças e os Jovens Pensam a


Mobilidade 48

Pod-Cast no Ensino 51

Estrada Viva - Curso de Mobilidade Sustentável e


Controlo do Risco Rodoviário 55

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INTRODUÇÃO

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Educação e Cidadania Rodoviária

Há muito que Portugal compreendeu a importância de integrar nos


currículos escolares a educação rodoviária. Deste modo, considerando
como compromissos da escola a educação e a socialização,
conjuntamente com a promoção de conhecimentos cívicos,
designadamente, o respeito pelos valores democráticos, pelos direitos
humanos, pela tolerância e pela solidariedade, desde cedo se assumiu
que a escola é um espaço privilegiado para a promoção da educação
rodoviária.

Assim, no contexto da promoção de uma diversidade de experiências


e vivências que fomentam o desenvolvimento de atitudes,
conhecimentos e competências, refletidas em padrões
comportamentais norteados pela segurança, a escola tem sido uma
das principais responsáveis em matéria de educação rodoviária,
contribuindo para a formação de cidadãos mais ativos e empenhados
na melhoria da sociedade.

Desde 2012, com Decreto Lei nº 139/2012, de 5 de julho, foi possível


no quadro da sua autonomia as escolas passarem a abordar a
Educação Rodoviária, transversalmente no âmbito do exercício das
práticas de cidadania, através do desenvolvimento de dinâmicas de
intervenção ajustadas à realidade de cada comunidade educativa,
tendo como suporte à sua ação educativa o Referencial de Educação
Rodoviária.

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Posteriormente, na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania
(ENEC) e em articulação com o Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória (PASEO) - Despacho n.º 6478/2017, de 26
de julho – foram definidos os diferentes domínios da Educação para a
Cidadania, organizados em três grupos com implicações diferenciadas.
A Segurança Rodoviária passou a ser um tema constante da disciplina
de Cidadania e Desenvolvimento, trabalhada em pelo menos dois
ciclos do Ensino Básico, para além de poder ser também
operacionalizada de forma transversal, em qualquer ciclo e/ou nível de
educação e ensino.

Tendo em conta que a educação rodoviária consiste num conjunto de


regras de circulação rodoviária, que visa a segurança individual e
coletiva e perspetiva preservar o direito à vida de todos os utentes
rodoviários, garantir a aquisição de comportamentos rodoviários mais
seguros, focados na prevenção rodoviária e na redução da
sinistralidade, sustentados em valores de convivialidade, respeito
mútuo, segurança individual e coletiva, solidariedade, civismo e
tolerância, é quase obrigatório falar de Educação e Cidadania
Rodoviária.

A Cidadania Rodoviária desempenha uma função determinante no


desenvolvimento de uma cidadania ativa e responsável,
nomeadamente no que diz respeito à consciencialização da sociedade
para o facto de que todos somos responsáveis por um ambiente
rodoviário seguro, visto todos sermos utentes do ambiente rodoviário,
como peões, condutores ou passageiros.

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Práticas de Referência

Esta publicação resulta de um inventário realizado às práticas de


Educação Rodoviária desenvolvidas a nível nacional por diferentes
autores e reune, a título exemplificativo, nove propostas de trabalho,
que têm como público-alvo as crianças e os jovens a frequentar
diferentes níveis e ciclos de educação e ensino, designadamente:

• Júnior Seguro – um portal gratuito da autoria da


Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
(ANSR), destinado a crianças da educação-pré-
escolar e a alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino
Básico.

• Vida na Estrada – um portal gratuito da autoria da


Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), destinado
aos alunos a frequentar o 1.º ciclo do Ensino Básico.

• Seja Visto – um projeto da autoria da Prevenção


Rodoviária Portuguesa (PRP), que consiste no
conjunto de ações, destinadas a alunos dos 1.º e 2.º
ciclos do Ensino Básico.

• Aprender para agir em segurança – um projeto


interdisciplinar da autoria de Ema Carla Mendes da
Conceição Salero, docente no Agrupamento de

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Escolas Dr. Alberto Iria, de Olhão, destinado aos
alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico.

• A Serpente papa-léguas –um jogo da mobilidade


inserido numa é uma campanha criada para
incentivar as viagens sustentáveis nas idas para a
escola (a pé, de bicicleta ou de transportes públicos)
desenvolvido pela Mobiel 21 (Bélgica) e coordenado
em Portugal pela Associação dos de Cidadãos Auto-
Mobilizados (ACA-M)., destinado a alunos da
Educação Pré-Escolar e dos 1.º e 2.º Ciclos do
Ensino Básico e aos encarregados de educação.

• Projeto de Educação Rodoviária na Escola


Básica nº 2 de Avelar - da autoria de João Carlos
dos Santos Relvas Fonseca Pires, docente do
Agrupamento de Escolas de Ansião na Escola
Básica e Secundária, Dr. Pascoal José de Mello,
destinado a alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico.

• Fixecity – Quando as Crianças e os Jovens


Pensam a Mobilidade – Um projeto da autoria da
Associação para a Promoção de uma Cultura de
Segurança Rodoviária (GARE), de Évora, destinado
a alunos a frequentar os 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino
Básico e do Ensino Secundário.

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• PodCast no Ensino - um podcast sobre podcast e
podcasting: criação, produção e divulgação de
conteúdos pedagógicos, numa perspetiva
transdisciplinar., da autoria de Luis Escudeiro,
destinado aos alunos do Ensino Secundário e aos
docentes.

• Estrada Viva – um Curso de Mobilidade Sustentável


e Controlo do Risco Rodoviário da autoria da
Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M),
destinado aos alunos e aos docentes do Ensino
Secundário.

A seleção destas nove propostas visou responder aos seguintes


objetivos:

• proporcionar a visibilidade do bom trabalho realizado em prol


da educação rodoviária nos últimos anos;
• divulgar algumas práticas bem-sucedidas que possam servir
de motivação para a comunidade educativa;
• estimular novas formas de trabalho, sustentadas em redes de
colaboração, recursos e práticas de intervenção pedagógicas
já experimentadas no terreno, fortalecendo a relação escola-
família-comunidade e aumentando a cultura de segurança
rodoviária.

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A finalidade deste documento é, portanto, ser uma ferramenta
inspiradora, de suporte às atividades educativas em matéria de
Educação Rodoviária, que contribua de modo efetivo para a prevenção
e redução da sinistralidade em Portugal e permita o desenvolvimento
de uma eficaz Educação para a Cidadania Rodoviária.

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EDUCAÇÃO
RODOVIÁRIA E
CURRÍCULO

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Reconhecimento do papel da Educação
Rodoviária

A Educação Rodoviária tem vindo progressivamente a ganhar espaço


e a ser reconhecida pela sociedade como um dos pilares essenciais
da segurança, pelo que tem sido alvo de um intenso trabalho em
diferentes contextos, dos quais se destacam, entre outros, as
famílias, as escolas, as associações de cidadãos, as autarquias, as
instituições com competência nas áreas da saúde e da segurança, a
comunicação social.

O entendimento de que todos somos atores fundamentais, no processo


de alteração de comportamentos e modificação de hábitos sociais que
concorram para a melhoria e o bem-estar do ambiente rodoviário,
proporcionou a sistematização de conjuntos de técnicas de
sobrevivência/proteção face aos riscos rodoviários, que se têm vindo a
disseminar através de campanhas de sensibilização e espaços de
formação que promovem a consciência da aquisição de atitudes e
comportamentos mais seguros e responsáveis.

A Educação Rodoviária é, portanto, um domínio indissociável da


formação da pessoa enquanto cidadão, pelo que deve ser
perspetivada como parte integrante da educação global, de forma a
contribuir para a concretização de um saber integrado, sustentado na
aquisição de atitudes e hábitos positivos - de relação e cooperação -
que favoreçam o desenvolvimento de uma maturidade “socio-afetiva”

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e cívica, bem como a capacidade de intervenção consciente e
responsável ajustada à realidade circundante. Constitui-se, pois, como
uma necessidade básica de aprendizagem e uma prioridade na
formação.

Nesse sentido, muitos peritos educacionais têm defendido a sua


inclusão no sistema educativo desde os primeiros anos de
escolaridade, não apenas através de abordagens pontuais, mas sim
como área de estudo integrada no currículo. E esta conceção, aliada
ao aumento de consciência do compromisso social da escola,
enquanto interveniente privilegiado no estímulo de experiências e
práticas educativas e socializadoras, ajustadas ao público escolar e à
realidade, tem vindo a concretizar-se na letra da lei, nomeadamente
nas orientações de política educativa, e, consequentemente, no
desenho da estrutura curricular.

Em Portugal, a Educação Rodoviária tem já uma longa tradição nas


escolas, quer como matéria abordada em contexto curricular ou extra-
curricular, envolvendo as crianças e os jovens em iniciativas que
fomentam a sua segurança e a dos outros utilizadores do espaço
rodoviário, sustentadas em metodologias diversificadas, que visam o
conhecimento precoce da ideia de segurança rodoviária.

Não é pois de estranhar que, atualmente, a Educação Rodoviária seja


uma realidade consignada na legislação vigente, que permite às
crianças e aos jovens a aquisição de conhecimentos, o
desenvolvimento de comportamentos e atitudes adequadas enquanto

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peões, passageiros e condutores, ao mesmo tempo que fomenta a
reflexão crítica sobre valores, direitos e deveres individuais e coletivos,
na perspetiva de estimular novas configurações de participação no
ambiente rodoviário.

Atualmente, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento,


a abordagem do domínio da Educação Rodoviária é possível de dois
modos:
- enquanto domínio
-
- obrigatório em pelo menos dois níveis/ciclos de
educação/ensino;
- enquanto domínio opcional que pode ser promovido de forma
transversal, em qualquer ciclo e/ou nível de educação e
ensino.

A disponibilização de um Referencial de Educação Rodoviária para a


Educação Pré-Escolar e o Ensino Básco, homologado desde 2012,
que contempla os conhecimentos e as capacidades que os alunos
devem atingir no final de cada um dos níveis de educação, tem
demonstrado ser uma valiosa ferramenta de apoio aos docentes no
âmbito da implementação da Educação Rodoviária na escola.

A natureza flexível deste documento curricular tem sido inspiradora e


contribuído para a promoção de diferentes dinâmicas de
aprendizagem que têm concorrido para a integração segura dos
crianças e dos jovens em ambiente rodoviário - enquanto peões,

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passageiros e condutores – e fomentado substancialmente o aumento
da participação da comunidade educativa na construção de um
ambiente rodoviário mais seguro e mais saudável, bem como do nível
de literacia em educação rodoviária.

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Mobilidade e Educação Rodoviária

Uma das principais preocupações dos países da União Europeia, desde


o início do século XXI, tem sido a implementação de novas políticas e
soluções para incentivar a criação de uma cultura de mobilidade mais
sustentável e racional, a partir do desenvolvimento de uma nova
perceção de uso dos territórios, apoiada em novos conceitos e práticas
de planeamento territorial, divulgadas através de ações de
sensibilização, da promoção de boas práticas, da melhoria do
planeamento, do desenho e monitorização dos territórios.

Nesse contexto, uma das primeiras metas destes programas tem sido a
promoção de modos de deslocação mais sustentáveis e seguros,
entendidos como instrumentos decisivos para o cumprimento dos
objetivos de redução das emissões de carbono e outros gases com
efeitos de estufa, em particular nas zonas urbanas, recorrendo a modos
de deslocação mais sustentáveis e seguros (a pé, em bicicleta e em
transportes públicos) que, ao mesmo tempo, ajudam a minimizar os
efeitos negativos da poluição e a fomentar a qualidade de vida das
populações.

Essencialmente, o que se pretende é a mudança dos comportamentos


e a transformação de hábitos sociais, tendo em vista a melhoria da
qualidade de vida e o bem-estar geral das pessoas, por isso, a educação
rodoviária na escola é uma das respostas dado permitir que as crianças,
desde os primeiros anos, possam desenvolver a capacidade de

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perceção, a psicomotricidade, adquirir conhecimentos sobre regras de
circulação e comportamentos sociais adequados, bem como
competências para lidar com situações de tráfego, e motivação para
contribuir para a melhoria do meio ambiente.

Ciente da importância das crianças e dos jovens experienciarem


atividades que permitam compreender a importância da mobilidade
sustentável, segura e responsável, como peão, passageiro ou condutor,
e também os aspetos económicos e ecológicos da mobilidade, a escola
tem estabelecido proveitosas parcerias quer com diferentes atores da
comunidade educativa, quer com instituições com competências em
matéria de mobilidade e segurança rodoviária.

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Criação de Parcerias com a Comunidade

Desde há muito que se espelha nos discursos dos diversos atores


educativos a inevitabilidade da escola promover uma relação dinâmica
com a comunidade, concretizada na criação de sinergias com parceiros
privilegiados e assente em propósitos de compromisso,
corresponsabilidade e comunicação visando benefícios para todos.

Este processo assegura os valores da participação, da confiança e da


democraticidade e exige uma participação efetiva, negociada e
planificada, tendo como foco o Projeto Educativo de cada Escola e
reforçando a coesão e cooperação da comunidade escolar. Por
conseguinte todos os cidadãos, estruturas e organizações públicas e/ou
privadas são potenciais parceiros que podem contribuir para a
construção de um novo modelo de escola de sucesso, no contexto da
qual a educação pode ser percecionada como esforço coletivo.

Com efeito, nesta sociedade da informação e do conhecimento, a escola


não pode resolver sozinha os problemas educativos com que se depara
quotidianamente. Por isso tem de assumir um papel de abertura e de
partilha, de incrementar e manter parcerias que exponham a
responsabilidade partilhada, no que diz respeito ao desenvolvimento
escolar e social das crianças e dos jovens, com o meio onde está
inserida, entre a escola, a família, as autarquias e a comunidade em
geral.

Este processo tem como intenção uma ideia de descentralização e


territorialização da educação que pode concorrer para traçar a

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identidade de cada estabelecimento de educação e ensino, evidenciada
no modelo de construção de um Projeto Educativo que responda aos
desafios que se lhe colocam a partir dos recursos locais ao dispor.

Assim, o Projeto Educativo de cada Escola constitui-se como um reflexo


do dinamismo social e cultural da comunidade e apresenta-se como uma
manifestação da vida em toda a sua complexidade, ajustando-se às
transformações que ocorrem diariamente. As dependências e
interações que se estabelecem entre a Escola e outros parceiros
aumentam a sua autonomia e são mais favoráveis ao desenvolvimento
das crianças e dos jovens, já que possibilitam um maior conhecimento
sobre características e aspirações (individuais e sociais) locais, que
podem ser assumidas pela comunidade educativa e definidas em
valores, objetivos e estratégias.

Esta abertura da Escola às parcerias com a comunidade exige uma


mudança de métodos e de mentalidade, para, sem perder de vista os
seus objetivos, a construção de práticas de cooperação entre as
comunidades locais e as instituições sociais e educativas, numa partilha
de iniciativas e projetos comuns, de natureza socioeconómica,
pedagógica, cultural e cívica, que proporcionem um verdadeiro
desenvolvimento em rede.

Nesse sentido, cada vez mais são visíveis os impactos da colaboração


da Escola com as Empresas, as Autarquias, as Associações de Pais e
Encarregados de Educação, e outras Instituições, nomeadamente as
instituições não-governamentais, instituições com competências em

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domínios e áreas distintas, associações, instituições de ensino superior
e outras escolas.

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PRÁTICAS
DE
REFERÊNCIA

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Título: Júnior Seguro

Autores: ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

Público-Alvo:
Crianças da Educação Pré-Escolar – 3 aos 6 anos de idade
Alunos do 1º ciclo do Ensino Básico – 1º ao 4º ano
Alunos do 2º ciclo do Ensino Básico – 5º e 6º ano
Alunos do 3º ciclo do Ensino Básico – 7º ao 9º ano

Descrição:
O Júnior Seguro é um portal gratuito, de segurança rodoviária, destinado
a crianças da educação pré-escolar e a alunos do 1º, 2º e 3º ciclo do
ensino básico.
Composto por um total de 193 atividades, adequadas a cada nível de
ensino, em cada nível as atividades são organizadas pelos seguintes
temas – vou a pé, vou de carro, vou de bicicleta, eu e os outros.

Espera-se, que o Júnior Seguro, ao possibilitar o acesso online a uma


série de recursos destinados a serem usados e explorados no âmbito
das atividades educativas, contribua para a implementação de uma nova
cultura de cidadania e segurança rodoviárias.

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Competências-chave:
Transmitir às crianças conhecimentos para utilizar o ambiente
rodoviário:
- Em condições seguras,
- De forma progressiva e
- Adaptada à respetiva idade e características.

Objetivos pedagógicos:
O objetivo é facultar aos mais novos a aprendizagem sequencial e
progressiva de comportamentos seguros a adotar enquanto utentes da
via pública, na qualidade de peões, passageiros e condutores, conforme
se refere:
- Reconhecer os comportamentos corretos enquanto peão.
- Reconhecer os comportamentos corretos enquanto passageiro.
- Reconhecer os comportamentos corretos quando se utilizam
transportes públicos.
- Reconhecer os comportamentos corretos no Transporte Escolar ou no
Transporte Coletivo de Crianças.
- Reconhecer a importância da utilização dos sistemas de retenção e do
cinto de segurança.
- Reconhecer os comportamentos corretos quando se circula de
bicicleta.
- Identificar os equipamentos adequados para circular de bicicleta em
segurança.
- Identificar os riscos e os comportamentos desadequados em contexto
rodoviário.
- Saber como agir em caso de acidente.
- Saber como interagir com os outros em contexto rodoviário.
- Saber identificar o que o que é o ambiente rodoviário.
- Saber o que significam os sinais de trânsito.
- Aprender a planear o percurso casa-escola.

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Disciplinas envolvidas:
Maior incidência nas disciplinas de Estudo do Meio e Cidadania e
Desenvolvimento.

Recursos:
O portal Júnior Seguro possibilita o acesso a uma série de recursos
destinados a serem usados e explorados no âmbito das atividades
educativas.
O acesso é gratuito e feito online. Para isso é requisito obrigatório ter
computador e acesso à internet.

Avaliação:
É possível avaliar os conhecimentos adquiridos através:
- Das atividades lúdicas “vamos relembrar”, constantes em cada tema
abordado.
- Dos quizzes “O que tu já sabes”, constantes em cada tema abordado.

Links úteis: http://www.ansr.pt/juniorseguro/Pages/default.html

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Título: Vida na Estrada www.vidanaestrada.prp.pt

Autores: Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP)

Público-Alvo: alunos do 1º CEB do 1º ao 4 ano

Descrição:
Vida na Estrada é um portal de Educação Rodoviária para alunos do 1º
Ciclo do Ensino Básico – crianças dos 6 aos 10 anos.
O portal é constituído por 81 atividades pedagógicas e interativas
validadas e recomendadas pela Direção-Geral da Educação (DGE),
organizadas por anos de escolaridade do 1º ao 4º ano e abordam os
principais conteúdos de segurança rodoviária, visando a crianças
enquanto peão, passageiro e ciclista.
Exemplos de alguns temas abordados:
1º ano – os componentes da rua; locais destinados à circulação de
veículos e peões; identificação de perigos no passeio; entrada e saída
em automóveis; ser passageiro de automóvel, identificação de locais

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seguros para atravessar; fases de atravessamento, da faixa de
rodagem, entre outros;
2º ano – aprofunda o conhecimento sobre o passeio e a berma;
comportamentos seguros a adotar como peão em várias situações de
trânsito, entre outras atividades variadas e lúdicas;
3º ano – aprendizagem e interpretação das intenções dos condutores;
atravessamento em passadeiras com e sem sinais luminosos,
comportamentos a ter nas passagens de nível com e sem guarda; forma,
cor e símbolos da sinalização vertical; sinalização luminosa para peões
e condutores – forma, ordem, cor e significado, entre outros temas e
atividades pedagógicas e lúdicas;
4º ano – comportamentos a ter como peão em cruzamentos com e sem
sinalização luminosa; atravessamento entre veículos estacionados na
faixa de rodagem; identificação de itinerários mais seguros;
atravessamento em vários tipos passagens de nível; comportamentos a
ter como ciclistas, bicicletas seguras; ver e ser visto, entre outros.

Competências-chave:
-Identificação de comportamentos seguros a adotar como peão no
passeio e na berma, nos vários tipos de atravessamento da faixa de
rodagem;
- Identificação de comportamentos seguros a adotar como passageiro
de automóvel e autocarro, bem como na entrada e saída dos veículos;
- Adoção comportamentos seguros enquanto ciclista; equipamentos dos
ciclistas; bicicletas seguras;
- Identificação de riscos rodoviários ao nível do ambiente rodoviário,
- Identificação e reconhecimentos dos riscos rodoviários enquanto peões
e passageiros
- Identificação dos riscos rodoviários dos condutores.

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Objetivos pedagógicos:
- Identificar comportamentos de risco para os peões;
- Identificar os sentidos de circulação dos veículos
- Reconhecer os riscos de atravessar fora da passadeira ou locais
adequados;
- Reconhecer os riscos de circulação na berma das estradas ou fora dos
passeios;
- Reconhecer os riscos de deficiente visibilidade causados pela pequena
estatura, por veículos estacionados ou outros obstáculos;
- Reconhecer riscos de atravessamento em passagens de nível;
- Reconhecer os sinais de trânsito enquanto peão;
- Compreender a relação existente entre os sinais luminosos para peões
e os sinais luminosos para condutores;
- Compreender que os veículos se deslocam a diferentes velocidades;
- Compreender que os veículos não param instantaneamente;
- Compreender que quanto maior é a velocidade do veículo, maior é a
distância de paragem;
- Reconhecer comportamentos adequados e inadequados em
passageiros de automóveis ligeiros e de transporte coletivo;
- Analisar criticamente comportamentos dos passageiros;
- Conhecer as cores e formas dos sinais de trânsito;
-Conhecer as regras de circulação de bicicletas;
- Compreender a necessidade de manter a bicicleta em bom estado de
funcionamento;
- Compreender que quanto maior é a velocidade do veículo, maior é a
distância de paragem
- Reconhecer os riscos da prática de jogos e outras brincadeiras na via
pública.

Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas do 1º Ciclo do Ensino Básico, com destaque para
Cidadania e Desenvolvimento e Estudo do Meio - Segurança do seu
corpo – 1º e 2º anos de escolaridade;

Recursos: computador portátil ou tablet com acesso à internet


Portal de educação rodoviária constituído por 81 atividades digitais,
interativas e pedagógicas

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Avaliação:
- Jogo “quantos queres”
- Perguntas de escolha múltipla, verdadeiro/falso
- Ordenar sequências/situações de trânsito
- Puzzles
- Identificar frases corretas e incorretas

Links úteis: www.vidanaestrada.prp.pt

www.prp.pt na área da educação rodoviária


https://prp.pt/educacao-rodoviaria/recursos-pedagogicos/
Jogo “quantos queres” jogo lúdico feito em papel com perguntas
alusivas à segurança rodoviária -
https://prp.pt/wpcontent/uploads/2018/06/QUANTOS_QUERES_VIDA_
NA_ESTRADA.pdf
3 Pósteres:
- Comportamentos das crianças a adotar enquanto peão e passageiro
- Comportamentos das crianças a adotar enquanto passageiro de
automóvel e autocarro
- Comportamentos das crianças a adotar enquanto ciclista
https://prp.pt/wp-content/uploads/2018/10/Vida-na-
Estrada_Poster_Pe%C3%A3o_Passageiro.pdf

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Título: seja Visto

Seja Visto

Autores: Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP)

Público-Alvo: alunos do 1º e 2º CEB

Descrição:
O projeto consiste no desenvolvimento de um conjunto de ações
destinadas a promover o uso de material retrorrefletor pelos peões,
especialmente crianças (≤12 anos). Visa contribuir para alterações nos
comportamentos, de forma a reduzir o risco da ocorrência de
atropelamentos de noite, dentro e fora das localidades.

O projeto está disponível www.sejavisto.prp.pt e é em constituído por:

.Simulador Seja Visto - permite estimar as distâncias de visibilidade


dos peões com e sem a utilização de material retrorrefletor
.Fichas com atividades para crianças
. Dicas e conselhos de circulação à noite
. Material de divulgação: flyers e cartazes

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Competências-chave:
.Identificação de comportamentos seguros a adotar como peão na
circulação noturna e em condições de deficiente visibilidade;

.Identificação dos riscos que os peões estão expostos por não usarem
material retrorrefletor, dentro e fora das localidades;

.Aumentar significativamente os níveis de utilização de material


retrorrefletor por parte de crianças e idosos que se deslocam a pé nos
períodos de deficiente visibilidade;

Objetivos pedagógicos:
.Identificar as cores com maior visibilidade à noite;
.Reconhecer os perigos de caminhar à noite;
.Compreender a importância de usar material retrorrefletor;
Reconhecer riscos da deficiente visibilidade dos condutores em
identificar peões que caminham à noite, com roupa escura. .
Reconhecer o risco de caminhar à noite sem material retrorrefletor, em
espaços mal iluminadas

Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico, com destaque
para Cidadania e Desenvolvimento e Estudo do Meio - Segurança do
seu corpo – 1º e 2º anos de escolaridade

Recursos:
Simulador de visibilidade;
Fichas de atividades pedagógicas; flyers e cartazes

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Avaliação:

Através da aplicação de questionários, aferiu-se, entre outros aspetos,


a perceção sobre a importância da utilização de material retrorrefletor
em condições de visibilidade reduzida, a posse de material retrorrefletor,
os hábitos e a intenção da sua utilização.

Aplicaram-se dois questionários antes e após, para medir o seu impacto.


Alguns resultados:

Os resultados mostram que a percentagem de utentes da amostra que


responderam “verdadeiro” aumentou em todas as questões do
questionário.

A percentagem de crianças que referiram ser habitual usar roupas ou


acessórios retrorrefletores quando se deslocam a pé aumentou de 21%
antes da campanha para 41% - Q2;
Observou-se também um aumento 68% para 86% na percentagem de
utentes que consideram que é possível usar roupas ou acessórios
retrorrefletores, e de 63% para 74% na percentagem dos que referiram
que iam tentar usar material retrorrefletor quando se deslocam a pé. Q8

Links úteis: www.sejavisto.prp.pt


Simulador: http://sejavisto.prp.pt/index.php/simulador/
Flyer – Dê nas vistas http://sejavisto.prp.pt/wp-
content/uploads/2015/06/9806_21x10_mono_AF.pdf
Cartaz: Dê nas vistas
http://sejavisto.prp.pt/index.php/media-2/material-de-divulgacao/

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Título: “Aprender para Agir em Segurança”
Projeto interdisciplinar

Autores: Ema Carla Mendes da Conceição Salero – Professora Física


e Química – diretora de turma - responsável pela área da Educação para
a Cidadania
Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria – TEIP- Olhão

Público-Alvo: alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico – 7º ano de


escolaridade

Descrição:
Projeto interdisciplinar em que cada disciplina interveio com conteúdos
e atividades facilitadoras da consecução dos objetivos de Educação
Rodoviária, que articuladas proporcionaram aos alunos diferentes
abordagens, traduzindo-se em aprendizagens significativas.
Em Conselho de turma foi proposto o desenvolvimento do projeto de
Educação Rodoviária. Assim, e de acordo com os programas
específicos de várias disciplinas, os professores apresentaram várias
propostas de conteúdos e atividades a desenvolver em articulação com
a área da Educação para a Cidadania.
A temática de Educação Rodoviária foi sugerida aos alunos numa aula
de Educação para a Cidadania, através de uma dinâmica de grupo
alusiva à segurança rodoviária que cativou os alunos desde o primeiro
momento.
Foram implementadas atividades em diferentes disciplinas:
Educação para a Cidadania
Educação Rodoviária como conteúdo transversal ao currículo.
1. Atividades realizadas em sala de aula: dinâmicas de grupo
. Distribuição aos alunos de um conjunto de letras, as quais, depois de
organizadas permitiam construir as palavras EDUCAÇÃO
RODOVIÁRIA.
. Distribuição de um conjunto de imagens alusivas à temática, a cada
grupo de alunos. Cada grupo de alunos elaborou uma frase explicativa
da imagem selecionada e, o porta-voz de grupo de cada grupo

34
apresentou as conclusões ao grande grupo, colocando as frases e as
respetivas imagens no quadro.
. Com base nas conclusões de cada grupo de alunos e no Referencial
de Educação Rodoviária, a professora orientou os alunos para a
elaboração de uma definição de Educação Rodoviária.
2. Atividades realizadas na rua: caracterização do meio envolvente à
escola
Com o intuito dos alunos caracterizarem o ambiente rodoviário
envolvente à escola e em articulação com as disciplinas de Geografia e
Educação Física, foram elaborados guiões de apoio à atividade. No
guião foi disponibilizado um esquema de percurso Escola – Câmara
Municipal, onde os alunos registaram pontos fortes e fracos ao nível da
infraestrutura e de comportamentos observados, assinalando com um
smile, em cartolina de cor vermelha a situação e comportamento
incorreto e, com um smile de cor verde a situação e comportamento
correto. Ao mesmo tempo realizou-se uma reflexão sobre os benefícios
pessoais, ambientais, sociais de circular a pé.
Para além do registo, os alunos fizeram recolha de imagens, a avaliação
global do percurso e responderam a duas questões, referindo os
comportamentos alterar por cada um, e a forma como podem contribuir
para a mudança de atitudes na comunidade escolar e local.
No conteúdo “Texto publicitário” da disciplina de Português, e em
articulação com Educação Visual e TIC, os alunos elaboraram cartazes
publicitários, com recurso às tecnologias de informação e comunicação,
alusivos aos comportamentos adequados de segurança rodoviária.
Em Português – análise de texto jornalístico de textos alusivos à
segurança.
Em Matemática - análise de tabelas e construção de gráficos, recorrendo
a dados de sinistralidade rodoviária constantes nos relatórios de
sinistralidade rodoviária da Autoridade Nacional de Segurança
Rodoviária (ANSR).
Em Educação Física – conceção e treino de coreografia de uma música
alusiva à segurança rodoviária.
Com o intuito de divulgar o projeto, e envolver as restantes turmas da
escola, os alunos apresentaram o projeto às diversas turmas da escola.

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Competências-chave:
- Identificação de riscos rodoviários
- Identificação de situações incorretas e perigosas ao nível da
infraestrutura rodoviária
-Identificação de comportamentos corretos e incorretos dos utentes de
trânsito, condutores, peões e passageiros
- Adoção de comportamentos seguros enquanto peões nas várias fases:
caminhar no passeio e berma; atravessamento: identificação de riscos
rodoviários; escolha de local seguro para atravessar; identificar e adotar
comportamentos seguros nas várias fases do atravessamento.

Objetivos pedagógicos:
- Conhecer os benefícios pessoais, sociais e ambientais resultantes de
caminhar a pé;
- Observar, prever, e antecipar comportamentos dos peões e dos
condutores que possam ser geradores de perigo;
- Reconhecer os perigos de uma momentânea diminuição da atenção;
- Distinguir e selecionar locais de boa visibilidade para atravessar a faixa
de rodagem;
- Compreender a perigosidade de comportamentos de risco, quando
circula a pé ou em grupo;
- Compreender que quanto maior a velocidade do veículo, maior é a
distância de paragem;
- Reconhecer comportamentos adequados e inadequados em
passageiros de automóveis ligeiros e de transporte coletivo.
- Analisar criticamente o ambiente rodoviário e identificar situações de
risco;
- Propor alterações e assumir como responsabilidade social a sua
intervenção para melhorar o ambiente rodoviário;
- Observar e identificar comportamentos adequados e inadequados dos
utentes da via pública;
- Sensibilizar os colegas professores para a importância de desenvolver
projetos e atividades de educação rodoviária com os alunos;
- Sensibilizar os colegas professores para a importância de desenvolver
projetos interdisciplinares de educação rodoviária;

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Áreas/Disciplinas envolvidas:
Educação para a Cidadania; Português; Educação Visual; Educação
Física; Geografia; Matemática; Tecnologias de Informação e
Comunicação.

Recursos:
Grelhas de observação de comportamentos;
Textos jornalísticos;
Relatórios de sinistralidade rodoviária;

Avaliação:
Avaliação global do percurso feita pelos alunos com recurso ao registo
em grelhas específicas

Links úteis:
http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Pages/default
.aspx
Relatórios anuais de sinistralidade rodoviária com dados referentes aos
acidentes rodoviários:
- Evolução global dos acidentes rodoviários;
- Acidentes e vítimas distribuídos por vários indicadores: mês; dias da
semana; condições de luminosidade; período horário, entre outros
- Veículos intervenientes em acidentes segundo a categoria, por
natureza do acidente; por idade do veículo;
Utentes da Estrada: vítimas segundo a categoria de utentes; categoria
de veículo, entre outros
- Peões vítimas segundo o grupo etário, por sexo; localização e o tipo de
via; dia da semana, mês, por milhão de habitantes, entre outros
- Peões vítimas segundo grupo etário, sexo, localização, tipo de via,
entre outros
- Passageiros Vítimas segundo o grupo etário, por sexo, categoria de
veículo, entre outros;
- Condutores intervenientes em acidentes segundo o grupo etário, por
sexo, grupo etário, categoria de veículos, entre outros

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www.prp.pt e https://prp.pt/prevencao-rodoviaria/fatores-de-risco/
Conteúdos disponíveis referentes a vários fatores de risco que afetam a
tarefa de condução e dos peões, especialmente os mais vulneráveis.
Grupos de risco: conteúdos referentes a comportamentos e
características de condutores jovens e idosos, bem como informação
relevante sobre características dos utentes mais vulneráveis no sistema
rodoviário.

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Título: A Serpente Papa-Léguas – Jogo da Mobilidade

Autores: Mobiel 21, Bélgica; ACA-M Portugal

Público-Alvo: Crianças (dos 4 aos 12 anos) e os seus pais /


encarregados de educação.

Descrição:
A Serpente Papa-Léguas – Jogo da Mobilidade é uma campanha criada
para incentivar as viagens sustentáveis nas idas para a escola (a pé, de
bicicleta ou de transportes públicos). A campanha consiste num jogo de
fácil implementação e, além de participar no jogo, cada escola aderente
é encorajada a organizar outras atividades e a proporcionar ações
educativas sobre segurança rodoviária e mobilidade, questões
ambientais e de saúde.
O projeto tem 3 fases: pré-avaliação, o jogo em si, e a pós-avaliação. O
Jogo dura duas semanas (10 dias úteis seguidos). Duas semanas antes
do início do jogo, num só dia, é realizada a avaliação prévia, na qual se
pergunta aos alunos qual o meio de transporte que habitualmente usam
nas viagens casa-escola. Com base nesses resultados é definida pela
escola uma meta de incremento das viagens sustentáveis para o jogo.
Nas duas semanas do jogo, os alunos que usarem meios de transporte

39
sustentáveis recebem um autocolante-ponto. Depois do final do jogo,
passadas 3 semanas, num só dia, faz-se a pós-avaliação, perguntando
aos alunos como é que vieram para a escola naquele dia. As escolas
que durante o jogo conseguirem atingir a meta de incremento de viagens
sustentáveis
Inicialmente desenvolvido pela Mobiel 21 na Bélgica, foi alargado a
vários países europeus através de um projeto europeu financiado que
durou 3 anos (de 2014 a 2017). Continua a ser implementado em alguns
países europeus, e em Portugal o Ponto Focal e entidade coordenadora
do projeto é a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M). Já é
implementado em Portugal desde o ano letivo 2014/2015.

Competências-chave:
- Compreensão dos impactos ambientais e sociais da mobilidade
baseada na utilização do automóvel privado, nomeadamente: emissões
de CO2 e suas consequências nas alterações climáticas, sinistralidade
rodoviária, ruído e ocupação do espaço público.

- Compreensão do conceito de mobilidade sustentável e das suas


consequências positivas para a sociedade, saúde pública e para o
ambiente, nomeadamente: na promoção do exercício físico no dia-a-dia
e de modos de vida ativos; na redução das emissões de CO2 e outros
gases poluentes e tóxicos (micropartículas), redução do ruído, redução
da sinistralidade rodoviária, e na promoção de uma ocupação do espaço
público mais inclusiva, segura e agradável para os cidadãos.

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Objetivos pedagógicos:
- Compreender os impactos ambientais e sociais da utilização do
automóvel privado a combustíveis fósseis, nomeadamente: emissões de
CO2 e suas consequências nas alterações climáticas, sinistralidade
rodoviária, ruído e ocupação do espaço público.

- Conhecer o conceito de mobilidade sustentável e os seus impactos


positivos para a sociedade e para o ambiente, nomeadamente: na
promoção do exercício físico no dia-a-dia e de modos de vida ativos; na
redução das emissões de CO2 e outros gases poluentes e tóxicos
(micropartículas), redução do ruído, redução da sinistralidade rodoviária,
e na promoção de uma ocupação do espaço público mais inclusiva,
segura e agradável para os cidadãos.

Disciplinas envolvidas:
Multidisciplinar e transversal.

Recursos:
- Website do projeto - https://www.trafficsnakegame.eu/portugal/ . O
processo desenrola-se no perfil da escola no Website do projeto. Aí
encontram também materiais de apoio como o Manual do Professor,
Fichas Informativas, formulários de recolha de dados, etc.
- Kit do Jogo da Serpente Papa-Léguas – que inclui banner,
autocolantes, e outros elementos.

Avaliação:
O projeto contém em si uma avaliação de resultados, proporcionada pela
avaliação final, na 3ª fase do projeto.

Links úteis: https://www.trafficsnakegame.eu/portugal/

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Título: “Projeto de Educação Rodoviária na Escola Básica n.º 2 de
Avelar”

Autores: Prof. João Carlos dos Santos Relvas Fonseca Pires –


Agrupamento de Escolas de Ansião – Escola Básica e Secundária, Dr.
Pascoal José de Mello

Público-Alvo: alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico

Descrição:
Projeto constituído por 4 fases:
1- Observação – Caracterização do ambiente rodoviário
2- Análise e tratamento dos dados
3- Ações - atividades
4 –Avaliação do projeto

1ª fase: Observação
Caracterização geral do ambiente rodoviário
- Vista aérea da área envolvente à escola (via Google maps);
- Registo fotográfico das situações de risco na zona envolvente à escola;
- Observação e registo na ficha “Alguns indicadores para a
caracterização da envolvente rodoviária junto de escolas” ficha de
observação concebida e disponibilizada pela Prevenção Rodoviária
Portuguesa (PRP);
- Observação e registo nas Grelhas de Observação de Comportamentos
de Indicadores de segurança rodoviária – grelhas concebidas e
disponibilizadas pela PRP (observação direta e registo de
comportamentos nas grelhas), em dias diferentes em dois momentos
distintos: à hora de almoço e ao fim do dia.
-Observações dos seguintes indicadores:
“Cintos de segurança e sistemas de retenção de retenção de crianças
(SRC)”;
“Atravessamento de peões na passadeira”;

42
“Comportamento dos condutores na passadeira”.
. Articulação com os docentes de Educação Física no inventário das
estaturas dos alunos do 5º e 6º anos de escolaridade que visava
averiguar a necessidade ou não dos alunos necessitarem de SRC –
Sistema de Retenção para Crianças como passageiro de automóvel.
- Observação direta de outros dados com registo fotográfico de situações
e comportamentos no trânsito;
- Entrevistas, testemunhos individuais escritos aos alunos do 3º CEB
sobre situações e comportamentos de risco observados por eles na zona
envolvente à escola, que visava auxiliar a caracterização e identificação
dos perigos e riscos do ambiente rodoviário na envolvente da escola.

2ª fase: Análise e Tratamento dos Dados


Análise dos resultados das observações
- Produzir tabelas e/ou gráficos;
- Detetar condições geradoras de perigo para os jovens e outros utentes;
- Comparar com outros estudos/análises estatísticas oficiais sobre
sinistralidade – Nacional (ANSR) e Local UCC/Centro de Saúde de
Ansião
- Definir e selecionar os temas de abordagem prioritária;
- Selecionar os objetivos e descritores face aos perigos no ambiente
rodoviário e comportamento dos utentes, nomeadamente dos jovens e
das crianças;
- Pesquisar possíveis relações dos temas de Educação Rodoviária com
o programa de Ciências Naturais.

3ª fase – Ações
Atividades
- Produção de um mapa com a identificação das “situações de risco -
pontos negros” da envolvente da escola com o apoio do Google maps.
Estas situações foram identificadas com base nos testemunhos dos
alunos e nos comportamentos observados e registados nas grelhas de
observação. Algumas situações identificadas: veículos estacionados em
rotundas; veículos parados em segunda fila de trânsito; desrespeito pela

43
sinalização vertical com risco de atropelamento; condutores a circularem
em excesso de velocidade.
- Análise de notícias sobre sinistralidade rodoviária – 25% dos mortos na
estrada são vítimas de atropelamento
-Visionamento, análise e reflexão de vários filmes de campanhas de
segurança rodoviária com destaque para a utilização do cinto.
- Elaboração de um pequeno relatório dirigido à Junta de Freguesia e
Câmara Municipal
de Ansião;
- Elaboração e exploração de vários vídeos educativos e cartazes
alusivos à segurança rodoviária com debate e reflexão sobre os
mesmos.
- Dinamização de campanha de sensibilização para peões, passageiros
e condutores.
- Conceção de um jogo de Educação Rodoviária com recurso a uma
ferramenta de gamificação (uma plataforma de aprendizagem baseada
no jogo)
- Em colaboração com a biblioteca escolar, sessão de sensibilização
para Pais e Encarregados de Educação de educação rodoviária dando
destaque aos problemas identificados no registo fotográfico e
observações de comportamentos feitos pelos alunos na fase
diagnóstica. (A sessão de sensibilização incidiu sobretudo nas temáticas
- Comportamentos adequados ao atravessamento enquanto peão
- Comportamentos adequados enquanto passageiro)

Competências - chave:
-Identificação e adoção de comportamentos adequados à circulação e
ao atravessamento da faixa de rodagem como peão;
- Identificação e adoção de comportamentos adequados enquanto
passageiro
- Identificação de situações de risco enquanto ciclistas,
- Identificações de situações de risco de condutores a circularem em
excesso de velocidade, estacionamento indevido;

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Objetivos pedagógicos:
- Distinguir e selecionar locais boa visibilidade para atravessar a faixa de
rodagem;
- Compreender a perigosidade de comportamentos de risco quando
circula sozinho ou em grupo;
- Observar, prever, antecipar comportamentos dos peões e dos
condutores que possam ser geradores de perigo;
- Reconhecer os perigos de uma momentânea diminuição de atenção;
- Distinguir e selecionar locais de boa visibilidade para atravessar a faixa
de rodagem;
-Reconhecer os comportamentos adequados e inadequados em
passageiros de automóveis ligeiros e de transporte coletivo.
- Analisar criticamente comportamentos dos passageiros;
- Analisar criticamente comportamentos dos condutores;

Disciplinas envolvidas:
Ciências Naturais, Biologia, Geologia; Educação Física;
Educação para a Cidadania na dimensão A Educação Rodoviária - tema
Atitudes a ter para diminuir a sinistralidade
Ciências Naturais do 3º Ciclo do Ensino Básico- Relação com o tema
“Medidas de promoção da Saúde Individual, Familiar e Comunitária” (9º
ano)

Recursos:
- Grelhas de observação de comportamentos
- Grelha de observação “Cintos de segurança e SRC
- Vídeos de apoio à exploração de temas segurança rodoviária

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Avaliação: Ficha de observação “alguns para a caraterização da
envolvente rodoviária”
- Os alunos estiveram envolvidos no processo de avaliação, foram
convidados a elaborar várias questões de segurança rodoviária que
serviram de base à elaboração de um jogo de segurança rodoviária;
- Aplicação do questionário de avaliação de conhecimentos e
comportamentos em forma de jogo via Google, aplicado à comunidade
escolar, nas disciplinas de Ciências Naturais e/ou Educação para a
Cidadania
- O jogo de BYOD (Bring Your On Device) – Jogo de Educação
Rodoviária no Kahoot que pode ser realizado individualmente ou em
equipa.

Links úteis:
www.prp.pt
https://observatorio.prp.pt/ - observatório de Indicadores de Risco,
Desempenho de Segurança Rodoviária e Comportamento - estudo de
atitudes e opiniões e comportamentos autodeclarados e observações de
comportamento de um conjunto de situações de indicadores de risco e
desempenho e segurança rodoviária.
https://prp.pt/wp-content/uploads/2017/05/Alguns-indicadores-para-
caracterizar-a-envolvente-rodoviaria.pdf - documento “alguns
indicadores para caracterização da envolvente rodoviária junto de
escolas” – que auxilia a fazer um diagnóstico simples, das condições de
circulação e do grau de complexidade da envolvente rodoviária, nas
zonas junto dos estabelecimentos de ensino, bem como outros locais
frequentados por crianças e jovens.
Grelha de observação de comportamentos da PRP “Cintos de
segurança e SRC
Grelha de observação de comportamentos da PRP “Comportamentos
dos condutores na passadeira”
Gelha de observação de comportamentos da PRP “Atravessamento de
peões na passadeira”
Vídeos de campanhas de segurança rodoviária:
Embrace Life - always wear your seat belt
https://www.youtube.com/watch?v=h-8PBx7isoM

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- Minuto Seguro ACP: Passadeiras:
https://www.youtube.com/watch?v=x2tXFCxPSk8
- Não brinques com a tua vida! - Prevenção Rodoviária Portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=DWIXHTdodoA
- Veja a importância do cinto de segurança no banco traseiro:
https://www.youtube.com/watch?v=E664H6ZMUe8
- Teste de avaliação de conhecimentos e comportamentos
https://play.kahoot.it/#/k/2a9c5509-1731-4d8f-ae17-0e69ba968ec3

47
Título: Fixecity - Quando as Crianças e Jovens Pensam a
Mobilidade

Autores: GARE

Público-Alvo: Alunos desde o 1º ciclo do Ensino Básico até ao


Ensino Secundário

Descrição:
Fixecity decorre de um Projeto apoiado pelo Fundo Ambiental e
promovido pela Associação Gare em 2019.
Este projeto pretende promover a mobilidade ativa de forma
participada. Para o efeito capacitou-se com um conjunto de recursos
que apelam à discussão dos problemas à volta da mobilidade. Não é
um projeto para as escolas. Pretende ser um projeto COM as escolas.

Competências-chave:
Competências sociais e cívicas
Pensamento crítico e pensamento criativo. Bem-estar e saúde.
Sensibilidade estética
Sustentabilidade e ambiente

Objetivos pedagógicos:
Principais objetivos
- Envolver a comunidade escolar na elaboração participada de planos
de mobilidade dos estabelecimentos de ensino que frequentam;
- Empoderar os jovens para a participação crítica no planeamento, à
escala local, de políticas ambientais, nomeadamente no que diz respeito
à mobilidade ativa;- Envolver a comunidade escolar na procura de
soluções participadas;
- Contribuir para o diálogo aberto e crítico entre a Comunidade Escolar,
comunidade em geral, e os orgãos decisores locais e regionais com
responsabilidades na área da mobilidade;

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- Estimular a mobilidade ativa e o transporte coletivo.
Disciplinas envolvidas:
Interdisciplinar. Todas as disciplinas são passíveis de ser envolvidas.

Recursos:

- Website do projecto - https://fixecity.net/


- Mesa da mobilidade;
- Exposição Mobilidade 1.0 versus 2.0;
- Planos de mobilidade para as escolas;
- Sensores de monitorização de qualidade do ar (partículas);
- Seminário final por escola;
- Performance Fixemóbil

Avaliação:

Consultar relatório final do Projeto AQUI

Links úteis: https://fixecity.net/

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Título: Podcast no Ensino

Autores: Uma iniciativa de Luís Escudeiro, formador de formadores,


formador certificado de professores e produtor de conteúdos multimédia
para aprendizagem online.

Público-Alvo: Alunos do Ensino Secundário / docentes.

Descrição: Um podcast sobre podcast e podcasting: criação, produção


e divulgação de conteúdos pedagógicos, numa perspetiva
transdisciplinar.
O Podcast no Ensino, disponível desde março de 2019 é, por um lado,
uma espécie de meta-podcast com conteúdos técnicos sobre este
media e, por outro, um repositório, em crescimento permanente, de
entrevistas a professores e especialistas sobre temas que podem ser
abordados no âmbito curricular do ensino secundário. Queremos
incentivar professores e formadores a criar, gravar e produzir, do início
ao fim, o seu próprio podcast no contexto da sua disciplina e incentivar

51
os seus alunos a produzir trabalhos em áudio que poderão vir a ser
agregados num podcast de turma, por exemplo.
Os episódios já produzidos e a produzir, são de dois tipos:
1. Formação técnica para alunos e professores sobre a produção e
edição de podcast, exemplos:
Episódio Nº 2 - Etapas e modos de gravar um podcast [conteúdo
técnico]
Episódio Nº 7 - Perguntas frequente [conteúdo técnico]
2. Conteúdos pedagógicos que resultam de entrevistas a especialistas
sobre diferentes temáticas, exemplos:
Episódio Nº 4 - Psicoterapia, psicologia e psiquiatria [conteúdo
pedagógico]
Episódio Nº 6 - O que é a mobilidade sustentável [conteúdo
pedagógico]
O formato podcast está em franco desenvolvimento mundial como
ferramenta de comunicação e aprendizagem, e seria uma oportunidade
perdida se os professores passassem ao lado da sua utilização em
contexto pedagógico. Apesar da facilidade atual na criação de
conteúdos vídeo, a gravação da imagem em vídeo, a sua iluminação, o
registo e o sincronismo da fonte sonora e a edição final do vídeo e,
acima de tudo, a autoexposição da imagem, são para a maioria dos
professores uma tarefa que parece demasiado complexa. É aqui que o
formato podcast se afigura mais fácil de produzir e/ou incentivar a
produção pelos alunos, mesmo para professores com pouca apetência
pelas tecnologias.

Competências-chave:
- Compreender o podcast como media de comunicação e
aprendizagem;
- Conhecer as etapas da criação de um podcast;
- Gravar e editar episódios áudio para podcast;

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Objetivos pedagógicos:
- Estimular os alunos a escutar conteúdos pedagógicos em áudio,
gratuitamente acedidos em smartphone, tablet ou computador;
- Estimular os alunos a produzir trabalhos originais em áudio,
posteriormente validados e divulgados pelo professor, no “podcast da
turma”
- O formato podcast representa uma grande oportunidade para os
professores criarem uma abordagem única na formação e educação
dos seus alunos. Aqui ficam oito modos como os podcasts podem ser
utilizados como ferramenta pedagógica e tecnológica na sala de aula,
ou até fora dela:
1. Fonte criativa de informação
2. Meio privilegiado para uma melhor compreensão
3. Instrumento para aquisição de segunda língua
4. Meio único de contar histórias para um melhor envolvimento
5. Aprender em movimento e no tempo do aluno
6. Estabelecer laços mais estreitos com os alunos através da produção
digital
7. Estimular o pensamento criativo
8. Canal para melhorar estratégias de ensino/aprendizagem

Disciplinas envolvidas:
Multidisciplinar e transversal para os conteúdos pedagógicos para a
Cidadania em geral. Especial incidência na Educação para os Media,
Jornalismo e Tecnologias de Informação e Comunicação, pela vertente
abordagem técnica.

Recursos:
- Website do projeto -
https://sites.google.com/view/podcastnoensino/podcast - onde são
publicados todos os episódios, com uma contextualização técnica e
pedagógica.
- Este projeto contém a realização de workshops para professores,
sobre os aspetos técnicos da criação de podcast:

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Avaliação:
O projeto pode ser avaliado pela qualidade de podcast criados e
divulgados por professores e alunos.

Links úteis: Website do formador Luís Escudeiro


Website do Podcast no Ensino
Episódios detalhados do podcast

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Título: Curso de Mobilidade Sustentável e Controlo do Risco
Rodoviário

Autores: Estrada Viva; ACA-M

Público-Alvo: Alunos do Ensino Secundário / Docentes.

Descrição:
O Curso de Mobilidade Sustentável da Estrada Viva tem como objetivo
transmitir os melhores conhecimentos em matérias-chave para a
promoção de uma mobilidade mais sustentável e um melhor controlo do
risco rodoviário, de modo universal e transcultural. Para lá da segurança
rodoviária, queremos contribuir para a mudança de paradigma de
mobilidade.

Esta formação é disponibilizada em língua portuguesa, sendo o seu


conteúdo suficientemente abrangente para poder ser aplicado em
diferentes contextos culturais em Portugal, e comunidades de língua
portuguesa. Pelo modo intensivo como os temas são abordados, esta
formação dirige-se em primeiro lugar a professores e depois a alunos do
Ensino Secundário.
Este curso constitui um contributo e assume como orientação os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Este curso foi validado e creditado pelo CCPFC (2016-2019).

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Competências-chave:
- Compreender o conceito de mobilidade sustentável;
- Reconhecer os riscos associados ao modelo rodoviário globalizado;
- Saber ligar a mobilidade com o urbanismo, segurança, saúde e
alterações climáticas;
- Saber enquadrar a mobilidade e a segurança rodoviária nos Objetivos de
Desenvolvimento; Sustentável das Nações Unidas.

Objetivos pedagógicos:
- Promover nos cidadãos a capacidade de perceção dos diferentes riscos
rodoviários, inerente ao sistema de mobilidade assente no uso massivo do
automóvel particular;
- Percecionar a mobilidade como um consumo e reconhecer as suas
consequências;
- Incentivar nos adultos, jovens, crianças, professores e encarregados de
educação, formas de mobilidade alternativas e suaves que sejam mais
sustentáveis, aumentando a sua consciência cívica para esta
problemática;
- A integração cívica dos jovens numa sociedade em que a auto
mobilização cívica se torne norma, envolvendo-os num trabalho de
promoção da participação cívica de toda a comunidade escolar, bem
como na resolução de problemas práticos das envolventes rodoviárias das
escolas;
- Fornecer aos técnicos, agentes e docentes, competências técnico-
pedagógicas relacionadas com a educação rodoviária, cidadania,
mobilidade e acessibilidade numa perspetiva transdisciplinar;
- Promover a mobilização cívica da comunidade na adoção de hábitos de
mobilidade mais ativos, saudáveis e ambientalmente sustentáveis.

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Disciplinas envolvidas:
Multidisciplinar e transversal. Especial incidência na educação rodoviária.

Recursos:
- Website do curso - https://sites.google.com/view/cursomobilidade .

Avaliação:
O curso contém avaliação formativa no final de cada módulo e avaliação
final de curso.

Links úteis: https://sites.google.com/view/estradaviva


http://www.aca-m.org
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ONU

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