É perceptível que a ascensão de movimentos como o Black Lives Matter e a

influência de personalidades do rap internacional, como Travis Scott, 50cent e Roddy

Rich, destacou a importância da visibilidade de pessoas negras na sociedade. Mas ao
redor do mundo, principalmente no Brasil, ainda há muitas adversidades persistentes
com relação a aceitação do negro nas relações sociais, por conta- principalmente- do
racismo estrutural ainda presente em nossa sociedade.

Primeiramente, é preciso destacar que os desafios que as pessoas de pele escura

enfrentam vem do racismo cultivado desde a época colonial, onde pessoas negras
advindas da África eram escravizadas para trabalhar nas lavouras aqui no Brasil, e que
perdurou até a abolição em 1888 com a assinatura da Lei Áurea, mas ainda não
impedindo sua perseguição, tanto física quanto cultural. Por isso é importante que,
desde cedo, as pessoas se conscientizem com relação a esse preconceito, para assim
passar a enfrentá-lo e com o tempo erradicá-lo, a fim de melhorar a convivência do ser
humano como unidade social.

Ante ao exposto, uma questão tão grave quanto é quando pessoas comentem
esses atos preconceituosos e não percebem, ou percebem e depois vem a público com
pedidos de desculpas ensaiados. Entre eles temos a polêmica da marca de grife Gucci,
que foi alvo de reclamações da mídia por fazer apologia ao Blackface em suas peças, e
ao movimento Black Lives Matter, impulsionado pela morte do homem negro George
Floyd, onde houve protestos contra a brutalidade policial nas abordagens de pessoas
afrodescendentes. Por esses e outros casos que se vê realmente necessário conscientizar
as pessoas acerca desses debates para assim solucionar esses problemas.

Portanto, afim de solucionar esses problemas acerta da persistência da falta de

visibilidade das pessoas negras, é de importância primordial que o Ministério da
Educação, em conjunto com as instituições de ensino publicas e privadas, criem
medidas educacionais como palestras com personalidades melânicas relevantes nas
mídias sobre representatividade e visibilidade negra na sociedade, debates sobre a pauta
histórica do racismo e campanhas publicitárias sobre o respeito a diversidade, com o
intuito de fazer as pessoas melhorem nas suas relações de convivência e evoluir como
ser coletivo e social.