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Estudodasterminaesnervosasdosdiscosintervertebraisdacolunalombardehumanos
Estudodasterminaesnervosasdosdiscosintervertebraisdacolunalombardehumanos
net/publication/282915018
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All content following this page was uploaded by Marcelo Wajchenberg on 17 October 2015.
RESUMO ABSTRACT
Os autores estudaram a terminação nervosa existen- Study of nerve endings of intervertebral discs in the hu-
te na coluna lombar de humanos, utilizando cinco colu- man lumbar spine
nas de cadáveres de adultos jovens. Foram retirados os The authors studied the nerve endings of the human spine
discos intervertebrais de L1 até L5, num total de 25 dis- using five spines of young adult cadavers. A total of 25
cos. O material colhido foi fixado em formalina a 10%. intervertebral discs were removed from L1 to L5. This ma-
Os discos assim tratados foram a seguir divididos no terial was collected and immediately placed in formalin at
plano transverso e subdivididos em quatro partes no 10% and were macroscopically observed for disc morphol-
plano sagital, sendo identificada cada parte como: an- ogy and consistency, then they were sliced in the anterior,
terior, posterior e laterais. Foram a seguir feitos cortes posterior and lateral region and set in paraffin. Thin 4 mµ
finos de 4µµ m corados pelo método imunohistoquímico slices were dyed with the streptavidin-biotin-peroxidase
estrepto-avidina-biotina-peroxidase para o anticorpo immunohistochemical method for polyclonal antibody an-
policlonal antiproteína S100. Foi avaliada de maneira tiprotein S100. All the external region of the intervertebral
interativa toda a circunferência do disco intervertebral, disc was studied in an interactive way, with a digital-pic-
com aumento de 400 vezes, com auxilio de um sistema ture system analysis set, 400 times magnification. The au-
de análise digital de imagem. Os autores encontraram thors found nerve endings in the outer surface and in the
terminações nervosas em toda a superfície externa e ca- surface layer of the annulus fibrosus. No nerve endings
mada superficial do ânulo fibroso. Não foram encon- were found in the inner layer of the annulus fibrosus and
tradas terminações nervosas na camada interna do ânu- in the pulpous core. The number of nerve ending found in
lo fibroso e no núcleo pulposo. Houve diferença the lateral and posterior region of the intervertebral disc
estatisticamente significante entre o número de termi- was different when statistical analysis was performed.
nações nervosas nas regiões laterais e posterior do dis-
co intervertebral. Key words – Nerve endings; intervertebral discs; vertebral spine
* Resumo da Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós- 4. Doutor em Medicina; Médico Assistente do Grupo de Patologias da Co-
Graduação em Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de luna Vertebral da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia do Departa-
São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM). mento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp/EPM.
5. Mestre em Ortopedia e Traumatologia pelo Programa de Pós-Graduação
1. Mestre em Ortopedia e Traumatologia; Médico Assistente do Grupo de em Ortopedia e Traumatologia da Unifesp/EPM.
Patologias da Coluna Vertebral da Disciplina de Ortopedia e Traumatolo- 6. Médico Assistente do Grupo de Patologias da Coluna Vertebral da Disci-
gia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp/EPM. plina de Ortopedia e Traumatologia do Departamento de Ortopedia e Trau-
matologia da Unifesp/EPM.
2. Professor Associado (Doutor); Chefe do Grupo de Patologias da Coluna
Endereço para correspondência: Universidade Federal de São Paulo/Escola
Vertebral da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia do Departamento
de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp/EPM. Paulista de Medicina, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Rua
Napoleão de Barros, 715, 1º andar – 04024-002 – São Paulo, SP.
3. Professora Adjunta (Doutora) do Departamento de Patologia da Unifesp/ Recebido em 27/8/01. Aprovado para publicação em 21/3/02.
EPM. Copyright RBO2002
TABELA 1
Distribuição dos espécimes segundo o número de ordem, iniciais, número do Serviço de
Verificação de Óbitos (SVO), cor, sexo, idade, causa mortis e data da retirada das peças
Material distribution according to register number, initials, Death Verification Service
code, race, sex, cause of death, and date in which the specimens were collected
1 2
3 4
Figs. 1, 2, 3 e 4 – Mostram as regiões A, B, C e D, respectivamente, com as terminações nervosas coradas em castanho pelo método
imunohistoquímico da estrepto-avidina-biotina-peroxidase para o anticorpo policlonal antiproteína S100
Fig. 1, 2, 3, and 4 – Show regions A, B, C and D, respectively, with the nerve endings dyed brown by the streptavidin-biotin-peroxidase
immunohistochemical method for polyclonal antibody antiprotein S100
Do material incluído em parafina foram confeccionados acromáticas) a um computador Pentium® MMX 233MHz
cortes histológicos com espessura máxima de 4µm em lâ- com 64MB de memória RAM, equipado com uma placa di-
minas previamente “silanizadas” (3-Aminopropyltrietho- gitalizadora e o software Pro-Image, trabalhando em am-
xysilane®, Sigma Chemical, CO, USA, código A3648), dei- biente Windows.
xadas na estufa a 60ºC por 24h (para maior adesão dos Estudamos o ânulo fibroso em sua superfície externa e
cortes), que foram coradas pelo método imunohistoquími- interna, como também todo o núcleo pulposo.
co da estrepto-avidina-biotina-peroxidase para o anticor-
po policlonal antiproteína S100 (Dako, código Z0311 lote Método estatístico
026, diluição 1/5.000).
Procedemos à contagem das terminações nervosas em Para avaliar possíveis diferenças entre os discos para cada
toda a extensão do disco, coradas pelo método imunohis- região, bem como diferença entre as regiões para cada dis-
toquímico, de maneira interativa, com aumento de 400 ve- co, usamos o teste não paramétrico para “K” amostras não
zes, com auxílio do sistema de análise digital de imagem independentes de Friedman(6), complementado, quando
Pro-Image®, que consiste de uma videocâmara JVC® mo- necessário, pelo teste de comparações múltiplas(7).
delo TK 1180V, que transmite a imagem capturada do mi- Em todos os casos, o nível de rejeição para a hipótese de
croscópio Olympus® (modelo BX40 com objetivas plan- nulidade foi sempre um valor menor ou igual a 0,05 (5%).
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V.M. OLIVEIRA, E.B. PUERTAS, M.T.S. ALVES, J.C.M. CHAGAS, C.E.A.S. OLIVEIRA, F.P.E. SANTOS & M. WAJCHENBERG
Quando a estatística calculada apresentou significância, C em relação a D e resultado tendendo a significância en-
usamos um asterisco (*) para caracterizá-la; caso contrá- tre as regiões A em relação a D.
rio, isto é, não significante, usamos N.S.
DISCUSSÃO
RESULTADOS
Estudamos 25 discos intervertebrais de cadáveres de
Dos 25 discos intervertebrais estudados, em 15 (60%) adultos jovens, retirados durante necropsia, com aproxima-
encontramos terminações nervosas em toda a sua superfí- damente 12 horas de óbito. O tempo para fazer a retirada
cie externa. Não foram encontradas terminações nervosas das peças anatômicas foi semelhante ao de outros autores:
na região posterior de sete discos (28%), nas regiões ante- Bogduk et al(8) retiraram suas peças em aproximadamente
riores e posterior de um disco (4%), nas regiões laterais e 12 horas e Jackson et al(9), aproximadamente oito horas
posterior de um disco (4%), na região lateral de um disco após óbito. No início pensamos em retirar as peças entre
(4%) e, em um disco, não foi encontrada nenhuma termi- seis e oito horas após o óbito, porém, por motivos legais,
nação nervosa. isso não foi possível. As necropsias no SVO/FMUSP são rea-
Foram encontradas fibras nervosas de diferentes tama- lizadas em aproximadamente 12 horas após o óbito. Acre-
nhos e espessura variada em toda a circunferência da ca- ditamos que nesse tempo não ocorre degeneração das es-
mada externa e na superfície do ânulo fibroso. Encontra- truturas nervosas do disco intervertebral. Jelinek e
mos também grande número de fibras ao redor dos vasos Malinsky(10) estudaram os discos intervertebrais em 36 ca-
sanguíneos na periferia dessa estrutura. dáveres com idade variável de pré-natal a 77 anos de ida-
Não foram encontradas terminações nervosas na cama- de, nos quais esse material foi retirado entre duas e seis
da interna do ânulo fibroso e em toda a região do núcleo horas porque, segundo eles, quanto mais rápida a retirada
pulposo (figuras 1, 2, 3 e 4 mostram as regiões A, B, C e D, e a fixação do material, menor seria a autólise.
respectivamente, com as terminações nervosas coradas em Alguns autores estudaram a terminação nervosa na co-
castanho). luna lombar de cadáveres de adultos, porém não mencio-
A tabela 2 apresenta os resultados da média de termina- naram o número de terminações nervosas existentes. Eles
ções nervosas encontradas em cada disco intervertebral em estudaram o território inervado pelo nervo sinuvertebral e
relação às regiões A, B + C e D, respectivamente. disseram que este nervo era responsável pela inervação do
A tabela 3 mostra o número de terminações nervosas ligamento longitudinal posterior e parte posterior do ânulo
(média) nos discos L1, L2, L3, L4 e L5, segundo as re- fibroso(3,8).
giões A, B + C e D.
Como não houve diferença significante entre as regiões
TABELA 3
A, B + C e D dos cinco discos intervertebrais (tabela 2), Número (média) de terminações nervosas nos discos
consideramos para análise a média dessas regiões (tabela L1, L2, L3, L4 e L5 segundo as regiões A, B + C e D e
3) e obtivemos resultado significante entre as regiões B + número (média) de terminações das cinco peças das
regiões A, B + C e D entre si e resultado da estatística
Mean number of nerve endings in L1, L2, L3, L3, L4 and
TABELA 2 L5 discs according to regions A, B + C, and D, and mean
Número (média) de terminações nervosas number of nerve endings of the five specimens in regions A,
nas regiões A, B + C e D segundo os discos B + C, and D compared to one another, and statistical results
L1, L2, L3, L4 e L5 e resultado da estatística
Mean number of nerve endings in regions A, B + C, and D Regiões A B+C C χ 2 calculado
according to discs L1, L2, L3, L4, L5 and statistical results
Média L1 15,6 41,0 34,8 0,111 N.S.
Discos L1 L2 L3 L4 L5 χ 2 calculado Média L2 40,8 56,5 41,0 1,368 N.S.
Média L3 70,8 69,1 34,8 7,600* A > D
Média A 63,2 40,8 70,8 39,2 36,2 3,878 N.S. Média L4 39,2 34,7 18,0 1,200 N.S.
Média B + C 55,4 56,4 69,1 34,7 41,7 5,280 N.S. Média L5 36,2 41,7 17,2 0,737 N.S.
Média D 15,6 41,0 34,8 18,0 17,2 1,506 N.S. Média L1-L5 250,2 258,2 129,0 7,600* B + C > D
Jackson et al(9) estudaram as terminações nervosas de 12 que fizemos um estudo quantitativo e encontrarmos termi-
discos intervertebrais pós-necropsia de dois fetos e dois nações nervosas nessa estrutura.
natimortos e analisaram 15 fragmentos de discos retirados Outros autores(9,13,15) não encontraram terminações ner-
durante cirurgia de hérnia discal. Eles encontraram termi- vosas no ânulo fibroso, o que difere do nosso trabalho, pois
nações nervosas no ligamento longitudinal posterior, liga- encontramos essas estruturas na sua periferia.
mento longitudinal anterior e na superfície periférica do Ikari(16) usou o método de impregnação argêntica e não
ânulo fibroso. Eles não encontraram terminações nervosas encontrou fibras nervosas no ânulo fibroso.
na região profunda do ânulo fibroso e núcleo pulposo(3,8,9). Segundo Bogduk et al(8), Humzah e Soames(11) e Roberts
Procuramos avaliar a presença e a quantidade de termi- et al(15), a prata não é um bom meio para coloração, porque
nações nervosas existentes nas regiões anteriores, laterais ela cora as terminações nervosas e todas as substâncias vi-
e posterior dos discos intervertebrais. Nossos achados são zinhas da mesma forma. Porém, Cavanaugh et al(2), que
compatíveis com os de Perdersen et al(3), Bogduk et al(8) e estudaram a distribuição nervosa em coluna de coelhos
Humzah e Soames(11), porque encontramos terminações ner- usando essa mesma técnica, encontraram terminações ner-
vosas na superfície periférica do ânulo fibroso e também vosas na periferia do ânulo fibroso e ligamento longitudi-
não as achamos na região profunda dessa mesma estrutura nal posterior. Essa afirmação contradiz os achados dos au-
e no núcleo pulposo, porém, não estudamos essas estrutu- tores anteriormente citados.
ras nos ligamentos adjacentes ao disco. Nós utilizamos o método imunohistoquímico pela téc-
Wiberg(12) estudou seis discos intervertebrais de fetos e nica estrepto-avidina-biotina-peroxidase e encontramos boa
de adultos, em que não foram encontradas terminações ner- sensibilidade em detectar as terminações nervosas com 83%
vosas no ânulo fibroso e núcleo pulposo. Ele encontrou de positividade.
terminações nervosas apenas na superfície externa do liga- Roberts et al(15) estudaram a coluna lombar de humanos
mento longitudinal posterior. Atribuiu esse achado à e bovinos à procura de receptores mecânicos no ligamento
destruição das fibras nervosas durante a descalcificação. longitudinal anterior e disco intervertebral. Eles concluí-
Nossos resultados foram diferentes desse autor porque en- ram que esses receptores estavam presentes na camada ex-
contramos terminações nervosas em toda a periferia do dis- terna do ânulo fibroso e no ligamento longitudinal ante-
co intervertebral e o nosso material não foi submetido à rior.
descalcificação. Em nosso material não estudamos a inervação nos liga-
Jung e Brunschwig(13) estudaram segmentos da coluna mentos adjacentes ao disco intervertebral, porém Bogduk
dorsal e lombar usando a descalcificação. Eles encontra- et al(8), Humzah e Soames(11) e Jung e Brunschwig(13) estu-
ram terminações nervosas nos ligamentos anteriores e pos- daram esses ligamentos e encontraram terminações nervo-
terior e não encontraram terminações nervosas em toda a sas nessas estruturas. Mas nenhum desses autores pesqui-
região do ânulo fibroso. Eles diferem de Wiberg(12) porque sou a presença de receptores mecânicos.
conseguiram encontrar terminações nervosas no ligamen- Concordarmos com Humzah e Soames(11), Jelinek e Ma-
to longitudinal anterior em material descalcificado. Con- linsky(10) e Coppes et al(17), em relação à presença de termi-
cordam quanto à presença de terminações nervosas no li- nações nervosas na camada externa do ânulo fibroso.
gamento longitudinal posterior e sua ausência no ânulo Coppes et al(17) estudaram discos intervertebrais sadios
fibroso. e degenerados da coluna lombar de humanos e observaram
A maioria dos autores procedeu à contagem qualitativa terminações nervosas em toda a periferia dessa estrutura.
das terminações nervosas encontradas no ânulo fibroso, Em oito de 10 discos degenerados eles encontraram tam-
porém não chegaram a um consenso. Alguns autores(4,8,11) bém terminações nervosas na camada interna do disco in-
encontraram fibras não mielinizadas e outros(2,3), fibras tervertebral.
mielinizadas, enquanto outros mais(10,14) acharam fibras mie- Em nosso estudo encontramos terminações nervosas em
linizadas e fibras não-mielinizadas. Em nosso estudo não toda a camada externa do ânulo fibroso e não encontramos
fizemos contagem qualitativa das terminações nervosas essas estruturas na camada interna do ânulo fibroso e no
existentes no ânulo fibroso, mas concordamos com os au- núcleo pulposo. Estudamos apenas discos intervertebrais
tores que o ânulo fibroso possui terminação nervosa, por- sadios.
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V.M. OLIVEIRA, E.B. PUERTAS, M.T.S. ALVES, J.C.M. CHAGAS, C.E.A.S. OLIVEIRA, F.P.E. SANTOS & M. WAJCHENBERG
Encontramos inervação em toda a periferia do ânulo fi- 3. Pedersen H.S., Blunck C.F.J., Gardner E.: The anatomy of lumbosacral
posterior rami and meningeal branches of spinal nerves (sinu-vertebral
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tendência a significância. Não encontramos na literatura
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