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PROPOSITO DA FAMILIA
CASAMENTO COMO INSTITUIÇÃO DIVINA
Videira VIVER, AMAR e SERVIR

ESTUDO 4 – CASAMENTO COMO INSTITUIÇÃO DIVINA

No estudo passado vimos o conceito de aliança e enfatizamos os três pilares que sustentam o princípio das
alianças estabelecidas por Deus com os homens.

Nessa continuação do estudo, abordaremos o casamento, não como instituição humana, mas o entendere-
mos como uma aliança instituída por Deus. O casamento é um relacionamento desafiador e recompensa-
dor, e, com frequência, esquecemos que a afirmação “eu aceito” é apenas o começo. Felizmente, a Bíblia
tem muito a dizer sobre o casamento na perspectiva do marido e da esposa.

No livro de Gênesis, Deus revela que não é bom que o homem esteja só e institui a mulher como se fosse a
sua outra metade. (Gênesis 2:18-24). O casamento é uma parceria fantástica instituída por Deus, com o
propósito de que os cônjuges se apoiem mutuamente e alcancem os seus objetivos juntos, fortalecidos pela
Palavra de Deus. Vimos no estudo anterior que existe um mito que diz que nos casamos para ser feliz, porém,
na realidade, o contexto bíblico retrata que nos casamos para fazer o outro feliz. Seguindo este pensamento,
trataremos alguns fundamentos baseados na Palavra do nosso Senhor Jesus Cristo sobre o casamento.

1. UMA INSTITUIÇÃO DIVINA

No princípio da criação, Deus formou da costela de Adão uma mulher e a levou para ele que disse: “Esta é
carne da minha carne e osso dos meus ossos. Ela será chamada de mulher porque Deus a tirou do homem”
(Gênesis 2:23). Deus forma e prepara homens e mulheres para várias tarefas que convergem todas para o
mesmo objetivo - honrar a Deus. O homem dá vida a mulher e a mulher dá vida ao mundo.

O casamento é ideia e criação de Deus, e o homem só viverá bem se aceitar os desígnios e propósitos de seu
criador, sujeitando-se a eles. Há algumas coisas importantes a serem entendidas a respeito dessa instituição,
uma delas é a compreensão do significado da expressão “o que Deus ajuntou”. Esta palavra por si só apresen-
ta um significado muito forte, mas o entendimento vai muito além. Quando a Bíblia fala do que “Deus ajun-
tou”, está falando que desde o princípio da criação foram feitos homem e mulher para deixarem seus pais e
se unirem na aliança matrimonial (Gênesis 2:24). Esta frase, “o que Deus ajuntou”, fala da instituição divina do
casamento, portanto se esta é uma instituição divina, entendemos que a festa de casamento tem a sua
importância; festejar a união, porém, esta cerimônia tem sido, em muitas ocasiões, tomada como o mais
importante, esquecendo que o princípio maior da união é celebrar a aliança feita entre homem/mulher e
Deus.

Resumindo, o casamento é algo que Deus reconhece como bom (algo que o homem não alcança sozinho);
é uma proposta extraordinária de parceria a ser vivida pelo casal, enfatizando que essa relação é prioritária
sobre as outras, como é relatado no livro de Mateus 19:4-6. Não estamos afirmando que as outras relações
devam ser deixadas de lado, mas que a família constituída, a partir da divindade dessa instituição matrimo-
nial, deva ser priorizada.

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IMPORTANTE: Esse conteúdo é de autoria da Comunidade Cristã Videira, podendo ser impresso para compartilhamento da Palavra de Deus, no
entanto, é estritamente proibida a sua alteração ou veiculação sem indicação da fonte.

Rua Elizeu Oriá, 1553 - José de Alencar, Fortaleza - CE, 60830-035 


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VIVER, AMAR e SERVIR

Quando um homem e uma mulher se casam, não importa se o casamento foi feito na igreja ou não, não
importa se são crentes ou não, o homem e a mulher entram numa instituição que Deus criou, portanto, qual-
quer pessoa que se casou entrou numa “união divina”.

O casamento instituído por Deus é um lugar de deleite físico, emocional e espiritual. O âmbito físico tem a
ver com a palavra que encontramos em Provérbios 5:18-19, que diz “Seja bendito o teu manancial, e alegra-
-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o
tempo; embriaga-te sempre com suas carícias”. Deus nunca pretendeu que o casamento se tornasse enfado-
nho, monótono, sem prazer ou propósito. O sexo é uma dádiva de Deus às pessoas casadas, para seu prazer
mútuo. O deleite emocional é uma dimensão que as Escrituras chamam de “gozar a vida”, a ser desfrutada
também. Envolve a alegria de se construir o lar juntos; gerar filhos, envelhecer juntos em bela amizade e
parceria, como retrata o livro de Eclesiastes 9:9 - “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida
fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadi-
gaste debaixo do sol”.

Deleitar-se espiritualmente é lugar de benção. “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; rece-
beu uma benção do Senhor” (Provérbios 18:22). O casal pode desfrutar de paz, proteção, oração respondida,
bênçãos e, acima de tudo, da presença do Senhor.

25. O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS

Certamente você já adquiriu algum bem em que não foi necessário a presença do desenvolvedor, do criador
disto, para que ele funcionasse perfeitamente. Bom, não é assim com o casamento. Já ficou bem claro que
Deus criou o casamento e, portanto, precisamos dele e também precisamos aprender, com Ele, como deve-
mos tratar a nossa aliança.

Em Eclesiastes 4:9-12, o rei Salomão, como um instrumento divino, nos traz as seguintes palavras: “Melhor é
serem dois do que um, porque maior é o pagamento pelo seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o compa-
nheiro. Mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles
se aquecerão; mas, se for um sozinho, como se aquecerá? Se alguém quiser dominar um deles, os dois poderão
resistir; o cordão de três dobras não se rompe com facilidade”.

Apesar desse versículo não tratar exclusivamente sobre o matrimônio, os seus princípios são totalmente
aplicáveis às relações conjugais, pois trazem quatro áreas onde o companheirismo dentro do casamento faz
toda a diferença.

Parceria - o casamento não é apenas duas pessoas que decidiram viver juntas; é o ato de
construírem juntas uma vida. “Maior é o pagamento pelo seu trabalho” (v.9).

Suporte - nos momentos de altos e baixos que enfrentamos, o que está melhor ajuda o outro.
Encorajamento, apoio, suporte são essenciais à união matrimonial. “Porque se caírem, um levante o compa-
nheiro” (v.10).

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VIVER, AMAR e SERVIR

Cuidado - cuidado não é só prover e/ou arrumar a casa; também fala de coisas pesso-
ais de um para o outro, dos pequenos mimos, de tudo aquilo que mostra que o cônjuge se importa de fato.
“Se dois dormirem juntos, se aquecerão.” (v.11).

Proteção - o casal deve lutar junto, e não um contra o outro. Lutem em oração e perse-
verança. “Se alguém quiser dominar um deles, os dois poderão resistir; o cordão de três dobras não se rompe
com facilidade.” (v.12).

Salomão afirmou que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois resistirão. Isso mostra que um cordão
dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resisten-
te! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ter Jesus como a terceira e mais resistente dobra em seu
casamento. A presença de Jesus é a terceira dobra.

PERGUNTAS PARA COMPARTILHAR:

Qual o ponto central do ensino de Jesus sobre o casamento, à luz do que estudamos?
O que podemos fazer como casal para termos um relacionamento nos padrões da
Palavra de Deus?
Você já passou por um momento difícil em que pensou: “É melhor estar sozinho!”? Se
sim, a partir do que compartilhamos hoje, sobre o plano de Deus de que é melhor é serem dois, seu pensa-
mento sobre isso mudou?
Estimule casais a compartilhar o que entenderam sobre parceria, suporte, cuidado e
proteção à luz de estudo e da passagem em Eclesiastes 4:9-12.

OBS: A maior parte deste estudo foi retirado de: SUBIRÁ, Luciano - O Propósito da Família.

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