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Sociologia III .

PROFESSOR: MARCELO SILVA ALUNA: ÉRIKA JHULLY RIBEIRO SANTOS


Resenha Crítica/Análise

Filme/Documentário: Arquitetos do Poder

Dirigido por Vicente Ferraz e Alessandra Aldé, o documentário/filme “Arquitetos do Poder”


(2010) aborda a construção de imagens de poder na política brasileira. Desde as
campanhas radiofônicas, passando pelo grande desenvolvimento das campanhas
televisivas, até chegar ao forte marketing político das últimas eleições presidenciais. O
filme trata em especial das questões éticas relacionadas aos processos de comunicação
política. Além de evocar várias campanhas presidenciais e grandes conflitos, a essência
do filme está nos depoimentos de quem tomou as decisões que deram origem a essas
campanhas. Você então aprende sobre a estratégia de bastidores do jingle, o slogan, as
cores mais usadas, os logotipos escolhidos, a maneira como os concorrentes falam e se
vestem, como fazer com que os artistas apoiam a campanha e muito mais. Temos uma
ideia melhor de como essa análise especializada pode ter um impacto significativo nas
propostas de campanha e nas discussões a serem discutidas.

É uma obra que marca momentos cruciais na história do Brasil.

Para tanto, o filme buscou coletar testemunhos de algumas pessoas que estiveram
envolvidas de alguma forma com o movimento político, como por exemplo José Genoíno
(ex presidente do Partido dos Trabalhadores e que foi condenado no julgamento do
mensalão) e Cláudio Humberto Rosa e Silva (que foi porta-voz do Presidente Fernando
Collor). As entrevistas demonstram a influência do marketing nas decisões eleitorais e a
eficiência deste método na promoção da persuasão. Antes de ser transmitida pela
televisão, no entanto, a campanha consistia em nada além de retórica para um grande
público. Depois que os canais passaram a exibir imagens com sons, houve um boom no
marketing, especialmente no governo de Juscelino Kubitschek. O presidente da época
mudou a linguagem para melhor transmitir a propaganda política, mas isso não era
obrigatório na época e não havia um cronograma claro. Por trás do movimento político,
sempre houve pessoas planejando campanhas, os “arquitetos”. Responsável pela
divulgação, apelava aos meios de comunicação de massa ( jornais, rádios, revistas,
televisão) para divulgarem a imagem de bons candidatos, conduzindo o processo de
interesses pelas questões sociais e o desejo de resolver problemas, mesmo se tais
características fossem totalmente falsas.

Talvez o maior erro seja acreditar em propagandas e serem facilmente seduzidos por um
candidato simpático conhecido como amigo de todos.

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