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Centro Universitário Guararapes

Curso de Engenharia Mecânica

MANUTENÇÃO CENTRADA NA
CONFIABILIDADE – MCC
.

Ayane Souza de Carvalho, 201907078

Danilo Vieira de Souza Silva, 201903080

Elizangela Maria dos Santos Fragoso, 201907067

Lucas Augusto Santana da Silva, 201901007

Jaboatão dos Guararapes, 26 setembro de 2021


MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE –
MCC
A Manutenção Centrada na Confiabilidade é um método estruturado para
estabelecer a melhor estratégia de manutenção. Essa metodologia reúne, de
maneira equilibrada, as melhores técnicas de manutenção.

Ao garantir a confiabilidade e disponibilidade de itens considerados críticos para


a produção de uma empresa, certamente, a RCM surge como uma excelente
estratégia de gestão de ativos dentro de uma companhia. Por outro lado, da
mesma forma, por ser uma metodologia que envolve custos relativamente altos
e por nem todos os equipamentos serem críticos em relação à manutenção,
utilizar outras técnicas, como o TPM (Manutenção Produtiva Total), assim, em
complemento à RCM, pode ser uma alternativa viável e igualmente eficiente.

Breve histórico
A RCM teve seu início há mais de 25 anos em indústrias aéreas, por meio da
análise das políticas de manutenção da aviação civil. No início dos anos 1970,
os primeiros conceitos da RCM foram desenvolvidos e documentados em
trabalhos científicos.

Esse método de manutenção tem como paradigma a “preservação da função do


sistema”. Estão entre as principais preocupações operacionais: analisar falhas;
probabilidades de recorrências; definição de procedimentos; critérios de
priorização baseados em fatores econômicos e práticas eficientes e seguras
envolvendo o custo-benefício no combate às falhas.

Em que conceitos se baseia a RCM na manutenção de


ativos?

A confiabilidade de um ativo é baseada na probabilidade de uma aplicação


desempenhar sua função necessária em um determinado espaço de tempo.

A probabilidade, por sua vez, certamente, é um conceito estatístico expressado


por:

N casos favoráveis / N casos possíveis, tal que o valor seja menor ou igual a 1

Sendo o valor representado por 1 a indicação de que haverá, com certeza, a


ocorrência do problema e o valor representado por 0 indicando a probabilidade
nula de o evento acontecer. Esse índice de probabilidade pode ser expresso por
valores entre 0 a 10, ou em porcentagem de 0 a 100%.
As características das falhas possuem seis tipos básicos, que podem ser
diagnosticados por distintas curvas, representadas abaixo no gráfico “Falhas X
Tempo”:

Gráfico: Taxa da Falha X Tempo


As curvas representam a probabilidade das falhas em um determinado intervalo
de tempo. A curva A e B representam os problemas mais simples, devido a, com
elevadas taxas de falhas relacionadas à idade do componente. Já as curvas C,
D, E, e F, provavelmente, indicam graficamente as ocorrências mais complexas,
além disso, com taxas de falhas constantes.

Como se aplica essa metodologia, acima de tudo, na


prática?

pós o processo de implementação da Manutenção Centrada na Confiabilidade,


do mesmo modo, chega o momento de colocar em prática. Isso se dá a partir de
sete perguntas. São elas:

1. Quais são as funções e padrões de desempenho do


sistema/equipamento no seu contexto atual de operação?
2. Como o sistema pode falhar ao realizar essas funções?
3. O que pode causar a falha funcional?
4. O que acontece quando a falha ocorre?
5. Quais podem ser as consequências da ocorrência da falha?
6. O que pode ser feito para detectar ou prevenir a ocorrência da falha?
7. O que deve ser feito se não for identificada uma tarefa de
manutenção?
Ao responder a essas sete perguntas, é possível evidenciar o que cada ativo em
revisão realiza em seu contexto de produção.

Como se dá a implementação da RCM?

Em um contexto geral, do mesmo modo, consequentemente, essas questões


compõem as seguintes etapas:
• definição do sistema (fronteiras/interfaces);
• funções e análises das falhas funcionais;
• análise dos modos falha e seus efeitos (FMEA);
• diagrama de decisão para seleção de tarefas de manutenção;
• formulação e implantação do plano de manutenção baseado na RCM

Quais as vantagens da implementação da RCM em


empresas?
Então, de maneira geral, primeiro de tudo, o principal objetivo da implementação
da Manutenção Centrada na Confiabilidade em uma organização é o de
aumentar a disponibilidade dos equipamentos e, consequentemente, otimizar
a produtividade,
Por fim, a Manutenção Centrada na Confiabilidade gera ganhos significativos
em outras áreas da companhia. Quando se extrapola a análise dos resultados
após a implementação da metodologia, é possível notar, a médio e longo prazos:
• maior confiabilidade;
• maior segurança;
• melhoria na qualidade dos produtos;
• ausência de danos ao meio ambiente;
• maior custo eficaz (quando se assegura, por meio de práticas
acertadas de manutenção, que o capital investido tenha o melhor
retorno).

Como ter certeza de que a aplicação da RCM está


trazendo resultados?
Toda e qualquer metodologia de gestão, que vise melhorar processos e a
aumentar a produtividade dentro de uma companhia, como é o caso da RCM,
necessita ser gerenciada e monitorada.
Portanto, dentro desse contexto, para o bom gerenciamento da Manutenção
Centrada na Confiabilidade, é indispensável traçar e medir indicadores de
desempenho, devido a, que comprovem que a técnica está trazendo as
vantagens esperadas.
Confira abaixo alguns dos indicadores mais utilizados para medir a eficiência de
um plano de RCM dentro de uma companhia:

• MTBF – Mean Time Between Failures (Tempo médio entre falhas);


• MTTR – Mean Time To Repair (Tempo médio de reparo),
• Confiabilidade Horizontal;
• gráficos/relatórios que apresentam diagnósticos dos equipamentos.

Todos esses indicadores, consequentemente, aumentam a confiabilidade dos


processos, mas é necessário, como resultado, do mesmo modo, que eles sejam
coletados e medidos de forma precisa. E é aí que os softwares de
automação atuam no âmbito da Manutenção Centrada na Confiabilidade.

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