Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RAIO X ESTRATÉGICO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
ANÁLISE DE PROVAS
9 Grandes Áreas Raio X das Questoes
Instrumentação; 3%
Normas, Circuitos
Gerenciamento e Elétricos; 17%
Softwares; 12%
Sistemas de Top 3:
Controle; 5% Eletrônica
Analógica e
Digital; 6% Prova ≅ 58%
SEP; 9%
Máquinas
Elétricas; 20%
Acionamentos
Elétricos e
Automação; 7%
Instalações
Elétricas; 21%
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins Média de 28 questões por prova.
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
Profa. Mariana Moronari
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TIPOS DE FORÇA
✓ Forças fundamentais: forte, fraca, gravitacional e eletromagnética.
FORTE
FRACA
➢ Estabilidade nuclear;
➢ Decaimentos
➢ Prótons e nêutrons
radioativos;
unidos;
➢ Alcance curto.
➢ Alcance curto.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TIPOS DE FORÇA
✓ Forças fundamentais: forte, fraca, gravitacional e eletromagnética.
ELETROMAGNÉTICA
➢ Dominante no dia a dia;
GRAVITACIONAL
➢ Força atuante entre partículas
➢ Lei de Newton da
carregadas (prótons e elétrons);
gravitação universal;
➢ Longo alcance;
➢ Mais fraca;
➢ Descrevem os fenômenos elétricos e
➢ Alcance mais longo;
magnéticos;
➢ Comparação com a
➢ Força eletrostática : cargas em repouso;
força elétrica;
➢ Força eletromagnética: Carga em
movimento.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TIPOS DE FORÇA
✓ Forças fundamentais: forte, fraca, gravitacional e eletromagnética.
INTENSIDADE
Forte>Eletromagnética>Fraca>
Gravitacional
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE COULOMB
✓ Um campo eletrostático é gerado por uma distribuição de cargas
estáticas. Ou seja, sua posição no espaço e valor da carga é
constante no tempo;
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE COULOMB
✓ A lei de Coulomb descreve a interação eletrostática entre partículas
carregadas!
✓ Pode ser resumida em três afirmações:
➔ Existem duas, e somente duas, espécies de cargas
elétricas: a positiva e negativa.
➢ Formulação escalar;
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE COULOMB
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE COULOMB
Considerando 𝐹1 a força que age sobre a carga q1 (em virtude da presença da carga
q 2) e 𝑟Ԧ1,2 é o vetor que parte de q 2 a q1 cujo módulo é 𝑟1,2 , temos:
Constante de proporcionalidade:
✓ Constante eletrostática;
1 𝑁𝑚2
𝐾= = 9 ∙ 109 ✓ SI: Força em newtons [N], as
4𝜋𝜖0 𝐶2 cargas elétricas em coulombs
(C) e a distância em metros
[m];
Permissividade elétrica no vácuo ✓ Ajustar valores e dimensões.
𝜖0 = 8,854 × 10−12 𝐶 2 /𝑁𝑚2
1 𝑞1 𝑞2
𝐹Ԧ1 = 2 𝑟Ƹ
4𝜋𝜖0 𝑟1,2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Resolução e comentários:
Determinar o módulo das forças elétricas 𝐹Ԧ1,0 e 𝐹Ԧ2,0 , que
agem sobre a carga 𝑞0 :
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Direção 𝜃 de 𝐹𝑅 :
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CAMPO ELÉTRICO
Convenção
(+) afastamento
(−) aproximação
Considerações:
𝐹Ԧ ✓ Apesar da definição operacional ser dada em função
𝐸= da carga de teste, o campo elétrico é uma
𝑞
propriedade da carga fonte;
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CARGA PUNTIFORME
Se colocarmos uma carga teste q0 em B a uma distância 𝑟 da carga fonte, o
módulo da força elétrica é dado pela Lei de Coulomb:
𝐹Ԧ0 = 𝑞0 𝐸
1 𝑑𝑞
𝑑𝐸 =
4𝜋𝜖0 𝑟 2
𝑄 = 𝑑𝑞1 + 𝑑𝑞2 + 𝑑𝑞3 + ⋯ + 𝑑𝑞𝑛
1 𝜌𝑉
Figura 6-Campo elétrico de uma 𝐸 = 𝑑𝑉
4𝜋𝜖0 𝑉 𝑟2
distribuição contínua de cargas.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA DE CARGAS
✓ Corpos carregados eletricamente com uma distribuição de cargas;
✓ Carga como uma grandeza distribuída de forma contínua;
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FLUXO ELÉTRICO
✓ Densidade de fluxo elétrico:
✓ Fluxo elétrico:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FLUXO ELÉTRICO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FLUXO ELÉTRICO
𝜓 = න 𝐷 ∙ 𝑑𝑆 = න 𝜖0 𝐸 𝑑𝑆 = 𝜖0 𝐸 න 𝑑𝑆
𝑆 𝑆 𝑆
𝜓 = 𝜖0 𝐸 (4𝜋𝑟 2 )
1 Q
𝜓 = 𝜖0 4𝜋𝜖0 𝑟 2
4𝜋𝑟 2 = 𝑄
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FLUXO ELÉTRICO
CONCLUSÕES:
✓ O fluxo elétrico depende apenas da carga
𝑄 dentro da superfície;
✓ Nem raio e nem a forma da superfície
importam;
✓ A forma da superfície 𝑆 não importa, por
Figura 7-Carga puntiforme envolvida por uma que o número de linhas de campo
superfície esférica fechada. Fonte: YOUNG, HUGH
atravessará a superfície 𝑆 de qualquer
𝜓 = න 𝐷 ∙ 𝑑𝑆 = න 𝜖0 𝐸 𝑑𝑆 = 𝜖0 𝐸 න 𝑑𝑆 formato que seja colocado em volta da
𝑆 𝑆 𝑆 carga;
✓ Fluxo por qualquer uma dessas superfícies
𝜓 = 𝜖0 𝐸 (4𝜋𝑟 2 )
fechadas é o mesmo!
1 Q
✓ É mais fácil calculá-lo para o caso da
𝜓 = 𝜖0 4𝜋𝜖0 𝑟 2
4𝜋𝑟 2 = 𝑄 superfície fechada esférica, porque ela
acompanha a simetria do campo elétrico.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FLUXO ELÉTRICO
𝜓 = 𝜖0 𝐸 (4𝜋𝑟 2 )
1 Q
𝜓 = 𝜖0 4𝜋𝜖0 𝑟 2
4𝜋𝑟 2 = 𝑄
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE GAUSS
𝜓 = න 𝐷 ∙ 𝑑𝑆 = 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑆
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = න 𝜌𝑉 𝑑𝑉
𝑉
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE GAUSS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE GAUSS
CONCLUSÕES:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DIFERENÇA DE POTENCIAL
1 𝑞𝑞0
𝑈=
4𝜋𝜖0 𝑟
Figura 8-Carga teste q0 movendo-se na presença de
campo elétrico. Fonte: YOUNG, HUGH.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
POTENCIAL ELÉTRICO
O potencial elétrico pode ser definido como a energia potencial por unidade de
carga!
𝑈 ✓ Em alguns problemas, é mais fácil calcular 𝑉
𝑉= a partir de 𝐸!
𝑞0
𝑏 𝑏
𝑊𝑎→𝑏 = 𝐹 𝑎Ԧ ∙ 𝑑𝑟Ԧ = 𝑞 𝑎0 𝐸 ∙ 𝑑 𝑟Ԧ Essa equação pode ser utilizada para calcular a
diferença de potencial entre dois pontos
Dividindo por 𝑞0 , encontramos: quaisquer por meio do campo elétrico!
𝑏
𝑉𝑏 − 𝑉𝑎 = − 𝑟𝑑 ∙ 𝐸 𝑎Ԧ
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CAPACITORES
Um capacitor é um dispositivo que armazena energia potencial
elétrica e carga elétrica.
Princípio de funcionamento
Objetivo:
➢ Armazenar energia nesse dispositivo;
Metodologia:
Aplicação: ➢ 2 condutores carregados com cargas
➢ unidade de flash das máquinas iguais e de sinais contrários;
fotográficas; ➢ Condutores separados por espaço livre
➢ laser pulsante;
ou dielétrico (isolante);
➢ sensores de air bags automotivas;
➢ receptores de rádio e televisão. ➢ É necessário realizar um trabalho para
deslocar essas cargas até que se
estabeleça uma diferença de potencial;
➢ O trabalho realizado é armazenado sob
forma de energia potencial elétrica.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CAPACITORES
Um capacitor é um dispositivo que armazena energia potencial
elétrica e carga elétrica.
✓ Capacitor constituído por um par de
condutores a e b;
✓ Transferência de elétrons de um condutor
para o outro (carregando);
✓ Energia armazenada devido à transferência
de carga de um condutor pro outro;
✓ Campo elétrico em qualquer ponto na
região entre condutores é proporcional ao
módulo Q;
Figura 9 -Capacitor constituído por
✓ Podemos relacionar o valor de Q com a
qualquer par de condutores a e b. diferença de potencial entre os elementos
condutores!
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CAPACITÂNCIA
Figura 10-Capacitor
de placas paralelas.
Depende das características
Engenharia Elétrica
construtivas do capacitor!
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DIELÉTRICO ENTRE AS PLACAS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DIELÉTRICO ENTRE AS PLACAS
𝐴
𝐶 = 𝜖𝑟 𝐶0 = 𝜖
𝑑
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Um capacitor de placas paralelas com dielétrico de poliestireno possui intensidade de campo elétrico
de 𝟏𝟎 𝒌𝑽/𝒎, sendo que a distância entre as placas é de 𝟏, 𝟓 𝒎𝒎. Assinale a alternativa que apresenta
o valor da densidade superficial de cargas livres nas placas do capacitor em questão. Considerar 𝝐𝒓 =
𝟐, 𝟓𝟓 para o poliestireno.
Resolução e comentários:
(A) 113,2 𝑛𝐶/𝑚2
A questão solicita que você determine o valor da densidade superficial
(B) 225,4 𝑛𝐶/𝑚2 de cargas nas placas do capacitor.
(C) 2,5 𝑛𝐶/𝑚2
𝑄 𝑄 𝜎
𝐸 = 𝜎= 𝐸 =
(D) 1000 𝑛𝐶/𝑚2 𝜖𝐴 𝐴 𝜖
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS ELÉTRICOS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS CONDUTORES
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS CONDUTORES
Elementos Características Aplicações
Destaque entre os materiais condutores.
Baixa resistividade, características Fios telefônicos, enrolamentos,
Cobre
mecânicas favoráveis, baixa oxidação, fácil barramentos.
deformação.
Baixo custo, fragilidade mecânica, rápida
Instalações elétricas em aviões,
Alumínio oxidação, leve, segundo material mais
cabos isolados, capacitores
usado depois do cobre.
Resistência a água potável, permite Blindagem de cabos, elos fusíveis,
Chumbo
soldagem. materiais de solda
Prata Alta condutividade, baixa oxidação. Pastilhas de contato, uso industrial
Alta dilatação térmica, maleável a certa
Zinco Pilhas galvânicas e fios
temperatura.
Propriedades ferromagnéticas, resistente Fios de eletrodos, anodos, grades,
Níquel a sais, gases e matéria orgânica, parafusos, alimentadores de
estabilidade mecânica. filamentos de tungstênio
Abundante, bom condutor de calor e
Resistências para aquecimento
eletricidade, dúctil, maleável,
Ferro elétrico, reostatos, condutores em
magnetizável, boas propriedades
linhas aéreas.
mecânicas.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS ISOLANTES
✓ Os materiais isolantes são o outro extremo quando comparados aos condutores;
✓ Possuem resistividade muito alta. Ou seja, eles se opõem o máximo possível à
passagem de corrente elétrica;
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS ISOLANTES
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MATERIAIS ISOLANTES
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
O cobre e o alumínio são os dois metais mais usados na fabricação dos condutores elétricos. Ao longo
dos anos, o cobre tem sido o mais utilizado, sobretudo em condutores isolados, devido,
principalmente, a suas propriedades elétricas e mecânicas. Já o alumínio, normalmente utilizado em
linhas aéreas de transmissão e distribuição, tem seu uso vinculado ao aço cuja função é:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Profa. Mariana Moronari
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DIREÇÃO DA CORRENTE
Figura 11- Bateria ligada aos terminais de Definimos como fluxo de corrente
um condutor de seção transversal A. o movimento de cargas do terminal
positivo para o negativo.
Esse sentido é denominado sentido
convencional de corrente!
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
CORRENTE CONTÍNUA
✓ Sempre que o sentido do campo elétrico for mantido, a corrente também
manterá seu sentido;
Ela será denominada corrente
contínua (CC ou DC)!
✓ Quando o sentido do campo se inverte periodicamente, o sentido da
circulação de cargas também se inverte;
Ela será denominada corrente
CONCLUSÃO alternada (CA ou AC)!
Corrente contínua é aquela que
permanece constante e corrente
alternada é aquela que varia
senoidalmente com o tempo!
A densidade de corrente 𝐽 é conhecida como a corrente que flui por unidade de área
da seção reta:
𝐼 ➢ A unidades de densidade de corrente é
𝐽=
𝐴 ampères por metro quadrado [𝐴/𝑚2 ].
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESISTIVIDADE
A resistividade 𝝆 de um material é definida como a razão entre o módulo
do campo elétrico e o módulo da densidade de corrente.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESISTIVIDADE
Substância 𝛒(𝛀. 𝐦)
Prata 1,47 × 10−8
Cobre 1,72 × 10−8
Ouro 2,44 × 10−8
Alumínio 2,75 × 10−8
Tungstênio 5,25 × 10−8
Aço 20 × 10−8
Chumbo 22 × 10−8
Mercúrio 95 × 10−8
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEI DE OHM
✓ Resistor: elemento de um circuito elétrico utilizado para modelar o
comportamento de resistência à passagem de corrente elétrica;
✓ Objetivo: dissipar energia por meio do efeito Joule;
✓ Sua resistência elétrica é determinada no momento de sua fabricação e depende
de fatores geométricos e do material utilizado.
A lei de Ohm
A tensão 𝑉 em um resistor 𝑅 é
diretamente proporcional à corrente
𝐼 que flui através do resistor:
𝐿 CONCLUSÃO
𝑅=𝜌 A resistência de um fio ou de um condutor
𝐴
com seção reta uniforme é:
➢ 𝜌 é a resistividade do material; ➔ diretamente proporcional ao comprimento
➢ 𝐿 é o comprimento;
do fio e à resistividade do material;
➔ inversamente proporcional à área de sua
➢ 𝐴 a seção transversal do fio. seção reta.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
FORÇA ELETROMOTRIZ
✓ Tensão é a energia requerida para mover uma carga através de um elemento,
medida em volts (V);
✓ Essa "energia" pode ser chamada de: força eletromotriz (fem), tensão ou diferença
de potencial;
✓ Responsável por fornecer a energia necessária para que a carga elétrica se mova
de um ponto para outro;
✓ As tensões podem ser classificadas como contínuas ou alternadas segundo sua
variação no tempo.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
POTÊNCIA DISSIPADA
✓ O atrito oferecido pelo fio ao movimento do elétron impede que ele acumule o
trabalho feito pela bateria em forma de energia cinética. Desse modo, o trabalho é
dissipado em forma de calor.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
POTÊNCIA DISSIPADA
✓ A potência consumida ou fornecida por um elemento de um circuito elétrico pode
ser mensurada por meio da tensão entre seus extremos e a corrente que passa por
ele.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
ELEMENTOS DE CIRCUITO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TIPOS DE FONTES
II. Há dois tipos de corrente elétrica: a corrente contínua e a corrente alternada. A corrente elétrica tem a
mesma natureza da fonte que a gerou. A corrente contínua se caracteriza por manter seu valor constante no
decorrer do tempo saindo sempre do mesmo terminal fonte. Na corrente alternada, seu valor e sentido variam
periodicamente no decorrer do tempo.
III. Ao fluxo orientado de elétrons livres, sob a ação de um campo elétrico, dá-se o nome de corrente elétrica. A
intensidade da corrente elétrica é a quantidade de carga que atravessa a seção transversal de um condutor por
unidade de tempo. Segundo a lei de Ohm, a intensidade da corrente elétrica é diretamente proporcional à
diferença de potencial a que está submetido o condutor e inversamente proporcional à resistência elétrica desse
condutor.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Das afirmativas abaixo identifique qual ou quais são VERDADEIRAS.
IV. Potência é a rapidez com que se gasta energia ou a rapidez com que se produz trabalho e tem como
unidade no Sistema Internacional o Watt (W) que é igual a 01 Joule a cada segundo. O efeito Joule pode ser
explicado pelo choque entre os elétrons, quando se movimentam para originar uma corrente elétrica. O efeito
Joule pode ser desejável ou indesejável dependendo de onde ocorra, por exemplo, em condutores,
aquecedores, lâmpadas, fusíveis.
V. Para se obter ou manter a corrente elétrica fluindo em um condutor, é necessário ligar o condutor entre dois
pontos capazes de transferir energia para os elétrons. Assim, sob a ação de um campo elétrico, os elétrons se
movimentam entre os dois pontos. Quando dois pontos têm essa capacidade, diz-se que entre eles há uma
d.d.p (diferença de potencial). Quando um equipamento é capaz de realizar trabalho para causar o movimento
de elétrons diz-se que ele dispõe de f.e.m (força eletromotriz).
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESUMO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
moronari.mariana@gmail.com
@profa.moronari.mariana
𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 𝐼
I
𝑉 = 𝑉1 + 𝑉2
A lei de Ohm pode ser aplicada para cada um Figura 17-Resistores em série
dos resistores: compartilhando a mesma corrente.
𝑉1 = 𝑅1 𝐼 𝑒 𝑉2 = 𝑅2 𝐼
𝑉 = 𝑅1 + 𝑅2 𝐼 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESISTORES EM SÉRIE
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESISTORES EM PARALELO
I
A corrente 𝑰 deve ser igual à soma das I
1 1 1 1 1 𝑅1 𝑅2
𝐼=𝑉 + = + 𝑅𝑒𝑞 =
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESISTORES EM PARALELO
1 1 1 1
= + + ⋯+
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
DIVISOR DE TENSÃO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
LEIS DE KIRCHHOFF DAS TENSÕES
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
APLICAÇÃO DAS LEIS DE KIRCHHOFF
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TRANSFORMAÇÃO Δ-Y
✓ Situações em que a determinação da
resistência equivalente não é possível;
✓ Circuitos não é possível encontrar resistores
associados nem em série e nem em
paralelo;
✓ Transformação Δ − 𝑌 permite encontrar
uma configuração alternativa ao circuito Figura 24- Circuito do tipo ponte.
original;
✓ Possibilita a aplicação das técnicas de
simplificação já estudadas (série/paralelo)!
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TRANSFORMAÇÃO Y-Δ
Supondo que tenhamos uma configuração Y inicial, mas
que seja mais fácil trabalhar com a configuração Δ:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Calcule a corrente que passa em cada resistor do circuito com fonte de tensão de 𝑽 = 𝟏𝟖𝑽.
Resolução e comentários:
A questão solicita que você calcule a corrente
que passa em cada resistor do circuito.
Resolução e comentários:
Determinar a tensão entre os pontos c e d:
𝑉𝑐𝑑 = 𝑅𝑒𝑞1 ∙ 𝑖 = 2 ∙ 3 = 6𝑉
Determinar a corrente i2 :
𝑉𝑐𝑑 6
𝑖2 = = 6 = 1𝐴
𝑅2
Determinar a corrente i3 :
𝑉𝑐𝑑 6
𝑖3 = 𝑅3
= 3 = 2𝐴
𝑖 = 𝑖2 + 𝑖3 = 1 + 2 = 3𝐴
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MÉTODOS DE ANÁLISE
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MÉTODO DOS NÓS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MÉTODO DOS NÓS
Nó 1: Nó 2:
𝐼1 = 𝐼2 + 𝑖1 + 𝑖2 𝐼2 = 𝑖3 − 𝑖2
𝑣1 − 0
𝑖1 = 𝑜𝑢 𝑖1 = 𝐺1 𝑣1
𝑅1
𝑣1 −𝑣2
𝑖2 = 𝑜𝑢 𝑖2 = 𝐺2 (𝑣1 − 𝑣2 )
𝑅2
𝑣1 −0
𝑖3 = 𝑜𝑢 𝑖3 = 𝐺3 (𝑣2 )
𝑅3
𝐼1 − 𝐼2 = 𝐺1 𝑣1 + 𝐺2 𝑣1 − 𝑣2
𝐼2 = 𝐺3 𝑣2 − 𝐺2 (𝑣1 − 𝑣2 )
𝐺1 + 𝐺2 −𝐺2 𝑣1 𝐼1 − 𝐼2
=
−𝐺2 𝐺2 + 𝐺3 𝑣2 𝐼2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MÉTODO DAS MALHAS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
MÉTODO DAS MALHAS
𝑅1 + 𝑅3 −𝑅3 𝑖1 𝑉1
=
−𝑅3 𝑅2 + 𝑅3 𝑖2 −𝑉2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
INSPEÇÃO DOS CICUITOS
✓ Procedimento para facilitar a aplicação do método dos nós e das malhas, baseado
apenas na observação do circuito;
✓ Quando todas as fontes de um circuito resistivo são fontes de corrente de
independentes, não é necessário aplicar a lei de Kirchhoff das correntes a cada nó
para obter as equações;
✓ Da mesma forma, não é necessário aplicar a lei de Kirchhoff das tensões, quando
o circuito resistivo tem apenas fontes de tensão independentes;
✓ Podemos obter as equações para ambos os métodos por mera inspeção do
circuito!
✓ Só podemos utilizar a inspeção do circuito:
➔ Método dos nós: quando todas as ➔ Método das malhas: quando todas as
fontes forem fontes de corrente fontes forem fontes de tensão
independentes. Ou seja, não possuir independentes. Ou seja, não possuir
fontes de tensão. fontes de corrente.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
INSPEÇÃO DO CIRCUITO
Por inspeção, verifica-se que na matriz gerada
pelo método dos nós:
➔ os termos diagonais são a soma das
condutâncias conectadas diretamente a cada
nó analisado;
➔ os termos não diagonais são os valores
negativos das condutâncias conectadas entre
estes nós.
𝐺1 + 𝐺2 −𝐺2 𝑣1 𝐼1 − 𝐼2
=
−𝐺2 𝐺2 + 𝐺3 𝑣2 𝐼2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
INSPEÇÃO DO CIRCUITO
Por inspeção, verifica-se que na matriz gerada
pelo método das malhas:
➔ os termos diagonais da matriz são a soma das
resistências de cada malha correspondente;
➔ os termos não diagonais são os valores
negativos das resistências comuns às malhas.
𝑅1 + 𝑅3 −𝑅3 𝑖1 𝑉1
=
−𝑅3 𝑅2 + 𝑅3 𝑖2 −𝑉2
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS
✓ No método dos nós: aplicamos a LKC para encontrar as tensões desconhecidas em
um dado circuito. No método das malhas: aplicamos a LKT para determinar as
correntes desconhecidas;
✓ Tanto o método das malhas quanto o método dos nós são eficientes para analisar um
circuito complexo!
✓ Um circuito com menor número de nós do que de malhas, vai te gerar menos
equações. Ou seja, menos procedimentos de operações;
✓ Já em um circuito que tiver menos malhas do que nós, vai compensar utilizar método
das malhas.
✓ O ideal é selecionar aquele método que vai te gerar um menor número de equações!
Resolução e comentários:
A questão solicita que você monte as equações da análise nodal da forma
matricial considerando o circuito da figura.
O procedimento mais rápido para resolver essa questão consiste em
aplicar o método de inspeção para a análise nodal.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Pode-se empregar o método de análise nodal para a determinação das tensões nos nós indicados no
circuito apresentado. Assinale a alternativa que mostra, corretamente, as equações de análise nodal,
na forma matricial, considerando esse circuito:
Resolução e comentários:
1 1
− 0
0,1 0,1
𝑒1 10
1 1 1 1 1
− + + − 𝑒2 = 0
0,1 0,1 0,2 0,025 0,025 𝑒3 0
1 1 1
0 − +
0,025 0,025 0,2
10 −10 0 𝑒1 10
𝑒
−10 55 −40 2 = 0
0 −40 45 𝑒3 0
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TEOREMAS DE CIRCUITOS
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TEOREMA DE THÉVENIN
✓ Circuito equivalente de Thévenin: representa um
circuito qualquer composto por fontes (tanto
independentes como dependentes) e resistores;
✓ Os extremos 𝑎 e 𝑏 representam os terminais de
interesse;
✓ Pode ser representado como uma fonte de
tensão independente 𝑉𝑇ℎ em série com um
resistor 𝑅𝑇ℎ ;
✓ Se ligarmos a mesma carga aos terminais 𝑎 e 𝑏 de Figura 31-: (A) circuito original; (B)
Circuito equivalente de Thévenin.
cada circuito, obteremos as mesmas tensões e
corrente nos terminais da carga!
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
Figura 32- Tensão e resistência de Thévenin.
11705384790 - Miguel Martins
TEOREMA DE THÉVENIN
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TEOREMA DE THÉVENIN
Considerando uma carga (RL) ligada aos terminais do circuito, podemos obter:
𝑉𝑇𝐻
𝐼𝐿 =
𝑅𝑇𝐻 +𝑅𝐿
𝑉𝐿 = 𝑅𝐿 𝐼𝐿
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
TRASFORMAÇÃO DE FONTES
✓ Em um circuito elétrico, podemos substituir um arranjo de fonte por outro sem alterar
o comportamento percebido nos terminais daquele arranjo;
✓ Transformação de fontes é o processo de substituir uma fonte de tensão (Vs) em série
com um resistor R por uma fonte de corrente (IS) em paralelo com um resistor R, ou
vice-versa.
✓ Os dois circuitos são equivalentes, desde que tenham a mesma relação tensão-
corrente nos terminais a-b.
✓ Se as fontes forem desativadas, a resistência equivalente nos terminais a-b em ambos
os circuitos será R.
✓ Quando os terminais a-b forem curto-circuitados, a corrente de curto-circuito fluindo
de a para b é iCC = vS/R no circuito do lado esquerdo e iCC = iS para o circuito da
direita. Logo:
𝑣S = 𝑖𝑆 𝑅 𝑜𝑢 𝑖𝑆 = 𝑣S /𝑅
𝑉𝑇𝐻
𝑅𝑁 = 𝑅𝑇𝐻 𝑒 𝐼𝑁 = 𝑅𝑇𝐻
Uma vez que os termos VTH, IN e RTH estão relacionados, determinar o circuito
equivalente de Thévenin e de Norton requer que encontremos:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Na figura abaixo, é mostrado um circuito e o seu equivalente de Thevenin entre os pontos a e b.
Calcule a tensão e a resistência de Thévenin.
Resolução e comentários:
A questão solicita que você calcule a tensão e a resistência equivalente de
Thévenin.
O procedimento para resolver essa questão consiste em primeiramente
calcular a tensão e, em seguida, a resistência de Thévenin levando em
consideração as duas regras básicas:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Cálculo da tensão de Thévenin
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Cálculo da tensão de Thévenin
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
QUESTÃO DE FIXAÇÃO
Cálculo da Resistência de Thévenin
Para calcularmos a resistência de Thévenin, zeramos a fonte
de tensão do circuito, abrimos o resistor de carga e
calculamos o resistor equivalente entre os pontos A e B.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
RESUMO
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari 11705384790 - Miguel Martins
moronari.mariana@gmail.com
@profa.moronari.mariana