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ENG 01156 – Mecânica - Aula 04 24

Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM

4. REDUÇÃO DE SISTEMAS DE FORÇAS

4.1 DEFINIÇÕES GERAIS

Binário. Representa um conjunto formado por duas forças opostas de mesmo módulo,
mesma direção e não colineares. A Fig. (4.1) ilustra um binário. Quando se troca uma roda de
carro com uma chave estrela aplica-se um binário para apertar ou afrouxar um parafuso. O
efeito prático de um binário sobre um corpo é provocar a rotação deste em torno de um eixo.

-F

Figura 4.1 – Ilustração de um binário.

Conjugado. O momento produzido por um binário é conhecido por conjugado, na


prática pode-se substituir um binário por um conjugado e vice-versa. Pode-se demonstrar que
o conjugado é um vetor livre. Para tal, considera-se a Fig (4.2) na qual deseja-se calcular o
momento no ponto O. Logo pode-se escrever

Y
B
-F

r d

θ
rB F
A

MO
rA

O
X

Figura 4.2 – Ilustração de um conjugado.

rA × F + rB × (− F ) = (rA − rB ) × F = r × F (4.1)

Como o vetor r não depende da posição da origem O, diz-se que o conjugado Mo é um


vetor livre. Na realidade, pode-se representar este momento simplesmente por M. O módulo
do conjugado é calculado fazendo-se

M O = r ⋅ F ⋅ sen θ = F ⋅ d (4.2)

No plano esta demonstração também pode ser feita conforme indicado na figura (4.3).
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-F
O a d
F M = F (a + d ) − F ⋅ a = F ⋅ d

Figura 4.3 – Representação de um conjugado no plano.

Conjugados Equivalentes. Diz-se que dois conjugados são equivalentes quando

F1 ⋅ d1 = F2 ⋅ d 2

Conjugado Resultante. Representa a soma dos conjugados existentes no sistema de


forças ou seja M R = ∑ M .

4.2 TRANSPORTE DE FORÇA ENTRE DUAS RETAS PARALELAS

Deseja-se transportar uma força F que desliza sobre uma reta r para outra reta s que é
paralela à primeira, conforme ilustrado na Fig. (4.4).

s
r
B

F
A

Figura 4.4 – Transporte de forças (etapa 1).

Aplica-se no ponto desejado (ponto B da reta s) um par de forças F, de mesmo módulo


e direção, mas de sentidos contrários, conforme ilustrado na Fig. (4.5). Deste modo o
equilíbrio não é alterado.

s
r
B F
-F
F
A

Figura 4.5 - Transporte de forças (etapa 2).


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A força F, que atua na reta r, e –F formam um binário, que pode ser substituído por
um conjugado, conforme ilustrado na Fig. (4.6). Com este procedimento a configuração das
forças foi modificado sem alterar a condição do equilíbrio do sistema.

s
r
B F M = F. d
M

Figura 4.6 - Transporte de forças (etapa 3).

Em resumo, qualquer força F que atua sobre um corpo rígido pode ser deslocada para
um ponto arbitrário desde que seja adicionado um conjugado de valor igual ao momento de F
em relação a este ponto. Como o conjugado é um vetor livre, ele pode ser aplicado em
qualquer ponto. Entretanto, por conveniência, ele é aplicado no ponto para o qual vamos
deslocar F. É importante salientar que o sinal do conjugado é obtido aplicando-se a regra da
mão direita, considerando-se a força na sua posição original (ponto A da reta r).
Este mesmo raciocínio pode ser empregado de modo inverso, para substituir um
sistema força-conjugado por uma força aplicada num ponto conveniente.

Exemplo 4.1. Dois binários atuam em um bloco conforme ilustrado na Fig. (4.7).
Deseja-se substituir estes dois binários por um conjugado equivalente.

25 N
o
60
D
25 N

β 3 Nm
60o
C 3 Nm φy
60o 3,75Nm
3,75Nm φx
A
B
30 N 150 mm
30 N

100 mm

Figura 4.7 – Ilustração do exemplo 4.1.


Solução: Substitui-se cada um dos binários pelo seu conjugado correspondente. O resultado desta operação está
representado no esquema acima. Depois deve-se adicionar os dois conjugados de modo a se obter um conjugado
resultante (esta operação é uma simples soma vetorial).

o o o 2 2
360 = 2 ⋅ 60 + 2 β → β = 120 logo M = 3 + 3,75 − 2 ⋅ 3 ⋅ 3,75 ⋅ cos 120 = 5,86 Nm

sen φ y sen 120 o o


= → φ y = 33,6 → φ x = 56,4
3,75 5,86
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4.3 SIMPLIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE FORÇAS E MOMENTOS

Pode-se reduzir um sistema de forças e momentos que atua sobre um corpo rígido em
uma única força resultante, que atua num ponto arbitrário O, e um único conjugado resultante.
O procedimento consiste em transladar todas as forças para um ponto O como ilustrado na
Fig. (4.8). Como as forças tornam-se, então, concorrentes em O, elas podem ser somadas
vetorialmente, valendo o mesmo para os momentos. Logo, pode-se escrever

R = ∑ F , MO = ∑ M (4.3)

F1 R
F2 F1
r1 M1
O r2 F2 M
O 2 O
= =
F4 F4 F3
r3 Mo
F3
r4 M4
M3

Figura 4.8 – Simplificação de um sistema de forças.

É importante resaltar que esta simplificação de um sistema de forças sempre é possível


seja o problema plano ou espacial. Os resultados possíveis aplicando-se a (4.3) são:

1) R = 0 e Mo = 0 : Sistema de forças em equilíbrio;

2) R ≠ 0 e Mo = 0 : Sistema de forças equivalente a uma resultante única;

3) R = 0 e M o ≠ 0 : Sistema de forças equivalente a um momento;

4) R ≠ 0 e M o ≠ 0 : Este caso admite duas situações particulares.

a) R • M o = 0 → R ⊥ M o : Sistema equivalente a uma resultante única;

b) R • M o ≠ 0 : Sistema equivalente a um torsor.

Dos quatro casos possíveis, o de maior interesse prático é o primeiro porque ele
fornece a condição de equilíbrio de um corpo rígido, a qual será intensamente aplicada
posteriormente.

O caso 4) será analisado em detalhe porque ele permite algumas considerações extras.
O item a) corresponde ao caso da resultante R e o momento resultante Mo serem ortogonais.
Esta situação ocorre quando se tem um problema com forças coplanares (problema 2D)
( )
porque neste caso as forças são do tipo F = Fx , F y ,0 e os momentos são do tipo
M o = (0,0, M z ) . Em problemas com forças paralelas este caso também se verifica (por
exemplo um problema 3D com todas as forças na direção Z).

Quando se verifica a condição R • M o = 0 é possível uma redução extra, que é feita


deslocando-se a resultante R para uma posição tal, que gere um momento –MO que elimine o
momento MO. A Fig. (4.9) ilustra esta operação.
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R R
R
d d
= =
O O B O B
Mo Mo
- Mo

Figura 4.9 – Redução a uma resultante única.

O resultado desta operação é que se reduz o sistema de forças a uma resultante única R
que deve ser aplicada num ponto distante d do ponto de redução. Como o momento gerado
deve eliminar Mo , a distância d é facilmente calculada fazendo-se d = M o R e a posição do
ponto B é obtida de modo que o sinal do momento gerado pelo transporte da resultante seja
contrário ao do momento Mo .

Quando a condição R • M o = 0 não se verifica há um ângulo θ entre a resultante R e


o momento resultante Mo. Neste caso o sistema pode ser reduzido a um torsor equivalente,
bastando seguir os passos ilustrados na figura (4.10).

F F

θ M1 θ
Mo Mo
O O
M2

(a) (b)

M1 M1

F F
B B
- M2 d d
O O
M2

(c) (d)

Figura 4.10 – Redução num torsor equivalente.

O primeiro passo é calcular o ângulo entre a resultante R e o momento Mo . Depois deve-se


decompor o momento numa componente paralela a R (M1) e numa componente ortogonal a R
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(M2) conforme ilustrado na Fig (4.10b). A seguir a componente M2 deve ser eliminada
transportando-se a resultante R para um ponto B conveniente, tal que seja gerado um
momento - M2 conforme ilustrado na Fig. (4.10c). O resultado deste processo, Fig. (4.10d), é
uma resultante R e um momento M1 que atuam na mesma reta suporte. Esta combinação de
uma força com momento colinear é chamado de torsor. O efeito de um torsor sobre um corpo
é o de provocar translação e rotação em torno do mesmo eixo, por este motivo o torsor
também costuma ser chamado de efeito parafuso.
O procedimento ilustrado na Fig. (4.10) é realizado matematicamente seguindo os
passos abaixo

R • Mo
• Calcular θ : θ = arccos ;
R ⋅ Mo
• Obter as projeções: M 1 = M o ⋅ cos θ e M 2 = M o ⋅ sen θ
R
• Obter M1 e M2 : M1 = M 1 ⋅ u R em que u R = e M 2 = M o − M1
R

4.4 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1) Reduzir o sistema de forças aplicado ao corpo rígido da figura ao ponto A.

600 N Solução: Inicialmente deve-se calcular as componentes da força


A resultante R.
100 N
RX = ∑ FX = −100 − 400 ⋅ cos 45 = −382,84 N
400 N
RY = ∑ FY = −600 − 400 ⋅ sen 45 = −882,84 N
100 Nm
0,3

45,0°

R = (− 382,84;−882,84 ) N
0,4 0,4
Outro modo de indicar a resultante é

R= (− 382,84 )2 + (− 882,84)2 = 962,3 N


*
ou R = 962,3(− 0,398 ; − 0,917 ) N
Ry 882,84 o
θ = arctan = → θ = 66,6
Rx 382,84
MA = ∑ M A = 100 − 600 ⋅ 0,4 − 400 ⋅ sen 45 ⋅ 0,8 − 400 ⋅ cos 45 ⋅ 0,3 = −451,1 Nm ou em notação vetorial
M A = −451,1k Nm

2) Determine o módulo, sentido e a posição na viga da resultante única equivalente ao


sistema de forças dado.
Solução: Este exercício tem um grau de
200 N dificuldade um pouco superior ao anterior
500 N
D 100 N porque não é especificado um ponto para
60o B C fazer a redução do sistema de forças. Neste
A E
caso qualquer um dos pontos ilustrados na
figura poderia ser escolhido. No entanto, com
0,5

(m) objetivo de simplificar a solução elimina-se a


2 1,5 1 1,5 possibilidade de escolha do ponto D. Inicia-
se o processo calculando-se a resultante R
que independe do ponto de escolha para a
redução do sistema de forças.

RX = ∑ FX = 100 + 500 ⋅ cos 60 = 350 N e RY = ∑ FY = 200 − 500 ⋅ sen 60 = −233 N


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o
Utilizando-se outra notação pode-se escrever a resultante como R = 420,5 N com θ = 33,7

Escolhendo-se para redução o ponto A tem-se

MA = ∑ M A = −500 ⋅ sen 60 ⋅ 20 + 200 ⋅ 3,5 − 100 ⋅ 0,5 = −216 Nm


Com esta operação se reduziu o sistema de forças a uma resultante e um momento resultante em A. A
figura abaixo ilustra este resultado. O próximo passo é deslocar a resultante de modo a gerar um momento
contrário a MA. Para tal faz-se
216
d= = 0,93 m a direita de A.
233

0,93
216 Nm

A 33,7
A 33,7

420,5 N 420,5 N

É importante ressaltar que aplicou-se apenas o módulo da componente vertical da força porque a componente
horizontal não gera momento quando se desloca sobre a viga. Um erro comum neste tipo de problema é dividir o
valor do momento pelo módulo da resultante.

3) Quatro rebocadores são usados para trazer um transatlântico ao caís. Cada rebocador
exerce uma força de 25 kN nas direções e sentidos ilustrados. Determinar o sistema força-
binário equivalente no mastro dianteiro, o ponto no casco onde um só rebocador mais
poderoso deverá empurrar para produzir o mesmo efeito que os quatro rebocadores
originais

25 kN 25 kN 25 kN
53°
60°
21
15

27 O 60 30 30

(m) 45°
25 kN
Solução:

RX = ∑ FX = 25 ⋅ cos 60 + 25 ⋅ cos 53 + 25 ⋅ cos 45 = 45,2 N


RY = ∑ FY = 25 ⋅ sen 45 − 25 ⋅ sen 60 − 25 ⋅ sen 53 − 25 = −48,9 N

M O = ∑ M O = −25 ⋅ cos 60 ⋅ 15 + 25 ⋅ sen 60 ⋅ 27 − 25 ⋅ cos 53 ⋅ 21 + 25 ⋅ sen 45 ⋅ 60 + 25 ⋅ cos 45 ⋅ 21 − 25 ⋅ 90

M O = −736,99 kNm

Como o texto diz que um rebocador deverá empurrar a única solução possível está apresentada na figura a
seguir.
45,2 ⋅ 21 + 48,9 ⋅ x = 736,99 → x = −4,34 m
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45,2 kN
O
48,9 kN

4) A placa ilustrada na figura é submetida a quatro forças paralelas. Determine o módulo e


sentido da resultante única equivalente ao sistema de forças dado e localize o seu ponto de
aplicação na placa.
Solução: Inicialmente deve-se calcular a resultante.
Z

500 N 400 N
RZ = ∑ FZ = 100 − 600 − 500 − 400 = −1400 N
5 5
O
Y R = (0,0,−1400) N
600 N C
100 N Para localizar o ponto de aplicação da força resultante,
8

B considera-se que esta atua num ponto P de coordenadas


(x, y). Aplicando-se o Teorema de Varignon, o momento
(m) causado pela resultante em relação ao ponto O deve ser
2

A
X igual a soma dos momentos das forças que atuam no
sistema em relação ao mesmo ponto. A figura ao lado
ilustra esta solução.
Z Aplicando-se uma solução escalar pode-se escrever

M Ox = ∑M x
1400 N
O Y −1400 ⋅ y = −400 ⋅ 10 + 100 ⋅ 5 → y = 2,5 m

y
x
M Oy = ∑ My
1400 ⋅ x = 600 ⋅ 8 − 100 ⋅ 6 → x=3 m

X Portanto o resultado é uma força de –1400 k N aplicada


num ponto P (3 ; 2,5) m.

5) Reduzir o sistema ilustrado na figura ao 30°


ponto O. Encontrar o torsor equivalente a este 1000 Nm Z 300 N
sistema.
C A
Solução: Inicialmente deve-se calcular a força
resultante.

RX = ∑ FX = 200 ⋅ 3 5 = 120 N B
5m

200 N
RY = ∑ FY = −200 ⋅ 4 5 = −160 N

RZ = ∑ FZ = 300 N O
Y
3m
R = (120,−160,300) N

Outra forma de escrever a força resultante que é mais 4m


conveniente a este problema é X
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R = 360,56 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) N ou seja o produto do módulo da resultante pelo seu vetor unitário
correspondente. Esta operação é facilmente realizada usando-se a calculadora HP conforme já anteriormente.
O próximo passo é calcular o momento em O. Para tal deve-se decompor o momento aplicado no ponto
C nas direções Z e Y de modo a se obter (0,−500,866) Nm. Depois deve-se calcular os momentos das forças
aplicadas em A e B em relação ao ponto O. O momento resultante é então obtido pela expressão

i j k   i j k
   
MO = ∑ M O = (0,−500,866 ) +  0 4 5  +  3 0 5  = (2000,100,386 ) Nm
 0 0 300  120 − 160 0 
   
Aplicando-se a mesma notação da força resultante pode-se escrever

M O = 2039,36 ⋅ (0,981; 0,049; 0,189 ) Nm

Até este ponto foi concluída a primeira etapa da questão. Para se obter o torsor equivalente deve-se
inicialmente decompor o momento resultante na direção da força resultante e na direção ortogonal a ela. Como
os vetores unitários que definem as direções da resultante e do momento resultante são conhecidos pode-se
calcular o ângulo θ entre os dois vetores fazendo-se
θ = arccos(u R • u Mo ) = arccos 0,462 → θ = 62,47

M 1 = 2039,36 ⋅ cos 62,47 = 942,52 Nm e M1 = 942,52 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) Nm

M 2 = M O − M1 = (2000,100,386) − 942,52 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) = (1686,14; 518,47; − 398,18) Nm

M 2 = 1808,43 ⋅ (0,932; 0,287; − 0,22 ) Nm

A distância que deve-se deslocar a resultante para eliminar o momento M2 é obtida fazendo-se
1808,43
d= = 5 m medidos numa direção ortogonal a reta suporte da força resultante.
360,56

A reta suporte do torsor é encontrada fazendo-se r × R = M 2 em que r é o vetor posição do eixo do


torsor. Executando-se esta operação obtém-se

 i j k 
 
 x y z  = (1686,14 ; 518,47 ; − 398,18)
120 − 160 300 
 
300 y + 160 z = 1686,14 → y = 5,62 − 0,533z (1)

−300 x + 120 z = 518,47 → x = −1,728 + 0,4 z (2)

−160 x − 120 y = −398,18 (3)

Substituindo-se (1) e (2) em (3) deve-se encontrar 0 = 0 salvo erros de arredondamento. As equações (1)
e (2) do modo como estão apresentadas são as equações da reta suporte do torsor. Fazendo-se z = 0 nestas
equações obtém-se a interseção do eixo do torsor com o plano XY, que é (-1,768 ; 5,62 ; 0). Portanto a resposta
da segunda etapa da questão pode ser escrita da seguinte forma:
R = 360,56 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) N , M1 = 942,52 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) Nm aplicados na reta definida pelas
equações y = 5,62 − 0,533z e x = −1,728 + 0,4 z

ou aplicando-se o princípio da transmissibilidade


R = 360,56 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) N , M1 = 942,52 ⋅ (0,333;−0,444;0,832 ) Nm aplicados no ponto (-1,768 ;
5,62 ; 0).
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ENG 1156 – MECÂNICA – TRABALHO 2

Os trabalhos devem ser desenvolvidos em folha A4 branca a caneta e sem rasuras, ou


podem ser desenvolvidos em editor de texto. Neste caso, o trabalho pode ser entregue em
arquivo (formato .rtf, pdf ou .doc) ou impresso em folha A4 branca. Trabalhos fora destas
condições não serão avaliados.

1) Uma força F de módulo, direção e sentido desconhecidos está aplicada no ponto C do


cano ABCD conforme figura (1). Determine o momento My de F em relação ao eixo Y
sabendo que Mx = 150 Nm e Mz = 90 Nm.

D
B C
450

(mm)
0
X
A
400

600
Z
Figura (1)

2) Determine o valor da força F2, figura (2), que é ortogonal à reta AO, para que o somatório
dos momentos em O seja igual a zero.

A
160
20

0
400 N 15
45o
30o
O
80
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3) Reduza o sistema de forças apresentado na figura (5) para um sistema força - momento no
ponto O. Substitua o sistema resultante por um torsor equivalente.

100 N

50 N

100 N 1m

200 N
O
Y
50 N

2m

1m
X

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