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N-12 REV. G 09 / 2015

Embalagem e Preservação
de Válvulas

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.

Tubulação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 27 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa o modo pelo qual devem ser executadas a embalagem e a preservação de
válvulas para uso da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica às válvulas de uso geral, tais como: gaveta, globo, retenção, esfera,
borboleta e macho.

1.3 As válvulas de alívio e segurança, redutoras de pressão e de controle também devem atender
aos requisitos dessa Norma. Ressalta-se, porém, que requisitos adicionais em relação à embalagem,
transporte e preservação dessas válvulas devem ser estabelecidos pelos fabricantes, incluindo
principalmente aqueles aplicáveis aos componentes acessórios (p.e. atuadores, sensores,
indicadores, conexões).

1.4 Esta Norma se aplica às embalagens confeccionadas a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;

ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24;

ABNT NBR 16278:2014 - Inspeção de Fabricação - Qualificação e Certificação de Pessoal


para o setor de Petróleo e Gás.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
canteiro
local e área destinado à implantação do Empreendimento contratado pela PETROBRAS, onde a
MONTADORA será responsável pela construção de local de armazenamento coberto e seco para
estocagem das válvulas compradas

3.2
distribuidor
empresa que presta serviço de distribuição de válvulas fabricadas por outra empresa. Geralmente
dispõe somente de estrutura de venda e logística para entrega

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3.3
embalagem
revestimento e/ou encapsulamento temporário, desenvolvido de forma a preservar e proteger a
válvula do ambiente externo e interno (ex.: atmosfera marinha, condensações, etc.), evitando que a
mesma sofra corrosão nas partes internas e na superfície externa, bem como evitar que agentes
mecânicos (poeira, areia, particulados, etc) prejudiquem a funcionalidade da válvula. A embalagem
também deve oferecer proteção mecânica adequada, considerando as necessidades de transporte e
manuseio, ou condições de içamento e movimentação, onde aplicável

3.4
fabricante
aquele que fabrica a válvula, responsável pela qualidade geral da válvula e pela execução da
embalagem conforme detalhado nesta Norma

3.5
fiscalização
profissional da PETROBRAS, ou representante da mesma, que realiza o acompanhamento técnico
das atividades aqui descritas para os projetos de investimento, em que a aquisição das válvulas é
feita por meio de uma Empresa Contratada (geralmente a MONTADORA). Esse acompanhamento é
realizado com base em um contrato, em que se verifica o atendimento aos requisitos do cliente,
normas internacionais e nacionais e/ou normas e padrões da PETROBRAS

3.6
fornecedor
toda pessoa fisica ou jurídica, empresa publica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços

3.7
inspetor de fabricação
profissional que atua em nome do comprador, qualificado em uma ou mais modalidades conforme
ABNT NBR 16278:2014 e autorizado a executar inspeções de serviços e fabricação de materiais, de
acordo com as atividades básicas indicadas no Anexo A da norma ABNT mencionada

3.8
inspetor de controle da qualidade
profissional que atua em nome do fabricante, responsável por conduzir e realizar as inspeções
durante as etapas de execução da fabricação ou dos serviços, inclusive a proteção de serviços
acabados, relatar e registrar o andamento, e ocorrências e ações ocorridas

3.9
montadora
empresa responsável pela montagem da instalação onde a válvula será aplicada que deve ter como
responsabilidade implantar um completo sistema de qualidade abrangendo todas as fases do
suprimento (se contemplado no seu escopo contratual) e inspeção deste equipamento, desde a
colocação da compra, montagem final e pré-operação deste equipamento

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3.10
representante
o representante comercial atua na intermediação da compra e venda de mercadorias. Desta forma, o
representante comercial não possui a mercadoria. Ele faz a venda (agencia o pedido), transmite o
pedido para a representada, a representada entrega o produto diretamente ao comprador com a nota
fiscal de venda (circulação de mercadorias - ICMS). O comprador pagará para a representada
(fornecedora da mercadoria) e a representada deve pagar a comissão acordada ao representante
comercial

3.11
revendedor
empresa que compra produtos e os revende, em geral para o consumidor ou usuário final. A maioria
dos revendedores não atua exclusivamente para um FORNECEDOR

3.12
válvulas de controle
para essa Norma, considera-se válvula de controle todas aquelas que possuem atuador.

3.13
válvulas de pequeno diâmetro
válvulas com diâmetros menores ou iguais a NPS 1 1/2 (DN 40)

4 Condições Gerais

4.1 Compete ao FORNECEDOR da válvula o atendimento aos requisitos dessa Norma. Entende-se
como FORNECEDOR qualquer uma das seguintes figuras: FABRICANTE, DISTRIBUIDOR,
REPRESENTANTE OU REVENDEDOR.

4.2 A embalagem das válvulas no caso de aquisição direta da PETROBRAS deve ser realizada pelo
FORNECEDOR conforme detalhado no Anexo A, a menos que indicado de forma diferente nos
documentos de aquisição.

4.3 A embalagem das válvulas no caso de aquisição indireta, por meio de empresa MONTADORA ou
outras formas de contratação relativos aos projetos de investimento da PETROBRAS, deve ser
realizada conforme detalhado no Anexo B, a menos que indicado de forma diferente nos documentos
contratuais. Nesse caso além dos requisitos de embalagem aplicáveis ao FORNECEDOR existem
requisitos adicionais que devem ser atendidos pela MONTADORA.

4.4 Em ambos os casos as válvulas devem ser embaladas somente após terem sido aprovadas em
todos os testes de pressão e de funcionamento aplicáveis, realizados nas instalações do
FORNECEDOR.

4.4.1 Os testes e a embalagem das válvulas devem ser testemunhados por Inspetor de Fabricação
certificado na modalidade IF-AT, conforme ABNT NBR 16278:2014.

4.4.2 Os certificados de teste devem ser assinados pelo Inspetor de Fabricação.

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4.4.3 Após os testes de pressão, estanqueidade, funcionamento e a lavagem (se aplicável), todas as
válvulas devem ser sopradas com ar comprimido seco (posição totalmente aberta, ou parcialmente
aberta no caso de válvulas esfera e macho), até ficarem totalmente secas. Exceção a essa regra
somente pode ser aplicada se o sistema de proteção contra corrosão utilizado na válvula tiver sido
projetado de forma a proteger os internos mesmo na presença de umidade residual.

4.5 A válvula deve ser protegida externamente por pintura conforme padrão contratual aplicável.

NOTA Em aquisições indiretas recomenda-se que seja aplicada também a pintura de identificação
de liga metálica do material do corpo, conforme Anexo D da PETROBRAS N-115. [Prática
Recomendada]

4.6 O Anexo C contém exemplos de tipos de embalagem considerados satisfatórios. O Anexo D


contém exemplos de problemas de embalagem e preservação de válvulas que conduzem à rejeição
das mesmas.

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Anexo A - Embalagem de Válvulas em Aquisições Diretas PETROBRAS

A.1 A função primordial dessa embalagem é garantir a integridade da válvula durante o transporte e
sua preservação por um período relativamente curto de tempo de armazenamento. É o tipo de
embalagem padrão para as aquisições diretas da PETROBRAS, em que a preservação da válvula na
área obedece aos padrões corporativos da empresa, e a aplicação da válvula geralmente acontece
pouco tempo após a sua chegada á unidade.

A.2 Antes da execução da embalagem, todas as válvulas devem ser sopradas com ar comprimido
seco (posição totalmente aberta, ou parcialmente aberta no caso de válvulas esfera e macho) de
forma a garantir que todos os componentes internos fiquem totalmente secos.

A.3 Em seguida, as válvulas devem ser fechadas e suas superfícies internas recobertas com uma
película de graxa antioxidante e insolúvel em água, bem como todas as partes externas não pintadas
como roscas, porcas, parafusos, faces de flange (áreas de vedação) e biseis (ver Figura A.1). As
válvulas tipo esfera e macho devem ser acondicionadas na posição totalmente aberta. Os demais
tipos de válvulas devem ser acondicionados na posição totalmente fechados.

NOTA 1 Não é necessário proteger com graxa as partes das válvulas em bronze, aço inoxidável e
outras ligas metálicas resistentes à corrosão.
NOTA 2 Alternativamente à utilização da graxa antioxidante pode-se empregar um filme fino
(recomendado até 100 micrometros de espessura) de um verniz protetor, desde que
aprovado pela Petrobras.

A.4 Todas as válvulas devem receber a proteção contra poeira e umidade previstas em A.5, A.6 e
A.7.

A.5 Proteção Contra Poeira e Umidade em Válvulas Flangeadas

A.5.1 Válvulas até Diâmetro de NPS 4 (DN 100)

Após a aplicação da graxa, todas as válvulas devem receber um tampão de plástico em cada uma
das extremidades, conforme a Figura A.2, com as dimensões da Tabela A.1. Todos os tampões
devem ser marcados, em alto relevo com a classe de pressão e o diâmetro nominal da válvula,
conforme a Figura A.2.

Os tampões de diâmetro de NPS 1/2 (DN 15), NPS 3/4 (DN 20), NPS 1 (DN 25), NPS 1 1/2 (DN 40),
NPS 2 (DN 50), NPS 2 1/2 (DN 65) e NPS 3 (DN 80) das classes 300 e 600, conforme a
ASME B16.5, devem ter marcação dupla por servirem para as duas classes.

A.5.2 Válvulas de Diâmetro de NPS 6 (DN 150) e Maiores

Após a aplicação da graxa, todas as válvulas devem receber placas de borracha ou plástico polionda
afixadas nas superfícies externas dos flanges, de modo a impedir a entrada de poeira e umidade.
Pode ser empregado filme de plástico (PVC) aderido para o mesmo fim.

Em seguida, as válvulas flangeadas devem receber uma proteção contra danos mecânicos em suas
faces de vedação.

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As válvulas que não dispuserem de condições próprias de permanecerem na posição vertical devem
receber tábuas aparafusadas a cada flange que permita o seu posicionamento na vertical, montadas
sobre a proteção de borracha ou filme de plástico, conforme a Figura A.3.

A.6 Proteção Contra Poeira e Umidade em Válvulas com Extremidades Roscadas ou com
Extremidades com Encaixe para Solda (Qualquer Diâmetro)

Após a aplicação da graxa, estas válvulas devem receber um tampão de plástico, encaixando
internamente com pressão, conforme a Figura A.4.

A.7 Proteção Contra Poeira e Umidade em Válvulas Tipo “Wafer” e “Lug” (Qualquer Diâmetro)

Após a aplicação da graxa, proteger conforme detalhado para as válvulas flangeadas com diâmetro
superior a NPS 6 (DN 150).

A.8 Os tampões citados nas A.4, A.5 e A.6 devem ser fabricados em polietileno de baixa densidade,
ou material similar, capaz de resistir ao tempo por um período mínimo de 2 anos.

A.9 A válvula deve ser acondicionada em embalagem compatível com seu peso e volume, sem que
sua estrutura sofra qualquer deformação.

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Tabela A.1 - Dimensões da Peça Protetora de Plástico para Válvulas Flangeadas

Diâmetro Dimensões das peças (mm)


Nominal da
Válvula (NPS) A B C D E F G H
1/2 34,9 60,3 13,5 15,7 15,0 15,0 1,5 4
3/4 42,9 69,8 13,5 15,7 18,0 15,0 1,5 4
CLASSE 150

1 50,8 79,4 13,5 15,7 20,0 15,0 1,5 4


1 1/4 63,5 88,9 13,5 15,7 22,0 15,0 1,5 4
1 1/2 73,0 98,4 13,5 15,7 25,0 15,0 1,5 4
2 92,1 121,0 16,0 19,0 25,0 17,5 2,0 5
2 1/2 105,0 140,0 16,0 19,0 30,0 17,5 2,0 5
3 127,0 152,0 16,0 19,0 35,0 17,5 2,0 5
4 157,0 190,0 16,0 19,0 40,0 17,5 2,0 5
1/2 34,9 66,7 13,5 15,7 15,0 15,0 1,5 4
3/4 42,9 82,6 16,0 19,0 18,0 17,5 1,5 5
CLASSE 300

1 50,8 88,9 16,0 19,0 20,0 17,5 1,5 5


1 1/4 63,5 98,4 16,0 19,0 22,0 17,5 1,5 5
1 1/2 73,0 114,0 19,0 22,2 25,0 20,0 1,5 5
2 92,1 127,0 16,0 19,0 25,0 17,5 2,0 5
2 1/2 105,0 149,0 19,0 22,2 30,0 20,0 2,0 5
3 127,0 168,0 19,0 22,2 35,0 20,0 2,0 5
4 157,0 200,0 19,0 22,2 40,0 20,0 2,0 5
1/2
3/4
CLASSE 600

1
USAR A MESMA PEÇA DA CLASSE 300 QUE PARA TAL DEVE
1 1/4 OS
POSSUIR MARCAÇÃO DUPLA DOS N DE IDENTIFICAÇÃO.
1 1/2
EXEMPLO: 300-2, 600-2
2
2 1/2
3
4 157,0 216,0 22,0 25,3 40,0 22,5 2,0 6
1/2
3/4
CLASSE 900

1
1 1/4 VER CLASSE 1500
1 1/2
2
2 1/2
3 127,0 130,0 22,0 25,3 35,0 22,5 2,0 5
4 157,0 235,0 28,0 31,0 40,0 25,0 2,0 6
1/2 34,9 82,6 19,0 22,0 15,0 20,0 1,5 5
3/4 42,9 88,9 19,0 22,0 18,0 20,0 1,5 5
CLASSE 1500

1 50,8 102,0 22,0 25,3 20,0 22,5 1,5 6


1 1/4 63,5 111,0 22,0 25,3 22,0 22,5 1,5 6
1 1/2 73,0 124,0 25,0 28,0 25,0 25,0 1,5 6
2 92,1 165,0 22,0 25,3 25,0 22,5 2,0 6
2 1/2 105,0 190,0 25,0 28,0 30,0 25,0 2,0 6
3 127,0 203,0 28,0 31,0 35,0 27,5 2,0 6
4 157,0 241,0 31,0 35,0 40,0 30,0 2,0 7
1/2 65,0 88,9 16,0 19,0 15,0 20,0 1,5 5,0
3/4 73,0 95,3 16,0 19,0 18,0 20,0 1,5 5,0
CLASSE 2500

1 82,5 108,0 19,0 22,0 20,0 22,0 1,5 6,0


1 1/4 101,6 130,0 22,0 25,0 22,0 25,0 1,5 6,0
1 1/2 114,3 146,0 25,0 28,0 25,0 28,0 1,5 6,0
2 133,4 171,5 22,0 25,0 25,0 25,0 2,0 6,0
2 1/2 149,4 196,9 25,0 28,0 30,0 28,0 2,0 6,0
3 168,1 228,6 28,0 31,0 35,0 31,0 2,0 6,0
4 203,2 273,0 35,0 38,0 40,0 38,0 2,0 7,0

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Anexo B - Embalagem de Válvulas em Aquisições Indiretas

B.1 A função primordial dessa embalagem é garantir a integridade da válvula durante o transporte,
além de garantir sua preservação por um período relativamente longo de tempo (em média acima de
6 meses). É o tipo de embalagem padrão para as aquisições indiretas da PETROBRAS, em que a
preservação da válvula depende também de ações da empresa MONTADORA.

B.2 Ações cuja responsabilidade é do FORNECEDOR da válvula.

B.2.1 Embalagem

A embalagem da válvula deve ser projetada, desenvolvida, definida e inspecionada, de tal modo que
a válvula seja completamente protegida contra danos mecânicos e intempéries durante o transporte,
manuseio e estocagem. Deve proteger contra corrosão (interna e externa) por todo o período de
armazenagem, sem a necessidade de intervenções periódicas na embalagem e na válvula. Os
seguintes sistemas são aceitos conforme B.2.1.1 e B.2.1.2.

B.2.1.1 Válvula de Pequeno Diâmetro em Embalagem Coletiva

O sistema de embalagem coletiva deve ser um sistema composto, com um sistema primário,
individual a cada válvula, e um sistema secundário, coletivo ao lote embalado para transporte. Desta
forma, o sistema secundário (coletivo) pode ser aberto no recebimento em canteiro, permitindo que
as válvulas sejam armazenadas em prateleiras, com seu sistema primário de embalagem intacto.

B.2.1.2 Válvula - Embalagem Completa Individual

O sistema de embalagem deve ser capaz de proteger a válvula durante transporte, manuseio, e
também contra corrosão interna e externa. A embalagem, se íntegra, só deve ser aberta por ocasião
da instalação.

B.2.2 Período de Preservação

A embalagem deve garantir a preservação da válvula por um período mínimo de 12 meses. Períodos
maiores de preservação podem ser definidos contratualmente, entre a MONTADORA e o
FORNECEDOR.

B.2.3 Procedimento de Embalagem e Preservação

O FORNECEDOR deve emitir, por ocasião do envio do Plano de Inspeção e Teste (PIT) das
Válvulas, um Procedimento de Embalagem e Preservação detalhando os métodos de embalagem e
preservação das válvulas, bem como orientações para manuseio, armazenamento, inspeção e
execução de pequenos reparos na embalagem, no canteiro.

O procedimento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens, devendo ser verificado e aprovado
pela MONTADORA:

a) detalhes do sistema de embalagem;


b) métodos recomendados de manuseio e transporte para a válvula embalada;
c) instruções para realizar a inspeção da embalagem no recebimento;
d) instruções para a inspeção periódica da embalagem e da válvula durante o período de
preservação, a ser realizada pela MONTADORA;

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e) instruções para realizar inspeção durante a retirada da válvula de sua embalagem, com
registro fotográfico (recomendado) e cuidados a serem tomados;
f) instruções para inspeção e preservação da válvula, após expirado o período de validade
da embalagem, ou quando de sua abertura.

B.2.4 Inspeção Antes do Embarque

O controle de qualidade do FORNECEDOR deve emitir um relatório atestando as condições físicas


da válvula e de sua embalagem antes do embarque para transporte. Isto se aplica para todas as
válvulas atuadas e também para as válvulas não atuadas maiores que 3”.

Recomenda-se que o FORNECEDOR faça um registro fotográfico das condições de embalagem e


preservação da válvula. Alternativamente pode-se empregar “coupons” (testemunhos) ou outros
marcadores para identificar a ocorrência de condições propícias à corrosão. [Prática Recomendada]

As embalagens devem ser identificadas com tinta indelével resistente às condições do tempo
transferindo as marcações que permitam rastrear a válvula. No caso de válvulas inspecionadas por
um órgão independente ao fabricante, a embalagem deve ser acompanhada de "packing-list" (ou
romaneio de embarque) assinado e carimbado pelo inspetor qualificado.

B.3 Ações de Responsabilidade da Empresa MONTADORA

B.3.1 Responsabilidade da MONTADORA

A MONTADORA é responsável por preservar no canteiro a válvula e sua embalagem. O manuseio da


embalagem deve ser feito conforme descrito pelo FORNECEDOR.

B.3.2 Condições de Armazenamento

O armazenamento da válvula (embalada ou não) deve ser feito em área pavimentada, drenada e
coberta, com afastamento do piso (mínimo de 10 cm), mantendo-se as condições de armazenamento
conforme orientações do FORNECEDOR.

B.3.3 Inspeção Periódica

A MONTADORA deve inspecionar periodicamente a embalagem das válvulas de maneira a checar


sua integridade, conforme orientações do FORNECEDOR. se qualquer dano for observado, a válvula
deve ser adequadamente inspecionada de maneira a detectar corrosão, danos mecânicos, entrada
de poeira e/ou particulados. Um Relatório de Não Conformidade (RNC) deve ser emitido; as
correções do incidente e as ações corretivas devem ser definidas junto com o FORNECEDOR,
necessitando de aprovação da Fiscalização.

B.3.4 Abertura da Embalagem

Um exame visual da válvula deve ser realizado depois da retirada de sua embalagem. Havendo
diferença significativa entre a condição da válvula e os registros de inspeção antes do embarque,
deve ser emitido um RNC. As correções dos desvios e as ações corretivas devem ser definidas junto
com o FORNECEDOR, necessitando de aprovação da Fiscalização.

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A preservação da válvula, depois de retirada de sua embalagem e em não ocorrendo sua instalação
imediata, deve ser realizada preferencialmente conforme orientações do FORNECEDOR. A
MONTADORA pode empregar um procedimento de preservação alternativo, desde que haja
anuência do FORNECEDOR.

A detecção de dano na válvula, por meio de inspeção visual, que possa comprometer a sua
funcionalidade, deve implicar na emissão de RNC. As correções dos problemas e as ações corretivas
devem ser definidas junto com o FORNECEDOR, necessitando de aprovação da Fiscalização.

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Anexo C - Exemplos de Embalagem de Válvulas Consideradas Satisfatórias

NOTA Exemplo de embalagem de válvula empregando (VCI). Nessa preparação a válvula está
prestes a ser totalmente recoberta com uma primeira camada de um plástico impregnado
com VCI.

Figura C.1.1 - Proteção da Face dos Flanges

Figura C.1 - Inibidor de Corrosão Volátil (VCI)

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NOTA Exemplo de embalagem de válvula empregando (VCI). Nessa preparação a válvula foi
totalmente recoberta com uma primeira camada de um plástico impregnado com VCI e está
prestes a receber uma segunda camada de um plástico mais resistente, com a capacidade
de proteger contra radiação UV e contra intempéries.

Figura C.1.2 - Primeira Camada de Proteção com Plástico Impregnado com VCI

Figura C.1 - Inibidor de Corrosão Volátil (VCI)

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NOTA Exemplo de embalagem de válvula empregando (VCI). Nessa preparação a válvula foi
totalmente recoberta com uma primeira camada de um plástico impregnado com VCI e uma
segunda camada de um plástico mais resistente, com a capacidade de proteger contra
radiação UV e contra intempéries.

Figura C.1.3 - Embalagem Finalizada, com Segunda Camada de Plástico para


Proteção Contra Intempéries

Figura C.1 - Inibidor de Corrosão Volátil (VCI)

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NOTA Exemplo de embalagem de válvula empregando VCI. Neste caso a proteção exclui a região
do castelo da válvula. Ficam protegidos o corpo da válvula e os seus internos. O correto
fechamento em torno do castelo da válvula é essencial para garantir a estanqueidade e a
eficácia da embalagem.

Figura C.1.4 - Alternativa de Proteção Parcial: Embalagem com Plástico Impregnado


com VCI Sendo Aplicado Somente no Corpo da Válvula

Figura C.1 - Inibidor de Corrosão Volátil (VCI)

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NOTA Exemplo de embalagem de válvula empregando VCI. Nesta preparação a válvula foi
recoberta com uma primeira camada de um plástico impregnado com VCI e uma segunda
camada de um plástico mais resistente, com a capacidade de proteger contra radiação UV
e contra intempéries. A proteção exclui a região do castelo da válvula. Ficam protegidos
nesse caso o corpo da válvula e os seus internos. O correto fechamento em torno do
castelo da válvula é essencial para garantir a estanqueidade e a eficácia da embalagem.

Figura C.1.5 - Alternativa de Proteção Parcial Embalagem Finalizada com a Aplicação


da Segunda Camada de Plástico que Protege contra Intempéries

Figura C.1 - Inibidor de Corrosão Volátil (VCI)

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NOTA Exemplo de embalagem empregando material absorvedor de umidade (sílica) associado a


uma embalagem com vácuo. A ausência de umidade e a estanqueidade da embalagem
garantem a preservação dos internos, enquanto a caixa protege contra danos mecânicos.

Figura C.2.1 - Sílica é Adicionada à Embalagem, de Forma a Absorver a Umidade


Residual Após o Fechamento

Figura C.2 - Sílica Associada à Embalagem com Vácuo

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NOTA Exemplo de embalagem empregando material absorvedor de umidade (sílica) associado a


uma embalagem com vácuo. A ausência de umidade e a estanqueidade da embalagem
garantem a preservação dos internos, enquanto a caixa protege contra danos mecânicos.

Figura C.2.2 - É Feito o Fechamento da Embalagem, Com a Aplicação de Calor


Selando a Embalagem Primária (Plástico)

Figura C.2 - Sílica Associada à Embalagem com Vácuo

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NOTA Exemplo de embalagem empregando material absorvedor de umidade (sílica) associado a


uma embalagem com vácuo. A ausência de umidade e a estanqueidade da embalagem
garantem a preservação dos internos, enquanto a caixa protege contra danos mecânicos.

Figura C.2.3 - Antes de Finalizar a Selagem do Plástico é Realizado o Vácuo

Figura C.2 Sílica Associada à Embalagem com Vácuo

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Anexo D - Exemplos de Falhas de Embalagem e Preservação que Resultam na


Rejeição das Válvulas

Figura D.1 - Falha de Preservação Causando Corrosão Generalizada Interna e na Face


de Vedação da Válvula

Figura D.2 - Projeto Inadequado de Embalagem, Não Suportou o Peso Próprio da


Válvula

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Figura D.3 - Falha de Preservação Causando Corrosão na Face da Válvula

Figura D.4 - Falha de Preservação Causando Corrosão na Face Flangeada da Válvula

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Figura D.5 - Armazenamento Inadequado das Válvulas: Área Descoberta, Sujeita a


Intempéries, Piso com Preparação Deficiente

Figura D.6 - Proteção Deficiente da Válvula, com a Proteção de Borracha em Tamanho


Deficiente e Causando a Corrosão da Face da Válvula pelo Contato Direto
Com a Madeira

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Figura D.7 - Armazenamento Deficiente da Válvula, Ocasionando o Acúmulo de Água


e Subsequente Corrosão dos Seus Internos

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.5 Emendado

3.2.1 Emendado

TABELA B-1 Emendado

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.3 Revisado

Seção 2 Revisada

3.2, 3.2.1 e 3.2.2 Revisados

3.3.2, 3.4 e 3,5 Revisado

3.7 Incluído

Figura A.2 Revisada

Tabela B.1 Revisada

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.1, 1.3, 1.4, 1.5 Revisados

2 Revisado

3 Texto modificado para “Termos e Definições”


3.2.1, 3.2.2, 3.3.1,
Excluídos
3.3.1.1, 3.3.1.2, 3.3.2
3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5,
Modificados
3.6, 3.7
3.4, 3.5, 3.6, 3.7, 3.8,
Incluídos
3.9, 3.10, 3.11, 3.12,
4 Incluído
4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.4.1,
Incluídos
4.4.2, 4.4.3, 4.5, 4.6
Anexo A Incluído
A.1, A.2, A.3, A.4, A5,
A.5.1, A.5.2, A.6, A.7, Incluídos
A.8, A.9
Figura A.3 Modificada (incluída Nota)

IR 1/2
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REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Tabela B.1 Modificação no Título de B.1 para A.1

Anexo B Incluído
B.1, B.2, B.2.1, B.2.2,
B.2.3, B.2.4, B.3, B.3.1,
Incluídos
B.3.2, B.3.3, B.3.4,
B.3.5
Anexo C Incluído

C.1, C.2 Incluído

Anexo D Incluído

IR 2/2

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