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ESTADO DO CEARÁ

ELETRÔNICO

Ano VI • Edição 1400 • Fortaleza, Quarta-feira, 16 de Março de 2016


Caderno 2: Judiciario

ANO IIIAno
Fortaleza, - Nº
VI 022
- Edição 1400 EDITADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PREÇO: R$ 2,50

DESA. MARIA IRACEMA MARTINS DO VALE DES. FRANCISCO DE ASSIS FILGUEIRA MENDES DES. FRANCISCO LINCOLN ARAÚJO E SILVA
PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA

TRIBUNAL PLENO CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS 6ª CÂMARA CÍVEL


(Reuniões às últimas terças-feiras de cada mês, com início às (Reuniões às quartas-feiras com início às 08h30min)
13h30min)
Desa. Maria Iracema Martins do Vale - Presidente Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha - Presidente Desa. Sérgia Maria Mendonça Miranda - Presidente
Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha Des. Antônio Abelardo Benevides Moraes Des. Jucid Peixoto do Amaral
Des. Luiz Gerardo de Pontes Brígido Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira Desa. Maria Vilauba Fausto Lopes
Des. Antônio Abelardo Benevides Moraes Des. Francisco Pedrosa Teixeira Desa.Lira Ramos de Oliveira
Des. Francisco de Assis Filgueira Mendes Desa. Vera Lúcia Correia Lima Dra. Geórgia Márcia Coelho Ramos - Secretária
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva Des. Francisco Barbosa Filho
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira Des. Emanuel Leite Albuquerque
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo Desa. Sérgia Maria Mendonça Miranda 7ª CÂMARA CÍVEL
Des. Francisco Pedrosa Teixeira Des. Jucid Peixoto do Amaral (Reuniões às terças-feiras com início às 08h30min)
Desa. Vera Lúcia Correia Lima Des. Paulo Francisco Banhos Ponte
Des. Francisco Barbosa Filho Des. Durval Aires Filho Des. Durval Aires Filho - Presidente
Des. Emanuel Leite Albuquerque Des. Francisco Gladyson Pontes Des. Francisco Bezerra Cavalcante
Desa. Sérgia Maria Mendonça Miranda Des. Francisco Darival Beserra Primo Desa. Maria Gladys Lima Vieira
Des. Jucid Peixoto do Amaral Des. Francisco Bezerra Cavalcante Desa. Helena Lúcia Soares
Des. Paulo Francisco Banhos Ponte Des. Inácio de Alencar Cortez Neto Dra. Kátia Cilene Teixeira - Secretária
Desa. Francisca Adelineide Viana Des. Washington Luis Bezerra de Araújo
Des. Durval Aires Filho Des. Carlos Alberto Mendes Forte
Des. Francisco Gladyson Pontes Des. Teodoro Silva Santos 8ª CÂMARA CÍVEL
Des. Francisco Darival Beserra Primo Des. Carlos Rodrigues Feitosa (Reuniões às terças-feiras com início às 08h30min)
Des. Francisco Bezerra Cavalcante Desa. Maria Iraneide Moura Silva
Des. Inácio de Alencar Cortez Neto Des. Luiz Evaldo Gonçalves Leite Des. Francisco Darival Beserra Primo - Presidente
Des. Washington Luis Bezerra de Araújo Desa. Maria Vilauba Fausto Lopes Des. Carlos Rodrigues Feitosa
Des. Carlos Alberto Mendes Forte Desa. Maria Gladys Lima Vieira Des.Raimundo Nonato Silva Santos
Des. Teodoro Silva Santos Desa. Lisete de Sousa Gadelha Des. José Tarcílio Souza da Silva
Des. Carlos Rodrigues Feitosa Des.Raimundo Nonato Silva Santos Dr. Antônio Pádua Silva - Juiz Convocado
Desa. Maria Iraneide Moura Silva Des. Paulo Airton Albuquerque Filho Dra. Maria do Socorro Loureiro de Oliveira - Secretária
Des. Luiz Evaldo Gonçalves Leite Desa. Tereze Neumann Duarte Chaves
Des. Francisco Gomes de Moura Des. José Tarcílio Souza da Silva
Desa. Maria Vilauba Fausto Lopes Desa. Maria de Fatima de Melo Loureiro CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Desa. Maria Gladys Lima Vieira Desa. Helena Lúcia Soares (Reuniões às últimas quartas-feiras de cada mês, com início às
Desa. Lisete de Sousa Gadelha Desa.Lira Ramos de Oliveira 13h30min)
Des.Raimundo Nonato Silva Santos Des. Heráclito Vieira de Sousa Neto
Des. Paulo Airton Albuquerque Filho Dr. Antônio Pádua Silva - Juiz Convocado Des. Luiz Gerardo de Pontes Brígido - Presidente
Desa. Maria Edna Martins Dr. Antônio Valdir de Almeida Filho - Secretário Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo
Des. Mário Parente Teófilo Neto Desa. Francisca Adelineide Viana
Desa. Tereze Neumann Duarte Chaves Des. Francisco Gomes de Moura
Des. José Tarcílio Souza da Silva 1ª CÂMARA CÍVEL Desa. Maria Edna Martins
Desa. Maria de Fatima de Melo Loureiro (Reuniões às segundas-feiras com início às 13h30min) Des. Mário Parente Teófilo Neto
Desa. Helena Lúcia Soares Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha - Presidente Desa. Lígia Andrade de Alencar Magalhães
Desa. Lígia Andrade de Alencar Magalhães Des. Paulo Francisco Banhos Ponte Des. Francisco Martônio Pontes de Vasconcelos
Desa.Lira Ramos de Oliveira Desa. Lisete de Sousa Gadelha Dr. Francisco Carneiro Lima - Juiz Convocado
Des. Heráclito Vieira de Sousa Neto Des. Paulo Airton Albuquerque Filho Dr. Antônio Valdir de Almeida Filho - Secretário
Des. Francisco Martônio Pontes de Vasconcelos Dra. Naiana Rocha Frota Philomeno Gomes - Secretária
Dr. Francisco Carneiro Lima - Juiz Convocado
Dr. Antônio Pádua Silva - Juiz Convocado
Dr. Pedro Henrique Genova de Castro - Secretário Geral 2ª CÂMARA CÍVEL 1ª CÂMARA CRIMINAL
(Reuniões às quartas-feiras com início às 13h30min) (Reuniões às terças-feiras com início às 13h30min)
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira- Presidente
Desa. Maria Iraneide Moura Silva Des. Luiz Gerardo de Pontes Brígido - Presidente
ÓRGÃO ESPECIAL Des. Luiz Evaldo Gonçalves Leite Desa. Maria Edna Martins
(Reuniões às quintas-feiras com início às 13h30min) Desa. Tereze Neumann Duarte Chaves Des. Mário Parente Teófilo Neto
Dra. Maria Conceição Holanda Banhos - Secretária Desa. Lígia Andrade de Alencar Magalhães
Desa. Maria Iracema Martins do Vale - Presidente Dr. Francisco Carneiro Lima - Juiz Convocado
Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha
Des. Luiz Gerardo de Pontes Brígido 3ª CÂMARA CÍVEL Dr. Emanuel Andrade Linhares - Secretário

Des. Antônio Abelardo Benevides Moraes (Reuniões às segundas-feiras com início às 13h30min)
Des. Francisco de Assis Filgueira Mendes Des. Antônio Abelardo Benevides Moraes - Presidente
Des. Francisco Gladyson Pontes
2ª CÂMARA CRIMINAL
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva (Reuniões às terças-feiras com início às 13h30min)
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira Des. Inácio de Alencar Cortez Neto Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo- Presidente
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo Des. Washington Luis Bezerra de Araújo Desa. Francisca Adelineide Viana
Des. Francisco Pedrosa Teixeira Dr. Abelardo Rodrigues Cavalcante - Secretário Des. Francisco Gomes de Moura
Des. Francisco Barbosa Filho Des. Francisco Martônio Pontes de Vasconcelos
Des. Durval Aires Filho
Des. Francisco Gladyson Pontes
4ª CÂMARA CÍVEL Dra. Ana Amélia Feitosa Oliveira - Secretária
(Reuniões às quartas-feiras com início às 13h30min)
Des. Washington Luis Bezerra de Araújo Des. Francisco Pedrosa Teixeira - Presidente
Desa. Maria Iraneide Moura Silva Desa. Vera Lúcia Correia Lima
Desa. Lisete de Sousa Gadelha Des. Emanuel Leite Albuquerque
Des.Raimundo Nonato Silva Santos Des. Heráclito Vieira de Sousa Neto
Des. Mário Parente Teófilo Neto Dr. Alexandre Ramos Garcia - Secretário
Des. José Tarcílio Souza da Silva
Desa. Maria de Fatima de Melo Loureiro
Dr. Pedro Henrique Genova de Castro - Secretário Geral 5ª CÂMARA CÍVEL
(Reuniões às quartas-feiras com início às 08h30min)

Des. Francisco Barbosa Filho - Presidente


Des. Carlos Alberto Mendes Forte
Des. Teodoro Silva Santos
Desa. Maria de Fatima de Melo Loureiro
Dra. Daniela da Silva Clementino - Secretária

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA


(Reuniões às 2as e 4as segundas-feiras, com início às 17h)
Desa. Maria Iracema Martins do Vale - Presidente Des. Francisco Barbosa Filho
Des. Francisco de Assis Filgueira Mendes Des. Emanuel Leite Albuquerque
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva Des. Luiz Evaldo Gonçalves Leite
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo Dr. Pedro Henrique Genova de Castro - Secretário
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
EXPEDIENTES DO 2º GRAU

ÓRGÃO ESPECIAL

ATOS E RESOLUÇÕES

RESOLUÇÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 05/2016

Dispõe sobre a implantação dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs) e dá outras providências.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por seu Órgão Especial, no uso de sua competência normativa, por
decisão unânime de seus componentes, em sessão realizada em 10 de março de 2016,

CONSIDERANDO que o art. 7º, IV e 8º da Resolução nº 125/2010 do CNJ, o art. 165 da Lei 13.105/2015 (novo CPC) e o art.
24 da Lei 13.140/2015 determinam a instalação de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania;
CONSIDERANDO o disciplinamento da audiência de conciliação ou de mediação prevista no art. 334 do Novo CPC (lei
13.105/2015);
CONSIDERANDO o relatório conclusivo do Grupo de Trabalho criado pela Portaria 2689/2015 com a finalidade de realizar
estudos para implantação da sistemática de funcionamento das mediações e conciliações processuais e pré-processuais no
âmbito do poder Judiciário;
RESOLVE:
Art. 1º A implantação dos trabalhos dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs) em
funcionamento no Estado do Ceará será realizado de forma progressiva, com revisão semestral de capacidade de atuação dos
órgãos, a contar do dia 18 de março de 2016.
Art. 2º Inicialmente o CEJUSC realizará somente sessões de conciliação e mediação pré-processual, na sede e/ou nas
extensões, e mutirões de sessões de conciliação e mediação processuais de temas específicos, estes últimos definidos pelo juiz
Coordenador do CEJUSC, de acordo com a capacidade de atuação do Centro e com a necessidade das unidades jurisdicionais.
Art. 3º Os CEJUSCs serão avaliados, semestralmente, pelo NUPEMEC, visando o aprimoramento dos serviços implantados
e a inclusão de novas competências para realização das sessões de conciliação e mediação processual, definidas por meio de
portaria da Presidência do TJCE, após ouvidos os intervenientes.
Art. 4º Os CEJUSCs e as unidades jurisdicionais deverão remeter mensalmente ao NUPEMEC, até o dia 10 de cada mês,
relatório estatístico relativo ao mês anterior.
Art. 5º As sessões de conciliação e mediação processuais serão realizadas nas varas em que tramitam os feitos respectivos,
até quando os CEJUSCs possam absorver as demandas.
Art. 6º Serão firmados convênios com entidades públicas e privadas para ampliar a atuação dos CEJUSCs.
Art. 7º Esta Resolução entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 10 de março de 2016.
Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha, no exercício da Presidência
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo
Des. Francisco Pedrosa Teixeira
Des. Francisco Barbosa Filho
Des. Emanuel Leite Albuquerque - Convocado
Des. Durval Aires Filho
Des. Francisco Gladyson Pontes
Des. Washington Luís Bezerra de Araújo
Desa. Maria Iraneide Moura Silva
Desa. Lisete de Sousa Gadelha
Des. Raimundo Nonato Silva Santos
Des. Mário Parente Teófilo Neto
Des. José Tarcílio Souza da Silva
Desa. Maria de Fátima de Melo Loureiro

RESOLUÇÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 06/2016

Aprova os instrumentos de gestão documental do Poder Judiciário do Estado do Ceará e altera a Resolução n. 04, de 10 de
abril de 2015.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por seu Órgão Especial, no uso de sua competência legal, por
decisão unânime de seus componentes, em sessão plenária realizada em 10 de março de 2016;
CONSIDERANDO o disposto na Portaria nº 616, de 10 de setembro de 2009, que constituiu o Comitê do Programa Nacional
de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (PRONAME), instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e
Recomendação nº 37, de 15 de agosto de 2011;
CONSIDERANDO a Resolução do Órgão Especial nº 04/2015, de 10 de abril de 2015, que instituiu o Programa de Gestão

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Documental no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Ceará;


CONSIDERANDO ainda a Portaria nº 956/2015, publicada em 23 de abril de 2015, que Institui a Comissão Permanente de
Avaliação Documental do Poder Judiciário do Estado do Ceará;
CONSIDERANDO, finalmente, a Lei nº 15833/2015, publicada no DOE em 30 de julho de 2015, que Dispõe Sobre a
Organização Administrativa do Poder Judiciário;
RESOLVE:
Art. 1º – Os itens II, VI e IX do Art. 10 da Resolução n. 04, de 10 de abril de 2015, passam a vigorar com a seguinte redação:
II – O Diretor do Departamento Editorial e Gráfico do TJCE;
VI – O Diretor do Departamento de Atividades Judiciais do FCB;
IX – Um servidor com formação em História;
Art. 2º – O Art. 19 da Resolução n. 04, de 10 de abril de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 19 – A Secretaria Judiciária remeterá à Divisão de Gerenciamento de Documentos Eletrônicos e Físicos do Tribunal
os processos judiciais de segunda instância arquivados, relacionados em guias específicas, com o devido despacho de
arquivamento definitivo, por intermédio de sistema informatizado.
Parágrafo único – Os autos contendo recursos de Apelação enviados ao Tribunal de Justiça, advindos do primeiro grau
de jurisdição, após serem digitalizados pelo Departamento de Serviços Judiciários de Apoio e registrados no Sistema de
Automação Judicial de Segundo Grau, serão devolvidos às respectivas unidades de origem, que os manterão em guarda até o
encaminhamento dos correspondentes acórdãos com trânsito em julgado.
Art. 3º – O Art. 25 da Resolução n. 04, de 10 de abril de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 25 – Os documentos administrativos deverão ser remetidos, uma vez por ano, pelos diversos setores do Tribunal, à
Divisão de Gerenciamento de Documentos Eletrônicos e Físicos do TJCE, obedecendo os prazos de guarda constantes na
TTDA, devidamente separados por assunto, em ordem numérica crescente e listados na Guia de Recolhimento de Documentos
Administrativos, para o Setor de Arquivo (Anexo VIII), bem como seguindo o cronograma de remessa de documentos ao Setor
de Arquivo, a ser definido pela CPAD.
Art. 4º – O § 1º do Art. 32 da Resolução n. 04, de 10 de abril de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:
§ 1º A Lista de Eliminação de Documentos Judiciais deverá ser encaminhada, em meio eletrônico, ao Diretor do Departamento
Editorial e Gráfico, para o seguinte endereço: cpad@tjce.jus.br, a fim de ser submetida à apreciação da CPAD.
Art. 5º – Aprovar os instrumentos da gestão documental previstos no Programa de Gestão Documental do Poder Judiciário
do Estado do Ceará, elencados a seguir:
I – Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário do Estado do Ceará (Anexo I);
II – Plano de Classificação de Documentos Administrativos do TJCE (Anexo II);
III – Tabela de Temporalidade de Documentos Administrativos do Poder Judiciário do Estado do Ceará (Anexo III)
IV – Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada da Justiça Estadual de Primeiro e Segundo Graus (Anexo IV).
Art. 6º – A gestão dos documentos e processos produzidos pelo Poder Judiciário pressupõe:
I – a utilização dos instrumentos mencionados no art. 1º desta resolução;
II – a avaliação documental orientada para a preservação das informações indispensáveis à administração da Justiça
Estadual e essenciais à memória da sociedade, bem como para a garantia dos direitos individuais;
III – a retenção de documentos somente pelo período estabelecido nos instrumentos de gestão documental aprovados nesta
resolução;
IV – adoção de critérios de transferência e recolhimento de documentos e processos às unidades de arquivo, onde houver;
V – definição de responsabilidades e níveis de acesso autorizado aos documentos;
Art. 7º – A aplicação dos instrumentos de gestão documental, em cada unidade judiciária, é de competência do magistrado
titular da vara;
Art. 8º – Os Diretores de Secretaria das Varas do Interior manterão em suas dependências os processos judiciais arquivados
definitiva e provisoriamente;
Art. 9º – Em cada comarca será criada um subcomissão de avaliação de documentos de primeira instância, que será
coordenada pelo Juiz Diretor do Foro;
§ 1º – a subcomissão será responsável pela triagem e eliminação dos documentos cuja temporalidade tenha sido cumprida;
§ 2º – os documentos destinados à eliminação serão fragmentados e o resíduo gerado doado à entidades, instituições,
associações e organizações sem fins lucrativos;
Art. 10 – Os documentos ou processos jurídicos e/ou administrativos cuja destinação final prevista na respectiva tabela de
temporalidade seja a eliminação só poderão ser descartados se cumprirem os requisitos dispostos nos arts. 30, 31, 36 e 37 da
Resolução do Órgão Especial nº 04/2015.
Art. 11 – O descarte das petições iniciais e intermediárias protocoladas anteriores a data da publicação da Resolução nº
04/2015 seguirá o rito descrito no Provimento nº 18/2011, de 21 de julho de 2011.
Art. 12 – Fica autorizada, a partir desta data, a organização, classificação e avaliação de processos e documentos
administrativos e judiciais arquivados que já se encontram contemplados com os prazos de temporalidade e critérios de
classificação aprovados nesta Resolução.
Art. 13 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 10 de março de 2016.

Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha, no exercício da Presidência


Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo
Des. Francisco Pedrosa Teixeira
Des. Francisco Barbosa Filho
Des. Emanuel Leite Albuquerque - Convocado
Des. Durval Aires Filho
Des. Francisco Gladyson Pontes
Des. Washington Luís Bezerra de Araújo
Desa. Maria Iraneide Moura Silva
Desa. Lisete de Sousa Gadelha

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Des. Raimundo Nonato Silva Santos


Des. Mário Parente Teófilo Neto
Des. José Tarcílio Souza da Silva
Desa. Maria de Fátima de Melo Loureiro

RESOLUÇÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 07/2016

Dispõe sobre as competências do Fórum da Comarca da Capital, nos termos da Lei Estadual nº 15.833, de 27 de julho de
2015.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por seu Órgão Especial, no uso de sua competência legal, por
decisão unânime de seus componentes, em sessão realizada em 10 de março de 2016,
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a Lei Estadual nº 15.833, de 27 de julho de 2015, que estabelece normas
gerais para a organização dos serviços administrativos do Poder Judiciário do Estado do Ceará;
CONSIDERANDO o art. 49 da referida Lei, que prevê a edição de Resolução com o fim específico de regulamentar as
competências das unidades administrativas do Tribunal de Justiça e dos Fóruns da Comarca da Capital e do Interior;

RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art.1º Esta Resolução dispõe sobre as competências dos órgãos e unidades do Fórum Clóvis Beviláqua, nos termos do art.
49 da Lei Estadual nº15.833, de 27 de julho de 2015.
CAPÍTULO II
DO FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
Art. 2º Integram a Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza:
I - Gabinete da Diretoria;
II - Assessoria Jurídica;
III - Assessoria Técnica;
IV - Núcleo de Apoio aos Magistrados da Comarca de Fortaleza;
a) Assistência Técnica;
V - Núcleo de Apoio às Atividades dos Juízes Auxiliares da Diretoria (Coordenadores de Áreas);
VI - Núcleo de Apoio à Gestão;
VII - Secretaria Executiva.
Parágrafo único. São vinculados administrativamente à Diretoria do Fórum:
I - varas, unidades, juizados e suas respectivas secretarias;
II - Secretarias Judiciárias Únicas de Primeiro Grau de Jurisdição.
Art. 3º. Compete ao Gabinete da Diretoria:
I - preparar e encaminhar, quando necessário, os expedientes do Juiz Diretor;
II - organizar seus compromissos, articulando-se com as demais unidades administrativas e órgãos externos, quando for o
caso;
III - organizar e manter atualizado o arquivo de correspondência e demais informações referentes a contatos de autoridades
e órgãos;
IV - diligenciar sobre outros assuntos correlatos que lhe sejam encaminhados pelo Juiz Diretor;
V - solicitar acessos dos servidores da Diretoria aos Sistemas.
Art. 4º. Compete à Assessoria Jurídica:
I - assessorar a Diretoria do Fórum, assistindo-a na solução de problemas jurídicos e nas relações entre as unidades do
Poder Judiciário;
II - redigir minutas de decisões administrativas e de atos normativos da competência do superior hierárquico imediato;
III - realizar o acompanhamento e a análise sistemática da legislação relacionada com a sua área de atuação;
IV - opinar em consultas acerca de matérias jurídicas oriundas da Diretoria e demais unidades administrativas, em harmonia
com o entendimento da Consultoria Jurídica do Tribunal, principalmente quando já houver se manifestado sobre determinado
assunto;
V - requisitar aos setores administrativos do Fórum, em diligência, informações, subsídios e providências necessárias à
solução de casos ou feitos sob seu exame ou condução;
VI - propor medidas oportunas à solução de problemas e situações de interesse da Diretoria do Fórum da Capital, observando
os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos seus atos de Administração.
Art. 5º Compete à Assessoria Técnica:
I - colaborar nas diversas atividades da Diretoria, ainda:
a) coordenar, caso seja necessário, o Núcleo de Apoio aos Magistrados;
b) exercer as atribuições previstas no art. 6º desta Resolução.
Art. 6º Compete ao Núcleo de Apoio aos Magistrados da Comarca de Fortaleza:
I - realizar atendimento ao magistrado;
II - elaborar escala de respondências de férias dos juízes titulares das varas;
III - elaborar escala do recesso forense;
IV - dar suporte administrativo aos Juizados com competência especializada, quando necessário;
V - elaborar Portaria de designações dos magistrados;
VI - elaborar escala de férias dos magistrados;
VII - prestar informações, quando solicitado, sobre tempo de serviço de magistrados;
VIII - emitir certidão de início de exercício (Termo de Posse) dos magistrados;
IX- elaborar ofício de encaminhamento para Licença Médica dos magistrados;
X - elaborar Escala de Plantões Cível e Criminal dos magistrados;
XI - emitir Certidões para comprovação de função judicante a fim de instruir pedido de acesso ao cargo de Desembargador;

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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XII - realizar anotações no sistema de RH, informando dados relativos à vida funcional do magistrado.
XIII - habilitar e desabilitar magistrados no Sistema de Automação da Justiça- SAJ, ou semelhante, nas unidades judiciárias
da Comarca de Fortaleza, ficando as habilitações nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Fazenda
Pública a cargo de servidor(es), do Quadro da própria Turma, designado(s) pelo respectivo Juiz Diretor;
XIV - enviar para publicação no Diário da Justiça portarias de sua competência, podendo reforçar a divulgação do respectivo
conteúdo junto aos magistrados via intranet e/ou e-mail institucional;
XV - viabilizar, dando o suporte necessário, à realização dos Plantões Judiciários no âmbito do Primeiro Grau de Jurisdição.
Parágrafo único. Compete à Assistência Técnica do Núcleo de Apoio aos Magistrados da Comarca de Fortaleza:
I - realizar as atribuições previstas no art. 6º desta Resolução;
II - Coordenar o Núcleo nas impossibilidades da Assessoria Técnica (art. 5º, inciso I, “a” desta Resolução).
Art. 7º Compete ao Núcleo de Apoio às Atividades dos Juízes Auxiliares da Diretoria:
I - realizar atendimento aos Juízes Auxiliares da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua responsáveis por grupos de Varas
(Coordenadores de Áreas);
II - receber, encaminhar e confeccionar ofícios;
III - preparar a reunião do Comitê dos Juízes Auxiliares da Diretoria (Coordenadores de Áreas), a ser regulamentado por ato
do Juiz Diretor do Fórum, acompanhando o cumprimento das obrigações acordadas e registradas em ata;
IV - apoio logístico na preparação das reuniões com o público externo e interno;
V - receber e encaminhar comunicações, inclusive por meio do malote digital para as áreas correspondentes;
VI - realizar o acompanhamento processual quando solicitado por Juiz Auxiliar (Coordenador de Área);
Art. 8º Compete ao Núcleo de Apoio à Gestão da Diretoria do Fórum da Comarca da Capital:
I - colaborar com as diretrizes administrativas da Diretoria e da Secretaria Executiva do Fórum Clóvis Beviláqua;
II - solicitar das Unidades Administrativas a elaboração de relatórios de atividades;
III - monitorar e avaliar os resultados das ações administrativas, com vistas ao planejamento e à implementação de melhorias;
IV - pesquisar, em outras instituições públicas e privadas, boas práticas de gestão e propor que sejam efetivadas no âmbito
nas unidades Comarca de Fortaleza;
V - monitorar a observância a padrões racionais de utilização de insumos pelas diversas unidades da Comarca de Fortaleza,
exigindo, se for o caso, práticas otimizadas com a finalidade de combater desperdícios;
VI - acompanhar e analisar os indicadores registrados no Plano Estratégico do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
direcionados ao Fórum Clóvis Beviláqua;
VII - fomentar de modo permanente as iniciativas que visem aperfeiçoar os resultados de gestão, buscando a melhoria
contínua dos serviços administrativos prestados pelas unidades administrativas e jurisdicionais da Comarca de Fortaleza;
VIII - articular e dar suporte às ações dos Juízes Auxiliares da Diretoria (Coordenadores de Áreas);
IX - levantar, analisar, diagnosticar e monitorar dados e situações referentes ao congestionamento de processos judiciais no
âmbito do Primeiro Grau de Jurisdição, propondo ações que visem a sua redução;
X - colabora com os líderes das unidades administrativas e jurisdicionais, sempre que necessário, orientando-os em suas
dificuldades e dúvidas, de forma a garantir que o perfil profissiográfico seja o mais indicado para determinada função e esteja
relacionado aos objetivos e política do órgão e à cultura da excelência;
XI - desenvolver treinamentos específicos, dentro do campo da Psicologia Institucional, de acordo com as necessidades do
órgão, trabalhando os aspectos de mudança de hábito e transmissão de conhecimentos e valores;
XII - realizar ações voltadas à formação de líderes organizacionais;
XIII - atuar como unidade consultora, assessora e/ou coordenadora no desenvolvimento e implementação de estratégias
que necessitem do entendimento de fenômenos psíquicos e processos mentais de pessoas e grupos dentro do contexto da
Instituição;
XIV - realizar outras atividades correlatas.
Art. 9º Integram o Juizado da Infância e Juventude:
I - Divisão de Serviços Administrativos, compreendendo:
a) Seção de Apoio aos Serviços Administrativos;
b) Seção de Atendimento Inicial ao Adolescente em Conflito com a Lei;
II - Divisão de Procedimentos Administrativos e Judiciais, subdivida em:
a) Seção de Coordenação das Equipes de Manutenção de Vínculo e Adoção;
b) Seção de Cadastro de Adotantes e Adotandos;
c) Seção de Coordenação das Equipes de Medidas Sócio-Educativas
Art. 10. Compete à Divisão de Serviços Administrativos:
I - assessorar o Juiz Coordenador da Infância e Juventude;
II - atuar nas atribuições administrativas referente à Coordenação do Juizado da Infância e Juventude;
III - informar, no respectivo sistema, os indicadores de desempenho relativos à Gratificação por Alcance de Metas, ou outros
parâmetros estabelecidos pela Administração para fins de gratificação;
IV - realizar atendimento ao público, sempre que necessário;
V - apoiar, dentro da sua competência, às Varas da Infância e da Juventude;
VI - encaminhar recebimento de material de expediente para uso administrativo e outras tarefas de natureza administrativa;
VII - receber, encaminhar e confeccionar expedientes externos;
VIII - elaborar diversos expedientes (ofícios, requerimentos e outros).
§ 1º Compete à Seção de Apoio aos Serviços Administrativos:
I - as atribuições previstas no caput do artigo;
II - auxiliar a Coordenação do Juizado da Infância e Juventude quanto à administração do Quadro de Agentes de Proteção
deste Juizado, e a respectiva seleção, ainda, no atendimento de denúncias, recebimento e confecção de expedientes.
§ 2º Compete à Seção de Atendimento Inicial ao Adolescente em Conflito com a Lei:
I - receber Procedimentos oriundos da Delegacia da Criança e do Adolescente;
II - receber bens apreendidos e encaminhados ao Depósito Público;
III - processar Autos de Apreensão em Flagrante e relatório policiais na fase pré-processual;
IV - proceder à juntada de certidão;
V - remeter os autos com carga ao Ministério Público;
VI - preparar expedientes para audiência;
VII - encaminhar processos ao Setor de Distribuição;

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VIII - receber e processar Pedido de Restituição de bens apreendidos;


IX - participar de audiências e plantões;
X - atender às partes.
Art. 11. Compete à Divisão de Procedimentos Administrativos e Judiciais:
I - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais;
II - coordenar as reuniões com os gestores das unidades setoriais, acompanhando o cumprimento das obrigações acordadas
e registradas em ata;
III - produzir e atualizar, relatórios estatísticos acerca das atividades desenvolvidas pelas unidades gerenciais;
IV - informar, no respectivo sistema, os indicadores de desempenho relativos à Gratificação por Alcance de Metas – GAM;
V - elaborar as comunicações oficiais do departamento, em atendimento às solicitações recebidas, ou relacionadas às
relações institucionais com outras áreas do Fórum Clóvis Beviláqua, ou outros órgãos da Administração Pública;
VI - representar a Divisão e suas Seções nas reuniões, comissões ou quaisquer eventos oficiais, que sejam relacionados
com a área de atuação do departamento.
VII - realizar atendimento ao público nas questões de sua competência, quando necessário;
VIII - manter atualizadas as informações cadastrais dos servidores, junto aos sistemas de controle de frequência, férias
de servidores e controle de acesso a todos os sistemas necessários para a execução das atividades inerentes às unidades
setoriais;
IX - fornecer certidões de sua competência;
X - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados, terceirizados e estagiários;
XI - confeccionar guias de acolhimento, desligamento e transferência de crianças e adolescentes institucionalizados;
XII - elaborar despachos, sentenças e expedientes em procedimentos administrativos e judiciais de crianças e adolescentes
acolhidos;
XIII - prestar assessoria ao Juiz Coordenador das Varas da Infância e da Juventude.
§ 1º Compete à Seção de Coordenação das Equipes de Manutenção de Vínculo e Adoção:
I - coordenar, diretamente, as Equipes de Manutenção de Vínculo e Adoção.
II - elaborar relatórios psicossociais, sindicâncias e entrevistas junto aos processos da 3ª Vara da Infância de destituição do
poder familiar, adoção e guarda;
III - realizar curso psicossocial e jurídico dos pretendentes em processo de habilitação para adoção junto a Seção de
Cadastro de Adotantes e Adotandos;
IV - realizar apresentações de crianças e adolescentes aos pretendentes habilitados junto a Seção de Cadastro de Adotantes
e Adotandos;
V - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
da Divisão.
§ 2º Compete à Seção de Cadastro de Adotantes e Adotandos:
I - atender ao público, esclarecendo dúvidas e prestando as informações referentes ao procedimento de habilitação para
adoção
II - elaborar despachos, sentenças e expedientes nos procedimentos de habilitação para adoção;
III - prestar assistência junto à Promotoria da Infância vinculada a Seção de Cadastro de Adotantes e Adotandos nos
processos de habilitação para adoção;
IV - cadastrar pretendentes habilitados e crianças disponíveis à adoção no Cadastro Nacional de Adoção;
V - realizar cruzamento de dados e vinculação de crianças e pretendentes habilitados;
VI - realizar curso psicossocial e jurídico dos pretendentes em processo de habilitação para adoção junto a Seção de
Cadastro de Adotantes e Adotandos;
VII - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
da Divisão.
§ 3º Compete à Seção de Coordenação das Equipes de Medidas Sócio-Educativas:
I - realizar atendimentos ao adolescente em conflito com a lei e da respetiva família;
II - elaborar e encaminhar relatórios psicossociais ao juízo da 5ª Vara da Infância e da Juventude;
III - fiscalizar e supervisionar as medidas socioeducativas dos adolescentes em conflito com a lei;
IV - encaminhar os adolescentes em conflito com a lei ao CREAS, bem como sua família;
V - acompanhar a efetivação das medidas socioeducativas, inclusive por meio do Sistema SAJ;
VI - acompanhar as audiências e realizar visitas, quando solicitado pelo Juízo, ao adolescente em conflito com a lei, de seus
familiares.
VII - participar de grupos de trabalho, junto à Promotoria da Infância, e da execução de medidas em meio aberto;
VIII - inspecionar os centros educacionais;
IX - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
da Divisão.
Art. 12. Subordinam-se à Secretaria Executiva:
I - Assistência Técnica;
II - Gabinete da Secretaria;
III - Coordenadoria de Cumprimento de Mandados;
IV - Núcleo de Psicologia e Assistência Social em Apoio à Jurisdição da Comarca da Capital;
V - Central Integrada de Apoio à Área Criminal (CIAAC);
VI - Departamento Judiciário, assim estruturado:
a) Divisão de Distribuição, composta pelas seguintes subunidades:
1. Serviço de Distribuição Cível;
2. Serviço de Distribuição Penal;
b) Serviço de Protocolo, abrangendo:
1. Seção de Malotes;
VII - Departamento de Informática, abrangendo:
a) Serviço de Implantação de Sistemas;
b) Serviço de Atividades de Apoio, subdividido em:
1.Seção de Suporte Técnico;

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2.Seção de Atendimento ao Usuário;


VIII - Diretoria Administrativa Geral:
a) Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, desdobrando-se em:
1. Seção de Patrimônio;
2. Seção de Almoxarifado;
3. Seção de Transporte;
4. Seção de Manutenção e Zeladoria;
5. Seção de Protocolo Administrativo e Malotes;
b) Departamento de Administração:
1. Serviço de Lotação e Acompanhamento Funcional;
2. Seção de Controle de Frequência;
3. Seção de Capacitação;
IX - Departamento de Atividades Judiciais:
a) Assistentes Técnicos (I, II e III);
b) Assistente Jurídico;
c) Serviço de Atividades Judiciais, composto de:
1.Seção de Partilhas e Leilões;
2. Seção de Contadoria;
3. Seção de Depósito Público;
4. Seção de Certidões;
5. Seção de Arquivo.
Art. 13 Compete à Assistência Técnica:
I - elaborar expedientes (despachos, ofícios, portarias, publicações e outros) necessários para a implementação das
decisões da Secretaria Executiva do Fórum Clóvis Beviláqua;
II - compilar as informações dos relatórios de atividade e de gestão para enviar ao Tribunal de Justiça;
III - apoiar o desdobramento dos projetos desenvolvidos pelo TJCE visando a melhoria de resultados da organização;
IV - outras atividades correlatas.
Art. 14. Compete ao Gabinete da Secretaria Executiva:
I - distribuir os processos administrativos que chegam à Secretaria Executiva pelo SAJ Administrativo;
II - elaborar minutas de ofícios, despachos e de outros expedientes da Secretaria;
III - prestar assessoria direta ao Secretário Executivo;
IV - solicitar acessos dos servidores da Secretaria aos sistemas usados.
Art. 15. Compete à Coordenadoria de Cumprimento de Mandados:
I - receber os mandados das Varas e das Unidades dos Juizados Especiais;
II - analisar os mandados judiciais que serão encaminhados ao Setor de Urgência e, se eles, configuram-se como tal, com
base em critérios objetivos estabelecidos mediante ato conjunto do Juiz Diretor do Fórum e o Juiz Coordenador da COMAN,
sempre observando a legislação e correlata;
III - imprimir todos os mandados enviados à COMAN pelas Secretarias de Varas/Unidades;
IV - distribuir, aos Oficiais de Justiça, todos os mandados judiciais encaminhados pelas Varas/ Unidades;
V - gerenciar o serviço de apoio e logística aos Oficiais de Justiça, quando em diligências;
VI - imprimir etiquetas e encaminhá-las às Varas/Unidades;
VII - administrar os recursos humanos ligados diretamente à Unidade Administrativa, através da coordenação e controle;
VIII - divulgar escala de férias, informando-a com antecedência de 10 (dez) dias da divulgação ao Departamento de
Administração (Recursos Humanos) e ao Núcleo de Apoio aos Magistrados;
IX - conceder, ressalvar e interromper férias, sempre informando Departamento de Administração (Recursos Humanos) com
antecedência necessária;
X - conceder folgas (normatizadas), desde que não haja prejuízo aos serviços;
XI - mapear áreas de distribuições de Oficiais para o fim de otimizar a cumprimento dos mandados;
XII - distribuir Oficiais de Justiça por áreas de atuação;
XIII - autorizar cadastramento de CEP’S;
XIV - fazer as alterações nos CEP’S que foram modificados pelos Correios;
XV - redistribuir mandados judiciais;
XVI - fazer injunções, sempre que necessário, junto aos mais diversos juízos e unidades administrativas do Tribunal de
Justiça do Estado do Ceará;
XVII - adotar as providencias necessárias no sentido de garantir a presença de oficial de justiça nos Plantões Judiciários.
Parágrafo único. As questões jurisdicionais ligadas à COMAN deverão ser tratadas diretamente com o Juiz Diretor, que
inclusive poderá indicar um magistrado, da Comarca da Capital, para superintender as atividades da referida Coordenadoria
nesse tocante.
Art. 16. Compete ao Núcleo de Psicologia e Assistência Social em Apoio à Jurisdição da Comarca da Capital:
I - desenvolver as atividades de apoio técnico especializado às Varas ou Unidades Judiciárias - da Infância e Juventude, de
Família e da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
II - realizar o atendimento psicossocial ao servidor do Poder Judiciário.
Parágrafo único. O Juiz Diretor do Foro da Comarca da Capital poderá, devido ao âmbito de sua competência, designar
juiz de Direito, para tratar das questões jurisdicionais relacionadas à atuação do Núcleo, nas áreas mencionadas no inciso I do
artigo 16.
Art. 17. Compete à Central Integrada de Apoio à Área Criminal (CIAAC):
I - supervisionar as atividades realizadas pelos servidores lotados no setor e colaboradores de outros órgãos parceiros;
II - realizar e auxiliar a equipe do Fórum Clóvis Beviláqua nas pesquisas referentes aos Alvarás de Solturas nos sistemas
processuais e outros sistemas;
III - diligenciar junto às Varas para verificar impedimento de soltura de réu na Capital, Comarcas do Interior e em outros
Estados;
IV - emitir certidão de restrição para a COMAN;
V - comunicar formalmente ao respectivo Juízo sobre a soltura de réu;
VI - contatar com os Oficiais de Justiça responsáveis pelo cumprimento dos alvarás de soltura da CIAAC;

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VII - receber e distribuir ofícios requisitórios;


VIII - supervisionar as correções das informações nos sistemas, principalmente no Bonita e o BPMeX;
IX - organizar diariamente a listagem de audiências de réus presos;
X - elaborar estatística mensal referente aos alvarás de soltura, e de outras demandas, que chegam à Central;
XI - adotar todas as providências no sentido de exigir dos órgãos parceiros solução para as deficiências porventura
existentes, de tudo informando o Juiz Diretor, bem como ao Coordenador da Área Criminal.
Art. 18. Compete ao Departamento Judiciário:
I - administrar o Serviço de Atividades Judiciais, Seção de Certidões, Seção de Arquivo, Seção de Contadoria, Seção de
Partilha e Leilões e Seção do Depósito Público;
II - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais;
III - coordenar as reuniões com os gestores das unidades setoriais, acompanhando o cumprimento das obrigações acordadas
e registradas em ata;
IV - produzir e atualizar, relatórios estatísticos acerca das atividades desenvolvidas pelas unidades gerenciais;
V - informar, em sistema gerencial GEPLANES, os indicadores de desempenho das unidades setoriais;
VI - delegar atribuições ao Chefe do Serviço de Atividades Judiciais;
VII - informar, no respectivo sistema, os indicadores de desempenho relativos à Gratificação por Alcance de Metas – GAM;
VIII - elaborar as comunicações oficiais do Departamento, em atendimento às solicitações recebidas, ou relacionadas às
relações institucionais com outras áreas do Fórum Clóvis Beviláqua, ou outros órgãos da Administração Pública;
IX - representar o Departamento nas reuniões, comissões ou quaisquer eventos oficiais, que sejam relacionados com a área
de atuação do departamento;
X - realizar atendimento ao público, quando se faz necessário;
XI - manter atualizadas as informações cadastrais dos servidores do Departamento, junto aos sistemas de controle de
frequência, férias e controle de acesso aos sistemas necessários para a execução das atividades inerentes às unidades setoriais;
XII - atestar a execução de serviços prestados mediante convênios externos, nas unidades setoriais;
XIII - atuar como gestor do Sistema de Emissão de Certidão de Antecedentes Criminais on-line;
XIV - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados ou terceirizados;
XV - fornecer, à Diretoria do Fórum, diagnósticos atualizados da situação das unidades setoriais, com base nas informações
repassadas pelos gestores imediatos;
XVI - elaborar e encaminhar, ao setor competente, as solicitações de execução de serviços necessários ao bom desempenho
das atividades das unidades setoriais.
§ 1º. Compete à Divisão de Distribuição:
I - gerenciar a Distribuição Cível, a Distribuição Penal, o Serviço de Protocolo e a Seção de Malote;
II - executar o cancelamento de protocolos de petições canceladas;
III - requerer junto ao competente autorização para distribuição de urgência;
IV - controlar prazos de distribuição de cartas precatórias, processos criminais, peças físicas e digitais;
V - expedir ofícios diversos internos relativos às atividades do Setor;
VI - expedir edital de intimação referente ao cancelamento de petições;
VII - fazer pedidos de materiais;
VIII - assessorar o juízo distribuidor, subsidiando as análises de eventuais prevenções;
IX - gerenciar Processos Administrativos (CPA);
X - emitir pareceres em processo de pagamento dos colaboradores da APADA;
XI - representar o Departamento nos assuntos administrativos.
§ 2º Compete ao Serviço de Distribuição Cível:
I - distribuição de petições iniciais de competência Cível, da Fazenda Pública e Juizado Especial, das Execuções Fiscais,
das Sucessões, de Família, da Infância e Juventude, do Registro Público, das Falências e Recuperações Judiciais;
II - encaminhar às varas de processos físicos oriundos do Segundo Grau (TJCE);
III - redistribuir processos;
IV - liberar nos autos digitais de petições intermediárias e demais documentos;
V - retificar cadastros de processos;
VI - expedir ofícios para encaminhamento de documentos para as unidades judiciais;
VII - proceder ao controle da higienização, escaneamento dos processos e documentos físicos, inclusive os realizados pelos
colaboradores parceiros;
VIII - organizar o arquivo das peças já digitalizadas.
§ 3º Compete ao Serviço de Distribuição Penal:
I - distribuir petições iniciais de competência Criminal, Júri, Execução Penal, Auditoria Militar, Delitos de Tráfico de Drogas,
Penas Alternativas e Habeas Corpus e Corregedoria de Presídios;
II - redistribuir processos de sua competência;
III - expedir de ofícios para encaminhamento de documentos para as unidades judiciárias;
IV - liberar nos autos digitais petições intermediárias e demais documentos;
V - encaminhar às varas processos físicos oriundos do Segundo Grau (TJCE);
VI - proceder ao controle da higienização, escaneamento dos processos e documentos físicos, inclusive os realizados pelos
colaboradores parceiros;
VII - organizar o arquivo interno das peças já digitalizadas.
§ 4º Compete ao Serviço de Protocolo:
I - atender ao público referente às informações processuais de peticionamento;
II - receber processos de outros Tribunais por declínio de Competência;
III - receber processos e retorno de cartas precatórias oriundos das comarcas do interior, por meio dos Correios ou outro
prestador de serviço correlato;
IV - receber petições de acompanhamento dos processos ainda físicos em trâmite nas secretarias de vara;
V - receber comunicações referentes a processos judiciais oriundos dos órgãos públicos;
VI - receber procedimentos criminais, das varas da infância, dos juizados especiais por declínio de competência e cartas
precatórias;
VII - digitalizar e liberar nos autos digitais de natureza criminal ofícios, laudos periciais oriundos das delegacias de polícia;

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VIII - organizar peças físicas liberadas e digitalizar comprovantes de remessa de arquivamento;


IX - receber malote digital do Departamento Judiciário;
X - receber processos físicos e digitais advindos do Segundo Grau (TJCE);
XI - receber petições oriundas dos Plantões Cíveis e Criminais e da Vara de Custódia ou autos de prisão em flagrante em
formato físico a esta destinada.
§ 5º Compete à Seção de Malotes:
I - atender ao público referente às informações processuais de peticionamento;
II - entregar processos físicos nas secretarias de varas;
III - entregar ofícios e petições diversas nas secretarias de varas;
IV - buscar guias de remessa;
V - organizar arquivo interno de entrega;
VI - entregar comunicados de prisão e inquéritos no Setor de Central de Inquéritos do Fórum;
VII - inserir, nos autos, comprovante de entrega de Inquérito na Central respectiva;
VIII - digitalizar os comprovantes de entrega de documentos físicos.
Art. 19. Compete ao Departamento de Informática (DEINF):
I - administrar os setores de Serviço de Implantação de Sistemas, Serviço de Atividades de apoio, Seção de Suporte Técnico
e Seção de Atendimento ao Usuário do Departamento de Informática;
II - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais do DEINF;
III - coordenar as reuniões com os gestores das unidades setoriais do DEINF, acompanhando o cumprimento das obrigações
acordadas e registradas em ata de assuntos referentes à área de TI;
IV - produzir e atualizar, relatórios estatísticos acerca das atividades desenvolvidas pelas unidades gerenciais do DEINF;
V - informar, em sistema gerencial, os indicadores de desempenho das unidades setoriais do DEINF;
VI - delegar atribuições ao Chefe do Serviço de Atividades de Apoio e Serviços de Implantação de Sistemas;
VII - informar, no respectivo sistema, os indicadores de desempenho relativos à Gratificação por Alcance de Metas – GAM;
VIII - redigir e subscrever as comunicações oficiais do departamento, em atendimento às solicitações recebidas, ou
relacionadas às relações institucionais com outras áreas do Fórum Clóvis Beviláqua, ou outros órgãos da Administração Pública
referentes à área de TI;
IX - fiscalizar o programa de Virtualização do Primeiro Grau;
X - representar o DEINF nas reuniões, comissões ou quaisquer eventos oficiais, que sejam relacionados com a área de
atuação do departamento.
XI - realizar atendimento ao público, sempre que necessário;
XII - manter atualizadas as informações cadastrais dos servidores do DEINF, junto aos sistemas de controle de frequência,
férias de servidores e controle de acesso a todos os sistemas necessários para a execução das atividades inerentes às unidades
setoriais;
XIII - atestar a execução de serviços prestados mediante convênios externos, nas unidades setoriais do DEINF;
XIV - apoiar as atividades do Gestor do Sistema de Automação da Justiça (SAJ);
XV - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados ou terceirizados;
XVI - fornecer à Diretoria do Fórum diagnósticos atualizados da situação das unidades setoriais, com base nas informações
repassadas pelos gestores imediatos em assuntos referentes à área de TI;
XVII - redigir e encaminhar, ao setor competente, as solicitações de execução de serviços necessários ao bom desempenho
das atividades das unidades setoriais do DEINF;
XVIII - gerir os contratos de TI de Primeiro Grau.
§ 1º Compete ao Serviço de Implantação de Sistemas:
I - gerenciar a evolução tecnológica dos sistemas de TI;
II - homologar as versões dos sistemas de TI;
III - analisar as documentações dos sistemas de TI;
IV - elaborar relatórios técnicos, bem como emitir pareceres técnicos sobre os sistemas da área de TI;
V - elaborar documentos de visão;
VI - gerenciar os chamados abertos na Central de Atendimento de TI (CATI);
VII - elaborar planos de implantação de novas funcionalidades/ versões dos sistemas;
VIII - fiscalizar os contratos de TI;
IX - elaborar pareceres técnicos referentes aos contratos de TI no 1º Grau;
X - fiscalizar a apuração e análise dos pagamentos referentes aos contratos de TI no Primeiro Grau de Jurisdição;
XI - levantar os requisitos técnicos para implementação e manutenção de soluções de TI;
XII - avaliar as soluções para os sistemas de TI;
XIII - atender as demandas relativas à extração de dados oriundos dos setores administrativos do Poder Judiciário;
XIV - diagnosticar os problemas de serviços de apoio relativos à digitalização de processos, migração de dados e importação
de imagens;
XV - desenvolver e fornecer manutenção da ferramenta de Business Inteligence (BI);
XVI - acompanhar os índices da GAM;
XVII - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da seção;
XVIII - executar as atribuições delegadas pelo Diretor do Departamento;
XIX - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
do Departamento.
§ 2º Compete ao Serviço de Atividades de Apoio:
I - coordenar, diretamente, as unidades setoriais que compõem a estrutura do DEINF, atuando na resolução de problemas
que dispensem a intervenção do Diretor do Departamento de Informática;
II - apoiar as atividades de Organização e Métodos do Departamento de Informática do Fórum Clóvis Beviláqua;
III - gerenciar os chamados abertos na Central de Atendimento de TI (CATI);
IV - gerenciar os projetos em TI;
V - acompanhar os índices da GAM;
VI - capacitar os usuários de TI do Fórum Clóvis Beviláqua;
VII - apoiar no que lhe compete os mutirões da Comarca de Fortaleza;

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VIII - executar as atribuições delegadas pelo Diretor do Departamento;


IX - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
do Departamento.
§ 3º Compete à Seção de Suporte Técnico:
I - gerenciar as atividades de Suporte Técnico de TI da Comarca de Fortaleza;
II - resolver os chamados dos usuários referentes aos sistemas SPROC e TELNET;
III - tratar das solicitações dos usuários abertas via Cadastro de Processo Digital (CPA);
IV - gerenciar os chamados abertos na Central de Atendimento de TI (CATI);
V - cadastrar e atualizar os magistrados e servidores no sistema INFOSEG;
VI - desenhar os “DE PARA” em bancos de dados para migração dos sistemas legados;
VII - executar a migração de dados SPROC-SAJ, e de outros Sistemas, para as unidades do Primeiro Grau do Judiciário
estadual;
VIII - organizar os processos de trabalho, de acordo com as diretrizes definidas pelo DEINF;
IX - zelar pela qualidade da prestação dos serviços de suporte técnico aos usuários de TI;
X - supervisionar, diretamente, a atuação dos servidores efetivos, comissionados e terceirizados lotados na Seção;
XI - prestar atendimento ao público, sempre que necessário;
XII - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da Seção;
XIII - propor ao Diretor do Departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho.
§ 4º Compete à Seção de Atendimento ao Usuário:
I - gerenciar as atividades de atendimento ao usuário de TI;
II - controlar das solicitações de alterações dos sistemas de TI;
III - gerenciar os chamados abertos na Central de Atendimento de TI (CATI);
IV - gerenciar os perfis de usuários em sistemas de TI;
V - cadastrar os usuários dos sistemas de TI;
VI - gerenciar os trabalhos de digitalização dos processos físicos do Fórum Clóvis Beviláqua;
VII - elaborar e apresentar às secretarias de vara cronograma relativo à digitalização dos processos físicos, bem como
acompanhar o seu cumprimento, comunicando à Diretoria do Fórum acerca do andamento;
VIII - acompanhar o processo de implantação das novas unidades virtuais;
IX - organizar os processos de trabalho, de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do DEINF;
X - zelar pela qualidade da prestação dos serviços, inclusive na área de atendimento ao usuário de TI;
XI - supervisionar, diretamente, a atuação dos servidores efetivos, comissionados e terceirizados lotados na Seção de
Atendimento ao Usuário;
XII - coletar os dados relativos à pesquisa de satisfação dos usuários;
XIII - acompanhar os trabalhos da CATI;
XIV - prestar suporte de certificados digitais da Comarca de Fortaleza;
XV - gerenciar o treinamento dos servidores nas áreas de TI;
XVI - visitar preventivamente as unidades internas e externas do Fórum Clóvis Beviláqua para as demandas relativas à área
de TI;
XVII - realizar repasses e validações relacionados aos perfis de usuários e fluxos de trabalho nos sistemas de TI;
XVIII - prestar atendimento ao público externo, sempre que necessário;
XIX - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da Seção;
XX - propor ao Diretor do Departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho.
Art. 20. Compete à Diretoria Administrativa Geral:
I - promover, no âmbito de sua competência, com o auxílio das unidades que compõem a sua estrutura, a gestão
administrativa do Fórum Clóvis Beviláqua;
II - supervisionar as atividades do Departamento de Administração Geral e do Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais
e das demais unidades que fazem parte de suas estruturas, notadamente no que diz respeito às tarefas a estas confiadas;
III - convocar e coordenar reuniões com as chefias dos Departamentos, Serviços e Seções, acompanhando o cumprimento
das tarefas a eles confiadas;
IV - decidir, em despacho motivado e conclusivo, sobre assuntos de sua competência;
V - interagir com a Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, sua Secretaria Executiva e demais unidades e, ainda, com as
Secretarias do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em assuntos de ordem administrativa relacionados a sua área de
atuação;
VI - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais de sua área;
VII - elaborar as comunicações oficiais da Diretoria Administrativa Geral, em atendimento às solicitações recebidas, ou
relacionadas às relações institucionais com outras áreas do Fórum Clóvis Beviláqua;
VIII - manter atualizadas, junto aos sistemas de controle de frequência, as informações cadastrais dos servidores lotados na
Diretoria Administrativa Geral, férias e solicitar e controlar o acesso aos sistemas necessários para a execução das atividades
inerentes às unidades setoriais;
IX - fiscalizar os contratos firmados, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, com empresas especializadas, naquilo que
diz respeito aos serviços de manutenção predial e de equipamentos, exceto os de informática, podendo delegar essa atribuição
ao Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais;
X - atestar, no âmbito de sua competência gerencial, a execução de serviços prestados no Fórum Clóvis Beviláqua e demais,
a este vinculadas, na conformidade dos contratos firmados entre empresas especializadas e o Poder Judiciário, podendo delegar
essa atribuição ao Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais;
XI - requerer ao Diretor do Fórum, quando assim recomendar, a devolução de terceirizados a si subordinados, bem como a
imediata substituição;
XII - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados ou terceirizados lotados na
Diretoria Administrativa e unidades que compõem a sua estrutura;
Art. 21. Compete ao Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais:
I - auxiliar a Diretoria Administrativa, no âmbito de sua competência e com o auxílio das unidades que compõem a sua
estrutura, a gestão administrativa do patrimônio e dos serviços gerais dos recintos do Poder Judiciário no âmbito da Comarca
de Fortaleza;

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Disponibilização: Quarta-feira, 16 de Março de 2016 Caderno 2: Judiciario Fortaleza, Ano VI - Edição 1400 11

II - supervisionar as atividades das unidades que fazem parte de sua estrutura;


III - coordenar reuniões com as chefias das Seções a ela subordinadas, acompanhando o cumprimento das tarefas confiadas;
IV - decidir, em despacho motivado e conclusivo, sobre assuntos de sua competência;
V - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais;
VI - manter atualizadas, junto aos sistemas de controle de freqüência, as informações cadastrais dos servidores lotados no
Departamento e unidades subordinadas, férias e solicitar e controlar o acesso aos sistemas necessários para a execução das
atividades inerentes às unidades setoriais;
VII - auxiliar a Diretoria Administrativa na gestão e fiscalização dos contratos firmados, pelo Tribunal de Justiça do Estado do
Ceará, com empresas especializadas, naquilo que diz respeito aos serviços de manutenção predial e de equipamentos, exceto
os de informática;
VIII - atestar, em conjunto com a Diretoria Administrativa, no âmbito de sua competência gerencial, a execução de serviços
prestados às unidades, judiciárias e administrativas, da Comarca de Fortaleza, na conformidade dos contratos firmados entre
empresas especializadas e o Poder Judiciário;
IX - solicitar à Diretoria Administrativa, quando assim recomendar, a devolução de terceirizados a si subordinados, bem
como a imediata substituição;
X - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados ou terceirizados lotados no
Departamento e unidades subordinadas;
§ 1º Compete à Seção de Patrimônio:
I - participar das reuniões designadas pelo Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, propondo sugestões de medidas
visando à otimização dos serviços prestados pela unidade;
II - coordenar reuniões com os servidores integrantes da Seção, acompanhando o cumprimento das tarefas a eles confiadas;
III - diligenciar e se manifestar sobre assuntos de sua competência;
IV - interagir com o Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, em assuntos de ordem administrativa relacionados com
sua área de atuação;
V - cadastrar e controlar a movimentação dos bens patrimoniais móveis do Poder Judiciário, mantendo atualizados os
registros de tombos e de localização, e os respectivos termos de responsabilidade, utilizando, de preferência, sistema
informatizado de operacionalização dessas medidas;
VI - realizar inspeções para verificar a situação de uso e conservação dos bens patrimoniais móveis;
VII - arrolar os materiais considerados inservíveis ou de manutenção comprovadamente antieconômica e propor medidas
para a baixa e destinação final desses bens;
VIII - executar outras atividades correlatas.
§ 2º Compete à Seção de Almoxarifado:
I - participar das reuniões designadas pelo Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, apresentando críticas e propondo
sugestões de medidas visando à otimização dos serviços prestados pela unidade;
II - coordenar reuniões com os servidores integrantes da Seção, acompanhando o cumprimento das tarefas a eles confiadas;
III - decidir, em despacho motivado e conclusivo, sobre assuntos de sua competência;
IV - interagir com o Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, em assuntos de ordem administrativa relacionados com
sua área de atuação;
V - controlar o estoque dos materiais de consumo;
VI - realizar o controle quantitativo e qualitativo do material adquirido e em estoque, observando as especificações e
requisições;
VII - manter o almoxarifado em perfeitas condições físicas e ambientais para a adequada guarda dos diversos itens de
material;
VIII - organizar catálogos de materiais;
IX - acatar e propor medidas para a racionalização do consumo de materiais;
X - manter estatísticas do consumo médio mensal dos materiais estocados;
XI - atender às requisições de materiais dentro das normas operacionais estabelecidas;
XII - executar outras atividades correlatas determinadas pela Diretoria do Fórum.
§ 3º Compete à Seção de Transporte:
I - participar das reuniões designadas pelo Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, apresentando críticas e propondo
sugestões de medidas visando a otimização dos serviços prestados pela unidade;
II - coordenar reuniões com os servidores integrantes da Seção, acompanhando o cumprimento das tarefas a eles confiadas;
III - decidir, em despacho motivado e conclusivo, sobre assuntos de sua competência;
IV - interagir com o Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, em assuntos de ordem administrativa relacionados com
sua área de atuação;
V - atestar, em conjunto com a Diretoria Administrativa e o Departamento de Administração Geral, no âmbito de sua
competência gerencial, a execução de serviços prestados no Fórum Clóvis Beviláqua e demais unidades, a este vinculadas, na
conformidade dos contratos firmados entre empresas especializadas e o Poder Judiciário;
VI - zelar pela guarda, adequada operação e sistemática manutenção dos veículos do Poder Judiciário;
VII - planejar e coordenar as atividades de utilização e manutenção dos veículos do Poder Judiciário, no âmbito da Comarca
de Fortaleza;
VIII - manter controle sobre a regularidade da situação dos veículos do Poder Judiciário perante o órgão de trânsito e as
exigências de licenciamento e seguro;
IX - atender às solicitações de veículos, mantendo controle sobre sua utilização, conforme as normas operacionais para
tanto estabelecidas, adotando as providências cabíveis em caso de descumprimento;
X - solicitar perícias e sindicância sobre acidentes que envolvam veículos do Poder Judiciário;
XI - propor medidas para a baixa e alienação de veículos quando demonstrada economicamente a inviabilidade de sua
recuperação e manutenção;
XII- controlar o desempenho operacional dos veículos, consumo de combustíveis e lubrificantes e assegurar a sua
manutenção preventiva;
XIII - executar outras atividades correlatas determinadas pela Diretoria do Fórum.
§ 4º Compete à Seção de Manutenção e Zeladoria:
I - participar das reuniões designadas pelo Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, propondo sugestões de medidas

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visando a otimização dos serviços prestados pela unidade;


II - realizar reuniões com os servidores integrantes da Seção, acompanhando o cumprimento das tarefas a eles confiadas;
III - manifestar-se sobre assuntos de sua competência;
IV - interagir com o Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais em assuntos de ordem administrativa relacionados com
sua área de atuação;
V - atestar, em conjunto com o Departamento de Patrimônio e Serviços Gerais, no âmbito de sua competência gerencial,
a execução de serviços prestados no Fórum Clóvis Beviláqua e demais unidades a este vinculadas, na conformidade dos
contratos firmados entre empresas especializadas e o Poder Judiciário;
VI - supervisionar a execução dos serviços de limpeza e conservação;
VII - supervisionar os serviços de zeladoria contratados com terceiros;
VIII - acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos alusivos aos serviços de higienização em geral, fornecimento e
distribuição de água mineral e gás (GLP) entre o Fórum e as empresas contratadas;
IX - distribuir os encargos de zeladoria por áreas físicas compatíveis com a força de trabalho disponível;
X - abastecer e supervisionar os serviços de copa e cozinha;
XI - executar outras atribuições correlatas.
§ 5º Compete à Seção de Protocolo Administrativo e Malotes:
I - cadastrar documentos administrativos;
II - digitalizar avisos de recebimento;
III - elaborar ofícios, malote digital, bem como as estatísticas do setor;
IV - supervisionar a execução das metas referentes ao setor;
V - acompanhar o Diário da Justiça, suas publicações e portarias.
Art. 22. Compete ao Departamento de Administração (DEAD):
I - gerenciar as equipes e atividades referentes ao funcionamento do Departamento;
II - gerenciar a execução das metas referentes ao DEAD;
III - gerenciar o material usado no DEAD e seu uso racional;
IV - detectar a necessidade de capacitação dos servidores e solicitar cursos específicos buscando aperfeiçoamento e
valorização contínua;
V - analisar relatórios da frequência e GRH;
VI - promover reuniões periódicas com as chefias e servidores do Departamento;
VII - gerenciar planilhas com dados da GAM;
VIII - participar de Reuniões da Diretoria do Fórum referentes à dinâmica do Departamento;
IX - solicitar relatórios de acompanhamento das atividades do DEAD;
X - fornecer informações precisas e uniformizadas à Diretoria do Fórum;
XI - despachar processos administrativos referentes a abono de falta, folgas eleitorais, plantões, licenças, férias, substituições
e outros;
XII - aprovar solicitações de material de uso interno;
XIII - conferir e assinar certidões e declarações diversas;
XIV - autorizar acessos dos servidores do DEAD aos sistemas usados;
XV - supervisionar os sistemas informatizados específicos às atividades do setor.
§ 1º Compete ao Serviço de Lotação e Acompanhamento Funcional:
I - orientar os servidores no que tange aos procedimentos necessários a sua vida funcional;
II - orientar os servidores nas mudanças de lotação;
III - buscar soluções nos problemas detectados junto aos servidores;
IV - coordenar o cadastro e anotações funcionais;
V - despachar requerimentos referentes a abono de falta, folgas eleitorais, plantões, licenças e férias;
VI - supervisionar os registros de estagiários e, quando for o caso, de terceirizados;
VII - solicitar material de uso interno e controlar o uso racionalizado;
VIII - alimentar planilhas com dados da GAM ou outro parâmetro estabelecido pela Administração para fins de gratificação;
IX - supervisionar a execução de metas referentes ao setor;
X - acompanhar o Diário da Justiça, suas publicações e portarias;
XI - conferir e assinar certidões diversas.
§ 2º Compete à Seção de Controle de Frequência:
I - efetuar registros gerais referentes à faltas, licenças e afastamentos diversos de servidores;
II - gerenciar os dados cadastrais de servidores, em geral, do Fórum Clóvis Beviláqua, mantendo sempre atualizada a
lotação e situação funcional e, quando alterada a lotação e/ou situação funcional, informar ao setor competente para, se for o
caso, fazer cessar o acesso ao (s) sistema(s)s garantido-lhe em razão da lotação anterior;
III - analisar a frequência dos servidores;
IV - efetuar o cadastro e as alterações necessárias em escalas e horários dos servidores;
V - averbar nos registros funcionais os plantões, folgas e demais direitos e benefícios.
§ 3º Compete à Seção de Capacitação:
I - exercer a coordenação da equipe e de todas as atividades inerentes ao funcionamento administrativo do setor;
II - supervisionar a execução das metas referentes ao setor;
III - elaborar e coordenar projetos e eventos de capacitação, aperfeiçoamento e de qualidade de vida para os servidores;
IV - recrutar e selecionar os facilitadores internos e externos para ministrar treinamentos e eventos realizados pelo setor;
V - elaborar e acompanhar os processos de pagamento dos facilitadores de treinamentos e eventos realizados pelo setor;
VI - elaborar e coordenar avaliações sobre a efetividade de treinamentos e eventos em geral realizados;
VII - elaborar e coordenar pesquisas entre os servidores relacionadas a ações realizadas pelo setor ou por determinação da
Administração Superior;
VIII - realizar parcerias internas e com instituições para implementação de projetos e eventos restritos às atividades do
Setor, sem ônus ao Poder Judiciário;
IX - apresentar relatórios indicativos da execução das atividades inerentes ao Setor;
X - executar outras atividades correlatas.
Art. 23. Compete ao Departamento de Atividades Judiciais:
I - administrar os setores Serviço de Atividades Judiciais, Seção de Certidões, Seção de Arquivo, Seção de Contadoria,

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Seção de Partilha e Leilões e Seção do Depósito Público;


II - atuar, em nível gerencial, no planejamento e acompanhamento das estratégias e metas definidas para as unidades
setoriais;
III - coordenar as reuniões de suas unidades setoriais, acompanhando o cumprimento das obrigações acordadas e
registradas em ata;
IV - produzir e atualizar, relatórios estatísticos acerca das atividades desenvolvidas pelas unidades gerenciais;
V - informar, em sistema gerencial GEPLANES, ou outra ferramenta, os indicadores de desempenho de suas unidades
setoriais;
VI - delegar atribuições ao Chefe do Serviço de Atividades Judiciais;
VII - informar, no respectivo sistema, os indicadores de desempenho relativos à Gratificação por Alcance de Metas – GAM,
ou outro parâmetro estabelecido pela Administração;
VIII - redigir e subscrever as comunicações oficiais do departamento, em atendimento às solicitações recebidas, ou
relacionadas às relações institucionais com outras áreas do Fórum Clóvis Beviláqua, ou outros órgãos da Administração Pública;
IX - manter atualizadas as informações cadastrais dos servidores do Departamento, bem como solicitar e controlar o acesso
aos sistemas necessários para a execução das atividades inerentes as suas unidades setoriais;
X- atestar a execução de serviços prestados mediante convênios externos, nas unidades setoriais do Departamento;
XI - atuar como gestor do Sistema de Emissão de Certidão de Antecedentes Criminais on-line;
XII - atuar no controle de disciplina e responsabilidades dos servidores efetivos, comissionados ou terceirizados;
XIII - fornecer, à Diretoria do Fórum, diagnósticos atualizados da situação das unidades setoriais, com base nas informações
repassadas pelos gestores imediatos;
XIV - redigir e encaminhar, ao setor competente, as solicitações de execução de serviços necessários ao bom desempenho
das atividades das unidades setoriais.
§ 1º Compete ao Serviço de Atividades Judiciais:
I - coordenar, diretamente, as unidades setoriais que compõem a estrutura do Departamento de Atividades Judiciais, atuando
na resolução de problemas que dispensem a intervenção do Diretor do Departamento;
II - verificar a situação das pendências relativas à execução de serviços de manutenção;
III - supervisionar a coleta e tratamento dos dados estatísticos das unidades setoriais, repassando os resultados ao Diretor
do Departamento.
§ 2º Compete à Seção de Partilhas e Leilões:
I - organizar os processos de trabalho, de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do Departamento;
II - prestar atendimento ao público, sempre que necessário;
III - gerenciar o estoque de materiais de expediente;
IV - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da seção;
V - validar os cálculos e pareceres emitidos pelos contadores;
VI - organizar e enviar ao diretor do departamento os dados estatísticos relativos às atividades desenvolvidas pela seção;
VII - propor ao diretor do departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho;
VIII - elaborar as partilhas judiciais, por determinação dos respectivos juízos;
IX - emitir pareceres acerca de eventuais pendências que impeçam a elaboração das partilhas;
X - preparar e realizar as hastas públicas determinadas pelos juízos competentes;
XI - receber, organizar e enviar ao respectivo juízo os documentos relativos aos arrematantes dos bens alienados em hasta
pública.
XII - viabilizar a realização períodica de leilões dos bens existentes no Depósito Pùblico de Bens Apreendidos da Comarca
de Fortaleza.
§ 3º Compete à Seção de Contadoria:
I - organizar os processos de trabalho, de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do Departamento;
II - supervisionar diretamente a atuação dos servidores efetivos, comissionados e terceirizados lotados na Seção;
III - prestar atendimento ao público externo, quando necessário, sendo vedado o o fornecimento, ou o adiantamento, de
informações sobre o conteúdo de processos que se encontrem sob sua responsabilidade;
IV - gerenciar o estoque de materiais de expediente;
V - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da Seção;
VI - validar os cálculos e pareceres emitidos pelos contadores;
VII - organizar e enviar ao Diretor do Departamento os dados estatísticos relativos às atividades desenvolvidas pela Seção;
VIII - propor ao Diretor do Departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho.
§ 4º Compete à Seção de Depósito Público:
I - organizar os processos de trabalho, de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do Departamento;
II - prestar atendimento ao público, sempre que necessário;
III - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da seção;
IV - organizar e enviar ao diretor do departamento os dados estatísticos relativos às atividades desenvolvidas pela Seção;
V - propor ao diretor do departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho;
VI - zelar pela manutenção das condições mínimas de conservação dos bens armazenados;
VII - comunicar ao Juiz competente, a existência de bens inservíveis, sem valor apreciável ou perecíveis, passíveis de
destinação imediata;
VIII - manter atualizado o inventário dos bens sob sua guarda;
IX - monitorar as condições de segurança e conservação predial da Seção, comunicando ao Diretor do Departamento as
correções necessárias;
X - acompanhar a situação dos processos vinculados aos bens sob sua guarda;
XI - monitorar as condições de salubridade e limpeza do ambiente.
§ 5º Compete à Seção de Certidões:
I - expedir certidões cíveis e criminais;
II - organizar os processos de trabalho de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do Departamento;
III - zelar pela qualidade da prestação dos serviços, inclusive quando do atendimento ao público;
IV - supervisionar, diretamente, a atuação dos servidores efetivos, comissionados e terceirizados lotados na Seção;
V - executar o controle de selos de autencidade, mantendo atualizados os cadastros respectivos;
VI - realizar a validação das certidões expedidas;

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VII - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da Seção;


VIII - propor ao Diretor do Departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho.
§ 6º Compete à Seção de Arquivo:
I - organizar os processos de trabalho de acordo com as diretrizes definidas pelo Diretor do Departamento;
II - zelar pela qualidade da prestação dos serviços, inclusive na área de atendimento ao público;
III - supervisionar, diretamente, a atuação dos servidores efetivos, comissionados e terceirizados lotados na seção;
IV - prestar atendimento ao público, sempre que necessário;
V - zelar pela manutenção das condições mínimas de conservação dos documentos armazenados;
VI - gerenciar o estoque de materiais de expediente, e o uso de equipamentos de proteção individual;
VII - monitorar as condições de salubridade e limpeza do ambiente;
VIII - realizar o controle patrimonial, em relação aos bens e equipamentos da seção;
IX - organizar e enviar ao diretor do departamento os dados estatísticos relativos às atividades desenvolvidas pela seção;
X - propor ao Diretor do Departamento sugestões de melhorias nos processos de trabalho.
Art. 24. Compete às Secretarias Judiciárias Únicas de Primeiro Grau de Jurisdição da Comarca da Capital elaborar os
expedientes, em regime de exclusividade, decorrentes das determinações judiciais exaradas nos feitos que tramitam
nas unidades judiciárias de suas especialidades, observadas as disposições do Código de Organização Judiciárias do Estado
do Ceará, da legislação processual, da Lei Federal nº 11.419/2006 e demais legislações correlatas.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 25. A respondência ou substituição, temporária, por cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Comarca
de Fortaleza, deverá recair em servidor que se encontre legalmente em exercício na unidade administrativa ou judiciária à qual
se encontre vinculado o respectivo cargo ou função, desde que preencha, em ambos os casos, os requisitos exigidos para o
provimento definitivo, e em não sendo possível, sobre o que detenha experiência comprovada de no mínimo 3 (três) anos na
função ou cargo, não podendo a substituição ou respondência recair no mesmo servidor por mais de 3 (três) vezes dentro do
período de 24 (vinte e quatro) meses.
Art. 26. Os pedidos de férias, formulados pelos magistrados da Comarca de Fortaleza, relativos aos períodos ressalvados,
serão analisados dentro da conveniência da Administração Judiciária e desde que no período pretendido não haja audiência
agendada, bem como o não gozo de férias pelo substituto legal.
Parágrafo único. As informações sobre o não agendamendo de audiências e de que o substituto legal não estará ausente no
intervalo em que se pretenda gozar as férias, decorrentes de ressalvas, devem prestadas pelo interessado, quando do protocolo
da solicitação, sob pena de indeferimento do pedido, de plano.
Art. 27. Incumbe ao Juiz Vice-diretor, além de responder pela Diretoria nas ausências, impedimentos, licenças e férias do
Juiz Diretor, exercer outras atribuições por este delegadas, bem como as emanadas da Presidência do Tribunal de Justiça.
Art. 28. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PUBLLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 10 de março de 2016.
Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha, no exercício da Presidência
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo
Des. Francisco Pedrosa Teixeira
Des. Francisco Barbosa Filho
Des. Emanuel Leite Albuquerque - Convocado
Des. Durval Aires Filho
Des. Francisco Gladyson Pontes
Des. Washington Luís Bezerra de Araújo
Desa. Maria Iraneide Moura Silva
Desa. Lisete de Sousa Gadelha
Des. Raimundo Nonato Silva Santos
Des. Mário Parente Teófilo Neto
Des. José Tarcílio Souza da Silva
Desa. Maria de Fátima de Melo Loureiro

RESOLUÇÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 08/2016

Dispõe sobre as competências das unidades específicas de interação direta com os jurisdicionados, de políticas públicas e
solução alternativa consensual de conflitos do Poder Judiciário do Estado do Ceará, nos termos da Lei Estadual nº 15.833, de
27 de julho de 2015.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por seu Órgão Especial, no uso de sua competência legal, por
decisão unânime de seus componentes, em sessão realizada em 10 de março de 2016,
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a Lei Estadual nº 15.833, de 27 de julho de 2015, que estabelece normas
gerais para a organização dos serviços administrativos do Poder Judiciário do Estado do Ceará;
CONSIDERANDO o art. 49 da referida Lei, que prevê a edição de Resolução com o fim específico de regulamentar as
competências das unidades administrativas do Tribunal de Justiça e dos Fóruns da Comarca da Capital e do Interior;

RESOLVE:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre as competências das unidades específicas de interação direta com os jurisdicionados,
de políticas públicas e solução alternativa consensual de conflitos do Poder Judiciário do Estado do Ceará, nos termos do art.
49 da Lei Estadual nº 15.833, de 27 de julho de 2015.
Art. 2º São unidades específicas de interação direta com os jurisdicionados, de políticas públicas e solução alternativa
consensual de conflitos:
I - Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC);
II - Ouvidoria do Poder Judiciário, abrangendo a Coordenadoria de Ouvidoria;
III - Coordenadorias da Infância e Juventude, da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, dos Juizados
Especiais e do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos.

CAPÍTULO II
DAS UNIDADES ESPECÍFICAS DE INTERAÇÃO DIRETA COM OS JURISDICIONADOS, DE POLÍTICAS PÚBLICAS
E SOLUÇÃO ALTERNATIVA CONSENSUAL DE CONFLITOS

Art. 3º Compete ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) planejar, efetivar e
fomentar a utilização de métodos alternativos de solução de conflitos, como a conciliação e a mediação, a fim de proporcionar
à sociedade uma prestação jurisdicional célere, efetiva e que solucione os conflitos de forma preventiva, contribuindo realmente
para a pacificação social, e também o seguinte:
I - planejar, implementar, manter e aperfeiçoar as ações voltadas ao cumprimento da Política Judiciária de tratamento
adequado dos conflitos de interesses, incluindo, ao lado da Conciliação, os Serviços de Mediação e de Cidadania;
II - instalar e/ou ampliar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, que concentrarão a realização das
sessões de conciliação e mediação que estejam a cargo de conciliadores e mediadores, dos órgãos por eles abrangidos;
III - normatizar as atividades a serem desenvolvidas nos Centros, observando, em especial, o disposto no Código de Ética
de Conciliadores e Mediadores estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça;
IV - criar e manter cadastro, de forma a regulamentar o procedimento de inscrição e de desligamento, dos conciliadores e
mediadores que atuem nos serviços dos Centros;
V - coordenar e fiscalizar os serviços executados nos Centros Judiciários de Soluções de Conflitos;
VI - criar e manter banco de dados sobre as atividades dos Centros, que possibilitem a elaboração de estatísticas;
VII - atuar na interlocução com outros Tribunais e com os órgãos integrantes da rede mencionada nos artigos 5º e 6º da
Resolução n°125, do Conselho Nacional de Justiça, firmando convênios e parcerias, quando necessário;
VIII - incentivar ou promover capacitação, treinamento e atualização permanente de magistrados, servidores, conciliadores
e mediadores nos métodos consensuais de solução de conflitos;
IX - incentivar a realização de cursos e seminários sobre mediação e conciliação e outros métodos consensuais de solução
de conflitos;
X - realizar outras atividades inerentes à unidade.
Art. 4º Todas as competências da Ouvidoria do Poder Judiciário constam no art. 30 da Lei nº 15.833/2015.
Parágrafo único. Compete à Coordenadoria de Ouvidoria desempenhar as seguintes atribuições:
I - coordenar as atividades de Ouvidoria no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Ceará;
II - garantir aos cidadãos que procurarem a Ouvidoria o retorno das providências adotadas;
III - implantar, aprimorar e ampliar, pessoalmente ou por meio de instrumentos como e-mail, telefone e outros dispositivos, a
comunicação entre os cidadãos e o Poder Judiciário;
IV - receber as reivindicações do público em geral acerca de temas relacionados à prestação jurisdicional;
V - filtrar as informações recebidas pelos canais de comunicação estabelecidos entre a Ouvidoria e a sociedade,
direcionando-as aos órgãos responsáveis e propondo providências para os casos concretos;
VI - registrar todas as manifestações recebidas da sociedade em geral, que contenham sugestões, críticas, reclamações,
denúncias, elogios, pedidos de informações e/ou esclarecimentos de dúvidas sobre quaisquer atos praticados ou de
responsabilidade das unidades integrantes deste Tribunal;
VII - analisar e encaminhar à unidade competente, quando for o caso, as manifestações recebidas, para providências ou
esclarecimentos que se fizerem necessários, objetivando encontrar soluções satisfatórias;
VIII - responder às manifestações no menor prazo possível, com clareza e objetividade;
IX - manter o interessado sempre informado das providências ou soluções efetivamente tomadas em relação ao seu reclamo;
X - realizar, em parceria com outras unidades do Tribunal, ações destinadas ao esclarecimento dos direitos e deveres do
cidadão jurisdicionado, incentivando a participação popular e promovendo, internamente, a cultura da instituição voltada para os
interesses e as necessidades dos usuários;
XI - manter e garantir, quando solicitado, o sigilo da fonte das denúncias, queixas e sugestões.
XII - criar um processo permanente de divulgação do serviço da Ouvidoria, para conhecimento, utilização continuada e
ciência ao público em geral dos resultados alcançados;
XIII - coordenar o Telejustiça;
XIV - sugerir medidas de aprimoramento da prestação dos serviços jurisdicionais, com base nas reclamações e sugestões
recebidas;
XV - realizar demais atividades correlatas.
Art. 5º Funcionam, ainda, permanentemente, no âmbito do Poder Judiciário, vinculadas à Presidência do Tribunal de Justiça,
as seguintes unidades:
I - Coordenadoria da Infância e Juventude do Poder Judiciário do Estado do Ceará;
II - Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar;
III - Coordenadoria dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Fazenda Pública;
IV - Coordenadoria do Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos.
Art. 6º Compete à Coordenadoria da Infância e Juventude planejar e executar políticas relativas à infância e juventude, no
âmbito do Poder Judiciário, e também o seguinte:
I - elaborar sugestões para o aprimoramento da estrutura do Judiciário na área da Infância e da Juventude;
II - dar suporte aos magistrados, aos servidores e às equipes multiprofissionais visando à melhoria da prestação jurisdicional;
III - promover a articulação interna e externa da Justiça da Infância e da Juventude com outros órgãos governamentais e
não-governamentais;
IV - colaborar para a formação inicial, continuada e especializada de magistrados e servidores na área da infância e da

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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juventude;
V - exercer as atribuições da gestão estadual dos Cadastros Nacionais da Infância e Juventude e outras reguladas em seu
Regimento.
Art. 7º Compete à Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar traçar e gerir políticas,
ações e mecanismos de atendimento à mulher no combate e prevenção à violência doméstica e familiar, no âmbito do Poder
Judiciário, e também o seguinte:
I - elaborar sugestões para o aprimoramento da estrutura do judiciário na área do combate e prevenção à violência doméstica
e familiar contra as mulheres;
II - dar suporte aos magistrados, aos servidores e às equipes multiprofissionais visando à melhoria da prestação jurisdicional;
III - promover a articulação interna e externa do Poder Judiciário com outros órgãos governamentais e não-governamentais;
IV - colaborar para a formação inicial, continuada e especializada de magistrados e servidores na área do combate/prevenção
à violência doméstica e familiar contra as mulheres;
V - recepcionar, no âmbito de cada Estado, dados, sugestões e reclamações referentes aos serviços de atendimento à
mulher em situação de violência, promovendo os encaminhamentos e divulgações pertinentes;
VI - fornecer os dados referentes aos procedimentos que envolvam a Lei nº 11.340/2006 ao Conselho Nacional de Justiça,
de acordo com a parametrização das informações com as Tabelas Unificadas do Poder Judiciário, promovendo as mudanças e
adaptações necessárias junto aos sistemas de controle e informação processuais existentes;
VII - atuar sob as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça em sua coordenação de políticas públicas a respeito da
violência doméstica e familiar contra a mulher.
Art. 8º Compete à Coordenadoria dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Fazenda Pública propor, articular, fomentar,
desenvolver e efetivar ações, no sentido de otimizar a atuação dos respectivos Juizados, e também o seguinte, conforme o art.
2º do Provimento nº 22, da Corregedoria Nacional de Justiça, do CNJ:
I - propor a elaboração de normas regulamentadoras para o Sistema dos Juizados;
II - orientar e planejar a distribuição dos recursos humanos, materiais e orçamentários entre as unidades do Sistema dos
Juizados Especiais e cuidar para que se mantenha a proporcionalidade com as unidades judiciárias comuns;
III - propor o desdobramento de Juizados Especiais e Turmas Julgadoras quando a distribuição ou congestionamento
indicarem a necessidade;
IV - planejar e executar a capacitação em técnicas de solução pacífica de conflitos de magistrados, de juízes leigos, de
conciliadores, de mediadores e de servidores que atuem no Sistema dos Juizados Especiais;
V - propor medidas de aprimoramento e de padronização do Sistema dos Juizados, inclusive de questões procedimentais;
VI - estabelecer rotinas para conciliação pré-processual e processual e para avaliação e indicação do número de conciliadores
e juízes leigos, nos limites da competência do Sistema;
VII - propor e coordenar mutirões de conciliação, de audiências, de sentenças e de julgamentos nos Juizados Especiais
e nas Turmas Recursais, mediante regime de auxílio, voluntário ou não, por magistrados, auxiliares da Justiça e servidores
designados pelo órgão competente;
VIII - propor a celebração de convênios para efetivação da comunicação de atos processuais;
IX - emitir parecer para indicação de juízes para compor a Turma Recursal;
X - promover encontros regionais e estaduais de juízes do Sistema dos Juizados Especiais;
XI - propor Convênios com entidades públicas e privadas para possibilitar a correta aplicação e fiscalização de penas e
medidas alternativas e o atendimento aos usuários de drogas;
XII - propor convênios com entidades públicas e privadas para possibilitar a dinamização dos atendimentos prestados pelos
Juizados Especiais.
Parágrafo único. A Coordenação do Sistema dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Fazenda Pública poderá atuar
em conjunto com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e outros órgãos do Tribunal para
garantir o atendimento à demanda dos Juizados Especiais.
Art. 9º Todas as competências da Coordenadoria do Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos constam no art. 31, inc. IV,
da Lei Estadual nº 15.833/2015.
CAPÍTULO III
DA DISPOSIÇÃO FINAL
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 10 de março de 2016.
Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha, no exercício da Presidência
Des. Francisco Lincoln Araújo e Silva
Desa. Maria Nailde Pinheiro Nogueira
Des. Haroldo Correia de Oliveira Máximo
Des. Francisco Pedrosa Teixeira
Des. Francisco Barbosa Filho
Des. Emanuel Leite Albuquerque - Convocado
Des. Durval Aires Filho
Des. Francisco Gladyson Pontes
Des. Washington Luís Bezerra de Araújo
Desa. Maria Iraneide Moura Silva
Desa. Lisete de Sousa Gadelha
Des. Raimundo Nonato Silva Santos
Des. Mário Parente Teófilo Neto
Des. José Tarcí lio Souza da Silva
Desa. Maria de Fátima de Melo Loureiro

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: Quarta-feira, 16 de Março de 2016 Caderno 2: Judiciario Fortaleza, Ano VI - Edição 1400 17

SUMÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ


Presidente Desa. Maria Iracema Martins do Vale - Presidente
Endereço Av. General Afonso Albuquerque Lima, S/N. Cambeba - CEP: 60822-325
Telefone (85) 3207-7000
Internet www.tjce.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico
Diretor da Divisão Editorial e Gráfica José Eleomá de Vasconcelos Ponciano

TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2
EXPEDIENTES DO 2º GRAU 2
ÓRGÃO ESPECIAL 2
ATOS E RESOLUÇÕES 2

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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