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ETEC de Embu

ANÁLISE SWOT: Brasil

Outubro/2018
1º TAN

Integrantes:
Andrea Basílio
Carla Araújo
Gabriela Alves
Marcos Vinicius
Matheus Mendes
Suelle Martins
Sumário
Introdução

Nos últimos anos a maior preocupação para os empresários tem sido a


concorrência cada vez mais acirrada no mercado, portanto é de suma importância,
não só para a sobrevivência mas também para o aumento da qualidade e
competitividade das empresas, terem conhecimentos de seus pontos fortes, pontos
fracos, oportunidades e ameaças, que possibilite a estas, criarem um conjunto de
ações que potencializem seus resultados e fazer com que sejam os mais
reconhecidos e mais importantes dentro do setor em que encontram-se.
Sun Tzu, considerado um grande general do exército chinês e autor do livro
“A arte da guerra”, escrito há 500 a.C., colaborou consideravelmente para que
organizações façam uso de suas estratégias no ambiente empresarial. Trazer as
táticas de guerra descritas por Sun Tzu para dentro das empresas de maneira
inteligente faz com que as organizações se antecipem e planeje de maneira
adequada as mudanças que deverão seguir. O dogma básico da filosofia de Sun
Tzu é que, se sua estratégia estiver bem fundamentada, você prevalecerá e, se tiver
uma estratégia verdadeiramente boa, prevalecerá sem lutar.
Os princípios de Sun Tzu são simples, e mesmo assim, profundos; breves,
mas astuciosos, por este motivo, o livro do mesmo popularizou-se no meio
empresarial pois os pensamentos de Sun Tzu também podem ser aplicados aos
negócios e ao cotidiano. Conhecendo bem a sua empresa e a concorrente obterá
sempre o melhor resultado, pois o desenvolvimento de novos projetos pode
depender das brechas deixadas pelo “inimigo”.
Tendo estes pontos em atenção, o presente trabalho propõe-se a apresentar
uma análise SWOT e um plano de negócio tendo o Brasil como empresa a ser
estudada.
Matriz SWOT

A matriz SWOT está sistematizada em quatro quadrantes. O primeiro e o


segundo quadro identificam os pontos internos, são eles: forças e fraquezas,
respectivamente. Os quadrantes subsequentes, ou seja, o terceiro e o quarto,
identificam os pontos externos, que são as oportunidades e as ameaças.

FORÇAS FRAQUEZAS
 Agronegócio  Corrupção
 Extensão territorial  Desigualdade Social
 Mineração  Falta de mão de obra Qualificada
 Matriz energética

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

 Crise na Venezuela  Importação e exportação


 Venda de crédito de Carbono  Guerra Comercial
 Participação do Brasil no BRICS  Crise na Venezuela
 Oscilação do Dólar
 Extensão territorial
Forças

1. Mineração:
De maneira geral, a extração de minérios acompanha a humanidade desde
os primórdios da civilização. A mineração foi uma das responsáveis pelo equilíbrio
econômico de cidades e futuras capitais do Brasil, além de gerar riquezas. No
período colonial a produção de ouro no país representou metade da produção
mundial de ouro entre os séculos XVI e XVIII.
Atualmente, os principais minérios extraídos no Brasil são: ferro, bauxita
(alumínio), manganês e nióbio. O Brasil é o segundo maior produtor de ferro do
mundo, com cerca de 235 milhões de toneladas. Ele é extraído em jazidas
localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais; na Serra dos Carajás, no
Pará (considerado o melhor minério de ferro do mundo); e no Maciço do Urucum, no
Mato Grosso do Sul. O ferro é o principal componente na fabricação do aço.
Na produção de bauxita, o Brasil é o terceiro em nível mundial, com uma
produção de aproximadamente 17,4 milhões de toneladas. Sua extração acontece,
exclusivamente, na Serra do Oriximiná, no estado do Pará. Esse minério é usado na
fabricação do alumínio, importante matéria-prima na produção de eletrodomésticos,
material elétrico, entre muitos outros.
O território brasileiro também é rico em nióbio, com uma produção anual de
38 mil toneladas, volume que coloca o país em primeiro lugar no mundo na extração
desse minério. As reservas de nióbio encontram-se basicamente em Minas Gerais e
Goiás. Esse minério é muito importante, sendo usado na fabricação de turbinas de
aviões, aparelhos de ressonância magnética e supercomputadores.

2. Matriz Energética:
Embora seja dependente do petróleo como fonte de energia, o Brasil possui
uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo (entre os países
industrializados).
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2015, as fontes
renováveis no Brasil totalizaram participação de 41,2% na matriz energética,
indicador quase três vezes superior ao indicador mundial, de apenas 13,8%. O país
também se destaca na matriz de geração elétrica com 74% de renováveis, enquanto
o mundo detêm 23,8%. Em outras fontes de energias renováveis, 16,1% foram em
biomassa da cana-de-açúcar, 8,3% em lenha e carvão vegetal e 4,1% nas demais.
Quanto à participação de fontes não renováveis na oferta interna de energia,
o petróleo corresponde a 39,3%, o gás natural a 12,8%, o carvão mineral a 5,6% e o
Urânio (U,OJ a 1.3%).
O modelo energético brasileiro apresenta um forte potencial de expansão, o
que resulta em uma série de oportunidades de investimento de longo prazo. A
estimativa do Ministério de Minas e Energia para o período 2008-2017 indica aportes
públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque
energético nacional.

3. Agronegócio:
O agronegócio é um dos principais pilares da economia brasileira,
praticamente todo crescimento do país vem do agronegócio. Em 2017, o Brasil teve
uma produção de grãos alcançando 237,6 milhões de toneladas para uma área
plantada de 61 milhões de hectares e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de
13%. Também em 2017, o país bateu recordes em exportações, apesar de ter
iniciado o ano com embarques abaixo das médias das previsões de 2016. A partir de
março, com a colheita da supersafra de grãos as vendas externas ganharam forças.
De acordo com cálculos realizados pela CEPEA (Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada), da Esalq/USP, o volume exportado pelo setor agrícola cresceu
14,5% no ano. Em dezembro de 2017, comparativamente a dezembro de 2016, o
aumento foi de 44%, sendo que, mais uma vez, o impulso veio dos grãos, os
embarques de soja tiveram aumento de 32,1%, o milho de 33,9% e a carne bovina
de 14% em 2017.
No primeiro semestre de 2018 o volume exportado pelo agronegócio
nacional obteve crescimento entre janeiro e maio, período de maior concentração
dos embarques da soja. Em maio deste ano, o indicador atingiu o maior patamar
entre 2017 e 2018, apresentando alta de aproximadamente 4,5%. Observa-se,
também, elevação de 3,8% no volume exportado nos primeiros seis meses de 2018
em relação ao mesmo período do ano anterior.
Exportações 1º semestre de 2018: Grande parte dos produtos exportados
pelo agronegócio apresentou alta nos embarques neste primeiro semestre
comparado ao mesmo período de 2017. O bom desempenho das exportações do
primeiro semestre de 2018 deve-se ao complexo de soja, produtos florestais, frutas
e suco de laranja. O milho apresentou maior taxa de crescimento nos emparques do
início deste ano, com elevação de 58,7% seguido de algodão em pluma
representando 56,7%, suco de laranja (32,2%), madeira (12,2%), soja em grão
(5,2%).
A China manteve-se como o principal destino das exportações do
agronegócio brasileiro, com participação superior de 36%, seguida dos países da
Zona do Euro (13,6%) e Estados Unidos (6,3%). A China continuou concentrada no
grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, que representou mais de 80% das
compras do país asiático, sendo o mais importante a soja em grão, a China foi
destino de 78,8% de toda oleaginosa exportada pelo Brasil. A carne bovina
representou aproximadamente 27% das exportações tendo a China como destino.
Os países da Zona do Euro tem 37,2% da demanda por produtos do
agronegócio brasileiro, também concentrado no grupo dos cereais, leguminosas e
oleaginosas, seguido de produtos florestais (21,3%), café e estimulantes (12,4%) e
frutas (11,5%). Os Estados Unidos demandaram produtos dos grupos: produtos
florestais (39,7%), frutas (14,1%), café e estimulantes (13,1%), bovídeos (8,2%) e
cana e sacarídeas (9,2%).

4. Extensão Territorial:
O Brasil possui o maior território da América Latina possui 8.514.876 km² de
extensão o que faz ser considerado um país de dimensões continentais, ou seja,
apresentada por uma área equivalente à de um continente, assim sendo, o Brasil é o
quinto maior país do mundo ficando atrás de Rússia, Canadá, China e Estados
Unidos. O Brasil é banhado a leste pelo oceano Atlântico possuindo 7.367 km
marítimos.
A extensão do território brasileiro é marcada pela grande distanciação de
seus pontos extremos de localização. No sentido norte-sul, o Brasil possui uma
distância de 4.394 km entre o Monte Caburaí – ponto localizado no estado de
Roraima e posicionado no extremo norte do país – e o Arroio Chuí, esse último
posicionado no extremo sul, no Rio Grande do Sul. Já no sentido leste-oeste, a
distância é bastante parecida, com 4.319 km separando a Nascente do Rio Moa
(Acre), no extremo oeste, da Ponta do Seixas (Paraíba), no extremo leste.
Esta longa extensão do Brasil proporciona ao mesmo possibilidades de
execução de várias atividades econômicas. Além da existência de riqueza de
minérios, a sua grande extensão territorial pode ser destinada à atividades do
agronegócio.
O Brasil, juntamente à Argentina, Uruguai e Paraguai, forma o bloco
econômico denominado Mercosul (Mercado Comum do Sul). Além desse bloco
econômico, o Brasil também integra a OMC (Organização Mundial de Comércio).
Cada região brasileira apresenta especificidades nas atividades
econômicas, são elas:

Norte
A economia da região Norte baseia-se, principalmente, no extrativismo
vegetal de produtos como madeira, látex, açaí e castanha. A atividade de mineração
também é muito forte na região, principalmente extração de ferro, cobre e ouro.
Merece destaque também a Zona Franca de Manaus.

Nordeste
A economia dessa região é bem diversificada, o turismo é muito forte, há
uma grande presença de indústrias, agronegócio e exploração de petróleo. A cana-
de-açúcar é o principal produto agrícola da região.

Centro-Oeste
A economia gira em torno da agropecuária (plantações de soja, milho,
entre outros), pecuária bovina e indústrias.
Sudeste
Apresenta o maior parque industrial do Brasil. Abriga as maiores
montadoras e siderúrgicas do país. Os serviços e o comércio são bem sofisticados e
diversificados, além de representarem a principal atividade econômica da região.

Sul
A maior parte das riquezas provém do setor de serviços, o ramo industrial é
representado, principalmente, pelos setores metalúrgico, automobilístico, têxtil e
alimentício. A agropecuária é bem forte na região.
Fraquezas

1. Corrupção:
Afeta diretamente o bem estar do cidadão, em 2015 uma pesquisa de
opinião realizada pelo instituto Data Folha, mostra que a corrupção é o maior
problema no Brasil. Em junho de 2017 a Diretoria de Combate ao Crime Organizado,
totalizou que a partir de 2013 as perdas com diversos desvios atingiram perto de 123
Bilhões de reais. Valor este que poderia ser investido na saúde, educação, em
infraestrutura, segurança, habitação entre outros direitos essências a vida.
A polícia Federal, considera a operação Lava Jato a maior investigação de
corrupção da história do país, e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos
considera o esquema de corrupção do grupo ODEBRECHT investigado pela Lava
Jato como o maior pagamento de propina da HISTÓRIA MUNDIAL. A Lava Jato
revelou um quadro de corrupção sistemático no Brasil, mostrando que a corrupção
passou a fazer parte do próprio SISTEMA.

2. Desigualdade social:
Começa pela distribuição desigual da renda, o aglomerado de casas em
morros contrasta com mansões em condomínios fechados. Há pessoas que não
tem condições de comer o mínimo possível, por outro lado, outras onde sua
alimentação é garantida diariamente. As regiões norte e nordeste são as que mais
sofrem e apresentam os piores IDH (índice de desenvolvimento humano).
 Saúde Pública:

Publicado no fórum de segurança pública em 2016, 612.283 pessoas


morreram violentamente no Brasil em média a cada nove minutos uma pessoa é
morta violentamente no Brasil.
 Segurança:

Publicado no fórum de segurança pública em 2016, 612.283 pessoas


morreram violentamente no Brasil em média a cada nove minutos uma pessoa é
morta violentamente no Brasil.
 Educação:

Dados do IBGE de 2013 mostra que o analfabetismo ainda afeta 8,3% da


população (13 milhões de pessoas). Analfabetos funcionais cerca de 17,8%.
O Brasil investe 6% do PIB na educação, o gasto supera o de países como
Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%), e os Estados
Unidos (5,4%),relativamente ao PIB, e o país permanece, nas últimas posições em
avaliações internacionais de desempenho escolar, segundo relatório o problema não
está no volume de gasto mais sim na necessidade de aprimoramento de políticas e
processos educacionais.
Brasil investe 6% do PIB na educação, e o país está nas últimas posições
em avaliações internacionais de desempenho escolar.

3. Falta de mão de obra qualificada:


Empresas enfrentam serias dificuldades para encontrar Mão de obra
qualificada e essa falta é uma das razões para os atrasos em projetos de construção
de obras. Isso faz crescer os valores de remuneração do trabalhador, construtores
dizem que são precisos mais de 80 a 1000 mil operários só esse ano, mais é
necessário que os mesmos sejam qualificados. A falta da mão de obra qualificada
será muito em breve, um fator limitativo ao crescimento segundo Ricardo Gomes, da
Federação da Construção e Obras Públicas.
Oportunidades

1. BRICS:
Por fazer parte do grupo político BRICS, juntamente com Rússia, Índia,
China e África do Sul, o Brasil pode se aproveitar do fato de que a China vem numa
forte onda de crescimento econômico e segundo o FMI, será a maior economia do
mundo em 2030. E por estar neste mesmo bloco político, o Brasil tem a vantagem e
facilidade de ampliar negócios e relações, para tentar acompanhar o progresso
chinês.

2. Crise na Venezuela:
Crise na Venezuela: a imigração pode representar uma oportunidade de
desenvolvimento para o Brasil. Em países como a Suíça, onde há políticas de
integração, os imigrantes pagam mais impostos do que recebem de benefícios.
Neste caso o aumento líquido de arrecadação chega a até 2%, segundo a OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Outro exemplo é a
Suécia, que entre 2000 e 2014, recebeu 15 mil pessoas e esse influxo resultou em
um crescimento de meio ponto percentual no PIB. Explica- se, pois, os imigrantes
aumentaram a PEA (população economicamente ativa), trazendo talentos
complementares e se colocando em segmentos onde havia déficit de mão de obra.
Outro fator que dá ênfase a esta tese é de que entre os que chegaram ao Brasil no
primeiro trimestre desse ano a maioria (71%) está na faixa etária economicamente
ativa, tendo entre 25 e 49 anos, é do sexo masculino (58%) e possui nível
educacional secundário (51%) e superior (26%), segundo a OIM (Organização
Internacional para as Migrações).

3. Créditos de carbono:
São certificados emitidos pela ONU, quando ocorre a redução da emissão
de um dos seis gases do efeito estufa. E empresas podem comprar, pois são
obrigadas (devido ao protocolo de Kyoto) a reduzir a emissão de gases que
contribuem para o aquecimento do planeta. A ONU permitiu que empresas de
países mais poluentes pudessem comprara redução feita em outros países, porque
os países mais industrializados, consequentemente mais poluentes, poderiam sofrer
um impacto enorme na economia ao reduzir suas emissões sujas. Segundo Flávio
Rufino Gazani, presidente da ABEMC, Associação Brasileira das Empresas do
Mercado de Carbono, o Brasil pode arrecadar de 8 bilhões a 16 bilhões de dólares
por ano em créditos de carbono.
Ameaças

1. Importação e exportação:
Exportação: O Brasil é a 24º maior economia de exportação no mundo. Em
2016, o Brasil exportou US $ 191 Bilhões e importou US $ 140 Bilhões, resultando
em um saldo comercial positivo de US $ 50,7 Bilhões. Em 2016, o PIB do Brasil foi
de US $ 1,8 Trilhões e seu PIB per capita foi de US $ 15,1 Milhares. As exportações
principais do Brasil são Soja ($19,4 Bilhões), Minério de Ferro ($14,1 Bilhões), O
açúcar bruto ($10,8 Bilhões), Crede Petróleo ($9,6 Bilhões) e Carne de
aves ($6,18 Bilhões), usando o 1992 revisão da classificação HS (Sistema
Harmonizado).
Importação: Em 2016, o Brasil importou US $ 140 Bilhões, tornando-se o 28º
maior importador do mundo. Durante os últimos cinco anos, as importações do Brasil
decrescem a uma taxa anualizada de -9,4%, a partir de $ 227 Bilhões em 2011 para
$ 140 Bilhões em 2016. Suas principais importações são Petrolíferos
refinados ($7,27 Bilhões), peças de veículos ($4,89 Bilhões), Medicamentos
embalados ($3,31 Bilhões), telefones ($3,14 Bilhões) e carros ($2,97 Bilhões).
Destinos das exportações: Os principais destinos de exportação do Brasil
são a China ($36,6 Bilhões), o Estados Unidos ($23,4 Bilhões), a
Argentina ($13,6 Bilhões), a Holanda($8,29 Bilhões) e a Alemanha ($6,04 Bilhões).
Origens das importações: As origens principais importação do Brasil são o
Estados Unidos ($24,3 Bilhões), a China ($23,3 Bilhões), a
Alemanha ($9,1 Bilhões), a Argentina($9,1 Bilhões) e a Coreia do
Sul ($5,41 Bilhões).

2. Guerra comercial: China x EUA:


Uma  guerra comercial  é um conflito econômico resultante de
um protecionismo extremo , no qual os Estados criam ou aumentam tarifas ou até
mesmo colocam outras barreiras comerciais entre si, fazendo isso em resposta às
barreiras comerciais criadas pela outra parte. O aumento da proteção faz com que
as composições de saída de ambas as nações se movam em direção à sua posição
de autarquia . 
As guerras comerciais poderiam se transformar em conflito total entre os
Estados, como evidenciado na  Primeira Guerra do Ópio, que começou depois que
o governo Qing bloqueou seus portos e confinou comerciantes britânicos ,
resultando no envio da  Marinha Britânica à China e envolvendo a marinha chinesa
na Batalha de Kowloon.
Recentemente, as duas maiores economias do mundo começaram uma
disputa que pode se tornar a maior guerra comercial das últimas décadas. Os
governos de Estados Unidos e China, que nos últimos meses vêm trocando
ameaças comerciais, começaram a agir.
No início de março, Trump fez seu primeiro grande movimento protecionista
ao anunciar que aumentaria a taxação sobre as importações de aço e alumínio. Na
ocasião, o governo argumentou que o incentivo à produção local era também uma
questão de segurança nacional - a ideia era evitar que o país se tornasse
dependente da matéria prima importada.
No caso do aço, a taxação inicial foi seguida de uma série de negociações
individuais com os países que vendem os produtos aos Estados Unidos. O Brasil,
segundo país que mais vende aço ao mercado americano, conseguiu uma
suspensão temporária da cobrança.
As medidas protecionistas são parte das propostas de política econômica
que levaram Trump à Casa Branca. Ele venceu as eleições defendendo que os
americanos estavam perdendo postos de trabalho para outros países e prometendo
restrições às importações. O republicano quer incentivar a produção interna.
Segundo Penélope Prime, uma especialista do centro de Economia da
China, ela diz que:” O ponto negativo é que essas tensões podem desacelerar o
crescimento global, o que poderia prejudicar os mercados emergentes, tanto em
termos de exportações, quanto em relação ao crescimento do investimento
estrangeiro".

3. Crise na Venezuela:
A atual crise na Venezuela é uma crise socioeconômica e política que
a Venezuela tem sofrido desde o final do governo de Hugo Chávez, adentrando o atual
governo de Nicolás Maduro. A queda do Produto interno bruto (PIB) nacional e per
capita entre 2013 e 2017 tem sido mais grave do que a dos Estados Unidos durante
a Grande Depressão, ou da Rússia, Cuba e Albânia após a dissolução da União
Soviética. É a pior crise econômica da história da Venezuela.

A crise foi o resultado de políticas populistas que se iniciaram como parte da


"Revolução Bolivariana" do governo de Hugo Chávez. A crise se intensificou no
governo de Maduro pela queda dos preços do petróleo no começo de 2015.
A corrupção, a escassez de produtos básicos, o fechamento de empresas e
a deterioração da produtividade e da competitividade são algumas das
consequências da crise. De acordo com um estudo publicado em 2018 por três
universidades venezuelanas, quase 90% dos venezuelanos agora vivem na
pobreza.
O estado brasileiro de Roraima, no extremo norte do país, na fronteira com a
Venezuela, é um local que recebe grande número de refugiados venezuelanos.
Milhares de pessoas cruzaram a fronteira em busca de alimentos, remédios e uma
melhor qualidade de vida. O número de venezuelanos que pediram refúgio no Brasil
aumentou 1.036% entre 2013 e 2015. Os dados são do Conselho Nacional para
Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
Porém, o governo de Roraima, protocolou uma ação civil, com pedido de
tutela provisória para que a fronteira do Brasil com a Venezuela seja fechada por
prazo determinado, impedindo a entrada de imigrantes no estado. Isso ocorreu
segundo Suely Campos, a atual governadora do estado de Roraima “que a crise no
país vizinho provocou uma verdadeira explosão no fluxo migratório".
Segundo o Governo do Estado da Roraima, a presença dos Venezuelanos,
nos trouxe um aumento em massa dos principais problemas na sociedade, aumento
na violência, reaparecimento de doenças, e o aumento drástico em crimes, que
foram registrados cometidos por Venezuelano.
4. Oscilação do dólar:
O déficit da balança comercial brasileira é um dos motivos que valoriza o
dólar ante o real. Quando empresas brasileiras importam mais do que exportam, a
oferta de dólares diminui, fazendo com que a cotação da moeda suba.
Gastos no exterior também colaboram para a escalada do dólar. A saída de
dinheiro do Brasil representa um aumento na demanda de brasileiros em busca
dólares.
Os sobes e desces da moeda americana também podem ser explicados pelo
aumento das taxas de juros nos  Estados Unidos, o que atrai investidores que
querem ver seu dinheiro render – e valoriza o dólar.
Para que o efeito contrário aconteça e o valor do dólar caia, a fórmula é o
inverso: superávit da balança comercial brasileira; gastos de turistas no Brasil; e
aumento das taxas de juros para atrair investidores.
Segundo Eduardo Mekitarian, professor de Economia da FAAP, o preço do
dólar não tende a cair em curto prazo. Mas a médio e longo prazo, “isso uma hora
vai estabilizar”.
Ou seja, a oscilação do dólar torna mais difícil a importação no brasil, tudo
quanto for mercadorias será mais cara de ser adquirida, e quanto mais divergência
política, tanto dentro quanto fora do pais acaba fazendo com que o dólar suba muito,
o que acaba sendo uma Ameaça a nossa economia, mas como disse o professor de
Economia da FAAP, isso “uma hora vai estabilizar”

5. Agronegócio:
O agronegócio brasileiro é uma potência. O país é o quarto maior produtor
mundial de alimentos. Colheu uma safra de 242 milhões de toneladas no ano
passado, o que ajudou a manter superávit comercial no ano em que o país saía de
uma das piores recessões de sua história. Direta e indiretamente, o agro responde
por quase um quarto do PIB do país.
Além de tudo, graças ao uso intensivo de tecnologia, obteve ganhos de
produtividade e evitou maior desmatamento – de 1991 a 2017, a produção de grãos
e oleaginosas subiu 312%, mas a área plantada cresceu apenas 61%.
A produção média brasileira de soja era de 45 milhões de toneladas entre
2000 e 2002 e passou para 101,8 milhões entre 2014 e 2016, aumento de 122,2%
no período. Já os EUA produziram, em média, 76,2 milhões de toneladas da
oleaginosa entre 2000 e 2002, passando para 110,3 milhões de toneladas entre
2014 e 2016, elevação de 44,7%.
No caso do milho, a produção média nos EUA foi de 364 milhões de
toneladas entre 2014 e 2016, incremento de 51% em relação ao triênio 2000 a 2002
(240 milhões de toneladas).
Quanto ao Brasil, a produção foi de 83 milhões de toneladas entre 2014 e
2016 contra 41 milhões de toneladas entre 2000 e 2002 – a produção brasileira
dobrou nesses 16 anos.
Como foi analisado o EUA estão em alguns pontos ultrapassando, em
sentido de concorrência na Exportação do agronegócio. O que de fato pode se
tornar muito preocupante, quando falamos de exportação e economia por meio do
agronegócio.
Plano de negócio
1.1 Resumo dos principais pontos do plano de negócio:
O plano de negócio tem como objetivo nortear uma implantação de
projeto(s) de um negócio através de etapas bem elaboradas, que descrevem os
objetivos de um determinado negócio e quais passos devem ser dados para que
estes objetivos possam ser alcançados, tendo em vista potencializar as forças,
diminuir suas fraquezas, amenizar os riscos e incertezas e identificar quais são as
oportunidades no mercado.
Para isto, o estudo dos clientes, concorrentes e fornecedores é de suma
importância, pois, tendo conhecimento dos mesmos pode nos fortalecer e
reconhecer as oportunidades com maior facilidade. Assim, como também é de
extrema importância que estude os setores de atividade de um negócio, permitindo
que reconheça em que área se faz mais necessário investimentos de alto custo,
além disso, é extremamente necessário que o capital social de uma organização
seja de alto nível.
1.3 Dados do empreendedorismo:
O Brasil é a 24º maior economia de exportação no mundo. Em 2016, o Brasil
exportou US $ 191 Bilhões e importou US $ 140 Bilhões, resultando em um saldo
comercial positivo de US $ 50,7 Bilhões. Em 2016, o PIB do Brasil foi de US $
1,8 Trilhões e seu PIB per capita foi de US $ 15,1 Milhares.
As principais exportações do Brasil são: soja ($19,4 bilhões), minério de
ferro ($14,1 bilhões), o açúcar bruto ($10, 8 bilhões), petróleo bruto ($9,6 bilhões) e
carne de aves ($6,18 bilhões).
Os principais destinos de exportações do Brasil são: China ($36,6 bilhões),
Estados Unidos ($13,6 bilhões), Argentina ($12,6 bilhões), Holanda ($8,29 bilhões) e
a Alemanha ($6,04 bilhões).
1.4 Missão da empresa:
A missão do Brasil constitui-se em investir na educação, garantindo o direito
de acesso e permanência com sucesso na escola a todos e o desenvolvimento de
educação integral humanizada, por meio da gestão democrática e inovação
educacional, permitindo maiores investimentos em tecnologia. E em relação a
economia: ser reconhecido como uma das melhores mundialmente e,
consequentemente, subir no ranking econômico.
1.5 Setores de atividade:
O Brasil desenvolve em seu território atividades dos setores primário,
secundário e terciário.
Um dos propulsores do desenvolvimento econômico brasileiro, o setor
terciário é o destaque do país, sendo responsável por mais da metade do seu
Produto Interno Bruto e pela geração de 75% de seus empregos.
Referindo-se à venda de produtos e aos serviços comerciais oferecidos à
população, o setor terciário é ainda uma das razões do aumento da competitividade
interna e externa do Brasil, acelerando o seu progresso tecnológico. Já a indústria,
parte do setor secundário, é também um setor de grande importância na formação
da riqueza nacional. Com destaque na produção de bens de capital, ela tem na
região Sudeste, em especial a Região Metropolitana de São Paulo, a maior
concentração do país.
Por fim, o setor primário do Brasil, dividido em atividades de agricultura,
pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca e mineração, tem como destaque a
agropecuária. Essa atividade, que faz uso do solo para o cultivo de plantas e a
criação de animais, é responsável por cerca de 27% do PIB país.
1.8 Capital Social
Nós temos um clima adversativo muito forte na sociedade, um guerreando
contra o outro, defendendo os próprios interesses. Quando há um aumento dessa
atmosfera hostil, há uma diminuição do clima de cooperação. E Capital Social é
cooperação, no sentido de que, em rede, só tem um jeito de se trabalhar com outras
pessoas: sem impor, de maneira colaborativa. 
O povo do Brasil é solidário, só que, ao mesmo tempo, espera demais o
Estado resolver as coisas. Quanto mais Capital Social uma nação tem, melhor será
a gestão de um país e mais poder terá o cidadão.
1.9 Fonte de recursos:
O Brasil é um país muito rico em recursos naturais. Nosso solo é
considerado de qualidade para a agricultura, dando força ao agronegócio do país –
tanto para consumo interno, como externo.
A água é um dos principais, sendo que o Brasil possui 12% das águas
superficiais disponíveis no planeta. Além disso, 90% do território recebe chuvas com
regularidade e contamos com uma das maiores reservas de água doce do mundo.
As florestas brasileiras também possuem uma biodiversidade enorme em
grandes porções do território. A exploração de recursos naturais é uma atividade
com grande potencial, e o Brasil está a par de grandes potências nesse quesito,
como Rússia, China e Estados Unidos. 
Nosso principal minério é o ferro, com cerca de 90% das exportações de
mineração brasileiras para comerciá-lo. Ele é usado como matéria-prima para fazer
o aço.
2.1.2 Estudo dos cliente e concorrentes:
Os gastos do consumidor americano representam mais de dois terços da
atividade econômica dos EUA. O consumidor americano está muito aberto à
aquisição de produtos estrangeiros. A oferta de produtos é muito diversificada nos
Estados Unidos. O consumidor americano é relativamente rico e muito diversificado
em seus interesses e gostos. Valorize o conforto em casa, comida e carros.
Durante os últimos cinco anos, as importações do Estados Unidos
decreased a uma taxa anualizada de -0,2%, a partir de $ 2,06 Trilhões em 2011 para
$ 2,12 Trilhões em 2016. As importações mais recentes são liderados por Carros,
que representam 8,17% das importações totais de do Estados Unidos, seguido
pelo Crude Petroleum, que respondem por 4,69%.
No primeiro semestre de 2018, o Brasil exportou para os Estados Unidos
cerca de 39,7% de produtos florestais, as frutas tiveram demanda de 14,1%, café
(13,1%), cana (9,2%) e bovídeos (8,2%).
A China se consolida como o segundo maior mercado de consumo do
mundo, estando atrás do Estados Unidos. Apesar dos lares chineses ainda
apresentarem um nível baixo, é o mercado de consumo que mais cresce no mundo,
com crescimento médio anual de 12%.
O agronegócio brasileiro tem sete dos dez produtos mais importados pela
China no ano passado.
Em 2017, o setor de agronegócios teve uma expressiva presença nas
relações comerciais entre Brasil e China. Liderados pela soja em grãos, sete
produtos do agronegócio brasileiro estiveram entre os dez principais bens
exportados pelo Brasil. De acordo com o MDIC, a soja, a carne de frango e a bovina,
o açúcar em bruto, a celulose, o café e o farelo de soja, juntos, foram responsáveis
por 26,8% de um total de US$ 2017, 74 bilhões enviados pelo país para o exterior.
As importações de soja na China cresceram nos últimos cinco anos e alcançaram 86
milhões de toneladas no período fiscal 2016/17. Na safra 2015/2016, o número havia
sido de 82,5 milhões de toneladas.
Um dos principais motivos da China importar tanta soja é porque a produção
agroalimentar da China é que quase 300 milhões de habitantes do campo migrariam
para as cidades em 2030.
Mais de 40% da produção agroalimentar já é realizada pelas grandes
corporações agroalimentares neste momento, cuja atividade se orienta
exclusivamente por setores como o de suínos,  lácteos e carne bovina, que segue
crescente.
A tendência demográfica da China é a seguinte: atualmente, a população
urbana corresponde a 56% do total. Em 2020, seria 60%, 65% em 2025 e 72% em
2030. O país tem hoje 102 cidades com mais de um milhão de habitantes e outras
63 com cinco milhões de habitantes ou mais; e este universo urbano aumentaria
mais de 40% em 2030.
No entanto, os Estados Unidos e a China também são nossos maiores
concorrentes. Neste ano, o Brasil assumiu liderança mundial em exportações de
soja graças ao chineses, todavia, ainda permanecemos em uma competição
acirrada com os EUA. No último levantamento feito, o país americano produziu
127,6 toneladas enquanto o Brasil produziu 120,5.
A China está em 1º lugar no ranking de maiores exportadores mundiais, com
faturamento de US$ 2,263 trilhões, bem na frente do segundo colocado, os EUA
com US$ 1,547 trilhão, e do terceiro, a Alemanha com US$ 1,448 trilhão. O Japão
ocupa o 4º lugar, Holanda 5º e na sequencia estão Coreia do Sul, Hong Kong,
França, Itália e Reino Unido, respectivamente.

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