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Universidade Federal de Itajubá Termodinâmica II EME606 - Laboratório

Instituto de Engenharia Mecânica - IEM Prof. Fagner Luis Goulart Dias

1º ENSAIO - BALANÇO ENERGÉTICO DA CENTRAL DIESEL

1 – OBJETIVO

Fazer o balanço energético de uma central diesel apresentando os seus


respectivos fluxos na forma do diagrama Sankey.

2 – DESCRIÇÃO

O sistema utilizado para o ensaio é composto por um Motor Diesel Mercedes


Benz, um Alternador Brushless Negrini, um quadro de comando elétrico e um quadro
de medição de temperatura e vazão de combustível. A Figura 1 apresenta um esquema
geral do sistema utilizado com o gerador e o motor diesel.

Quadro elétrico Gerador Motor Diesel

Figura 1 Esquema Básico da Central Diesel

De acordo com a Figura 2, tem-se o fluxo principal de conversão de energia


presente no banco de ensaio.
FLUXO DE
ENERGIA

Welét. Weixo MOTOR


QC
ALTERNADOR
DIESEL omb

Figura 2 Fluxo Básico de Conversão de Energia


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2.1 – Esquema de Medidas e Instrumentação

Potência elétrica e de atrito

A Figura 3 mostra o esquema de ligação dos aparelhos elétricos para obtenção


da potência elétrica e de atrito (kilowatímetro), além do monitoramento das demais
grandezas elétricas.

Quadro sincronismo kilowatímetro amperímetro

Voltímetro Gerador

Figura 3 Arranjo dos aparelhos elétricos para medida de potência elétrica

A potência elétrica será medida diretamente no kilowatímetro, enquanto para a


medida da corrente elétrica será utilizado um amperímetro tipo alicate, uma vez que a
leitura direta pelo painel pode resultar em valores errados pela posição de leitura.

Massa de Combustível

A Figura 4 esquematiza o sistema utilizado para a medida do consumo de


combustível pelo motor do grupo gerador.

Marca Inicial
Volume preenchido de Diesel

Marca Final
1 2 Botoeiras de comando

Figura 4 Medidor de Vazão de Combustível


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No banco de ensaio, o motor e o tanque de combustível estão conectados


através de uma válvula de comando. Durante a operação normal, o motor é
continuamente suprido pelo óleo diesel do tanque. Ao ser acionada e mantida
pressionada a botoeira de comando (2), o motor passa a consumir o óleo diesel contido
ao longo do medidor da Fig.4. Uma vez que o medidor está inicialmente preenchido
com óleo diesel acima da marca superior (inicial) e conhecendo o volume entre a
marca superior (inicial) e a marca inferior (final), o consumo pode ser obtido.
Para a determinação do consumo, caso esteja vazio, mantenha-se pressionado a
botoeira (1) de modo a preencher o medidor. Novamente, para medida do consumo,
mantenha pressionada a botoeira (2), de modo que o volume do diesel começa a
abaixar de nível, passando pela marca inicial, onde dispara-se um cronômetro que só
será travado no momento em que a superfície do óleo passar pela marca inferior
(final). Em seguida, libera-se a botoeira de modo que o motor volte a ser suprido com
o óleo do tanque. Portanto, ao final tem-se o volume (calibrado) de óleo diesel
consumido em um determinado tempo.

Vazão de Ar

A Figura 5 indica, com detalhes, o sistema responsável de tomada de ar pelo


grupo gerador durante a operação. A vazão de ar é medida através da queda de pressão
em um orifício calibrado, instalado na entrada de um reservatório ligado ao coletor de
admissão de ar ao motor. O manômetro de coluna d'água indica a pressão relativa, ou
seja, a diferença entre a pressão externa (pressão atmosférica local) e a pressão no
interior do tubo.

Reservatório Orifício Calibrado Coluna d’água

Figura 5 Sistema de Medição da Vazão de Ar

Vazão de Água Circulando

A Figura 6 mostra o aparelho conhecido como rotâmetro, utilizado para medir a


vazão de água que circula através do motor e do radiador.
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Água que circula pelo


radiador e pelo motor

Figura 6 Medidor da Vazão de Circulação de Água do Motor

O rotâmetro, Figura 6, está instalado entre a saída do radiador e a entrada do


motor, de modo que a água que circule através dele já esteja resfriada. A leitura da
vazão de água é realizada diretamente em uma escala fixada no corpo do aparelho e
fornece o valor diretamente em litros por minuto (L/min).

Temperaturas

A Figura 7 esquematiza o sistema utilizado na medida das temperaturas


relevantes do sistema. Pela Figura 7 é ainda possível verificar o circuito de água para o
radiador, que se dá de cima para baixo.

1 2 3
Figura 7 Esquema do Sistema de Medida de Temperaturas

Na Figura 7, nota-se três (3) medidores de temperatura conectados a um


indicador digital. O primeiro PT100 está imerso na saída do radiador, de modo a
permitir a medida do valor da temperatura da água que irá entrar novamente no motor.
O segundo PT100 está instalado na entrada de água do radiador (conseqüentemente,
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na saída de água do motor) de modo a possibilitar a medida da temperatura da água


que será resfriada. O terceiro PT100 está instalado na saída dos gases de
escapamento (base do cano de escape) para a medida da temperatura dos gases que
deixam o motor.

2.2- Procedimento para Medida de dados

Para a determinação do balanço energético e análise do Grupo Gerador Diesel é


necessário o conhecimento dos seguintes dados:

 Temperatura de saída dos gases de escapamento;


 Temperatura ambiente;
 Temperatura da água entrando no radiador;
 Temperatura da água saindo do radiador;
 Vazão de ar entrando no motor;
 Vazão de combustível entrando no motor;
 Vazão de gases de exaustão saindo do motor;
 Vazão de água circulando pelo radiador;
 Potência de atrito do motor;
 Potência elétrica gerada.

As medidas destes parâmetros devem ser realizadas da seguinte forma:


1. Medidas de temperatura: indicador digital;
2. Vazão de ar na admissão do motor: medida através da queda de pressão em um
orifício circular calibrado, por meio de um manômetro em U de coluna d’água;
3. Vazão de combustível: medida cronometrando o tempo gasto pelo motor para
consumir um volume calibrado de combustível;
4. Vazão dos gases de exaustão: admitida através das vazões mássicas de ar e de
combustível (conservação de massa);
5. Vazão de água circulante no radiador: medida por um rotâmetro;
6. Potência elétrica gerada: medida pelo kilowatímetro instalado no quadro elétrico.
7. Potência de atrito: determinada de maneira semelhante à da potência gerada,
porém com a diferença de que o grupo gerador funciona motorizado pela rede
elétrica da concessionária de energia

2.3 - Dados dos Equipamentos

A) MOTOR: Diesel Mercedez Benz Tipo: OM 352

B) ALTERNADOR: Negrini
47 KVA N 14010
Tipo: Brusheless Modelo: 27/21
Trifásico
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Volt Amp
220/127 157
380/220 91
440/254 78

60Hz Classe B
rpm : 1800
fases : 3
cos : 0.8
T : 80 [C]
Amp. Exc.: 3 Volt Exc.: 60

3 - PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O presente ensaio deve seguir os passos abaixo:

- Partida do motor;
- Aceleração do motor até rotação nominal (1800 rpm) - verificado com
tacômetro motor;
- Sincronização da central com a rede da concessionária;
- Aplicação de carga e espera para estabilização;
- Medição das grandezas;
- Cortar combustível - Motorização do alternador e medição para
determinar a potência de atrito;
- Simular duas variações de carga (Potência elétrica gerada -
kilowatímetro) pelo acelerador e preencher Tabela Dados Lidos;
- Retirada da central da rede (vide procedimento);
- Desligamento da central.

- ar - água de arrefecimento
- combustível - produtos de combustão
- óleo lubrificante
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3.1 - Instruções prévias para partida no motor

- Verificar o nível do óleo lubrificante e de água no radiador;


- Ligar a chave geral da bateria; e
- Verificar se o quadro de comando está desligado

3.2 - Partida

- Desligar a chave de interrupção da cebolinha de óleo empurrando-a;


- Ligar a chave de ignição empurrando-a;
- Apertar o botão de partida o suficiente para o motor funcionar;
- Depois de mais ou menos 1 min, “puxar” a chave da cebolinha;
- Deixar o motor funcionar uns 3 min em marcha lenta. (900 rpm)
- Acelerar até atingir a rotação de trabalho, ou seja, 1800 rpm

3.3 - Ligação do quadro e conexão em paralelo

- ver item PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DO GRUPO


DIESEL EM PARALELO COM A CONCESSIONÁRIA.

Neste item, deve-se dar especial atenção ao procedimento de conectar a central


diesel com a rede elétrica da concessionária (CEMIG). Para que os dois sistemas
possam entrar em paralelo são necessárias três condições: mesma tensão, mesma
freqüência e mesmo ângulo de fase.

3.5 - Procedimento de Parada

- ver item PROCEDIMENTOS PARA DESCONECTAR O GRUPO


DIESEL DO PARALELO COM A CONCESSIONÁRIA.

4– CÁLCULOS

4.1 - Balanço Energético

Para determinação do balanço energético, as seguintes grandezas devem ser


determinadas.

4.1.1 Consumo de Combustível

Vol,comb = volume de combustível consumido (l)


Vol , comb. ρ = massa específica do combustível (kg/l)
 comb 
m
t t = tempo de consumo do combustível (s)
(kg/s)
Obs.: ρ =0,8325 kg/l Diesel BS10 (SindPetróleo, 2017)
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4.1.2 Massa específica do ar

Pb = pressão barométrica atmosférica local (N/m2), sendo


Pb   g hHg
Pb  h R = 287 (J/kgK) constante do gás
ar  (kg/m3)
R.Tar ,amb Ta = temperatura média do ar ambiente (K)
h = pressão de coluna d'água (N/m2)
 
Usando Hg =132381 N/m3 e H O = 9751 N/m3
2

4.1.2 Massa de ar admitida

d = 0,045 (m) diâmetro do orifício


c = 0,59 (-) coeficiente do orifício
g = 9,785 m/s2 -aceleração da
 d2 gravidade em Itajubá/MG
 ar =
m . c . 2 . g .  agua .  ar . hH O  H O = 996,0(kg/m3) massa específica
4 2 2

(kg/s) da água
ar = massa específica do ar
h = diferença pressão admissão
(mH2O)

4.1.3 Eficiência Elétrica

Calculada em função da corrente medida e da eficiência do gerador por meio da


equação polinomial ou gráfico fornecidos no final do guia.

4.1.4 Potência de Eixo (mecânica)

Pel = potência elétrica do gerador (kW)


Peixo = Pel  ger (kW)  ger
= rendimento do gerador (%)

4.1.5 Potência disponível pelo combustível

PCI = poder calorífico inferior (kJ/kg)


 comb .PCI
Pcomb = m (kW) m c
= vazão mássica de combustível (kg/s)
usar para o Diesel BS-10, PCI = 43.000 kJ/kg

4.1.6 Potência perdida no gerador

P pger = Pel  Peixo Pel = potência elétrica do gerador (kW)


(kW)
Pel = potência de eixo (kW)
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4.1.7 Potência perdida no Motor

P pm = Pcomb  Peixo Pcomb = potência do combustível (kW)


(kW) Peixo = potência de eixo (kW)

4.1.7.1 Potência perdida no sistema de refrigeração (radiador) do Motor

V H20 = vazão volumétrica água (m3/s)


 H20 = massa específica água (kg/m3)
P prefrig = V H2O .  H2O . C pH2O . T sai - T ent  H2O C pH20 = calor específico da água
(kW) (usar 4,179 kJ/kgK)
Tent e Tsai = temperatura de entrada e
saída da água do motor (K)

4.1.7.2 Potência perdida no sistema de escape do Motor

m ar = vazão mássica de ar (kg/s)


m c = vazão mássica de combustível (kg/s)
P p ,esc =  m  c  . Cp g s T s - T e  g s
 ar + m
Cp g s
(kW) = calor específico médio gases de escape
Te e Ts = temperatura de entrada e saída gases
de escape (K)

O valor de Cp,gases de escape é obtido por meio da tabela a seguir:

Cp gs T (K) 400 500 600 700 800


Cp  kJ kg K  1,00 1,05 1,07 1,09 1,12 1,14

4.1.7.3 Potência perdida no atrito do Motor

Obtida através da motorização do gerador, cortando o consumo de combustível.

 el.atr (-)
P atr = el.atr x P el.at (kW) P el.at (kW)

4.1.7.4 Potência restante perdida do Motor (perdas não computada pela eq antes)

P rest = P pm - P pref - P pesc - P atr (kW)

4.2. DADOS E LEITURAS


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TABELA 1 - VALORES OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE NO ENSAIO DA CENTRAL DIESEL


Parâmetro t Vol,comb Pel el I  água
V Tent Tsai Tescap h
Unidade (s) (ml) (kW) (%) (A) (l/min) o
( C) (oC) o
( C) (mmH2O)
Frasco Manôm.
Instrumento Cronôm.
Graduado Wattím. Gráfico Amper. Rotâm. PT100 PT100 PT100
em "U"

01
02
Iatr = A el . atr = % Pel . atr = kW

Condições do ensaio: Local: Laboratório de Máquinas Térmicas - UNIFEI

inicial final
Pressão atmosférica - Barométrica (mmHg)
Umidade Relativa (%)
Temperatura Ambiente (ºC)

TABELA 2 - RESUMO DAS GRANDEZAS CALCULADAS NO ENSAIO DA CENTRAL DIESEL


Parâmetro Pelet Peixo Pcomb Ppm Pprefrig Ppescap Ppatrito Pprestante
Instrumento (kW) (kW) (kW) (kW) (kW) (kW) (kW) kW
01
02
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6 – DIAGRAMAS SANKEY

O diagrama Sankey é uma ferramenta muito útil para representar os fluxos de


entrada e saída de energia de qualquer equipamento ou sistema, como caldeiras,
aquecedores, fornos ou motores. Ele representa visualmente as várias saídas, indicando
claramente como a energia é convertida, transmitida, consumida ou perdida
(desperdício), por meio da largura das setas, que é proporcional ao tamanho do fluxo
mostrado. Em geral, auxilia profissionais na tomada de decisão e concentrando-os em
localizar e priorizar melhorias

Figura 8 Exemplo de Diagrama Sankey para um forno

Deverão ser feitos para o grupo gerador diesel um diagrama de Sankey para
duas cargas (potência elétrica gerada) distintas, organizando os fluxos como a Figura
9. Eles deverão indicar as transferências de energia em escala (usar obrigatoriamente
papel milimetrado). No diagrama, indicar a escala utilizada para a energia (kW) e
porcentagem (%).

Figura 9 Diagrama Sankey


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A seguir é mostrado o gráfico que indica o rendimento em função da corrente I


(A) solicitada ao gerador. Para a eficiência de atrito, usar a respectiva corrente lida.
GERADOR NEGRINI MOD. ATE 60 KVA
RENDIMENTO ELÉTRICO - AMPERAGEM
TENSÃO: 220 V
COS Y: 0,8

95

90

85
Rendim ento (%)

80

75

70

65

60
20 40 60 80 100 120 140 160
I (A)
7. CONCLUSÕES
 Retomar brevemente o procedimento empregado no ensaio;
 Falar brevemente sobre aspectos gerais dos motores Diesel! Onde são
empregados? Qual característica marcante? Fale do ciclo termodinâmico envolvido!
Desenhe diagramas!
 Discutir tecnicamente os resultados do Diagrama Sankey observando as
diversas parcelas e a porcentagem de cada uma no valor total; o que é o Diagrama?
Cite usos em outras áreas! O que é possível concluir/obter a partir dele?
 Discutir e comentar tecnicamente os resultados do Diagrama Sankey
com relação às diferenças nas grandezas quando houve variação de Potência Elétrica
gerada; Compare os resultados!
 Comentar a importância do uso de Diagramas como Sankey na análise de
sistemas e equipamentos;
 Pesquisar no mínimo 3 outros equipamentos com respectivos diagramas
Sankey, de modo semelhante à Figura 8, como exemplos.

8. OBSERVAÇÕES FINAIS
a) Itens obrigatórios do relatório (Capa padrão SIGAA)
Introdução
Objetivos
Materiais e Métodos (metod./equip./cálc: 1 carga passo a passo; tabelas
preenchidas)
Conclusões
Referências Bibliográficas
PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DO GRUPO DIESEL EM
PARALELO COM A CONCESSIONÁRIA

01. - Partir o motor Diesel, conforme instruções próprias, e acelerá-


lo até aproximadamente 1800 rpm;
02. - Verificar se o reostato de excitação - R1 - está zerado;
03. - Ligar a chave geral do painel - CH1;
04. - Ligar o quadro de comando de medições de
temperaturas/consumo do motor Diesel, através da comutadora
do painel - S1;
05. - Ligar a excitação através da chave - S2;
06. - Ligar a coluna sincronizante através da botoeira - S3;
07. - Atuar no reostato - R1 - para ajustar a tensão do motor em 220
V,
observando o voltímetro - V2 - da coluna sincronizante;
08. - Atuar no acelerador do motor para ajustar sua freqüência em
60 Hz, observando o freqüêncímetro - F2 - da coluna
sincronizante;
09. - Com os valores da tensão (V2) e da freqüência (F2) ajustados,
observar o ponto de fechamento do paralelismo, no
sincronoscópio
(ou no fogo girante), e fechar o disjuntor quando houver a
coincidência de fase ( ponteiro na seta vermelha ou luzes
apagadas).

PROCEDIMENTOS PARA DESCONECTAR O GRUPO DIESEL DO


PARALELO COM A CONCESSIONÁRIA

01. - Atuar no acelerador do motor para reduzir a potência gerada até


zero;
02. - Atuar no reostato de excitação - R1 - até zerá-lo;
03. - Abrir o disjuntor desfazendo o paralelismo
04. - Desligar a coluna sincronizante através da botoeira - S4;
05. - Desligar a excitação através da chave - S2;
06. - Desligar o quadro de comando de medições de temperaturas/
consumo
do motor Diesel, através da comutadora do painel - S1;
07. - Desligar a chave geral do painel - CH1;
08. - Parar o motor Diesel, conforme instruções próprias,
desacelerando-o até aproximadamente 900 rpm.

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