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O que é isto?
Maior fenômeno dos últimos anos: fusões, aquisições, parcerias e alianças estratégicas.
Tendência responsável por um dos mais profundos processos de estruturação vividos pelas empresas em todo o mundo.
Por medida de sobrevivência, as empresas envolvidas costumar enfatizar demais a negociação financeira e esquecem das pessoas.
Integração de culturas; e
Comunicação.
Estamos conscientes de que um fator determinante de uma gestão comprometida com o desenvolvimento da sociedade é o SER HUMANO.
A estabilidade monetária;
Esses indicadores tendem a continuar, pois pressupõe saltos tecnológicos e busca por novos mercados.
Formatos de relacionamento:
1º Representado pela venda de um serviço com algum tipo de relacionamento entre as empresas, que com um tempo pode evoluir para o LICENCIAMENTO.
2º Parceria ou aliança estratégica – esforço cooperativo de duas ou mais empresas pra alcançar um objetivo estratégico.
A aliança é feita entre concorrentes.
Muito usada para diminuir resistências advindas de sentimentos nacionalistas e/ou para reduzir risco de entrada em território não familiar.
3º Joint venture – acontece quando duas ou mais empresas se reúnem para criar uma nova, formalmente separada das demais, com governança, força
de trabalho, procedimentos e cultura própria.
4º Fusão – envolve uma completa combinação de duas ou mais empresas que deixam de existir legalmente para formar uma terceira com uma nova
identidade.
1) MAXIMIZAÇÃO DO VALOR DA EMPRESA para o acionista tanto por meio de economia de escala quanto transferência de conhecimento.
2) MOTIVAÇÕES DO CORPO DIRETIVO para o aumento de novas fatias de mercado, prestígio da direção e diminuição do nível de incerteza.
Essas razões do ponto de vista ideal deveriam ter como conseqüência o aumento do valor da empresa e estão reunidas em dois grupos:
o tradicional - quando as razões da aquisição estiverem relacionadas à consolidação e expansão de mercado; e
o transformacional - quando se referirem ao desenvolvimento de um novo portfólio, de um novo modelo de negócios ou de uma mudança
radical de patamar.
As mudanças transformacionais são muito mais complexas e requerem muito mais atenção, principalmente, no que diz respeito à gestão de pessoas e a
alavancagem de competências e/ou aquisição de novas competências.
Compatibilidade cultural das empresas envolvidas de forma a não gerar problemas na operação.
Garantir a supremacia da empresa com maior participação acionária, quando da transferência de procedimentos tecnológicos e de controle.
O impacto sobre a gestão de pessoas depende do jogo de poder entre as empresas e as estratégias de integração adotada, que por
sua vez vai determinar o novo perfil da empresa.
O top manegement percebe a operação como amigável do ponto de vista da gestão e entende que o processo de integração se completa de forma
natural, sem dor ou sofrimento.
As pessoas que ocupam outras posições na empresa não vêem a operação como amigável, avaliam que o processo traz inquietação e
sofrimento para os empregados.
As operações, tanto do ponto de vista de gestão quanto do negócio, podem ser consideradas amigáveis ou hostis, dependendo da posição ocupada
pelas pessoas.
No mundo ocidental a tendência é lidar com as F&A como um jogo, no mundo oriental o poder estar em modelar a cultura e os valores da corporação.
As decisões nessas operações são pautadas pela racionalidade e baseada em informações, dados e projeções quantitativas, é perceptível a
influência de fatores psicológicos relacionados a necessidade de prestígio e ao fascínio pelo jogo de poder.
O texto “O Brasil, suas empresas e os desafios da competição global” aponta que as fusões e aquisições apresentam a partir dos anos 1990 um crescente papel
na economia mundial, e em particular na economia brasileira.
As fusões e aquisições de empresas envolvem processos complexos, de maior ou menor duração, com características e valores diferenciados, mas que podem
ter sucesso para os investidores desde que haja planejamento das ações, paciência na negociação e adaptação cultural mútua.
O advento da globalização da economia, pela primeira vez na história da humanidade, tornou o mundo um só mercado. Apesar de o protecionismo de mercados
domésticos ainda existir em caráter restrito em certas regiões e países do mundo, cada dia mais as empresas se internacionalizam, deslocando-se para as mais
longínquas regiões do globo terrestre.
As transformações que estão ocorrendo globalmente impõem de mudanças na forma de gestão empresarial para que a empresa se torne competitiva,
estruturada de acordo com os padrões mundiais, desenvolvendo suas potencialidades de maneira proativa, tal qual se observa em outros países.
- Fracionamento das cadeias produtivas : Na economia global, as pequenas e médias empresas manterão um espaço importante, especialmente via
terceirizações, franquias e subcontratações, porém basicamente às decisões estratégicas das empresas transnacionais e integradas as suas cadeias produtivas.
- Empresas-redes e networks globais : seja através de Organizações Internacionais ou de movimentos nacionais, percebe-se que a sociedade pós-industrial vem
se organizando através das Redes Globais. Nesse sentido, a sociedade de informação ocupa lugar de destaque por ter consolidado seu lugar no processo
histórico de transformação dos conceitos políticos de poder e soberania.
- Padrão global de investimento direto internacional: Durante estes últimos anos, as políticas públicas tem sido direcionadas para o comércio nos países em
desenvolvimento, de forma a estreitar os laços comerciais entre vários países. Nos anos mais recentes, podemos observar mudanças não somente quantitativas,
mas também qualitativas, de grande importância para os fluxos comerciais, inclusive na atração de Investimentos Diretos Internacionais.
- Principais estratégias das empresas transacionais : A análise da extraordinária expansão da atuação das empresas transnacionais se transforma em um dos
principais aspectos para a compreensão dos desafios que se apresentam nessa nova fase do capitalismo.
- Efeitos dos blocos regionais : O crescimento das políticas de blocos tem efeitos importantes e diversificados sobre as decisões estratégicas das empresas
transnacionais na formação de suas cadeias globais e sobre suas políticas de investimento direto.
- Competitividade sistêmica e fator localização: As empresas transnacionais tendem a se observar muito atentamente em busca dos fatores que influenciam sua
eficiência operacional.
- DESAFIOS COMPLEXOS E ESPAÇOS ESTRATÉGICOS FUTUROS : Três processos fundamentais serviram de caminho para a intensa internacionalização da
economia do País : a privatização das empresas públicas que operavam na infraestrutura e na fabricação de matérias primas; a compra de grandes e médias
empresas nacionais por grupos estrangeiros interessados no mercado brasileiro; e finalmente, a expansão do investimento das empresas globais que já tinham
produção local.
O texto “O Brasil, suas empresas e os desafios da competição global”, tem tudo em comum com a disciplina Fusões e Aquisições, pois trata-se de várias
situações de fusão, além das transformações que estão ocorrendo globalmente, as quais impõem de mudanças na forma de gestão empresarial para que a
empresa se torne competitiva, estruturada de acordo com os padrões mundiais, desenvolvendo suas potencialidades de maneira proativa, tal qual se observa em
outros países.