Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.RELAÇÃO DE CONSUMO:
Gratuidade?!
ARTIGO CIENTÍFICO
A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PROVEDORES DE CONTEÚDO NA
INTERNET E PELA PRODUÇÃO DE DANOS DIGITAIS À PESSOA HUMANA:
REFLEXÕES.
AUTOR: AMADEU DOS ANJOS VIDONHO JUNIOR
Fonte: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=319a67432f51ed53
Conceito de Consumidor
1GRINOVER, Ada Pellegrine et al. Código de defesa do consumidor comentado pelos autores do
anteprojeto. 8ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004, p. 28.
2.2. Teorias:
“Note-se que, de uma posição inicial mais forte, influenciada pela doutrina francesa e
belga, como veremos, os finalistas evoluíram para uma posição mais branda, se
bem que sempre teleológica, aceitando a possibilidade do Judiciário, reconhecendo a
vulnerabilidade de uma pequena empresa ou profissional, que adquiriu, por
exemplo, um produto fora de seu campo de especialidade, interpretar o art. 2.º de
acordo com o fim da norma, isto é, proteção ao mais fraco na relação de consumo, e
conceder a aplicação das normas especiais do CDC analogicamente também a estes
profissionais.”
*OBS: Para alguns a teoria Minimalista seria a que não vê a existência de relação
de consumo em casos em que ela pode ser claramente percebida como ex.
doutrinário e jurisprudência a aplicação aos contratos bancários (banco e correntista)
onde o CDC já prevê expressamente a relação de consumo (art. 3º, § 2º, CDC).
Sobre o tema ver STF, ADIn 2.591 decidida a favor da relação de consumo, portanto
o CDC é aplicável às instituições financeiras – Súmula 297/STJ).
Para esta teoria o CDC é o Código Geral do Consumo, e o art. 2º deve ser
aplicado de forma extensiva, também ao consumidor
profissional (empreendedor, empresa, que tem fins lucrativos...), necessário
apenas ser o destinatário final fático.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento
das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança,
a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem
como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes
princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor
por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia
ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o
consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações
justificáveis;
OBS: Hipervulnerabilidade (4º, caput, e inc. I; 7º, caput; 39, IV, CDC): em certas
condições o consumidor tem sua vulnerabilidade agravada, ou seja,
hipervulnerabilidade como é o caso de estado de saúde, idade, idoso (AREsp
1382660), das crianças e indígenas não integrados (por exemplo).
ARTIGO CIENTÍFICO
Responsabilidade civil nas redes sociais e a hipervulnerabilidade da pessoa
humana. (Revista eletrônica Cocar-UEPa)
AUTOR: AMADEU DOS ANJOS VIDONHO JUNIOR
Fonte: https://paginas.uepa.br/seer/index.php/cocar/issue/view/33/showToc
Fundamentos:
TÍTULO I
Dos Direitos do Consumidor
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 2º.
(...)
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
CAPÍTULO IV
Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da Reparação dos Danos
(...)
SEÇÃO II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
(...)
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as
vítimas do evento.
CAPÍTULO V
Das Práticas Comerciais
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores
todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele
previstas.
Ex. dois profissionais; dois fornecedores; grupos de empresários.
CDC. Art. 2º
(...)
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Ex.
Lei n. 7.347/85 (Ação Civil Pública)
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as
ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (Redação
dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) (Vide Lei nº 12.529, de 2011)
(...)
ll - ao consumidor;
(...)
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. (Incluído pela Lei nº 8.078 de 1990)
(...)
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação
dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº
11.448, de 2007).
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
(Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela
Lei nº 11.448, de 2007).
b) inclua, entre as suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos
raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico
e paisagístico. (Redação dada pela Lei nº 12.966, de 2014)
IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor: Ações
Judiciais
STJ
Bibliografia consultada: