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Coluna da Associação Brasileira de Ensino de História


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ensino-de-historia/)

Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para


ensinar histórias outras
Post on: 19/06/2019

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C
omo muitos outros povos da América, Ásia, África e Oceania, o Brasil foi colonizado por povos de
origem europeia. Colonizadores que, além das ações de exploração econômica, exploraram e
destruíram os saberes e fazeres de milhares de povos. Constituíram sistemas jurídicos, políticos,
ideológicos, religiosos e culturais que justi caram todas as atrocidades cometidas e impregnaram de
inúmeros desquali cativos o que era próprio dos povos originários – os então declarados bárbaros,
incivilizados, pagãos, incultos.

Apesar de todas as tentativas de domínio total de corpos e mentes, as resistências sempre foram oferecidas
de múltiplas formas. Mesmo com as independências políticas, a colonização epistêmica se manteve em
muitos espaços e povos, quer pelo predomínio das formas de pensar e produzir conhecimentos pautados na
racionalidade técnica instrumental, quer pelo desprezo e desquali cação, até mesmo internamente, dos
saberes milenares.

A História escolar foi/é, em grande parte, ensinada nos princípios epistemológicos do colonizador branco,
masculino, racional, cristão e heteronormativo europeu. Fazemos um ensino de história que invisibiliza os
conhecimentos e saberes dos povos indígenas, afro-brasileiros, quilombolas, ciganos, camponeses,
ribeirinhos, etc. Nessa esteira, a escola de modo geral e particularmente o ensino de História tem
contribuído para uma sociedade calcada em práticas preconceituosas e discriminatórias quando, em boa 

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parte das aulas, não problematiza o currículo eurocentrado, branco e racista, masculino, cristão. Em síntese,
a colonialidade continua operando para a “inferioridade de grupos humanos não europeus do ponto de vista
da divisão racial do trabalho, do salário, da produção cultural e dos conhecimentos” (OLIVEIRA 2012, p. 54).

Em contraposição a todas as formas de colonialidade como a epistêmica, a colonialidade do poder, a


colonialidade dos seres e a colonialidade da natureza, especialmente a partir do último quartel do século XX
começamos a experimentar uma virada epistemológica na produção de conhecimentos e na
aceitação/diálogos com saberes outros para além daqueles de origem acadêmica e especialmente
eurocêntrica. Em várias partes do mundo constituíram-se grupos, trocas, debates, palestras, pesquisas,
publicações sobre o que vem sendo denominado, com algumas variações, de pensamento pós-colonial,
descolonial ou decolonial. Por questão de espaço não farei a diferenciação entre eles.

O pensamento decolonial – pelo qual faço a opção – vem buscando romper com as colonialidades vividas
pelos povos não europeus. Esta abordagem epistêmica vem sendo desenvolvida principalmente por
estudiosos latino-americanos da decolonialidade, especialmente o Grupo Modernidade/Colonialidade,
dentre os quais destacamos Aníbal Quijano (2014), Catherine Walsh (2017), Edgard Lander (2005), Enrique
Dussel (2016), Maria Lugones (2014), Nelson Maldonado-Torres (2007), Ramon Grosfoguel (2011), Santiago
Castro Gomez (2005), Walter Mignolo (2010), bem como pelos brasileiros Claudia Miranda (2017), Luis
Fernandes Oliveira (2012), Maria Antonieta Martinez Antonacci (2015), Nilma Lino Gomez (2018) e outros.
No conjunto de autores da decolonialidade percebe-se uma abertura de possibilidades outras para a
produção de conhecimentos, especialmente os histórico-educacionais; para formas múltiplas de ser; para a
valorização de saberes e fazeres diversos e valorização das experiências vividas.

Nesse emaranhado de vozes destaca-se que a decolonização dos saberes, poderes, seres e natureza se
constitui para: a) buscar a desconstrução das metanarrativas sobre a modernização, racionalização e
progresso procurando restaurar as vozes, as experiências, as identidades, as histórias dos subalternos e a
importância das comunidades periféricas, as memórias coletivas, articular o sensível e o conceitual; b)
desfazer a cultura do silêncio, as contradições opressor-oprimido rearticulando-as para superação das
marcas profundas da colonialidade inscrita na memória social dos povos colonizados; c) o pensamento atuar
como um semeador que semeia ideias e premissas prenhes de indignação e esperança num mundo onde a
vida seja a fonte, centro e m da cultura de cuidado com o outro; d) romper com a invisibilidade dos ditos
conhecimentos populares, leigos, plebeus, camponeses, ou indígenas parando de tratá-los como crenças,
opiniões, magia, idolatria, entendimentos intuitivos ou subjetivos; e) romper com dicotomização que coloca
de um lado a ciência, a loso a e a teologia e, de outro, como menores e desquali cados, todos os
conhecimentos que não seguem a racionalidade e cienti cidade; f) pautar-se numa epistemologia que
abrange todos os saberes estabelecendo as condições da sua produção e validação sem hierarquização; g)
não desquali car nenhum saber, embora considerando diferenças entre eles incluindo-os num repertório
alargado de “ciências” ou de saberes cientí cos; h) de nir-se por pensamentos de fronteira como resposta

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crítica aos fundamentalismos exige um pensamento mais amplo que o cânone ocidental (incluindo o cânone
ocidental de esquerda) e assim estabelecer  um diálogo crítico entre os diversos projetos políticos/
éticos/epistêmicos, apontados a um mundo pluriversal; i) levar a sério as perspectivas/cosmologias/visões de
pensadores a partir de corpos e lugares étnico-raciais/sexuais subalternizados; j) lutar contra uma
monocultura do saber, não apenas no campo teórico, mas na prática constante dos processos de
investigação; k) lutar contra o desperdício da experiência que o ocidente impôs ao mundo pela força.

Em síntese, a decolonização enfatiza que as possibilidades e os limites de compreensão e ação de cada saber
só podem ser conhecidas a medida que cada saber se propuser a uma comparação com outros saberes.
Nessa comparação, acontece uma ecologia de saberes como uma opção epistemológica e política que levará
à integração entre o saber cientí co e os saberes dos camponeses, dos indígenas ou dos afrodescendentes,
transformando-se em experiências transformadoras que conduzem à construção de um projeto de educação
popular em que os múltiplos conhecimentos e a ciência participam em pé de igualdade.

Como esta perspectiva vem se efetivando? Com a opção pelo caminho que tem como meta o rompimento
com as linhas abissais (SANTOS, 2010) que dividem as sociedades, especialmente a brasileira – e, por
extensão, a educação brasileira, e, particularmente, o ensino de história. Para tanto, precisamos decolonizar
os saberes, para: AVANÇAR na conquista de direitos sociais; ROMPER com as verticalizações históricas;
BUSCAR novas epistemologias que nos desa em a produzir conhecimentos históricos outros com outras
metodologias, com outras perguntas; PENSAR A DIVERSIDADE de histórias, da educação; FAZER da
educação espaço de lutas pela não separação dos sujeitos conforme a sua condição social; INCORPORAR
novas perspectivas teórico-metodológicas; DIALOGAR com outros espaços de produção de conhecimentos
como países do eixo Sul, países latinos, universidades para além do eixo Sul-Sudeste brasileiro; FAZER
pesquisas de forma a dialogar com os sujeitos e não sobre os sujeitos que fazem e zeram outras formas de
educação e ensino de História; CONTINUAR aprendendo outras pedagogias, especialmente a da esperança.
Mas, acima de tudo – como nos ensinou o mestre Paulo Freire – manter a pedagogia da indignação, na qual
estar no mundo…

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“ […] significa estar com ele e com os outros, agindo, falando,


pesando, refletindo, meditando, buscando, inteligindo, comunicando o
inteligido, sonhando e refletindo-se sempre a um amanhã, comparando,
valorando, decidindo, transgredindo princípios, encarando-os, rompendo,
optando, crendo ou fechados às crenças. O que não é possível é estar no
mundo, com o mundo e os outros, indiferentes a uma certa compreensão
de porque fazemos o que fazemos, de a favor de que e de quem fazemos,
de contra que e contra quem fazemos o que fazemos. O que não é possível
é estar no mundo, com o mundo e com os outros, sem estar tocados por
uma certa compreensão de nossa própria presença no mundo. Vale dizer,
sem uma certa inteligência da História e de nosso papel nela (FREIRE,
2000, p.125).

  ”
Como instrumento de luta em prol do empoderamento de grupos sociais subalternizados numa perspectiva
decolonial, busco concepções de memórias e de ensinos de história que vão à contracorrente, que caminham
por outros tempos-espaços e outras concepções de poder, de ser, de conhecimento e de natureza que,
talvez, nos ofereça chaves de compreensão e atuação na busca de conquistas sociais outras na possibilidade
efetiva de maior justiça social, política, cognitiva e econômica.

Para não encerrar o debate, penso que as proposições decoloniais podem colaborar para a divulgação de
conhecimentos libertadores e contra-hegemônicos nos ambientes acadêmicos, nas salas de aula da
Educação Básica, na formação de professores, ou em espaços educativos não formais junto com os
movimentos sociais, podendo contribuir para em prol de uma sociedade com mais justiça, empatia,
tolerância, amorosidade e solidariedade.

 

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REFERÊNCIAS
ANTONACCI, Maria Antonieta Martinez. Memórias ancoradas em corpos negros. 2ª ed. São Paulo: EDUC.
2015.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. La Hybris del Punto Cero: ciência, raza e ilustración em la Nueva Granada
(1750-1816). Bogotá: Editorial Ponti cia Universidad Javeriana, 2005.

DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da loso a da libertação.


Revista Sociedade e Estado. Volume 31 números 1 Janeiro/Abril 2016. p. 51-73.

FREIRE, Paulo Reglus. Pedagogia da Indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp,
2000.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In:
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.).
Decolonialidade e pensamento afrodiáspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018, p.223-246.
(Coleção cultura negra e identidade).

GROSFOGUEL, Ramón. Racismo epistémico, islamofobia epistémica y ciencias sociales coloniales. Tabula
Rasa. Bogotá – Colômbia, n.14, v. 1, p. 341-355, 2011. Disponível em: <https://tinyurl.com/y9ma3lhp>.
Acesso em: ago. 2018.

LANDER, Edgardo et al. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-
americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial.  Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3), setembro-
dezembro/2014, p.935-952.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto.


In: CASTRO-GÓMEZ, S., GROSFOGUEL, R. El giro decolonial. Re exiones para una diversidad epistémica
más allá del capitalismo global. Colombia: Siglo del Hombre Editores, pp. 127-167, 2007.

MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: retórica de la modernidade, lógica de la colonialidad. Buenos


Aires: Del signo, 2010.

MIRANDA, Claudia. Clandestinización y re-existencia diaspórica: horizontes expedicionários e insurgencia


en afroamérica. In SEPTIEN, R. C.; BIDASECA, Karina, et al., Más allá del decenio de los pueblos
afrodescendentes. Buenos Aires: CLACSO, 2017.

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OLIVEIRA, Luiz Fernandes. História da África e dos africanos na escola: desa os políticos, epistemológicos
e identitários para a formação dos professores de História. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2012.

QUIJANO, Aníbal (Ed.). Des/colonialidad y bien vivir: un nuevo debate en America Latina. Lima: Editorial
Universitaria, 2014.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de
saberes. In SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São
Paulo: Cortez, 2010, p. 23-71.

WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo II.
Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2017.

Crédito da imagem: Estudante durante aula de artes em escola do Rio de Janeiro, outubro de 1961. Arquivo
Nacional. Fundo Correio da Manhã.

SOBRE O AUTOR

Elison Antonio Paim


(https://hhmagazine.com.br/author/elisonantoniopaim/
)
(https://hhmagazine.com.br/author/elisonantoniopaim/)

Graduação em História pela Universidade Federal de Santa Maria (1986), mestrado em História
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996), doutorado em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (2005), Pós-doutorando em História pelo Instituto Superior
de Educação em Angola (2019). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), lotado no Departamento de Metodologia de Ensino (MEN) do Centro de Educação. Vice-
coordenador do Mestrado Pro ssional em Ensino de História de junho de 2014 a junho de 2016.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGE entre agosto de 2016 e
agosto de 2018. Líder do Grupo de Pesquisas Patrimônio, Memória e Educação (PAMEDUC -
UFSC), vice-líder do Grupo de Pesquisas Rastros (USF), membro do Grupo de Pesquisas Kairós
(Unicamp). Tem experiência na área de História e Educação, com ênfase em Práticas de Ensino,
Experiências de Ensino. Desenvolve trabalhos de Ensino, Pesquisa e orientação de Tcc, mestrado

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e doutorado nos seguintes temas: estagio; formação docente; experiência, memória; fazer-se
professor, história; ensino de história, memória e patrimônio cultural, educação para as relações
étnico raciais.

SOBRE A COLUNA

Associação Brasileira de Ensino de História


(https://hhmagazine.com.br/author/abeh/)
(https://hhmagazine.com.br/author/abeh/)
A Associação Brasileira de Ensino de História – ABEH constitui-se, extrao cialmente, em 2006
no VII Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (UFMG), com o objetivo de
congregar professores pesquisadores que têm como campo de pesquisas o Ensino de História, no
entrecruzamento de duas áreas de conhecimento: Educação e História. O registro do estatuto da
ABEH ocorre em 14 de janeiro de 2009, data de fundação o cial da referida Associação.

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para contar, e uma… para fora Temporalidades e Identi cações

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2 comments
Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Raissa
historias-outras/ ?replytocom=332#respond)
13 dezembro, 2020 at 04:47 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-332)

Obrigada por este texto e estas informações, foi enriquecedor, salvou minha madrugada de crise de ansiedade

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
FABIANA ROCHA NASCIMENTO
historias-outras/ ?replytocom=333#respond)
14 dezembro, 2020 at 22:42 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-333)

De fato enriquecedor e mantenedor de esperança.

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