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Júnior
Ana João Londo
Àtima Herminio
Detelesa Victor Rumeque
Ibraimo S. Cavoco
Elisa José Marinheiro
Elsa de sousa Ainca
Tamara José Pedro
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Acácio M. S. Júnior
Àtima Herminio
Ibraimo S. Cavoco
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................3
1.3. Metodologia:.........................................................................................................................3
2.1. O Zelo...................................................................................................................................4
2.2. A Honestidade.......................................................................................................................5
2.3. O Sigilo.................................................................................................................................6
2.4. A Competência......................................................................................................................7
3. Conclusão..................................................................................................................................10
4. Referências bibliográficas.........................................................................................................11
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1. Introdução
Este trabalho está focado em desenvolver as virtudes básicas que um profissional ético deverá
apresentar no ambiente de trabalho tanto no âmbito organizacional, ligado ao zelo, a honestidade, o sigilo
e a competência. Mas as virtudes não são apenas essas, para outros autores no caso de Alencastro (2000)
destaca outras virtudes que devem ser seguidas pelo profissional, como a responsabilidade, a lealdade, a
iniciativa, a prudência, a coragem, a perseverança, a compreensão, a humildade, a imparcialidade e o
optimismo, além da honestidade, sigilo e competência. Para tal, O indivíduo em suas relações
quotidianas se defronta com decisões e acções questionadoras quanto ao seu comportamento
ético. A maneira como o indivíduo atua na sociedade pode afectar outras pessoas, o próprio
indivíduo e até mesmo a uma comunidade inteira.
Diante deste contexto, percebe-se que a ética, em toda a sua amplitude, é um tema
bastante explorado dentro do cenário nacional.
1.3. Metodologia:
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2. Virtudes Básicas Profissionais
2.1. O Zelo
O ser humano deve buscar o zelo em todas as actividades em que esteja inserido. E esta
atitude não pode deixar de ser desenvolvida em uma actividade profissional, onde os serviços são
destinados a outras pessoas ou comunidades.
De acordo com Sá (2001), afirma que“ A virtude do zelo abrange o trabalho desde a
aceitação até a finalização”. O profissional é representado pelos resultados do seu trabalho. Por
isso, ele deve cuidar de fazer sua tarefa com a maior perfeição possível, para construir
positivamente sua própria imagem. O trabalho que o profissional apresenta é a sua marca.
Sá (2001) entende, ainda, que a recusa de algum tipo de trabalho, por ter a convicção de
que não poderá dedicar-se, é uma atitude digna de um bom profissional, pois ele precisa ter
certeza de que o trabalho é factível e será desenvolvido com empenho, cuidado, ou melhor, com
zelo.
Neste caso, concluímos que o zelo começa, portanto, com uma responsabilidade
individual, fundamentada na relação entre o profissional e a actividade que exerce. A qualidade
do seu serviço depende da exigência consigo mesmo. O trabalho executado expõe o profissional,
mesmo na sua ausência. O zelo consiste na máxima atenção em tudo que o profissional se dispõe
fazer.
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2.2. A Honestidade
ALENCASTRO, 2000, afirma que “honestidade é uma relação directa com a confiança
depositada no profissional por terceiros, devendo ser, em todos os momentos, preservada”.
De acordo com SÁ, 2001, A honestidade é uma virtude que deve acompanhar o ser
durante os momentos de sua vida. No campo profissional, a sua prática é compatível com a
confiança depositada por terceiros. É importante frisar que além de ser honesto, é necessário
parecer honesto e ter ânimo para sê-lo.
O mesmo autor citado anteriormente, define a honestidade que é um princípio que não
admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.
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2.3. O Sigilo
Sá (2001) entende que no campo profissional nem tudo é passível de sigilo, mas
recomenda que o profissional se reserve sobre as informações ou fatos obtidos junto a algum
cliente ou dentro do seu próprio ambiente de trabalho. O profissional deverá estar atento àquelas
informações onde não foi solicitado um segredo, mas que transpareça uma necessidade da
confidência.
O profissional que não age com sigilo, guardando as informações como um compromisso
de honra, estará sujeito a perder o conceito e a dignidade perante seus clientes e colegas de
profissão.
ALENCASTRO, 2000, Afirma que “o sigilo deve ser considerado um respeito aos
segredos das pessoas, dos negócios e das empresas, a ser exercitado e desenvolvido na
formação do profissional”.
Eticamente, o sigilo assume o papel de algo que é confiado e cuja preservação de silêncio
é obrigatória. O carácter sigiloso de dados e informações que se referem ao trabalho, sempre é
preferível ao profissional, mesmo não sendo obrigatório.
Se ocorrer que o sigilo não tenha sido pedido, por parecer óbvio, ao ser revelado,
enfraquece a estima e a confiança no profissional. Revelar detalhes ou ocorrências do local de
trabalho, nada interessa a terceiros. Documentações, hábitos pessoais, registos financeiros, dados
científicos e fatos de toda natureza administrativa devem ser mantidos em sigilo. A revelação dos
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mesmos pode incorrer em prejuízo para a empresa, clientes e o profissional. A finalidade moral
deve sobrepor-se ao fato fiscal e até judiciário e o sigilo deve ser guardado como um
compromisso de honra.
2.4. A Competência
Com a prática desta visão o profissional terá o seu trabalho reconhecido e valorizado por
diversos segmentos.
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As virtudes profissionais do zelo, da honestidade, do sigilo e da competência foram
consideradas por Sá (2001) como essenciais para o desempenho ético-profissional, devendo ser
uma meta de todo profissional alcançá-las.
Já na perspectiva de Alencastro (2000) destaca outras virtudes que devem ser seguidas
pelo profissional, como a responsabilidade, a lealdade, a iniciativa, a prudência, a coragem, a
perseverança, a compreensão, a humildade, a imparcialidade e o optimismo, além da
honestidade, sigilo e competência, já elencadas anteriormente.
A prudência - faz com que o profissional actue com segurança, por meio da análise
minuciosa de situações complexas, encontrando caminhos para a tomada de decisão mais
correta;
A coragem - faz com que o profissional possa reagir a críticas injustas, defendendo-se
dignamente, quando consciente de seu dever, devendo ser aplicada na defesa da verdade,
da justiça e nos momentos de decisões difíceis, mas indispensáveis e de relevante
importância para um trabalho eficiente;
A perseverança - é uma virtude que tem de ser desenvolvida e exercitada pelo
profissional, tendo em vista ser mais cómodo evitá-la do que desenvolvê-la. Ela é
necessária para o bom desempenho profissional, pois no trabalho as incompreensões,
insucessos, fracassos, decepções, mágoas são inevitáveis e é preciso encontrar forças para
superá-los;
A compreensão - é uma virtude que auxilia no relacionamento profissional, abrindo
caminhos para a aproximação e o diálogo. No entanto, o profissional tem que saber
diferenciar compreensão com fraqueza, para, desta forma, não se deixar influenciar por
opiniões ou atitudes que não auxiliam a eficiência de seu trabalho. É necessário, portanto,
que a compreensão seja, em certas ocasiões, condicionada à prudência.
A humildade - de acordo com a posição de Alencastro (2000, p. 47), é a virtude que
auxiliará o profissional na busca de novos conhecimentos técnicos e pessoais;
A imparcialidade - assume características de dever, pois se destina a defender os reais
valores éticos. Alencastro (2000) afirma que o profissional para ser justo tem que actuar
com imparcialidade.
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O optimismo - a última virtude apresentada por Alencastro (2000, p. 48) o profissional
optimista tende a “acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do
desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom humor”.
As virtudes apresentadas não podem ser consideradas as únicas para o bom desempenho
das actividades profissionais, mas se o profissional conseguir actuar em consonância com estas
virtudes estará exercendo a sua profissão com ética, e, se mesmo diante das dificuldades
enfrentadas mantiver a actuação ética, estará com a consciência tranquila pelo bom desempenho
de seu trabalho
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3. Conclusão
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4. Referências bibliográficas
AGUILAR, F. A ética nas empresas: maximizando resultados através de uma conduta ética nos
negócios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
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