Você está na página 1de 33

Continuação de Tabela Periódica...

Propriedades Aperiódicas

São os que aumentam ou diminuem, à medida que os


números atômicos crescem. Podem destacar:

A- Massa atômica – aumenta juntamente com o número


atômico
B- Calor específico – diminui com o aumento do número
atômico
C- Raios espectrais – crescem com o aumento do número
atômico
Propriedades Periódicas

São propriedades que se repetem periodicamente

A- densidade
B- Ponto de fusão
C- Volume atômico
D- Eletroafinidade
E- Eletronegatividade
F- Potencial de Ionização
Algumas tendências na Tabela Periódica:

1- Raio atômico

2- Energia de ionização

3- Afinidade ao elétron (afinidade eletrônica)


1- Raio atômico ou Tamanhos atômicos

Os átomos não tem fronteiras que possam fixar os


respectivos tamanhos. Apesar disto, utilizam artifícios para
estimar o raio de um átomo, que é o raio atômico.

-Um dos mais comuns é o de admitir que os átomos sejam


esferas rígidas que se tangenciam quando estiverem
ligados uns aos outros.
- Ex.:
- a distância entre os átomos de Fe no ferro metálico é
2,48 Ao. então, podemos imaginar que cada átomo de Fe
no metal seja uma esfera com o raio de 1,24 Ao.
Muitas propriedades das moléculas dependem das
distâncias entre os átomos na molécula.
Os raios atômicos possibilitam a estimativa dos
comprimentos das ligações entre elementos diferentes.

Ex.:

o comprimento da ligação C – C no carbono elementar


(diamante) é 1,54 Ao, o que nos leva ao raio 0,77 Ao.
Observando a Tabela Periódica, tem-se:

-Dentro de cada coluna (grupo) os raios atômicos tendem


a aumentar quando passamos do topo para o pé da
coluna.

- Dentro de cada fila (período) os raios atômicos tendem a


diminuir quando avançamos da esquerda para a direita.
Raio Iônico –
Defini-se como o tamanho de um íon.
Os íons são átomos que perderam ou ganharam elétrons e
que, por essa razão, passam a ser chamados de cátions e
ânions, respectivamente.
Um cátion é representado por X+, enquanto o ânion é
representado por X-.
A perda e o ganho de elétrons influenciam de forma direta
o tamanho de um átomo da seguinte forma:

1- Raio catiônico – ocorre a diminuição do raio.


2- Raio aniônico – ocorre o aumento do raio.
1- Raio catiônico – a perda de um ou mais elétrons faz
com que o número de prótons no núcleo fique maior do
que o número de elétrons.
Assim, o núcleo exerce uma maior atração nos níveis,
diminuindo o tamanho do átomo.(essa Atração é chamada
de Efeito de Blindagem).
Veja uma comparação entre um átomo de Berílio (4Be) e
um cátion do Berílio (4Be+2).
2- Raio aniônico – o ganho de um ou mais elétrons faz
com que o número de prótons no núcleo fique menor do
que o número de elétrons.
Como os elétrons apresentam a mesma carga e sua
quantidade está maior, ocorre um aumento na repulsão
entre essas partículas, fazendo com que o tamanho do
átomo torne-se maior.
Assim, a repulsão entre os elétrons supera a atração entre
o núcleo e os níveis. Veja uma comparação entre um
átomo de Boro (5B) e um ânion do Boro (5B-3)
De forma geral, sempre vamos seguir a regra abaixo,
baseada nas avaliações descritas acima:

Raio do átomo neutro > Cátion


Raio do átomo neutro < Ânion
Regra do Octeto ou Teoria do Octeto

Estabelece que os átomos devem possuir oito elétrons em


sua camada de valência de modo a adquirir estabilidade
química.
A regra do octeto diz que:
“Em uma ligação química um átomo tende a ficar com oito
elétrons em sua camada de valência no estado
fundamental, semelhante a um gás nobre“
Para que os átomos apresentem a camada de valência
completa é preciso realizar ligações químicas com objetivo
de doar, receber ou compartilhar elétrons.
Exemplos

Confira alguns exemplos de ligações químicas realizadas


com o objetivo de alcançar os oito elétrons na camada de
valência:

Cloro

O Cloro (Cl) possui número atômico 17 e sete elétrons na


camada de valência. Assim, para que ele se torne estável
precisa de um elétron.
Exceções

Como em toda regra, existem as suas exceções.

As exceções a regra do octeto abrange os elementos que


não precisam de oito elétrons na camada de valência para
serem estáveis.

Os elementos estáveis com menos de oito elétrons


Também chamada de contração do octeto, é mais
comum de acontecer com elementos do segundo período
da tabela periódica.
Incluem-se nessa exceção os elementos que com menos
de oito elétrons na camada de valência já tornam-se
estáveis.

Um exemplo é o elemento Berílio (Be), ele torna-se


estável com apenas quatro elétrons na última camada.
Os elementos estáveis com mais de oito elétrons

Também chamada de expansão do octeto, acontece com


elementos não metálicos a partir do terceiro período. Pelo
fato de possuírem mais camadas eletrônicas, eles
possuem também mais orbitais disponíveis para receber
elétrons.

Essa situação ocorre com o Fósforo (P) e o Enxofre (S). O


fósforo pode receber até 10 elétrons e o enxofre 12
elétrons.
Diagrama de Pauling

Pauling descobriu uma forma de colocar todos os


subníveis de energia em ordem crescente, usando para
tanto o sentido diagonal. O esquema ficou conhecido como
o Diagrama de Pauling.
Ordem crescente:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10
6p6 7s2 5f14 6d10 7p6

Observe que o número indicado à frente do subnível de


energia corresponde ao nível de energia.
Por exemplo, em 1s2:

s indica o subnível energético


1 indica o primeiro nível, localizado na camada K
expoente 2 indica o número de elétrons existentes nesse
subnível
Ligações Químicas
Por que ocorrem ligações químicas?

Quais os tipos de ligações químicas?


Observou-se até agora as configurações
eletrônicas de átomos mostrando que
estes átomos não são quimicamente
estáveis.

Eles tendem a combinar-se quimicamente


com outros átomos.

Eles podem formar ligações químicas dos


tipos:
-Ligação Iônica;

-Ligação Covalente: Polar e Apolar

-Ligação Covalente Coordenada ou Dativa

-Ligação Metálica
Ligação Iônica

Os elétrons são transferidos de um átomo para outro.


E com isso são formados íons:
íons positivos (cátions) são formados pela perda de
elétrons;
íons negativos (ânions) são formados pelo ganho de
elétrons.
Eles são unidos por Ligações iônicas, que são fortes
atrações eletrostáticas entre íons de carga opostas.

Ex.:
NaCl Na+ + Cl-
Ligações Covalentes

Os elétrons são compartilhados por átomos formando uma


molécula.
Os átomos em uma molécula são mantidos unidos por
fortes forças denominadas Ligação Covalentes.
Consiste em um par de elétrons compartilhados entre dois
átomos.
Essa Ligação Covalente se dividem em:
- Apolar;
- Polar; e
- Coordenada ou Dativa.
Existe outra forma de representar as ligações covalentes,
que é por meio da fórmula estrutural. Nessa fórmula,
cada par compartilhado é representado por um traço.
Veja:
Visto que o hidrogênio é capaz de realizar somente uma
ligação covalente, dizemos que ele é monovalente. Veja
na tabela a seguir a quantidade de ligações covalentes que
os principais ametais e semimetais podem realizar:
Ligação Covalente Apolar;
Ocorre quando são os mesmos elementos(geralmente são
gases), ou elementos onde a resultante das forças serão
igual a zero(0)
Exemplos:
- com os mesmos elementos: O gás hidrogênio (H2)

Ex.: H x + xH H xx H

H : H ou H – H
-Com elementos diferentes:
Gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2)

Ex. CO2

O Desta forma a resultante é igual a zero


Vejamos mais alguns exemplos:
Ligação Covalente Polar:
São aqueles que irão formar polos diferentes, podendo
ficar com uma carga parcial negativa, e o outro com uma
carga parcial negativa, isso tudo tem a ver com a
eletronegatividade. O elemento mais eletronegativo irá
atrair os elétrons para mais próximo deles. E também
quando a resultante das forças serão diferentes de zero(0)
Eletronegatividade
Quanto maior for a diferença de eletronegatividade entre
os elementos da ligação, maior será a polaridade da
ligação.
O cientista Linus Pauling criou uma escala de
eletronegatividade para os elementos da Tabela Periódica,
sendo que, considerando os elementos principais, temos
Resumindo em relação aos tipos de ligações:
Ligação covalente dativa :
ocorre quando um átomo compartilha o seu par
elétrons. Essa ligação obedece à Teoria do Octeto,
onde os átomos se unem tentando adquirir oito
elétrons na camada de valência para atingir a
estabilidade eletrônica.
Exemplo:
formação de dióxido de
enxofre (SO2).
Ligação metálica

é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas


ligas metálicas, que são cada vez mais importantes para o
nosso dia a dia.
Na ligação entre átomos de um elemento metálico, ocorre
liberação parcial dos elétrons mais externos, com a
consequente formação de cátions, que formam as células
unitárias.
Esses cátions têm suas cargas estabilizadas pelos elétrons
que foram liberados e que ficam envolvendo a estrutura
como uma nuvem eletrônica. São dotados de um certo
movimento e, por isso, chamados de elétrons livres
Essa movimentação dos elétrons livres explica por que os
metais são bons condutores elétricos e térmicos.
A consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de
elétrons levou à criação da Teoria da Nuvem Eletrônica ou
Teoria do “Mar” de elétrons.

figura geométrica do NaCl

Um cristal ou retículo cristalino do NaCl aumentado em 300 vezes

Você também pode gostar