NOME: Alex de Campos Hessel

RGM: 20532853
Turma: 3°B – Noturno – Unidade Salto

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

1) Pedro entra com uma Ação de Cobrança contra Renato, alegando que este lhe deve
R$ 100.000 (cem mil reais). O autor apresenta a incial, o juiz despacha a mesma e o Réu é
Citado, nos termos da lei. Após a citação, o Autor resolve incluir um pedido de danos morais,
decorrente da inadimplência do Réu. Isto seria possível? Fundamente sua resposta.

R: Não pode ser mudado conforme o art. 329 CPC. O autor poderá: I - até a citação, aditar
ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; ... Tal
alteração não causa prejuízo ao réu, visto que, este somente passará a integrar a relação
processual após a citação.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de

pedir. Art. 343 CPC.

A mutação vedada, a partir da citação não se pode mudar, o pedido se torna infungível, com
exceções , no qual continua existindo as ações pós sessórias, que podem mudar a causa de
pedir ou pedido mesmo após o saneamento, através de negócio jurídico processual – art.190
CPC – através de customização do processo, alterar o processo mesmo após o saneamento.

2) Podemos afirmar que o pedido mediato é o provimento jurisdicional pretendido?

Fundamente sua resposta.

R: Sim podemos afirmar.

O pedido mediato é o objeto da ação propriamente dito, o desejo do autor contra o réu, o
desejo de submissão do réu a pretensão jurídico levada ao judiciário, ou seja, o desejo
sobre o bem jurídico pretendido, bem da vida. Seria como se o autor respondesse a
pergunta do Juiz: “O que voce pretende?”. E a parte autora responderia – “ Quero uma
condenação”. Porem o Juiz insiste “ Poderia ser mais especifica ?, o autor “ Uma
Condenação do réu a pagar danos morais, por ofensa a minha honra. Art. 322 e 324 CPC.
3) O que é processo? quais são seus elementos? fundamente sua resposta.

R: É uma forma sistemática de proceder, necessária ao válido exercício do poder onde, ao

fim, espera-se que um juiz de direito ou tribunal, com regular jurisdição, profira decisões
sobre o Direito acerca de uma pessoa ou propriedade. Os elementos são : Procedimento;
Relação jurídica; Sujeitos processuais.
Procedimentos: Trata-se da sequência de atos processuais interligados e encadeados no
tempo, cujo objetivo final é o provimento jurisdicional, que é a sentença, no processo de
conhecimento, e o ato de execução, no processo de execução. .( É o instrumento do
processo, o meio através do qual o processo se desenvolve.)

Relação jurídica: É aquela que estabelece vínculos entre as partes e também entre as partes
e o juiz, surgindo assim os poderes, deveres e faculdades.

Sujeitos processuais: Os sujeitos processuais, são o autor, o réu e o juiz, sendo esta a
composição mínima do processo. Os dois primeiros são sujeitos parciais; o último, imparcial.

4) Qual a diferença entre o processo de conhecimento e o processo de execução?

fundamente sua resposta.

R: Processo de Conhecimento é a fase em que ocorre toda a produção de provas, a oitiva

das partes e testemunhas, dando conhecimento dos fatos ao juiz responsável, a fim de que
este possa aplicar corretamente o direito ao caso concreto, com o proferimento da
sentença. Processo de conhecimento - Novo CPC - (Lei nº 13.105/15).
O processo de Execução, visa definir o quantum de Beatur, ou seja, o valor da dívida, que
deverá ser satisfeito ao credor. Art. 771 ao 777 CPC.
Quando não se tem um título executivo, o processo deverá correr pelo processo de
conhecimento, até que seja reconhecida a dívida e então passa-se a fase de execução.

5) O que se entende por processo sincrético? fundamente sua resposta.

R: Processo sincrético é aquele que admite, simultaneamente, cognição e execução. Antes

da Lei 11.232/05, havia verdadeira dicotomia no nosso processo civil, ou seja, o processo de
conhecimento e o processo de execução eram distintos.
Com a vigência da lei em referência, podemos dizer que se consagrou o processo sincrético
em nosso ordenamento jurídico. A execução dos títulos executivos judiciais é apenas mais
uma fase do processo de conhecimento. Esta mudança afetou sobremaneira a estrutura do
nosso Código de Processo Civil. Inclusive, sutis mudanças ocorreram nos arts. 162,
parágrafo primeiro e nos caputs dos arts. 267 e 269.