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LEGISLAÇÃO FISCAL, TRABALHISTA E

PREVIDENCIÁRIA

Aluno(a): Jéssica Dias de Carvalho Matrícula: 202002457066


Curso: Gestão De Recursos Humanos

Aluno(a): Thalia Ramos Quintanilha Matrícula: 202002413379


Curso: Ciências Contábeis

Aluno(a): Carla Muniz Soares Matrícula: 202001567356


Curso: Ciências Contábeis

Aluno(a): Lorena Pinheiro Aguiar Matrícula: 202002457082


Curso: Gestão De Recursos Humanos

Aluno(a): Karolaine de Jesus da Silva Matrícula: 202003017744


Curso: Gestão De Recursos Humanos
Legislação trabalhista. Dezembro 2017

A Reforma Trabalhista no Brasil de 2017 foi uma mudança significativa na Consolidação


das Leis do Trabalho (CLT) instrumentalizada pela lei № 13.467 de 2017. Segundo o
governo, o objetivo da reforma foi combater o desemprego e a crise econômica no
país, que teve início em 2014. Entre outras inúmeras mudanças, a reforma instituiu o
trabalho intermitente no Brasil.

Trabalho intermitente

Regra antiga:

A legislação atual não


contempla essa modalidade
de trabalho.
Regra atual:

O trabalhador poderá ser pago por período trabalhado, recebendo pelas horas ou diária. Ele
terá direito a férias, FGTS, previdência e 13º salário proporcionais. No contrato deverá estar
estabelecido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor do salário mínimo
por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função. O
empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No
período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes.

Banco de horas

Regra antiga:

O excesso de horas em um dia de trabalho pode ser compensado em outro dia, desde que não
exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas.
Há também um limite de 10 horas diárias.

Regra atual:
O banco de horas pode ser pactuado por acordo individual
escrito, desde que a compensação ocorra no
período máximo de seis meses.
Home Office

Regra antiga:
A legislação atual não
contempla essa modalidade
de trabalho.

Regra atual:

Tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o empregador via contrato,
como equipamentos e gastos com energia e internet, e o controle do trabalho será feito por
tarefa.

Férias

Regra antiga:

As férias de 30 dias podem ser fracionadas em até


dois períodos, sendo que um deles não pode
ser inferior a 10 dias.

Regra atual:

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três
períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. É vedado o início das férias no período
de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

Contribuição Sindical

Regra antiga:

A contribuição é obrigatória. O pagamento é feito uma vez ao ano,


por meio do desconto equivalente a um dia de salário do trabalhador.

Regra atual:

A contribuição sindical será opcional.


Mudanças na Legislação Trabalhista para preservação dos
empregos durante a Pandemia (COVID-19)

O governo federal aplicou algumas medidas provisórias que influenciaram em diversas


áreas. As mudanças trabalhistas adotadas tiveram como foco a diminuição do número
de demissões, o auxílio financeiro para os colaboradores e a manutenção das
atividades empresariais.

•Antecipação de férias individuais: O empregador poderia antecipar as férias do


colaborador, comunicando a decisão com, no mínimo, 48 horas de antecedência. O
empregador ainda poderia optar por realizar o pagamento do adicional de um terço de
férias após sua concessão, até a data em que é devida a gratificação natalina.

•Home Office: O empregador poderia alterar o regime de trabalho presencial para o


Home Office ou outra modalidade a qualquer momento, independente de acordos
individuais ou coletivos, desde que comunicasse com antecedência mínima de 48
horas.

Redução de jornada de trabalho e de salário: Possibilidade de redução


proporcional da jornada e do salário dos colaboradores entre 90 a 180 dias, de forma
única ou fracionada.
A redução poderá ser feita a partir de acordo individual e comunicação prévia com dois
dias corridos de antecedência. Além disso, o colaborador terá direito à estabilidade no
emprego após a retomada da jornada e do salário durante o mesmo período acordado
para a redução.

Banco de horas: Compensação de jornada, por meio de banco de horas, em caso de


interrupção das atividades. As horas não trabalhadas podem ser compensadas no
futuro pelos trabalhadores, uma espécie de banco de horas ao contrário. A
compensação poderá ser feita em até 18 meses, a partir do encerramento da
calamidade pública, com prorrogação de jornada em até 2 horas, que não poderá
exceder 10 horas diárias.

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