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DEREK PRINCE

O PLANO...

DE DEUS!

CARTA DE ENSINO 28

MARÇO 2017

DEREK PRINCE PORTUGAL

1
O PLANO SECRETO DE DEUS REVELA-SE
-A cruz acabou com as reivindicações de satanás -
J e su s ve io à t e rra co mo o re p re se nt an t e d a raça Adâmica p ara se
t o r n ar o n o sso red e nt o r. T o mou a n o ssa n atu rez a, e ao t o má - la,
r e d im iu - no s. Je su s t o rno u - se u m verd ad e iro d e sce nd e nt e d e Ad ão , e
n a cr uz , t o d a a h e ran ça d o mal, d e vido à raça Ad âmica, caiu so b re
E le . Co mo e st á e scrit o e m Isaías 5 3 :6 , " O Se nhor f e z c air sobre e le a
iniqui dade de t od o s nós ." A p alavra in iq u id ade d en ot a a re b e lião e
t o d a s as su as más co n se qu ê n cias.

D e ssa t ro ca q u e aco n t e ceu n a cru z (o nd e Je su s t o mou o mal q u e n os


e r a d e vido , p ara que , e m t ro ca, pu d é sse mo s re ce b e r o b em qu e e ra
S e u p o r d ire it o ete rn o ) q u ero me n cio n ar 8 asp et o s. Set e asp e to s
d e st a t ro ca, ire i me n cio n ar b re ve men te p ara en t ão , n e st e e stu d o só
a b o r d ar o o itavo .

. P r im e iro de tu d o , Je su s f o i p un id o pe lo s n o sso s pe cad os p ara que


t e nh a mo s p az , re co n ciliação e p e rd ão .

. E le f oi fe rid o f isicame n te co m as n o ssas e n fe rmid ad e s e as n o ssas


d o r e s p ara q ue p u dé sse mo s se r cu rados f isicame nt e .

. D eu s f ez a Su a alma se r p e cad o , Jesu s to rno u - se a e xp iação d o


p e ca d o , a fim de que n ó s, e m t ro ca, p ud é sse mo s ser a ju st iça d e D e u s
N e le .

. D eu s f e z co m qu e E le f icasse do e nt e co m a n o ssa do e n ça, p ara q u e


p u dé sse mo s ser p len ame nt e são s co m a Su a saú de .

. E le f o i mald it o co m a mald ição d a le i q u eb rad a, p ara q u e


p u dé sse mo s re ce b er a bê n ção qu e é d evid a à Su a o b ed iê n cia.

. E le f o i f e it o p o bre co m a n o ssa p ob re za p ara p o de rmo s ser rico s com


a S u a r iqu e z a

. J e su s p ro vou a mo rt e p o r cad a h o mem, p o r cad a ind ivídu o d a raça


h u m an a, E le p ro vo u a mo rt e e m to d as as su as f ase s. Re gist amo s t rês
f a se s su ce ssivas: espirit ualme nt e , q u an d o E le se id en t if ico u co m o
n o sso pe cad o , c ort aram - lhe a c omun hã o e união c om D e us . E le pe rd eu
a vid a e sp irit u al q ue t e ve po r me io d a u n ião co m o P ai. Em se gu n do
lu ga r , n a cru z , passo u p e la mort e f ísica . O Se u e spírit o f o i se para do
do Se u c orpo . O Seu co rp o f o i e nt ão p o st o d e lado n o tú mu lo , mas

2
se m sof re r co rru p ção . E m t e rce iro lugar, E le so f reu a expulsã o da
pre s e nç a de D e us n o Hade s o u Se ol , d e sce u e m e sp írit o p ara o Had es
e lá su p ort ou a ira su p re ma d e D eu s T o do - Po d e ro so , n o re in o
e sp ir itu al, p o r t o d a a mald ad e e re b e ld ia d a raça hu man a. D ep o is de
t e r p a ssad o po r isso f o i vivif icado n o e sp írito , p ro clamo u a b o a n o va
d a libe rt ação ao s cre n t e s ju sto s, e fe z uma p ro clamação d a Su a
a u t o r id ad e , cre io e u , ao s cre nt e s in ju sto s, e f o i ressu scit ad o ,
le va n t ad o f i sicame nt e , d o s mo rt o s.

Co m o re su lt ad o d isto , p o d emo s t e r vid a e m trê s f ase s su cessivas. P o r


a go r a po d e mo s t er a un ião co m D eu s n o e sp írit o , o qu e t raz vid a
e sp ir itu al. P au lo d iz: " M as o que se ajunt a c om o Se nhor é um me smo
e s pírit o . "(1 Co rín t io s 6 : 17 ). P o d emo s t e r a vid a f ísica e m ce rt a
m e d id a , n o se nt id o d e qu e p o de mo s t e r a vid a d e re ssu rre ição d ivin a
t r a b a lh and o e m no sso s co rp o s mo rtais. E , n o de vid o t e mp o , n a
r e ssu r r e ição , re ceb e re mo s co rp o s imo rt ais e in co rrup t íve is. E m
t e r ce ir o lu gar, o clímax d a re d e n ção , po d e mo s t e r co mu nhão e t e rn a
co m D eu s e u n s co m o s ou t ro s n a p re sen ça d o D eu s To d o - Po d e ro so .

O o it a vo asp et o d e st a tro ca en co nt ra - se e m Ro man o s 6 : 6 :

“ Sabe n do ist o, que o nosso home m v elho f oi c om e le [ Jesu s Cristo ]


c ruc if ic ado, par a q ue o c orpo do pe c ado se ja de sf e it o, pa ra q ue não
s irv amos mais ao pe c ado.”

A t ro ca re ve lad a aq u i é en tre o ve lho e o n o vo h o mem. O ve lh o


h o m e m mo rre u e m Crist o n a cru z , p ara qu e , p or t ro ca, o no vo h o me m
p u de sse vive r e m nó s, ago ra.

E st a t r o ca e nt re o ve lh o e o n o vo h o mem é u m t e ma qu e at rave ssa o


N o vo T e st ame nt o , mas rarame nt e se fala ace rca disso n a maio r p arte
d a igr e ja d e h o je . Ou ve s mu it o p ouco ace rca d o con trast e e d a
r e la çã o en t re o ve lh o ho me m, q ue morre u n a cruz e o n ovo h o mem,
q u e é t raz id o à e xist ê n cia at ravé s d a ressu rre ição d e Je su s.

Re p a r a , Ro man o s 6: 6 , " Sabe ndo ist o, que o nosso home m v e lho f o i


c om e le c ruc if ic ado " – e st á nu m t e mpo p assado simple s, n ão n u m
t e m po p erf e it o . Po r o ut ras palavras, é u m e ve nt o h ist ó rico que
r e a lm e nt e acon t e ceu n um d ad o mo men t o , n o t e mpo . Acho q u e isso
f o r t ale ce t re me nd ame n te a n o ssa f é quan d o a vemo s d e ssa man e ira. É
a lgo qu e re almen t e aco n te ce u . É ve rd ad e , q u e r se acred ite o u n ão; É
ve r d a d e , qu e r saibamo s o u n ão . M as q u an d o nó s o sou b e rmo s e
a cr e d it armo s, t e rá u m t re me n do e f e ito nas n o ssas vid as. O no sso
ve lh o h o me m f o i cru cif icad o co m e le "… para q ue o c orpo do pe c ado
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s e j a de sf e it o ". Mu it as tradu çõ e s mo d e rn as d irão "anu lad o ". Eu
p r e f iro d iz e r "to rnad o ine f icaz , co lo cad o fo ra d e ação "."…P ara q ue
n ã o se jamo s mais escravo s d o p e cado ". E st a é ap e n as u ma t rad u ção
u m p ou co mais clara. A e scravid ão do p e cad o é t e rmin ad a e m n o ssas
vid a s q uan do pe rceb e mo s q u e o ve lho h o me m mo rreu e qu e ago ra h á
u m ho me m n o vo que vive e m n ó s.

A e scravid ão d o p e cad o é te rmi n ad a e m n o ssas vid as qu ando


p e r ce b emo s q u e o ve lh o h o mem mo rre u e qu e ago ra h á u m h o me m
n o vo q u e vive e m nó s.

M a s se n ão p e rcebe rmo s isso , acred itarmo s e agirmo s, não h á f u ga


co m p le t a d a e scravid ão d o p e cad o . E sta é a saíd a d o cat ive iro , o u d a
e scr a vid ão d o pe cad o . E ve rás q u e o s cre n t e s qu e n ão sab e m isso e
n ã o a cre d it am n isso , nu n ca e scap arão co mp let amen te d a e scravid ão
d o pe cad o . De f act o , a min h a e xp e riê n cia é q u e , a maio ria do s
cr ist ã o s e sp e ra con tin u ar a pe car. E sabe s o q u e acon t e ce ? Aco n t e ce -
lh e s de aco rd o co m a su a f é .

P o r e xe mp lo , fu i criad o n a Igre ja Anglican a n a Grã - Bret anh a, n ão


im p o rt a o qu e f az ia d u ran t e t o da a se man a, sab ia q ue co n f orme os
r it u a is da min ha igre ja, e u ia e star lá no d o min go d e manh ã
co n f e ssand o a De u s qu e t in h a e rrad o e me t i nh a d e sviado do s Se us
ca m in h o s co mo u ma o ve lha p e rd id a. Eu t in ha f e ito aq u elas co isas q ue
n ã o d e ve ria t e r f e ito , e d e ixe i d e f aze r as co isas qu e d e via t e r f e it o .
Qu e r d iz er, in de p end e nt e men t e d a minh a con du t a du rant e a se man a,
n o f in al d a se man a e st aria lá con fe ssan d o qu e t inh a co me t ido
p e ca d o s. O re sultad o f o i, n atu ralmen t e , qu e t inh a mu it o s pe cad o s
p a r a con fe ssar. M as isso n ão é b íb lico . A E scrit ura n ão d iz qu e n o
f in a l d e cad a se t e d ias vamo s te r um ce rt o nú me ro d e pe cad o s qu e
t e m o s d e co nf e ssar. A E scr it ura d iz qu e h á u ma man eira de e scap ar d a
e scr a vid ão d o p e cad o . M as, se n ão sabe mo s o q ue a E scritu ra diz e se
n ã o a cred it amo s ne la, n ão e xp e rime nt amo s a f u ga. Não h á o u tra
f o r ma d e esc ap ar d a esc r avi d ão d o pec ad o , sen ão est a, o c ami n h o
d i vi n amen t e d esi gn ad o , qu e vem at r avés d o c on h ec imen t o d a
E s c r it u r a e do c onh ec i men t o d o q u e ac o n t ec eu a Jesu s n a c r uz , a
r es p ei t o d o vel h o e d o no vo h o mem.

V a m o s ago ra ve r o q u e a E scritu ra d iz so b re o ve lh o h o mem, so b re a


n a tu r e z a ad âmica qu e cad a u m d e n ó s re ce b e u p o r h e ran ça d e Ad ão .
Há d uas p alavras qu e p ro vave lmen t e de scre ve m me lh o r e ssa
n a tu r e z a. Uma é reb el d e , e a o ut ro é c o rr u pt o . So mo s t o d o s, p o r
n a tu r e z a, reb e ld e s. E t o do s nó s so mo s p o r nat ure z a co rro mp id os
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e sp ir itu al e f isicame n t e . E st e é u m f act o re lat ivo a cad a de sce n d en t e
d e Ad ã o .

A e xp r e ssão "o h o me m ve lho " é u ma d as várias e xp re ssõe s q u e P au lo


u sa n o s se u s e scrit o s. Algu mas d as o ut ras e xp re ssõ e s, d as qu ais
t o d a s se ref e rem basicame n t e à me sma co isa, são : "o co rp o ", "o
co r p o d o p e cado ", "o co rp o do s pe cad os d a carn e " e "a carn e ".

E m m u it as p assagen s d o s se u s e scrit os o n d e le mo s e ssas p alavras,


e le n ã o se e st á ref erin d o ao co rp o f ísico , mas sim à n atu rez a q u e ve io
a o mu nd o co n no sco qu and o n asce mo s. O P au lo u sa e st a f rase
a lt e r na t iva aqu i e m Ro mano s 6 : 6 , e di z , “ o nosso home m v elho f oi
c om e le [ Je su s Crist o ] c ruc if ic ado, par a que o co rp o d o peca d o se ja
de s f e it o...” . Isso n ão sign if ica q u e f icamo s f isicame nt e p aralisad o s e
in ca p a ze s d e u sar o s n o sso s co rp o s. N ão se re f ere ao co rp o f ísico,
m a s e st á se ref e rind o à n atu re za q u e est á t ão int imamen te asso ciad a
a o co rp o f ísico , já qu e o s d o is vie ram ao mu nd o simu lt ane ame n te . E m
Ro m a n o s 8: 1 0 e le ref e re - se simple sme nte ao “ co rp o” . E le d isse :

“ E , s e Crist o e st á em v ós, o c orpo, na v e rdade , e st á mort o por c a usa


do pe c ado… ”

Ob via me nt e , isso não sign if ica qu e t od a vez qu e u ma p esso a re cebe


Cr ist o , e le mo rre f isicame n t e; Isso se ria rid ícu lo . Sign if ica q u e e st a
ve lh a n at u rez a e stá mo rt a qu and o Crist o e nt ra. E m Co lo sse n se s 2 : 11
e le u sa a mais e lab o rad a d e t od as as f rase s, e le d iz : "de spojo do
c orpo d os pe c ados da c ar ne ". D iz - no s t u do lá: " O c orpo d os pe c ados
da c arne ".

A ou t r a f rase qu e ele t ambé m u sa co m e ste sign if icad o e sp e cial é "a


ca r n e ". V e mo s isso p o r e xe mp lo e m Gálat as 5: 1 7 - 2 4 e p o d emo s ao
m e sm o t e mp o o b servar o qu e o P au lo lá d iz ace rca d o co n t rast e e
co n f lit o e n raiz ad o e n t re a carn e , (a ve lh a n atu rez a ad âmica) e o
e sp ír ito , (a n atu reza q u e rep re sen t a a vo n t ad e e a men te d e D eu s).
T e m o s de re con h e ce r q ue h á u ma o p o sição t ot al e imu t ável. Algo q ue
n ã o po d e se r alte rad o . D eu s até n e m se q u er se p ro p õe alte rar. P au lo
d iz n o ve rsícu lo 1 7 d e Gálat as 5:

“ P orque a c ar ne c obiç a c ont ra o E spíri t o [ o s d e se jo s d a carn e e st ão


e m o p o sição co m os d e se jo s do E sp írito ] , e o E spírit o c ont ra a c arne
[ o s de se jo s d o E sp írit o e st ão e m o po si ção ao s d e se jo s da carn e] ; e
e s t e s opõe m - se um ao out ro [ T e mo s d e ve r ist o; A n atu reza e sp iritu al
d e D eu s é op o st a à ve lh a nat ure z a adâmica. E ago ra versícu lo 19 : ] .
P orque as obr as d a c arne são m anif e st as [ são mu ito ó b vias] as quais
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s ão: adult é rio, f orni c a ç ão [ e po r aí f o ra, u ma list a mu ito desagrad áve l
q u e n ã o p re cisamo s le r d e t alh adame nt e ago ra. V ersícu lo 2 2: ] …o f ruto
do E s pírit o é : amor, goz o, paz [ e xat amen t e o op o sto . E ve jamo s ago ra
o ve r sícu lo 2 4 qu e é mu it o in t e re ssan t e :] E os que são de Crist o
c ruc if ic aram a c arn e c om as suas paixõ e s e c onc upisc ê nc ias.”

A q u i t e mo s u ma marca d a p e rt en ça de Crist o , e é u ma marca mu ito


im p o rt ant e . D iz: Os que são de Crist o... . N ão d iz Bat ist as, E p isco p ais
o u Pe nt e co st ais. D e u s n ão t rata as p e sso as co m rót u lo s
d e n om in ac ion ais. A marca d e pe rt en ce r a Crist o é de nó s te rmo s
cr u cif icad o a carne , a ve lh a n at u rez a Adâmica/ re be ld e/ co rro mp id a.

A m a r ca d e p e rte n ce r a Cristo é d e nó s t e rmo s cru cif icado a carn e , a


ve lh a n atu re za Ad âmica.

Ob se r va, agora, Ro man o s 6 : 6 d iz qu e f oi f e it o p o r De us. O nosso


home m v e lho f oi c ruc if ic ado . M as e m Gálat as 5 :2 4 a re spo n sab ilid ade
é co lo cad a so b re t i e so b re mim. N ó s cru cif icámo s a carn e . Isso é
t íp ico d e to d as as p ro visõ e s d e D eu s. N o qu e d iz re sp e it o a De u s,
f ico u tu d o re so lvid o qu and o Crist o morre u . M as, n o qu e d iz re sp e it o à
t u a e à minh a e xp eriê n cia, t e mo s d e t ran sf o rmar a p ro visão de D eu s
n a cr uz n u ma e xperiê n cia p rát ica n as n o ssas pró p rias vidas. E é aí,
n a tu r a lmen t e , q ue o s p ro b le mas surge m. N ão h á p ro b le ma n a
p r o visão d e D e u s, o pro b le ma e st á em t ran sfe rir a p ro visão de D e u s
p a r a a minh a e xpe riê n cia pe sso al. Aq u i, uma re spo n sab ilid ad e é
co lo ca d a so b re mim p ara cru cif icar a min h a carne . Ob se rva, p o r f avor,
q u e n ão f ala e m cru cif icar ap e n as as p aixõ e s, mas tamb é m as
c onc upisc ê nc ias (o s d e se jo s/as co b iças) . Os h u more s, o s caprich o s, as
p e qu e n as simp at ias t o las qu e se nt es q ue n ão são p ie d o sas, o s
a t a qu e s d e d ep re ssão e aut op ie d ad e qu e n ão são paixõe s , mas q ue
sã o da me sma man e ira mo rt ífe ras e vê m d a me sma man e ira do
in im igo .

M u it o s crist ão s d iriam: "a ganân cia é u m pe cad o , o adu lté rio é um


p e ca d o ." M as acabamo s d e ver qu e , se r t e mp e rame nt al, d e p rimid o ,
m e d r o so são , d a mesma f o rma, ob ras da carn e t al co mo o ad u lt é rio e
a f o rn icação . E n unca o b te re mo s ve rd ad e iramen te a vit ó ria s e n ão o s
id e nt if icarmo s. Ch egará u m mo men to e m q u e t e rás d e co lo car o s
p r e go s d a cruz n o te u h u mo r, n a tu a au t op ie dad e , no t eu d e sejo d e
se r a d mirad o , po rq u e q u an d o Je su s e st ava p en du rado n a cruz
n in gué m O ad mirava e n in gu é m p e n sava b e m d’ E le . Acre dit a e m mim,
f o i o f im d e t od o o o rgu lh o e d e t oda a ju st iça re ligio sa. Fo i u ma
m o r t e t ot al. É aqu i o nd e o s p re go s ain d a mago am um p o u co , é
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q u a nd o che gamo s a e st as áre as d a no ssa vid a. E h á um p ro ce sso ;
T u d o é fe it o e m Crist o . A E scritu ra d iz : " ...por meio de um único sacrifício,
ele aperfeiçoou para sempre [ ou se ja, est á f e ito ] os que estão sendo
santificados."(Hebreus 10:14, NVI). Há u m proce sso d e sant if icação qu e e st á
se n d o e lab o rad o em nó s co m b ase n o q u e E le f e z . E le nu nca t e rá q u e
f a z e r mais. E st á tu do f e it o , mas te mo s d e n o s ap rop riar d isso , o q ue é
u m pr o ce sso d o lo roso .

Qu a n d o fu i re cé m -salvo e b at iz ad o no E sp írit o San t o no e xé rcito


b r it ân ico - e sse me smo e xé rcit o b rit ân ico , n a p ro vidê n cia de D eu s, me
e n vio u p ara o d e sert o do n ort e d a África. P asse i t rê s ano s, ap ó s a
co n ve r são , em de sert o s. Um d e se rt o é algo qu e se d iga... . P o sso le r
so b r e as e xpe riências d o s f ilho s d e Israe l n o de se rto co m u ma
ve r d a d eira simp at ia e co mp re e n são . De it e i -me n a are ia, co mi are ia,
b e b i a r e ia, lave i - me n a are ia e ela sop rava n o s meu s o lh o s e no s me us
o u vid o s até q u e n ão se p ud e sse ve r a co r d a minh a p e le . P asse i p or
m u it o calo r d e d ia e mu ito frio d e n o ite . Ch e gue i a f icar lá se m
q u a lq u e r ab rigo , a n ão se r u m cob e rt or. E sto u a co nt ar isso só para
t r a n sm it ir u ma e xpe riê n cia p e sso al. Naq u e la alt u ra, no an o d e 1 9 41
o u '42 , n ão sab ia ain d a q ue mu rmurar e ra u m p e cado . Cad a so ld ad o
b r it ân ico t inh a q uat ro co b e rt o re s. E u t in h a u m cob e rto r q u e
va lo r iz ava acima d e t o do s o s ou t ro s. Era u ma man ta d e cavalo . N ão
e r a e xat ame nt e mu it o re f in ad o e d e licad o , mas e ra d u as ve z e s maio r
d o qu e q u alq ue r out ro cob e rto r. D igo - te , d e t od as as minh as p o sse s
n o d e se rt o , alé m da minh a Bíb lia, o me u cob e rt o r d e cavalo e ra o
m a is q u e rid o . Le mbro - me d e u ma n o it e e m q u e e st ava de itad o lá, co m
a s co st as n a areia, e n vo lto n e sse s co b ert o re s, e pe n sand o : "D e u s, p or
q u e t e m q u e me colo car n e ste de se rto? E u so u d e masiad o b o m p ara
u m lu ga r co mo e ste." E e n q uant o e stava d e it ad o d e co st as e st icad o ,
u m a co isa e xt raord in ária acon t e ceu. Os me u s braços e st avam
e st e nd ido s ho rizo ntalme n te em re lação ao me u co rp o, e xatame n te n a
p o stu r a d e u ma pesso a cru cif icad a. De alguma f o rma e ste co be rt or
f ico u t ão en t re laçad o ao me u red o r que eu n ão co n se gu ia me xe r -me .
E n t ã o D eu s d isse : "Lá e st á vo cê , vo cê e st á n a cruz ." E e st ava, eu
e st a va lit e ralme nt e cru cif icad o n a min h a at it ud e . Alguns d ias mais
t a r d e e st ava e n vo lvid o no me smo cob e rto r no vame nt e n a me sma
sit u a çã o . De st a vez t in h a as mão s para b aixo ao me u lad o e o s
co b e r to re s fo ram en ro lado s e m to rno de mim e n ão co n se gu ia lib ert ar
o s b r a ço s. Aí D e u s d isse : "V o cê e st á en t e rrad o , t amb é m, e n ro lad o n o
co b e r to r e e nt e rrad o ." Co mo p o de s ve r, ap re nd i e ssas ve rd ade s d e
u m a m an e ira mu it o vívid a. M as vou d ize r - t e, é u ma co isa ap re nd ê - lo s
in t e le ct u alme nt e ; É o u t ra co isa p ro vá - los e xp e rimen t alme nte .
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Le ve i ce rca d e t rê s an o s p ara d e ixar de re smun gar ace rca d o d e se rt o .
Qu a n d o d e ixe i d e o f az e r, sab e s o q u e aco n t e ceu ? Saí d o d e se rto . E
q u a nd o saí d o d e se rt o , se nt ia mu it o t e r d e me ir emb ora, d igo - te,
ch o r e i q u an d o d e ixe i o de se rto po rque me tin ha ap aixon ad o p e lo
p o vo q u e vivia lá. Qu ant o mais vo cê re smun gar/ mu rmu rar, mais
t e m po f icará n o d ese rt o . Sab e s o q u e a Bíb lia d iz no Salmo 6 8: 6 ? Os
re be lde s habit am e m t e rra se c a . É aí qu e p e rte n ce m o s reb e ld e s.

V o lt an d o ao no sso assu n t o; Aco nt e ceu na cru z – o no sso home m ve lh o


f o i cr u cif icad o . Agora t e remo s d e n o s ap ro priar de sse f act o , te re mo s
d e cr u cif icar a n ossa carn e . E e xat ame n t e qu and o p ensas, "Que
m a r a vilh a, já e st á." Sab e s o qu e aco nt ece ? Ou t ra áre a é reve lad a p e lo
E sp ír ito Sant o . "Ain d a n ão lid aste co m e ssa áre a", d iz E le . M as,
lo u va d o se ja De u s, vale a p en a passar p o r isso co m o Sen ho r. A lo n go
p r a z o d ará o se u f rut o .

V e j a m o s agora E fé sio s 2 , ve jamo s o q ue as E scritu ras lá d iz e m sob re


e st a n o ssa ve lh a n atu re z a. E f é sio s 2 :2 - 3:

“ E m que nout ro t e mpo an dast e s se gun do o c urso de st e mundo,


s e gund o o prí nc ipe das pot e st ade s do ar [ sat an ás] , do e spírit o que
agor a ope r a nos f ilhos da de sobe diê nc ia ”

Re p a r a qu e sat an ás é cap az d e trab alhar co mo u m e sp írito e m n ó s,


e n qu a nt o f o rmo s f ilh o s d a d e sob ed iê n cia. E n qu ant o h o u ver q u alq uer
á r e a d e d e so be d iên cia d e nt ro d e nó s, e ssa é a áre a sob re a qu al
sa t a n á s t e m o d ire ito d e e xe rce r a su a in f luê n cia.

E n qu a nt o h o u ver qualq u e r áre a d e de sob e d iên cia d e nt ro d e n ó s, e ssa


é a áre a sob re a qu al sat anás te m o d ireit o d e e xe rce r a su a
in f luê n cia.

E n ã o imp o rta o qu e f az e s, p o de s grit ar co m e le , p od e s clamar a D e u s,


p o d e s je ju ar, mas sat an ás t e m o d ire it o le gal de e xerce r a su a
in f luê n cia sob re qualq u e r ár e a d e re belião e d e sob e d iê n cia d en t ro d e
t i. A ú n ica man e ira d e e vit ar e ssa in f lu ê n cia é co rt ar a re b e lião e a
d e so be d iên cia. V e rsícu lo 3 :

“ E nt re os quais t od os n ós t ambé m ant e s andáv a mos n os de se jos da


nos s a c arne , f az e nd o a v ont ade da c arn e e dos pe nsame nt os …”

Ob se r va qu e a men te e st á t ão alien ada d e D e u s, q uant o a carn e .

A me nt e e st á t ão alie n ad a d e De u s, q u an t o a carne .

8
Ro m a n o s 8: 7 d iz que a men te carnal é in i miz ad e con t ra Deu s.

…e é ramos p o r n at u rez a f ilhos da ira, c omo os out ros t ambé m.


(E f é sio s 2: 3 )

E ssa f rase, "po r nat u rez a", é u sad a e m Gálat as 2: 1 5 , P au lo e stá


f a la nd o co m P ed ro , e d iz : " Nós, somos jude us p o r n at u rez a , e não
pe c adore s d os ge nt i os. " P au lo d iz a P ed ro : "V o cê e e u somo s ju d eu s,
a m igo , p e lo n ascime n t o . N ó s n ão f o mos co n ve rt id o s, não vie mo s d o s
p a gã o s, somo s ju d eu s po r n atu rez a, p or n ascimen t o ." E xat ame nt e a
m e sm a f rase é u sad a e m Ef é sio s 2: 3 , " é ramos p o r n a tu reza f ilhos da
ira, c omo os out ros t ambé m. "- p e lo n o sso n ascimen t o , n asce mo s com
u m a natu re z a reb e ld e . E e ssa é a raiz do n o sso p ro b le ma. É a n at u re z a
r e b e ld e .

A raiz d o no sso prob le ma: a n atu re za re b e lde .

A t u a p e rgu nt a agora p od e rá ser: "Bem, D eu s cast iga - me p e la min h a


n a tu r e z a re be ld e ?" N ão . De u s cast iga - t e p e lo s t eu s at o s re b e ld e s.
M a s e sse s at o s são o re su lt ado d e ced e re s à t u a n atu rez a re b e ld e .
D e u s é pe rfe it ame nt e ju st o ; N in gu ém é p un id o pe la su a n at u rez a. As
p e sso a s são p un id as p e lo s seu s at o s. To d a a E scrit u ra qu e f ala ace rca
d o J u lgamen to d e De u s, f ala ace rca d o ju lgame nt o d as ob ras e n ão da
n a tu r e z a d as p e ssoas. P o rt ant o , so mos re spo n sáve is po r d e ixar q ue
e ssa n atu rez a no s le ve a co me te r e sses at o s. É e ssa n atu re z a qu e é a
r a iz d o s p rob le mas. E m E f é sio s 4 : 2 2 , Pau lo , qu and o se re fe re a e ssa
n a tu r e z a, ch ama - a “ o ve lh o h ome m” . P ara apan harmo s o co n t e xto
co m e çamo s n o ve rsícu lo 2 0:

M as v ós não apre nd e st e s assim a Crist o, Se é que o t e nde s ouv ido …


(E f é sio s 4: 2 0 ,2 1 )

A lgu m as p e sso as n ão O o u viram. A e ste re sp e it o , h á mu ito s crist ão s


q u e n ão O ou viram e sen d o assim n ão f o ram e n sin ado s p or E le . Ou vi
a lgu é m d ize r: "Re ceb i en sin o p or d o is an o s e n ão e st o u p ron t o ." Isso
co m p r o va qu e u ma co isa é re ce b er e n sin o e , o u tra co isa é ap re nd e r.
A lgu m as p e sso as e scu t am, mas n un ca o u ve m, e algu mas p e sso as são
e n sin ad as, mas nu nca ap re nd e m. P orqu ê ? P o rq u e t e m d e h ave r u ma
a t itu d e int e rior ante s q ue u ma p e sso a p o s sa ou vir e se r e nsin ad a.

… c om a v e rdade que e st á e m Je sus. Quant o à ant iga mane ira de


v iv e r, v oc ê s f oram e nsina dos a de spir - se do v e lho home m …
(E f é sio s 4: 2 1 ,2 2 N V I)

9
A m e t áf o ra é com ro u p as. T i ras u m con ju nt o d e rou p as e se gu n do o
ve r sícu lo 24 ( a re vest ir - se do nov o hom e m… ), co lo cas ou t ro co n ju nto
p a r a su b st itu í - lo . E st a é a t ro ca: O ve lh o co n ju nt o de ro u pas é
d e sca r t ad o , o n o vo co n jun to d e ro up as é co lo cad o . Qual é o ve lh o
co n j u nt o d e rou p as? É o h o mem ve lh o . Co mo e le é d e scrito ? E le é … O
v e lho home m, que se c orrompe pe las c onc upisc ê nc ias do
e ngan o ; ( ve rsícu lo 22 ) . A p a lavra - ch ave ace rca d o h o me m ve lh o , é a
p a la vr a c or ru p to . A co rru p ção ve io p e las co n cu p iscên cias d o en gan o .
P o r qu e e le f o i e n gan ad o , a con cu p iscên cia su rgiu ne le e co rro mpe u a
su a n at ure z a. E ssa é a o rd e m d o s aco n t e cimen t o s e re f e re - se à
t e nt a ção e m q u e Ad ão e E va caíram e f o ram e n gan ado s, ob e d e ce ram
a o en gan o e à me ntira do d iabo , e at ravé s d o en gan o e d a me nt ira e
p e la o b ed i ên cia a elas, su rgiu a co n cup iscê n cia. De se jo s p e rve rt id o s
q u e o s co rro mpe ram a cad a u m. E ssa é a o rige m d o h o mem ve lh o . E le
é o p ro d ut o , n a ve rd ad e , d o acred it ar e o agir base ad o n a me n t ira d o
d e m ón io , t e nd o como re sult ad o f in al a co rrup ção .

O h o m e m ve lho é o p ro du to do acred it ar e o agir b ase ad o na me nt ira


d o d e món io , t en d o co mo re su lt ad o f in al a co rru p ção .

F o i d e ssa n at u re z a q u e D eu s “d e u cab o” n a cru z e m Je su s Crist o .

N a cruz , em Je su s Crist o , D e u s “ de u cabo ” do ho me m ve lh o .

V a m o s ago ra para d u as p assagen s e m M at eu s qu e tamb é m se


r e la cio n am co m est a ve rd ade . M at eu s 3 :1 0 , e st as são p alavras
p r o nu n ciad as p o r João Bat ist a co mo p recu rso r d e Je su s e como aq ue le
q u e ve io p ara in trod u z ir o e van ge lh o :

“ E t ambé m agor a e st á post o o mac h a do à r aiz das á rv or e s ; t oda a


árv ore , pois, que nã o prod uz bom f rut o, é c ort ada e lanç ada no f ogo.”

E st a é a n atu rez a d a d isp en sação do e van ge lh o . É o mais rad ical, e e m


ce r t o se nt ido , o mais imp lacáve l d o s t rat o s d e D eu s. D e u s ago ra n ão
e st á co rt and o ramo s, n e m me smo o t ro n co; o mach ad o vai at é à
p r ó p r ia raiz , a ve rd ad e ira o rige m e fo n t e de t o do o mal. A vida
co r r u pt a n a raça Ad âmica t e rá d e se r e limin ada n a d ispe n sação d o
e va n ge lho .

A d ispe n sação d o e van ge lh o “ dá cab o” da vid a co rru pt a n a raça


Ad âmica.

E st a é a me n sagem d aq ue le qu e ve io para ap re sen t ar o e van ge lh o . E


o b se r va q ue to d a a árvo re q u e n ão prod u z bo n s f rut o s se rá co rt ad a e
10
la n ça d a ao fo go . Algu mas p e sso as gab am - se e d ize m: "Be m, irmão, eu
n ã o fa ço n ad a de mal." Co m isso a pe sso a n ão se saf a. A q u e st ão é:
f a z e s algo de b om? A árvo re in f ru tíf e ra se rá co rtad a t anto q u an to a
á r vo r e q u e p ro du z f rut o s ru in s. A ú n ica árvo re qu e f icará d e pé é a
á r vo r e q u e p rod uz bo n s frut o s.

E m M at e u s 7 :1 8 e n co n t ramo s o me smo p rin cíp io :

“ Não pode a árv ore boa dar maus f r ut os; ne m a ár v ore m á dar f rut os
bons .”

A q u i t e mo s d u as imp o ssib ilid ad e s. Uma d e las é qu e u ma árvo re b oa


p r o du z a f rut o s maus. A ou tra é q u e u ma árvo re co rru pt a/ma p ro du z a
b o n s frut o s. Simp le sme n te , é impo ssíve l. A ve lh a n at u re z a é uma
á r vo r e co rru pt a. P ort ant o , n ão p o de p ro d uz ir bo n s f rut o s. N ão é b o m
t e nt a r p ro cu rar o u e sp e rar b on s f ru to s d a nat ure z a antiga, p o rq u e
isso n ã o po d e acont e ce r. P o rt ant o , q ual é o re méd io de D e u s para a
ve lh a n atu rez a? É mu it o simp le s. É o mach ad o , na raiz , co rt á - la. Ou
p a r a d iz e r isso d e fo r ma d if e ren te ; De us n ão me lh o ra o home m ve lh o,
E le n ã o ref o rma o h o me m ve lh o , E le não o t o rna re ligio so, E le não o
e n via p ara a igre ja o u p ara a e sco la do min ical. Sab e s o qu e E le f az ?
E le e xe cut a - o . O ún ico re méd io p ara o ho me m ve lh o é a e xecu ção .

O ú n ico re méd io p ara o h o me m ve lho é a e xe cu ção .

A go r a a men sage m d a graça de D e u s é q u e a e xe cu ção já se re aliz ou .


A co n t e ceu qu and o Je su s mo rreu n a cru z . O n o sso ho mem ve lh o fo i
e xe cu t ado . P e nd u rad o n o cad af also , e xib in do t od a a su a co rru p ção ,
a b o m inação e fo i mo rt o . E t o da p e sso a q u e q ue r viver acima d o
p e ca d o p re cisa e nt en d e r e sse f act o e agir e m con f ormid ad e .

Ro m a n o s 6 :6 co mo já le mo s, no s d iz: " o nosso v e lho home m f oi


c ruc if ic ado c om e le … ", " …par a q ue nã o sirv amos mais ao pe c ado . " .
M a s so me nt e qu and o e nt e nd e re s Roman o s 6 : 6 , p o de rás ch e gar ao
lu ga r on d e é p o ssíve l vive r se m se r so b o do mín io d o p e cado .

V a m o s o lh ar u m po u co mais p ara e ssa t ro ca. O h o mem ve lho f o i


cr u cif icad o p ara q ue o ho me m no vo pu d e sse su rgir. O qu e é q ue a
E scr it u ra d iz so b re o h o me m n o vo ? Ef é sio s 4 : 24 : “ E v os re v ist ais do
nov o home m , [ e se gu e a d iscrição d o n ovo h o me m: ] que se gund o D e us
é c riado e m v e rda de ira jus t iç a e san t idade .” Ou , t radu zid o mais a
le t r a : "Qu e m, d e aco rd o co m o p lano d e D e u s/o s p ad rõe s d e D e u s/
p e n sa men to o u p rop ó si t o d e D eu s/ de aco rd o co m D e u s, f o i criad o e m
j u st iça e san t id ade d e ve rd ade ". P o r o u t ras p alavras, em ju st iça e
11
sa n t idad e , qu e são o p ro du t o da verd ad e . Já vimo s que o ho me m
ve lh o e ra o p rod ut o d a men t ira d o d iab o , e le e ra o pro d ut o da
d e ce çã o . Mas o h ome m no vo é o p rod u to d a ve rd ade d a P alavra d e
D e u s r e fe re nt e a Jesu s Crist o .

O h o m e m n o vo é o p ro du to d a ve rd ad e d a P alavra de D e u s re f e ren te a
Je su s Crist o .

A ve r d ad e re ceb id a p e la f é e m n o sso s co raçõ e s p rod uz um h o mem


n o vo , qu e pro du z ju st iça e sant idad e . Qu e r d iz e r, o h o mem n o vo foi
cr ia d o d e aco rd o com o s p ad rõe s/ o s p ro p ó sito s de D e u s, em ju st iça e
sa n t idad e , qu e são o s p rod ut o s d a ve rdad e .

E m Co lo ssen se s 3 ve mo s o qu e mais P au lo te m a diz e r so b re e sse


in t e r câ mb io . Co lo sse n se s3 :9 fala d o h ome m ve lho :

“ Não mint ais uns aos out ros, pois q ue já v os de spist es do v e lho
home m c om os se us f e it os,”

V a is n o t ar q ue a caract e ríst ica mais dist in t iva e p e cu liar d o h o mem


ve lh o é o q ue P au lo d iz para e le s n ão f aze re m, e é o q u ê? M e nt ir, a
m e n t ira. P o rq u e e le (h o me m ve lh o ) é o p rod ut o da d e ce ção . T o d a a
su a na tu re za é en gan o e co rru p ção . Ele é o p rod ut o d a se rpe nt e .
N in gué m viu , nu n ca, u ma se rp en te d ire it a. Não e xiste t al co isa. E o
h o m e m ve lh o é t ão t o rto qu ant o a cob ra qu e o t rou xe à e xist ê n cia.
N ã o h á ve rd ad e n ele . E le e st á t o rt o até ao âmago . Qu an do e le t e nt a
f ica r d ire ito , mais to rt o f ica.

“ Não mint ais uns aos out ros, pois q ue já v os de spist es do v e lho
home m c om o s seu s f ei to s ,”

"Os se u s f e it o s" são e ssen cialmen t e men t iras. Re p ara, a qu e st ão


so b r e a men t ira é se vais co met e r qu alq u e r o ut ro pe cad o , mais ce d o
o u m a is t ard e t erás q ue d e cid ir men t ir p ara en co b rir o s ou t ro s
p e ca d o s. E nt ão , se n ão me nt e s, te n s qu e vive r d ire it o. N ão há
a lt e r na t iva. Ago ra, ace rca d o h o me m no vo . Co lo sse n se s 3 :1 0 :

“ E v os v e st ist e s do nov o, q u e se ren o va par a o c on he c ime nt o, se gun do


a image m da que le q ue o c riou; ”

M a is lit e ralme nt e , " que e s t á se ndo re nov ado . " E f é sio s 4 : 2 4 “ E v os


re v is t ais do nov o home m, que se gund o D e us é cri ad o e m v e rdade ira
j us t iç a e sant idade .” d iz qu e e le f o i cr iad o , isso f ala d o q ue D eu s f e z.
M a s a n o ssa ap rop riação é p ro gre ssiva, "q u e e stá se nd o ren o vad o n o

12
r e co n h e cime nt o d o Criad o r. Para re p rod u z ir a image m do Criad o r o u
p a r a qu e a image m d o Criad or se ja re stau rad a n e le ." No fun d o , e st á -
se d e sf az e nd o o t rab alh o d a qu e da. P o rqu e ant e s da qu e d a, Ad ão
t in ha a image m p erf e it a do Criad o r, e m si. E st a é a nat u rez a d o
h o m e m n o vo . P ara re su mir o h o me m no vo e m trê s p alavras é assim:
C r i s to em t i.

O h o me m n o vo : Cr i st o em t i.

E m Co lo sse n se s 1 : 25 a 2 7 , P au lo e stá falan d o do e van ge lho , e d iz:

“ D a qual e u e st ou f e it o minist ro se gun do a dispe ns aç ão d e D e us, que


me f oi c onc e dida p ara c onv osc o, par a c umprir a pal av ra d e D e us [ ou
p r e ga r n a t ot alid ade a p alavra d e D e u s. E se gu e f alan do da n at u reza
d a p a lavra d e D e u s qu e t e m d e t ran smit ir] ; O mist é rio [o u se gre do ]
que e s t ev e oc ult o de sde t odos os séc ulos, e e m t odas as ge raç õe s, e
que ago ra f oi manif e st o aos se us sant os [ ao s san to s de Deu s] .”

O e va n ge lh o con t ém o se gre d o d e De us q u e , to d as as e ras e ge raçõ es


a n t e r io re s, n ão f oram au t oriz ad as a co nh e ce r, mas qu e ago ra é
r e ve la d o a t i e a mim. E st e é o clímax d e t o do s o s t rat o s d e D e u s e é
u m se gred o q ue E le man te ve e scon d id o at é o e van ge lho . En t ão qu al é
o se gr ed o ? É af irmad o n o ve rsícu lo 2 7 :

“ A os quais D e us quis f aze r c onhe c e r qua is são as rique z as da glória


de s t e mist é rio [ se gre d o ] e nt re os ge nt ios [ o qu e é ? M u it o simp le s] , é
Cris t o e m v ós”

E sse é o clímax, e sse é o se gred o : Qu e D e u s ia traz er à e xist ê n cia u ma


r a ça de p e sso as qu e te riam Crist o ne las. E o h o me m n o vo , p o rt an to , é
Cr ist o rep ro du z id o e m t i e e m mim a part ir d a se men te d a P alavra de
D e u s. Ab o rd e mo s ist o mais u m p o u co e m Gálat as 2 :2 0 o n d e P au lo
t o ca ne st e assu nt o co m o t e st emun h o d a su a e xp erie n cia p e sso al.

“ J á e s t ou c ruc if ic ado c om Crist o…”

Ob se r va, ne st a q ue st ão d e "ser cru cif icad o " há trê s f ase s.

Há a p art e q u e De u s f ez : o nosso home m v e lho f oi c ruc if ic ado .


(Ro m a n o s 6 ,6 )

Ist o é o qu e nó s faz e mo s (Gálat as 5 :2 4 ): “ E os que são de Crist o


c ruc if ic aram a c arn e . ”

13
E a q ui e stá a n o ssa co n f issão (Gálat as 2: 2 0 ): “ Já est ou c ruc if ic ado c om
Cris t o “

Cr ê co m o co ração , co n f e ssa co m a b o ca. (Ro man o s 10 : 9 ,10 )

Le m b r o- me d e , há an o s at rás, co mo tive qu e lut ar p ara ch e gar ao


lu ga r on de t ive sse co rage m suf icien t e p ara d iz e r: "E u e st o u
cr u cif icad o co m Crist o ." P en se i: "O qu e vai aco n te ce r? T od o o in f e rn o
se so lt ará. To d o s o s me u s p io re s h áb it o s vão reaf irmar - se
im e d iat ame nt e ." E co m ce rt ez a, assim f o i. M as, en t ão , eu ap re nd i a
m a n t er a min ha con f issão . "E u e st o u cru cif icad o co m Crist o ". Se d ás
u m no vo passo e m fre n te , e m D eu s, e to d o o inf e rn o se so lt a, lou va o
S e n h or p o r isso ! É u m sin al se gu ro d e qu e e st ás ch e gan do a algu m
lu ga r . Po rqu e o d iab o n ão se in co mo da e m se op o r a t i se f o re s p ara
u m b e co lat e ral. M as se avan çare s e m D e u s, e nt ão e le vai so lt ar t oda
a su a art ilh aria co nt ra ti . E qu and o as b o mb as e st ive re m re b e nt and o
e m t eu re d or, d iz ape n as: "Lou vado se ja o Sen ho r".

Co m o a h ist ó ria sob re o e d it o r d e u m p e qu en o jorn al d a cid ad e q ue


co m e ço u u ma crón ica p e sso al, mu ito pe sso al. E stava sen tad o n o seu
e scr it ó rio , u m d ia, co m u m h o me m q u e e le e st ava a e n t re vist ar
q u a nd o u m t ijo lo gran d e e vo lumo so f o i at irado pe la jan e la. E m
r e sp o st a o ed ito r d isse : "E u sabia qu e a n o ssa crón ica p e sso al ia ser
u m su ce sso ." En t ão , qu and o o tijo lo do d iab o vie r a vo ar pe la jan e la,
n ã o t e in co mod e s. Sign if ica ap e nas qu e o at in gist e o nd e d ó i.

Um a co isa qu e t e mo s q ue f az er e m re lação a cad a p ro visão d e Crist o ,


n a cr u z é f az e r a con f issão ce rt a. E u sou p u rif icado p e lo Se u san gue .
E u sou cu rado p e las Su as p isad u ras, Eu sou cru cif icad o co m E le . N ão
so u eu qu e vivo ago ra. Be m, en t ão q u e m vive ? V amo s le r Gálat as
2:20:

“ J á e s t ou c ruc if ic ado c om Crist o; e viv o, não mais e u, mas Cri st o vi ve


em mi m …”

E st a é a tro ca, o home m ve lh o mo rreu , o h o me m n o vo é Crist o e m t i,


é Cr ist o vive n do e m t i .

“ …e a v ida que ag o ra v iv o na c arne [ re p ara q u e n ão é p ara a


e t e rn id ad e . É p ara aq u i e ago ra. A vida qu e vivo agora, co m a minh a
f a m ília , n a min h a casa, co m to d o s o s me u s pro b le mas, co m t od a a
m in h a op o sição , co m t o do s o s mal e nt en d id o s e t en t açõ e s e
p r o va çõ e s q ue me aco n t e ce m, e sto u vive n d o n ão p e la p rópria f é mas]

14
v iv o- a pe la f é do Filho de D e us, o q ual me amou, e se e nt re gou a si
me s mo por mim.”

Ob se r va n o vame nt e o at o sub st it ut ivo . Je su s o Cristo mo rre u e m meu


lu ga r . O me u ho mem ve lho f o i cru cif icad o N e le para q ue E le , co mo o
h o m e m n o vo , pu d e sse vive r e m mim.

J e su s o Crist o mo rreu e m me u lu gar. O me u h o me m ve lho fo i


cru cif icad o N e le p ara q ue E le, co mo o ho me m n o vo ,
p u de sse vive r e m mim.

V a m o s ve r algu mas o u t ras E scritu ras sob re e st e h o me m n ovo . N ó s já,


vim o s Co lo sse n se s 3 : 1 0 q u e d iz: "q ue ve st ist e o h o me m n o vo , qu e
e st á se nd o ren o vado p ara o re co nh e cime n to d o criad o r, p ara qu e a
se m e lh an ça d o criad o r se ja rep ro du z ida ne le ." Ago ra n o Ve rsícu lo 1 1
m a is d e st a me sma ve rd ade sob re o ho me m n o vo :

“ Onde [ n o h o me m n o vo ] não há gre go , ne m jude u, c irc u n c isão, ne m


não c irc unc isão, bá rbar o, c it a, se rv o ou liv re [ to d as as coisas ve lh as
q u e ca u savam d ivisão , qu e r f o sse raça, re ligião ou classe o u lín gu a,
f o r a m d e st ru íd as] ; mas Cri st o é tu d o , e em t o d o s ”

O h o m e m ve lh o e stá t o talme nt e mo rt o. O h o me m no vo gan h ou vid a e


é t ot a lmen te Cristo. Crist o em t i. Co mo se p rod uz e sse h ome m no vo ?
P e d r o d iz -n o s, 1 P ed ro 1 : 23 , f alan d o às p e sso as qu e e xp erime n taram
o n o vo n ascimen to , e le d iz :

“ Se ndo de n ov o ge rad os, nã o de se me nt e c orrupt ív el, mas da


inc orru pt ív e l, pe la palav ra de D e us, v iv a, e que pe rmane c e para
s e mpre .”

N a Bíb lia, e st e p rincíp io é e st ab e le cido . T od o o n asciment o p ro cede


d e um a se men te . O n o vo n ascime nt o p ro vé m d e u ma se men t e d ivin a.
O q u e é a seme nt e d ivin a? É a se me nte d a P alavra de D eu s re ceb id a
p e la fé n o t e u co ração . E é u ma se ment e in co rru pt íve l. Out ro grand e
p r in cíp io d a Bíb lia é q u e, t al co mo a seme n te , assim é a vid a qu e vem
d e la . En t ão, se a seme n te é co rrup t íve l, co mo é n a ge ração n atu ral, a
vid a qu e e la p rod uz é co rru pt íve l. M as se a se me nt e é in co rru pt íve l,
e n t ão a vid a q u e de la sai n ão p od e se r co rrup t íve l. En t ão , n ó s q u e
n a sce mo s d e n o vo d e u ma se me nt e inco rru pt íve l, q u e t ipo d e vid a
t e m o s? Qu e t ip o de n at u rez a? Uma nat u rez a in co rru pt íve l. Qu al é
e ssa n at u re z a? É o h o me m n o vo . Qu e m é o h o me m no vo ? É Crist o e m
t i. Co mo é q ue Crist o ve m? Ele ve m d a se men te d a P alavra de D eu s,
d o e van ge lho p re gad o e re ceb id o n o coração p e la fé .
15
V e j a m o s t amb é m ap e n as du as o u t rê s p assage n s d a p rimeira ep íst o la
d e Jo ã o , q ue n u n ca e n t en de re mo s co rret ame nt e se n ão ap re ciarmo s o
f a ct o d e q ue e las n ão se re f e re m a u m in d ivídu o , mas a u ma n at u rez a.
A ch o qu e vais co n cord ar co migo se as lere s. E las n ão se p ode m ref e rir
a o i r m ão Jo aq u im o u à irm ã Alb e rt ina. O q u e e le s se re f e re m é ao
h o m e m n o vo n o irmão Jo aq u im o u n a irmã Alb ert in a. 1 Jo ão 3 : 9 :

“ Qualq ue r que é nas c ido de D e us não c ome t e pe c ado…”

M a s, se isso sign if icava qu e q u an d o e u n asce sse d e n o vo n ão


co m e t e ria p e cad o , e u te ria q u e d iz e r, e n tão eu n ão n asci d e n o vo.
P o r qu e t e re i q u e co n f e ssar re lu t an teme n te q u e , de sd e q u e n asci d e
n o vo , co me t i pe cado . M as n ão e st á a f alar so b re o Sr. P rin ce , n em
so b r e M aria Alb e rtin a, mas sim so b re o q ue n asce u em mim da
se m e n te in co rrup t í ve l d a P alavra d e D e u s, u ma nat ure za. Isso f ica
m u it o claro co m as se gu int e s palavras.

“ …porq ue a sua se me nt e [ a se me nt e d e De u s] pe rmane ce ne le [ no


cr e n t e n ascid o d e n o vo] ; e não [ a n atu re z a q u e n asce u d aqu e la
se m e n te ] pode pe c ar, porq ue é nasc ido de D e us .”

O in co rrup t íve l não se p o de t o rn ar co rrup t o . É u ma se me nt e


in co r r up t íve l, e la p ro du z u ma n atu re z a in corrup t íve l. Isso n ão
sign if ica q u e eu , co mo cren t e n ascido d e no vo , n ão po ssa p e car.
D e p en de de qu e n at u rez a me co nt ro la. M as en qu ant o a n at u rez a q u e
n a sce e m mim, p e lo n o vo n ascime nt o, me co n tro la, eu n ão po sso
p e ca r . P o rq u e e ssa n atu re z a é in cap az d e p e car. Tu d iz e s: "Be m, co mo
a ssim ?" Be m, e ssa n at ure z a é Crist o. É Crist o e m mim. E t o d o s
r e co n h e ceríamo s q ue Crist o é in cap az de p e car. Assim n asce em n ó s,
p el o no vo n asc i men t o atr avés d a semen t e d a Pal avr a d e Deu s, est a
n at u r ez a q u e a E sc ri t ur a c h ama d e " o h o mem n o vo " q u e é a p ró p ria
n at u r ez a d e Cr ist o e é t ão in c o rr up t í vel q u an to a semen te d e q u e é
p r o du z id a. V amo s le r e ssas p alavras no vame n te . Ve rás como e las se
a p lica m, e xat amen te . " Qualque r q ue é nasc ido de De us não c ome t e
pe c ado ". N ão u ma p e sso a, mas u ma n at u rez a. Qu e n at u rez a? O
h o m e m no vo . " porque a sua se me nt e [ a se men t e d e De u s] pe rmane c e
ne le [ n o cren te n ascid o d e n o vo ] ; e não [ a n at u rez a qu e n asc eu
d a q ue la se me nt e ] pode pe c ar, por que é nasc ido de D e us ".

Ce r t a me nt e n in gu ém su ge riria qu e pu d e sse se r d it o , po r qu alqu e r


cr e n t e n ascid o d e no vo , co mo vo cê e eu , co mo p e sso as human as, qu e
n ã o p od e mo s p ecar. P ara mim, isso se ria rid ícu lo . M as é
a b so lut amen t e verd ad e q u e a n at u rez a n ascid a e m n ó s n ão po d e

16
p e ca r . É in cap az d e p e car. Isso é mu ito imp o rt ant e p e rceb e r p o rq ue
so m e n te q u an d o cu lt ivamo s e ced e mo s a e ssa n at u rez a, e nt ramos
n e st a vid a d e vit ó ria so b re o p e cado .

S o m e nt e q u an d o cu lt ivamo s e ce d emo s ao h ome m n o vo e ntramo s


n u ma vid a d e vit ó ria so b re o p e cado .

V o lt e mo s ago ra a 1 Jo ão 5 : 4 e ve mo s q u e fala d a me sma n at u re z a,


m a s a q u i é ch amada "o qu e ". N ão , “q ue m” , mas “o q u e ” , o qu e p ro va
q u e n ã o é u ma p e sso a ind ividu al, mas uma n at u rez a.

“ O q u e é nasc ido de D e us v e nc e o mundo…”

O q u e é n ascid o de D eu s n ão p od e se r d e rro t ad o . N ão h á n ad a no
u n ive r so qu e p o ssa d e rrot ar o qu e é n ascid o d e De u s.

N ã o h á n ad a n o un ive rso qu e p o ssa d e rro t ar o q u e é n ascido d e D eu s.

É m e smo imp ort an t e qu e ve jas que t en s algo e m t i qu e é


in su b me rsíve l, in co rru pt íve l, in ven cíve l. Se co nf iare s n isso , ve rás qu e
se co m p ro va q u e é me smo ve rdad e . N ão co n te s co m a ve lha n atu rez a,
n ã o con t e s com o s t e u s p róp rio s d on s, n ão con te s co m o s t eu s maus
h á b it o s ne m co m o s t e u s p rob le mas. P orq u e e le s vão af un dar - t e . M as
d e nt r o d e t i h á algo in su b me rsíve l, in corru pt íve l e in ve n cíve l. N ascido
d e D e u s.

A m e sma verd ad e en co n tramo s n o vamen t e e m1 Jo ão 5 :1 8 ,

“ Sabe mos [ in f e liz me n t e a maio ria d os crist ão s não sabe , e d aí o


p r o b le ma] que t odo aque le que é nasc ido de De us não e st á no
pe c ado …”

É a ssim me smo . T ão simp le s como isso .

“ …mas o que de D e us é ge rado c onse rv a - se a si me smo, [E sta n atu rez a


t e m q u e se co n se rvar. E n te n de s? T e m d e se r cu lt ivad a] e o malign o
não lhe t oc a.”

E ssa é u ma d e claração e xt raord in ária. Sat an ás n ão p od e t o car n a n o va


n a tu r e z a. E la é in vio láve l .

Sat an ás n ão p od e t ocar n a n o va n atu reza.

M a s a su a p re sa legít ima é a ve lh a n at u rez a. P orq ue "…e pó se rá a


c omida d a se rpe nt e "(Isaías 6 5 : 25 ) , d isse D e u s. Tu e eu, n a n o ssa
ve lh a n at u rez a so mo s f e ito s d e po e ira. Sat an ás t e m u m d ire it o d ad o
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p o r D eu s d e se alime n t ar d o h o me m ve lh o , mas n ão p od e t o car no
h o m e m n o vo . E le é in vio láve l. E st á f ora d o se u alcan ce . E st á p ara
a lé m d a cru z . E o nde a cru z che ga, a au t o rid ade d e sat anás t ermin a.
E st e é o co nt raste e n t re o ve lho e o n o vo . E st a é a t ro ca. E st a é a
t r o ca q ue se ap lica a vive r, ago ra, e m vitó ria. De p e nd e d a
co m p r e en são d e st a ve rd ad e ; O n o sso h o mem ve lh o f o i cru cif icado
p a r a q u e o h o mem n o vo p ud e sse vive r e m mim.

M a s, e u t e nh o q u e faz e r alguma co isa. Te n h o d e p ô r de lado o h o me m


ve lh o . D e u s n ão f az isso . E u t en ho q u e co lo car o ho me m n ovo e t en h o
q u e cr u cif icar a min h a carn e . T e nh o qu e e nf iar o s p rego s n e sse s
h á b it o s d e sagradáve is, n e ssas f raq u ez a s, naq ue las co isas q ue há
t a nt o te mpo t ole rei, q u e e u ch amaria d e p e cad o n o s out ro s, mas
ch a m a ria f raq u ez a em mim me smo . Co nvé m ch amar as co isas p e lo seu
n o m e , ch ama u ma p á "uma p á" e não "u m imp leme nt o agríco la", e
e st á s co me çand o a ch e gar a algu m lugar c o m D e u s. Eu co st u mava
d iz e r à s p e sso as quan d o e st ava p re gand o a lib ert ação , "Ch ama e sse
p r o b le ma p elo me smo n o me q ue o ch amarias q u an do o apo n t asse s no
t e u m arido " assim t e rás a ce rt ez a qu e ch amast e o p rob le ma p e lo
n o m e ce rt o . E m segu id a, co lo ca o s pre go s n e le . Se é ap e n as uma
f r a qu e z a le gít ima, é u ma p e n a cru cif icá - la. V ê , é p o r isso q u e t e mo s
d e en f re nt ar f act o s e p en sar e m lin h as d ire itas.

V a m o s re su mir e re cap itu lar a tro ca q u e ho u ve en tre o q u e é


o f e r e cid o ao cre nt e d o b e m d e D eu s para su b st itu ir o mal q ue Crist o
su p o rt o u co mo n o sso su b st itu to do mal.

N ú m e ro u m, Crist o su p o rt o u o cast igo p e lo s n o sso s at o s pe camin o so s,


p a r a qu e , em t ro ca, p ud é sse mo s t e r paz . Ist o é , p e rd ão e
r e co n ciliação .

N ú m e ro d o is, Cristo sup o rt o u as n o ssas e nf e rmid ade s e as n o ssas


d o r e s p ara q ue p u dé sse mo s se r f isicame n t e cu rad o s.

N ú m e ro t rê s, Crist o f o i fe it o cu lp ad o, o u p e cad o, p o r n ó s, p ara que


p u dé sse mo s ser fe ito s ju sto s co m a Sua ju st iça.

N ú m e ro q uat ro, Crist o f icou d oe nt e co m a n o ssa d oe n ça p ara


p o d er mo s se r p le n ame n te são s c om a Su a saúd e .

N ú m e ro cin co , Crist o fo i f e it o mald it o co m a mald ição d a le i


q u eb r a d a, p ara q u e p o ssamo s re ceb e r a b ên ção d e vido à Su a pe rfe it a
o b e d iê n cia.

18
N ú m e ro se is, Cristo f o i f eit o p o b re co m a n o ssa p ob re z a p ara
p o d er mo s se r rico s co m a Sua riq u ez a.

N ú m e ro set e , Je su s sup o rt o u a mo rt e e m t od as as t rê s f ase s


su ce ssivas p ara q ue p u dé sse mo s te r vid a n as co rre spo nd e nt e s t rê s
f a se s.

E o nú me ro o ito , o n o sso h o me m velh o fo i e xe cut ad o p ara qu e o


h o m e m n o vo pu d e sse se r t raz id o à vid a, e m Seu lu gar. E st e é u m
r e su m o d a t ro ca q ue aco nt e ce u n a cru z.

- A si tu aç ão d e sat an ás mu d o u p el a cr uz -

A go r a , ao en ce rrar e st e e stu d o , qu e ro mo st rar - t e co mo isso mud ou a


p o siçã o d e sat an ás t ant o e m re lação a D e u s co mo e m re lação a n ó s.
Isso é ve rd ad e iramen t e imp ort an t e p ara e nt e nd e r.

A o b r a d e Crist o n a cru z t o rn o u p ossíve l, ao s me mb ro s d a raça


A d â m ica, re ce b e rem ju st iça e e nt rarem e m co mun h ão com e n o f avo r
d e D e u s. Qu e ro que o b se rve s q u e a e xigê n cia b ásica é a ju st iça.
Qu a n d o e st ava comp art ilh and o u m est u do , h á algu m te mp o at rás,
so b r e o s do n s carismát ico s, salie nte i q u e o p rime iro carisma
e sp e cíf ico , o u d o m carismát ico , re fe rid o n o N o vo T e st ame n to , é o
d o m d a ju st iça. E ssa é a b ase d e tu d o .

O p rime iro carisma e sp e cíf ico re fe rid o n o N o vo T e st ame nto ,


é o d o m d a ju st iça.

Isso e st á e m Roman o s 5 : 1 7 “ …muit o mais os que re c e be m a


abu nd ânc ia d a graç a, e d o d o m da j u sti ça …” O d om d a ju st iça, t e mo s
d e co me çar p o r lá. Se n ão t e mo s a ce rt ez a d e q ue so mo s ju st o s,
se m p r e vive re mo s vid as q u e e st ão parcialme nt e so b u ma so mb ra. É a
ce r t e z a d a ju st iça qu e é a b ase d e t o dos o s t rat o s d e De u s co n n o sco .
D e qu e m é a ju st iça? A ju stiça d e Cristo é q u e n o s le va à co mu nh ão e
f a vo r co m De u s. T emo s a me sma co mun h ão q u e Je su s t e ve, a q u al lhe
f o i n e gad a po r n o ssa cau sa. T e mo s o me smo favo r q u e Je su s t in h a.
S o m o s ace it e s n o Amado . En co nt ro me smo mu it as pe sso as cu jo
p r o b le ma é , se nt ire m - se re je it ad as. É u m pro b le ma t ão co mu m. Os
se u s pais não o s en t en d iam, n ão o s trat avam b e m, o marid o n ão os
a p r e ciava, situ açõe s assim. E las passam p e la vid a se n t in d o - se
r e j e it ad as. É u m d o s mais mise ráveis d e t od o s o s sen t imen to s.
E n co nt r e i o re mé d io , q u e é p erce b e r qu e tu é s ace ite e m Crist o . D e u s
q u e r- t e , amigo . Ele n ão t e t o le ra, ape nas, E le q u e r te . Mu it o s crist ão s
a ge m co mo se D eus o s e st ive sse ap en as t o lerand o . Sabe s, n ão h á

19
n e nh u ma man e ira me lh o r d e o f en de r o co ração d e u m p ai, d o q u e agir
co m o se e le ap e n as t e t o lerasse . Os p ais go st am de sen tir q u e o s se us
f ilh o s re sp on de m ao se u amo r. E D eu s ama da me sma man e ira. N ó s
a gr a d a mo s a E le qu an do ace it amo s a ju st iça, qu and o ace it amo s o
n o sso lu gar, qu and o de ixamo s de ch e gar a E le co mo me n d igo s,
q u a nd o n ão agimo s co mo se e st ivé ssemo s me io con d en ad o s e me io
e n ve r gon h ad o s. P o rq u e t u do isso e st á t e rminad o . E e ssa é a b ase de
t u do .

P a r a aq u e le s qu e ace it am e sse f act o d e ju st iça, sat an ás f oi p rivad o d a


su a gr a nd e arma con t ra D eu s e o h o mem. P o r qu e o b ast ião d e sat an ás
e r a q ue e le t in h a a raça Ad âmica id en t if icad a co m e le n a su a re be lião
e n a su a cu lp a. Po rt ant o , q u alq ue r ju lgame nt o q u e D eu s d e ve sse
t r a z er con t ra satanás e se u s an jo s t inh a q u e se r ad min istrad o à raça
A d â m ica, o u a ju st iça d e D eu s seria co mp ro me t id a. En t ão , sat an ás,
e m ce r t o se n tid o , est ava n o s u sand o co mo u m e scu d o p ara af ast ar o
j u lga m e nt o d e D eus so b re e le , p o rque e le p od e ria d iz er a D e u s:
"D e u s, tu d o be m, sei qu e e st ou in do p ara o lago d e fo go , q ue é o me u
d e st in o . P e rceb o iss o clarame nt e , mu it o mais clarame nt e do que
a lgu n s pre gado re s. M as n ão se e squ e ça, D e u s, e st a raça Adâmica, q u e
se u n iu co migo e m re b e lião , e st á so b a me sma cu lp a e co n d en ação
q u e e u e st o u . Qu an d o V o cê no s en viar, le mb re - se , D e us, t e m qu e
e n viá - lo s t ambé m." E ssa é a b ase . E assim ve rás, re alme nt e , q u e oq ue
sa t a n á s f az mais d o qu e q ualqu e r o ut ra co isa é , p ro cu rar p ro var qu e
é s cu lp ad o .

E t u nu n ca vais ve n cê - lo até qu e pro cu re s p ro var q ue é s ju st o.


Qu a n d o e st abe le cere s a tu a ju st iça pe la f é , sat an ás é u m in imi go
d e r r ot ado . Po rqu e Je su s co mo u m se r hu mano - e u se i qu e E le e ra
d ivin o , mas co mo um se r h u man o - camin h ou p e lo mun d o e m vitó ria
t o t a l? P o rq u e E le n u n ca t e ve qu alque r co n sciê n cia d e cu lp a. E vo u
d iz e r- t e, o q u e t e m q u e ser e rrad icad o é e ssa co n sciê n cia d e cu lpa. O
p r o b le ma co m a maio ria d as re ligiõ e s, ago ra e st o u f alan do d a re ligião
cr ist ã , é qu e e st á pro grama d a para n os f az e r se nt ir cu lp ad o s. Pe n sa
n a m a io ria d o s h ino s q u e são can t ad os n a igre ja crist ã, a su a ê n fase
p r in cip al e st á n o p e cad o . N a ve rdad e , a maio ria do s crist ão s
p r o fe sso s se sen t iria e mb araçad a ao de clarar - se t ot alme nt e ín t e gra.
Isso se ria co n sid e rad o p re sun ção , vaid ad e e o rgulh o . M as não é . É f é .

Sem c o mp r o met er a Su a j u st i ç a, Deus ago r a est á l i vr e p ar a p u nir


s at an ás e o s seu s an j o s, mas p e rd o ar d esc en d en t es d e Ad ão q u e se
ar r ep en d em e d epo si t am a su a f é em Cr i sto . É aq ui qu e é fe it a a

20
d ivisã o . P ara aqu e le s q ue ace it aram a ju st iça d e Cristo , D e u s n ão é
o b r iga do a lid ar, como irá lid ar co m o d iab o e seu s an jo s. Aq u i e st á a
lin h a d ivisó ria. On de ? N a Cru z . Ob se rva o q u e Je su s diz à luz dist o , n o
q u e d iz re sp e ito à cru z . Je su s em Jo ão 1 2 : 3 1 f alava sob re a Su a mo rte
n a cru z , q u e de ve ria o co rre r e m po u co s d ias, e é assim qu e E le a
d e scr e ve . Re p ara n o co n te xt o d o cap ítu lo e verás qu e E le e st á f aland o
so b r e se men t e de trigo caind o n o ch ão e mo rren do . É a Sua mo rt e n a
cr u z . En t ão E le d iz em re lação à Sua mo rt e n a cruz em Jo ão 1 2 : 3 1:

“ A gora é o juíz o de st e mundo [ d e st a e ra, d o p re se nt e ] ; agor a se rá


e xpuls o o prí nc ipe de st e mundo.”

On d e ? N a cru z . Po r q u e satan ás f oi e xpu lso n a cruz ? P o rq ue o


j u lga m e nt o d e vid o a e st e mun d o ve io so b re Je su s. A q u e st ão da
j u st iça f o i re so lvid a. A ju st iça de De u s e st ava sat isfe it a. Ele p od e ria
e n t ão of e re ce r graça e p e rd ão se m co mp ro met e r a Su a ju stiça. Assim,
n a cr uz , o ju lg amen t o d e ste mun do ve io so b re Je su s e , p o rqu e ve io
so b r e Je su s, o p ríncip e d e st e mu nd o , aq u e le qu e t inh a do min ado o
m u n do de sd e a que d a at é aq u e le mome n to , fo i e xpu lso . N ão p o sso
e n f at iz ar n ad a mais f ort e d o q ue isso . É n a cruz qu e o t e rrit ó rio de
sa t a n á s e a su a aut o ridad e e reivin d icaçõ e s são t o t alme nte
e n ce r r ado s.

É n a cru z qu e o te rrit ó rio d e sat an ás e a su a au to rid ad e e


re ivin d icaçõ e s são to t almen t e en ce rrado s.

Qu a n d o co mp re en de s e sse f act o , n ão t e n s qu e vive r so b a so mb ra


d e le , n ão te n s q u e vive r so b o me d o de le , não t en s qu e vive r so b a
a u t o r id ad e d e le , e st ás n u m t e rrit ó rio o n d e ele n ão p o de en t rar. A
cr u z é a lin ha d ivisória. Sat an ás n ão p od e p assar a cru z . Ele n ão p o de
su p e r a r isso , e le n ão po d e p assar d eb aixo d e la, n ão po d e co n t orn á - la,
e le n ã o p od e p assar p o r e la. É o grand e sin al d e De u s para p arar, e
d iz : "A qu i é o nd e acab as." E se n ó s, cre nt e s, t u e eu p u dé sse mos
r e a lm e nt e co mp re en d e r e vive r e sse fact o , sat an ás no s o u viria. N a
ve r d a d e , d e f acto , e le já n o s ou ve . E u n ão ach o qu e saib amo s o
q u a nt o o diab o e st á co m me do de nó s. D e vez e m q u an do te n h o vist o
e st e m ed o q u e e le t e m (e m ce rt as o casiõ e s d urant e o exp u lsar do s
d e m ón io s).

V a m o s ler mais du as e scrit u ras que d ão a me sma me n sage m.


Co lo sse n se s 2 :1 3 -15 , f ala d o q ue D eu s o P ai t em f eit o at ravé s de
Cr ist o . Há t rê s co isas d e clarad as.

21
“ E , quando v ós e stáv e is mort os nos pe c ados, e na inc ircunc isão da
v os s a c arne , v os v ivif ic ou [ ou t rou xe à vid a] junt ame nt e c om e le [ com
b a se e m q u e t rê s coisas? p rime iro d e tud o …] , pe rdoand o - v os t odas as
of e ns as…”

Qu a l q u er ato e rrado q ue algu ma ve z te n h as co me t id o , fo i p e rdo ad o .


E sse é o n úme ro u m. Nú me ro d o is, e le riscou … a c é dula que e ra
c ont ra nós nas suas orde nanç as, a qu al de alguma mane ira nos e ra
c ont rária, e a t irou do me io de nós, c rav ando - a n a c ruz .
E le in valid o u , an ulou e can ce lou a le i. N ão vive mo s sob a le i, e la não
é o p a d rão d e ju st iça. E n q uant o e st ávamo s t en tan do viver d e aco rd o
co m a le i, fo mo s co n t in u ame nt e t ran sgre sso re s p e la no ssa f alh a ao
f a z ê- lo .

A se gun d a gran de co isa qu e D eu s f ez n a cruz f oi "t irar [ a le i] d o


ca m in h o ." A le i te rmin o u co m a mort e de Je su s. "V ó s e st ais mo rt o s à
le i", d iz P au lo , "p e la mo rt e de Crist o ". É o f im d a le i. E isso t in ha q ue
se r p o rq ue en q uant o vive mo s so b a le i, vive mo s sob con d en ação .
P a u lo d iz e m Ro mano s 6 : 14 :

“ P orque o pe c ado n ão t e rá domínio sob re v ós, pois não e stais de baixo


da le i, mas de baixo da gr aç a.”

T u nã o po d e s e st ar so b a lei e sob a graça ao me smo t e mpo . Se e stás


so b a le i, n ão e st ás so b a graça. Se e st ás so b a graça, n ão est ás sob a
le i. A le i t e rmin o u n a cru z . Je su s p ago u a p en alid ad e máxima e
lib e r to u - n o s. E qu an d o mo rrere s e a le i t ive r e xe cut ado a p en a de
m o r t e , a le i n ão t em n ad a mais a d iz er - t e . "E u p e la lei est o u mort o
p a r a a le i", P au lo d iz e m Gálat as 2: 19 , "po r isso Crist o e st á agora
vive n d o e m m im", Gálat as 2: 2 0 .

O t er ce iro f act o , de clarad o e m Co lo sse n se s 2 : 15 , “ E , de spoja ndo os


princ ipa dos e pot e st ade s, os e xpôs public ame nt e e de le s t riunf ou e m
s i me smo.” Ou seja, D eu s "de t erio ro u [d e sp o jou ] p rin cip ad o s e
p o d er e s, [ qu e é o re in o an gé lico e reb e ld e d e sat an ás no s lu gare s
ce le st iais] , e le fez u m e sp et ácu lo d e le s [e le e n vergo n h ou -o s
p u b lica me nt e ] t riun f ou sob re e le s [na cru z] ." E le con du z iu - o s e m
su j e içã o e d e rro t a at rás D e le . Le mb ra -te q ue nu m ju lgament o roman o ,
q u e P au lo t e m e m me n te , o ge n eral vit o rio so t raz id o d e vo lt a p ara a
ca p it a l d e Ro ma, era co lo cado n u ma carru age m co n du z id a p o r do is
ca va lo s b ran co s e gu iad o p elas ru as d e Ro ma, en qu ant o t od o o po vo
e st a va n a calçad a e ap lau d iam e o vacion avam e lh e d avam h o n ras. E ,
a t r á s d a su a carru age m, fo ram co n du z id as t od as as n açõe s,

22
go ve r n ant e s, co man d ant e s qu e e le havia d errot ad o . Fo ram le vad os
e m co rren te s at rás d a carru agem. De le s fo i f e it o u m e sp e t ácu lo
p ú b lico e as E scritu ras d iz em q u e Deu s e m Crist o, at ravé s d a cruz ,
a go r a e st á le van do sat anás e o s seus p rin cip ad o s e po d e re s e m
co r r e n te s at rás d a carru age m. E le f ez de le s u m e sp et ácu lo . E le s e st ão
d e sa r mado s e e st ão su je ito s a Je su s Crist o . Isso f o i con segu id o p e la
cr u z . O p on t o p art icu lar qu e qu e ro e nf atiz ar é qu e sat an ás fo i
d e sp o j ad o d as su as armas. Qu al é a arma p rin cip al? Co n d en ação,
a cu sa ção . A con t ínu a ale gação d e q ue tu e eu so mo s cu lp ad o s. Se
le r e s Ap o calip se 1 2 , ve rás q ue , e nq u an to e le f o r t o le rado no s lu gare s
ce l e st iais, e le n o s acu sará d ia e n oit e d iant e d o tro no de D eu s. É
n o ssa o b rigação , não a ob rigação d e D e u s, silen ciá - lo . De u s t o rn o u
isso p o ssíve l, t e mo s q ue faz ê - lo .

V e j a m o s Lu cas 1 1 :2 1 e 22 , e che gamo s ao f in al d e st e est u do . Isso


n o va m e nt e se re lacio n a co m o qu e D e u s f ez at ravé s de Crist o ao
d ia b o , at ravé s d a cru z . Lu cas 1 1 :2 1 e 22:

“ Qua ndo o v ale nt e guard a [ sat an ás] , armado, a su a c asa, e m


s e gura nç a e st á t udo qua nt o t e m; M as, sobre v indo o ut ro mais v ale nt e
[ J e su s] do que e le , e v e nc e ndo - o, t ira - lhe t oda a sua arma d ura e m que
c onf iav a, e re part e os se us de spojos.”

Isso a co nt e ce u n a cru z . Sat an ás e ra o ho me m f o rt e armad o, e le t inha


o se u r e in o so b o seu co nt ro le , n in gu é m p od e ria f az e r n ad a co n t ra e le
a t é q u e o mais fo rte , Je su s, ve io . Je sus f e z trê s co isas. Em p rimeiro
lu ga r , E le d e rrot ou sat an ás. Em se gu ndo lu gar, E le t iro u t od as as su as
a r m a s, o s se u s f un dame n to s d e acu sação co n t ra a raça h uman a. E e m
t e r ce ir o lu gar, E le d ivid iu o s d e sp o jo s. T od as as b ê n ção s q u e satan ás
t in ha r ou b ad o de Ad ão , Je su s re con qu i st ou p ara a raça h u man a. A
n o ssa ino cê n cia, a n o ssa paz d e e spírit o , a n o ssa saú de , a n o ssa
p r o sp erid ad e , cad a co isa b o a q ue D eu s de u a Ad ão , e q u e sat an ás
r o u bo u , Je su s re conq u isto u e d ispo n ibiliz o u p ara n ó s, no vame n te . E le
d ivid iu o s b en s que o o p re sso r t in h a man t id o po r muito t e mp o e m
p e r fe it a se gu ran ça p o rqu e não h avia nin gu é m su f icien t e me n t e f o rte
p a r a vir co nt ra e le , d e rrot á - lo , p e gar a su a armad ura e d ivid ir o s seu s
b e n s. M as n a cruz , Je su s fe z isso .

A go r a q u ero e nf atiz ar isso n o vamen te. E le d errot o u sat an ás, t irou


d e le a su a armad u ra, d e sarmou -o e dep o is re st au rou as bê n ção s qu e
sa t a n á s t in h a rou bad o d e nó s, a raça Ad âmica. Se qu ise re s ou t ra
r e f e r ên cia a isso , vê Salmo s 6 9 : 4 . E st e é o ut ro salmo me ssi ân ico , qu e
a p r e sen t a o s so f rime n to s d e Je su s at ravé s do s láb io s d e D avid .
23
N o t a rá s q u e e xistem várias cit açõ e s qu e Je su s re alme nt e ap lico u a Si
p r ó p r io .

S a lm o 69 : 4 :

“ A que le s que me ode iam se m c ausa são mais do que os c abe los da
minha c abe ç a [ D eu s ap lico u e s sas p alavras a Si p ró p rio ] ; aque le s que
proc ur am de st ruir - me , se ndo injust ame nt e me us inimigos, são
pode r osos [ ist o fo i n a cru z . Vê ago ra a co n clu são ] ; e nt ão re st it uí o
que não f urt e i.”

Isso a co n t e ceu n a cru z . Isso n ão é b o m? Sat an ás t iro u , Je su s


d e vo lve u . Co mo ? Ao d e rro t á - lo , t iran do a su a armad u ra, dist ribu iu os
se u s b e n s. E le d iz à igre ja: "Vamo s, amigo s; En t rai e p e gai. T ud o o
q u e vo cê p erd eu e st á aqu i e sp e ran d o p o r si. E le n ão p ode p arar - vo s,
e le e st á de rrot ado , e le já n ão te m mais armas." V ê , é p or is so qu e
t e m o s q ue en te n de r. N ão p re cisamo s ter me do d o d iabo ; e le t em q u e
t e r me d o d e n ó s. E le n ão t em armas, nó s t e mo s as armas. E m E f é sios
6 : 1 2 , ve rás q u e as armas p e rt en ce m a nó s.

Co m o é q u e isso t udo mud o u ? …P e lo sacrif ício d e Je su s n a cru z! ! !

A s d u a s co n clu sõe s p e rt in en t e s q ue t iramo s d e st e e st ud o são :

P r im e ir o , sat an ás vai se e sf o rçar in cessan t e men te p ara n o s mant er


n u m e st ado de co nd e n ação . E st e é o se u prin cip al impu lso , p ara n o s
f a z e r de algu ma f o rma se nt ir cu lpad o s, in d ign o s, inace it áve is,
in ca p a ze s . E e le vai f az ê - lo p o r acu sação co n t ín u a. Ele te m u m mot ivo
m u it o fo rt e . P o rq ue e nq u an t o n ão ace it armo s a ju st iça, o se u t e mpo
d e ju lgame nt o é ad iad o .

E m se gun d o lu gar, p o d emo s ven ce r sat an ás so me nt e n a me d id a e m


q u e a ce it amo s a ju st iça d e De u s p e la f é.

= / = / =/ = / =/ = /= / =/ = /= / = / =/ = / =/ = /= / =

E st a carta é b ase ada n a gravação 10 1 0 :

GOD ’S S E CRE T P LAN UN FOLD S

T h e Cro ss Can ce led Sat an ’s Claims

24
M AI S AC E R C A D E S T E AS S U N T O , N O S N O S S O S L I V R O S :

OOobjetivo
objetivoprincipal
principal do
do Derek
Derek Prince
Prince Portugal
Portugal resume
resume -se em:
se em:
Mateus 28:19-20 Mateus 24:14 efésios 4:12 -13
Mateus 28:19-20 Mateus 24:14 Efésios 4:12-13
E…
e…
Achamos que o ensino do Derek Prince é uma ferramenta
preciosa para usar neste sentido daí que procuramos
disponibilizar
A c h a m o s q u e o e n scada
i n o d o Dvez
erek P mais
r i n c e é do
u m a ensino
f e r r a m e n t adele
p r e c i o (livros
s a p a r a u,s acartas,
r neste
sentido daí que procuramos continuar disponibilizar cada vez mais do ensino dele
áudios e DVDs ) na língua portuguesa para ajudar os
(livros, cartas, audios’s e dvd’s) na língua portuguesa para ajudar os discípulos de
discípulos
J e s u s o C r i s t ode
n a Jesus
s u a c a moi n hCristo
a d a d a f éna. sua ca minhada da fé.

Derek Prince Portugal


Caminho novo lote X
9700-360 Feteira AGH
TEL: 295 663738 / 927992157
Blog: www.derekprin ceportugal.blogspot.pt
E-mail: derekprinceportugal@gmail.com

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