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NP

Norma EN 932-3
2010
Portuguesa

o
Ensaios das propriedades gerais dos agregados

ida nic
Parte 3: Método e terminologia para a descrição petrográfica
simplificada

oib tró
Essais pour déterminer les propriétés générales des granulats
Partie 3: Procédure et terminologie pour la description pétrographique simplifiée

pr lec
Test for general properties of aggregates
Part 3: Procedure and terminology for simplified petrographic description

ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão

91.100.15 Termo de Homologação n.º 217/2010, de 2010-09-03


A presente Norma resultou da revisão da NP EN 932-3:2002
Q

DESCRITORES (Ed.2)
Agregados; terminologia; materiais de construção; agregados
s

naturais; areia; cascalho


es

ELABORAÇÃO
CT 154 (InIR)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 932-3:1996 + A1:2003 3ª EDIÇÃO
pr

Outubro de 2010

CÓDIGO DE PREÇO
Im

X020

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 932-3:1996, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 1996-03-23 (Termo de
Adopção nº 1165/1996, de 1996-03-23).
À Emenda A1:2003 à Norma EN 932-3:1996, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2003-12-03
(Termo de Adopção nº 1803/2003, de 2003-12-03).

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NORMA EUROPEIA EN 932-3
EUROPÄISCHE NORM Agosto 1996

NORME EUROPÉENNE + A1
EUROPEAN STANDARD Setembro 2003

ICS: 91.100.15

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Versão portuguesa
Ensaios das propriedades gerais dos agregados
Parte 3: Método e terminologia para a descrição petrográfica simplificada

oib tró
Prüfverharen für allgemeine Essais pour déterminer les Test for general properties of

pr lec
Eigenschaften von propriétés générales des aggregates
Gesteinskörnungen granulats Part 3: Procedure and
Teil 3: Durchführung und Partie 3: Procédure et terminology for simplified

ão o e
Terminologie einer terminologie pour la petrographic description
vereinfachten petrographischen description pétrographique
Beschreibung uç ent simplifiée
pr u m

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 932-3:1996 e respectiva Emenda


A1:2003, e têm o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto
Português da Qualidade.
re doc

Esta Norma Europeia e a Emenda foram ratificadas pelo CEN em 1996-07-26 e 2003-08-01,
od

respectivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
IP de

correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.


A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
© ão

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Q

Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
Itália, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e
s

Suíça.
es
pr

CEN
Im

Comité Europeu de Normalização


Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 1996 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 932-2:1996 Pt
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o
Sumário Página

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Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo à EN 932-3:1996/AC:2003 ................................................................................................... 7

oib tró
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8

pr lec
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

3 Termos e definições .............................................................................................................................. 8

ão o e
4 Aparelhos e utensílios ........................................................................................................................... 9

4.1 Lupa ..................................................................................................................................................... 9


uç ent
4.2 Canivete ............................................................................................................................................... 9

4.3 Lupa binocular (ampliação: normalmente 10× a 100×) ...................................................................... 9


pr u m

4.4 Microscópio óptico de polarização ...................................................................................................... 9


re doc

4.5 Reagente, ácido clorídrico diluído ....................................................................................................... 9


od

5 Amostragem .......................................................................................................................................... 9

6 Descrição de uma amostra de rocha ................................................................................................... 9


IP de

6.1 Exame .................................................................................................................................................. 9

6.2 Nomenclatura....................................................................................................................................... 10
© ão
Q

7 Descrição de uma amostra de agregados ............................................................................................ 10


s

7.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 10


es

7.2 Exame .................................................................................................................................................. 10


pr

7.3 Descrição ............................................................................................................................................. 11


Im

8 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 11

Anexo A (informativo) Nomenclatura..................................................................................................... 13

A.1 Rochas ígneas .................................................................................................................................... 13

A.2 Rochas sedimentares ........................................................................................................................ 14

A.3 Rochas metamórficas........................................................................................................................ 16


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Bibliografia .............................................................................................................................................. 17

o
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Anexo NA (informativo) Correspondência entre as normas europeias referidas na
presente Norma e as normas e nacionais................................................................................................ 18

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Preâmbulo à EN 932-3:1996

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A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 154 "Aggregates", cujo secretariado é
assegurado pelo BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto

oib tró
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Fevereiro 1997 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Junho de 2004.
Esta Norma Europeia faz parte de uma série de normas de ensaio das propriedades gerais dos agregados que

pr lec
a seguir se lista:
EN 932-1 Tests for general properties of aggregates – Part 1: Methods for sampling

ão o e
EN 932-2 Tests for general properties of aggregates – Part 2: Methods for reducing laboratory samples
EN 932-5 Tests for general properties of aggregates – Part 5: Common equipment and calibration
EN 932-6 Tests for general properties of aggregates – Part 6: Definitions of repeatability and
uç ent
reproducibility
Os métodos de ensaio referentes a outras propriedades dos agregados são tratados nas Partes das seguintes
Normas Europeias:
pr u m

EN 933 Tests for geometrical properties of aggregates


EN 1097 Tests for mechanical and physical properties of aggregates
re doc

EN 1367 Tests for thermal and weathering properties of aggregates


od

EN 1744 Tests for chemical properties of aggregates


São fornecidas no Anexo B (informativo) referências específicas para o exame petrográfico.
IP de

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma de ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal,
Reino Unido, Suécia e Suíça.
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Preâmbulo à EN 932-3:1996/AC:2003

ida nic
A presente Emenda foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 154 "Aggregates", cujo secretariado é
assegurado pelo BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto

oib tró
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Março de 2004 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Março de 2004.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos

pr lec
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

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1 Objectivo e campo de aplicação

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Esta Norma especifica um método básico para o exame petrográfico dos agregados para a sua classificação
geral. O método não é adequado para o estudo petrográfico detalhado dos agregados destinados a aplicações
específicas.

oib tró
NOTA: O exame deverá ser efectuado por um geólogo qualificado (petrógrafo), com experiência em materiais utilizados em
engenharia civil.

Esta Norma engloba apenas agregados naturais, areia e cascalho ou agregados de rocha britada, assim como

pr lec
os seus materiais de origem.

2 Referências normativas

ão o e
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas, só se aplicam à
uç ent
presente Norma se nela incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se a
última edição da norma referida (incluindo as emendas).
pr u m

EN 932-1*) Tests for general properties of aggregates – Part 1: Methods for sampling

3 Termos e definições
re doc

Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:


od

NOTA: As rochas podem ser classificadas em três grandes grupos, de acordo com a sua génese: ígneas, sedimentares e
metamórficas.
IP de

3.1 rochas ígneas


As rochas ígneas são formadas à superfície ou em profundidade a partir de material rochoso fundido
(magma). Estas últimas podem ser divididas em duas classes, plutónicas e hipabissais. As rochas plutónicas
© ão

são formadas em profundidade, em grandes massas, e têm normalmente textura cristalina grosseira, com
cristais claramente visíveis a olho nu. As rochas hipabissais são formadas em massas menores, próximas mas
Q

não à superfície da terra, e têm textura cristalina fina. As rochas extrusivas ou vulcânicas são formadas à
s

superfície sob a forma de lavas e piroclastos e têm textura muito fina ou vítrea.
es

3.2 rochas sedimentares


As rochas sedimentares são formadas à superfície da terra pela deposição ou precipitação dos produtos da
pr

meteorização e erosão de rochas existentes. Podem também ser formadas pela acumulação de restos
orgânicos. Este material acumulado pode permanecer por consolidar ou pode ser litificado numa rocha. As
rochas sedimentares são geralmente estratificadas.
Im

3.3 rochas metamórficas


As rochas metamórficas são formadas a partir de rochas pré-existentes pela acção do calor e/ou da pressão na
crosta terrestre, sofrendo transformações mineralógicas e estruturais. As rochas metamórficas têm
frequentemente textura anisotrópica.

*)
Ver Anexo NA (informativo).
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o
4 Aparelhos e utensílios

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4.1 Lupa

oib tró
4.2 Canivete

4.3 Lupa binocular (ampliação: normalmente 10× a 100×)

pr lec
4.4 Microscópio óptico de polarização

ão o e
4.5 Reagente, ácido clorídrico diluído
uç ent
5 Amostragem
A amostra a ser examinada pode incluir material de tarolos de sondagens, de agregados armazenados em
pilhas, ou de frentes de exploração de pedreiras. De maneira a garantir a representatividade da amostra, esta
pr u m

deve ser tomada de acordo com um método de amostragem reconhecido.


No caso de uma amostra de rocha, a massa do material entregue para exame não deve ser inferior a 5 kg.
No caso de agregados, a massa mínima da amostra, Q, entregue para exame depende da dimensão máxima
re doc

do agregado, D, e deve estar de acordo com o Quadro 1.


od

Quadro 1 – Relação entre a dimensão máxima do agregado, D, e a massa mínima da amostra, Q

Dimensão máxima Massa mínima da amostra


IP de

D Q
(mm) (kg)
© ão

31,5 < D ≤ 63 50
16 < D ≤ 31,5 25
Q

8 < D ≤ 16 8
s

4<D≤8 2
es

≤4 0,5

Para agregados, a amostra utilizada para exame deve ser tomada de acordo com os métodos descritos na
pr

EN 932-1*).
Im

6 Descrição de uma amostra de rocha

6.1 Exame
Em primeiro lugar, a amostra deve ser sujeita a um exame visual para determinar a rocha constituinte ou os
tipos de minerais. Pode ser adequado lavar a amostra.

*)
Ver Anexo NA (informativo).
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Cada tipo de rocha deve ser então cuidadosamente inspeccionado, utilizando uma lupa ou uma Lupa

o
binocular estereoscópico e outros meios adequados.

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NOTA 1: Se necessário e quando apropriado, deverão ser examinadas lâminas delgadas com um Microscópio óptico de
polarização (pode ser necessário mais do que uma lâmina se a rocha for de grão grosseiro ou heterogénea).
NOTA 2: Pode também ser conveniente determinar algumas propriedades físicas, tais como a densidade ou a velocidade de

oib tró
propagação de ultrasons.

A descrição deve também incluir comentários sobre o seguinte:

pr lec
a) dimensão dos grãos dos constituintes principais, textura, anisotropia, porosidade, vesicularidade (em
rochas vulcânicas), cor;
b) composição mineralógica (quartzo, feldspatos, calcite, dolomite, etc.) e determinação aproximada das suas

ão o e
respectivas proporções;
c) estado de alteração e meteorização.
NOTA 3: A descrição pode também incluir comentários sobre a presença, mesmo que em pequenas quantidades, de alguns
uç ent
constituintes que podem ser preocupantes em certas circunstâncias (tais como opala, micas ou outros filossilicatos, sulfatos,
sulfuretos de ferro e materiais orgânicos).
pr u m

6.2 Nomenclatura
Do exame especificado em 6.1 atribuir, se possível, um nome apropriado à rocha, preferencialmente
seleccionado a partir da nomenclatura indicada no Anexo A.
re doc
od

7 Descrição de uma amostra de agregados

7.1 Generalidades
IP de

Os agregados provenientes de depósitos naturais consistem principalmente em:


a) partículas minerais; e
© ão

b) fragmentos de rocha.
Q

O método de descrição e a nomenclatura descrita em 7.2 e 7.3 devem ser utilizados apenas para partículas de
dimensões entre 0,1 mm e 63 mm. Pode ser apropriado lavar a amostra.
s
es

NOTA: A composição dos agregados varia frequentemente consoante as fracções granulométricas consideradas. Por isso, antes de
efectuar o exame, pode ser necessário dividir os agregados em fracções iguais que podem ser examinadas separadamente. As
proporções dos constituintes podem ser então estimadas pela contagem das partículas nas fracções granulométricas.
pr

7.2 Exame
Im

A descrição da amostra (ou fracção granulométrica) deve incluir:


a) breve informação sobre a forma, condições da superfície (rugosidade, etc.) e angulosidade das partículas;
b) identificação petrográfica baseada na contagem de um número suficientemente representativo de
partículas.
NOTA: No caso dos agregados heterogéneos, o provete deverá conter no mínimo 150 partículas.

As partículas retidas num peneiro de 4 mm podem ser examinadas a olho nu, ou preferencialmente com uma
lupa ou uma Lupa binocular; a Lupa binocular deve ser utilizado para grãos mais finos (podendo ser
necessário, nalguns casos, utilizar outros métodos, tais como lâminas delgadas para serem observadas
Microscópio óptico de polarização, ou um teste com ácido para a identificação de calcite, etc.).
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O grau de meteorização das partículas e a presença de uma capa exterior na superfície dos grãos, devem ser

o
registados.

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7.3 Descrição

oib tró
7.3.1 As partículas individuais num agregado devem ser descritas nos seguintes termos:

7.3.1.1 Rochas, ver no Anexo A a nomenclatura a utilizar preferencialmente. Nalguns casos, para um

pr lec
primeiro nível de descrição, a classificação pode ser simplificada, por exemplo limitada a: sedimentar
(rochas siliciosas/carbonatadas), plutónica, hipabissal, vulcânica ou metamórfica.

ão o e
7.3.1.2 Minerais, quartzo, feldspatos, micas, calcite, etc.

7.3.1.3 Fragmentos de conchas.


uç ent
7.3.2 O agregado, como um todo, deve ser descrito da seguinte forma:

7.3.2.1 Quando uma rocha ou mineral for predominante (mais do que 50 %) a sua presença deve reflectir-se
no nome do material. Por exemplo:
pr u m

a) areia quartzosa (areias em que mais de 50 % dos grãos são de quartzo);


b) cascalho basáltico (cascalho em que mais de 50 % das partículas são constituídas por fragmentos de
re doc

basalto), etc.
od

7.3.2.2 Quando nenhum tipo for predominante, o material é considerado como sendo “heterogéneo” e o seu
nome pode incluir o(s) tipo(s) mais frequente(s). Por exemplo:
a) areia quartzo-feldspática heterogénea;
IP de

b) cascalho silicioso heterogéneo, etc.


© ão

8 Relatório de ensaio
Q

O relatório deve incluir:


s
es

8.1 Dados essenciais para identificar a amostra.


pr

8.2 Descrição petrográfica dos diferentes tipos de rocha (ver 6.1) ou das diferentes fracções granulométricas
dos agregados (ver 7.2), incluindo os resultados de qualquer contagem de partículas.
Im

8.3 A informação geológica da origem da amostra, da seguinte forma:

8.3.1 O tipo de formação, no caso de depósitos de areia e cascalho. O depósito deve ser caracterizado como
aluvião, duna, sopé de escarpa, depósito glaciar, depósito glácio-fluvial, etc.
No caso de formações aluvionares quaternárias, deve mencionar-se o nome do rio correspondente.
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8.3.2 A idade geológica, no caso de formações sedimentares ou vulcânicas, deverá ser indicada se for

o
conhecida, utilizando um dos seguintes termos:

ida nic
− Pré-Câmbrico;

− Câmbrico, Ordovícico, Silúrico, Devónico, Carbónico, Pérmico;

oib tró
− Triássico, Jurássico, Cretácico;

pr lec
− Terciário;

− Quaternário.

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es
pr
Im
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o
Anexo A

ida nic
(informativo)

Nomenclatura

oib tró
A seguinte nomenclatura destina-se a fornecer uma lista de termos petrográficos simples aplicáveis à maioria

pr lec
dos tipos de rochas utilizados como agregados. As definições são fornecidas apenas a título de informação.

A.1 Rochas ígneas

ão o e
A.1.1 Rochas ígneas plutónicas
uç ent
A.1.1.1 granito
Rocha de cor clara contendo feldspatos alcalinos e quartzo, juntamente com mica (biotite e/ou moscovite).
pr u m

A.1.1.2 sienito
Rocha de cor clara, quimicamente intermédia entre o granito e o gabro, contendo feldspatos alcalinos
(normalmente mais do que 60 %) e minerais ferro-magnesianos (horneblenda, biotite, etc.); pode estar
re doc

presente uma pequena quantidade de nefelina ou de quartzo, mas não ambos em simultâneo.
od

A.1.1.3 granodiorito
Rocha de composição intermédia entre o granito e o diorito.
IP de

A.1.1.4 diorito
Rocha quimicamente intermédia entre o granito e o gabro, contendo plagioclase, feldspato, horneblenda e
© ão

ocasionalmente biotite e piroxena; o quartzo está normalmente ausente.


Q

A.1.1.5 gabro
s

Rocha escura contendo feldspato rico em cálcio e piroxena, ocasionalmente com olivina, biotite ou
es

horneblenda.
pr

A.1.2 Rochas ígneas hipabissais


As rochas hipabissais têm grão mais fino do que as suas equivalentes plutónicas e são normalmente
Im

distinguidas pelo uso do prefixo “micro” antes do nome apropriado da rocha plutónica; daí os termos
“microgranito”, “microdiorito”, etc. Os dois termos seguintes constituem excepções importantes como
agregados.

A.1.2.1 dolerito
Equivalente ao gabro com grão fino, normalmente composto por feldspato rico em cálcio, piroxena e
ocasionalmente óxidos de ferro: tem cor escura e é denso.
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A.1.2.2 diabase

o
ida nic
Dolerito alterado onde os minerais primários foram substituídos por carbonato, albite, clorite, serpentina,
etc1).

oib tró
A.1.3 Rochas ígneas extrusivas (vulcânicas)
Rochas vulcânicas, nem sempre completamente cristalizadas, que podem conter algum vidro vulcânico. Para
cada tipo de rocha vulcânica existe um tipo de rocha plutónica quimicamente equivalente.

pr lec
A.1.3.1 riolito
Rocha equivalente ao granito e microgranito, composto, normalmente, por cristais de quartzo e feldspato

ão o e
alcalino numa matriz básica vítrea ou cripto-cristalina.

A.1.3.2 traquito
uç ent
Rocha em geral de cor clara, equivalente ao sienito.

A.1.3.3 andesito
pr u m

Rocha equivalente ao diorito, normalmente com cristais visíveis de plagioclase e de piroxena.

A.1.3.4 dacito
re doc

Rocha equivalente ao granodiorito.


od

A.1.3.5 basalto
Rocha equivalente ao gabro e ao dolerito, de cor muito escura, ondem podem ser visíveis cristais de piroxena
e de olivina. O termo “basaltlava” é utilizado em alemão para designar basalto vesicular.
IP de

NOTA 1: O tufo vulcânico é uma acumulação de material de grão fino, fragmentado, normalmente bem consolidado.
NOTA 2: A escória é um termo aplicado a massas de lava grosseiras e vesiculares ou fragmentos vulcânicos. Exemplo: basalto
escoriáceo.
© ão

NOTA 3: A pedra-pomes é uma lava extremamente vesicular e vítrea, normalmente de composição riolítica. Em geral, é
Q

suficientemente leve para flutuar na água.


s

NOTA 4: A brecha vulcânica é uma rocha coerente formada pela brechificação e consolidação de lava pela actividade contínua.
es

A.2 Rochas sedimentares


pr

Rochas sedimentares consolidadas2) podem ser divididas em dois grupos consoante a sua génese:
- rochas clásticas, essencialmente compostas por fragmentos detríticos, provenientes de rochas
Im

pré-existentes, resultantes da alteração física;


- rochas não-clásticas, biogénicas ou químicas, formadas a partir de esqueletos de organismos ou por
dissolução química e precipitação.

1)
O termo é também utilizado em alguns países como sinónimo de dolerito, mas a sua utilização neste sentido não é recomendada.
2)
Rochas não consolidadas, como areia, cascalhos, etc., são excluídas.
NP
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A.2.1 Rochas clásticas

o
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A.2.1.1 arenito
Rocha composta principalmente por grãos detríticos de quartzo com dimensão entre 63 µm e 2 mm,
cimentados por minerais como calcite, óxidos de ferro, sílica e alguns minerais argilosos, etc. No Reino

oib tró
Unido e na Irlanda, designa-se por “gritstone” um arenito grosso composto tipicamente por grãos de quartzo
mais grosseiros que 0,5 mm.

pr lec
A.2.1.2 conglomerado
Rocha composta por partículas redondas detríticas (fragmentos de rocha, quartzo, …), que são
predominantemente maiores que 2 mm, e cimentadas por sílica, calcite, etc.

ão o e
A.2.1.3 brecha
Conglomerado composto por fragmentos de rocha angulosos.
uç ent
A.2.1.4 arcose
Tipo de arenito contendo mais de 25 % de feldspato.
pr u m

A.2.1.5 grauvaque
Tipo indefinido de arenito, bem cimentado, normalmente escuro, composto, em geral, por partículas
re doc

angulosas de fragmentos de rochas, de dimensão areia, feldspato e quartzo, juntamente com alguma matriz
argilosa.
od

A.2.1.6 quartzito
Arenito contendo pelo menos 90 % de grãos de quartzo cimentados solidamente com sílica, muitas vezes
IP de

referido como ortoquartzito (ao contrário de metaquartzito, o equivalente metamórfico).

A.2.1.7 xisto argiloso, siltito


© ão

Rochas argilosas de grão fino.


Q
s

A.2.2 rochas químicas e biogénicas


es

A.2.2.1 calcário
Rocha composta predominantemente por carbonato de cálcio (CaCO3).
pr

A.2.2.2 cré
Im

Calcário cretácico com grão muito fino, normalmente branco.

A.2.2.3 dolomito
Rocha composta predominantemente pelo mineral dolomite [CaMg(CO3)2].

A.2.2.4 “chert”
Sílica cripto-cristalina ou micro-cristalina, surgindo normalmente como nódulos ou camadas no calcário. O
sílex é um “chert” do cré Cretácico.
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o
A.3 Rochas metamórficas

ida nic
A.3.1 anfibolito
Rocha composta principalmente por horneblenda, juntamente com algum feldspato e minerais acessórios,

oib tró
normalmente de cor cinzenta a verde escura.

A.3.2 gnaisse

pr lec
Tipo de rocha comum com estrutura característica bandeada ou lenticular, composta essencialmente por
quartzo, feldspato e mica, juntamente com anfíbola ou piroxena.

ão o e
A.3.3 granulito
Rocha de grão fino contendo quartzo, feldspato, piroxena (hiperstena) e granada.
uç ent
A.3.4 corneana
Rocha normalmente muito dura produzida pela acção da temperatura do magma ígneo adjacente, tendo grãos
pr u m

minerais equidimensionais sem orientação específica.

A.3.5 mármore calcítico/dolomítico


re doc

Calcário ou dolomito metamórfico em que os minerais primários estão completamente recristalizados.


od

A.3.6 quartzito
IP de

Rocha composta quase inteiramente por grãos de quartzo recristalizados (isto é, metaquartzito).

A.3.7 serpentinito
© ão

Rocha composta principalmente pelo mineral serpentina, normalmente verde escura, com uma dureza
Q

superficial baixa.
s

A.3.8 xisto
es

Rocha comum normalmente com grão fino a médio em que os minerais achatados ou alongados, tal como
micas ou horneblenda, estão distribuídos em camadas onduladas sub-paralelas, o que confere uma fissilidade
pr

típica à rocha.
Im

A.3.9 ardósia
Rocha de grão fino, homogénea, argilosa e com fissilidade perfeita característica.

A.3.10 milonito
Rocha metamórfica produzida pelo cisalhamento e granulação numa zona de falhamento intenso.
NP
EN 932-3
2010

p. 17 de 18

o
Bibliografia

ida nic
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edition)

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SN 670 710 d Sand, gravel, chippings and crushed stone for road surfaces – Requirements
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TP Min-StB Teil 1.2.1 Specifications for test methods – Aggregates – Road construction – Part 1.2.1:
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Transport, 1986
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FOUCAULT A. Dictionnaire de Géologie – Masson – 3ème édition 352 p.


RAOULT J.F. (1988).
IP de

LE MAITRE (1989). A classification of igneous rocks and glossary of terms – Recommendations of


the IUGS Subcommission on the systematics of igneous rocks – Blackwell
Scientific Publications, Oxford, London
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 932-3
2010

p. 18 de 18

o
Anexo NA

ida nic
(informativo)

Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as

oib tró
normas e nacionais

pr lec
Norma europeia Norma nacional Título

ão o e
EN 932-1:1996 NP EN 932-1:2002 Ensaios das propriedades gerais dos agregados – Parte 1:
uç ent Métodos de amostragem
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
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es
pr
Im

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