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BUENO, Maria Lúcia. Apresentação: Cultura e estilos de vida.

IN: BUENO, Maria Lúcia;


CAMARGO, Luiz Otávio de Lima. (orgs). Cultura e Consumo: estilos de vida na
contemporaneidade. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008. pp.9-15.

A autora

Maria Lucia Bueno Ramos é docente permanente do PPGCSO. Bacharel e mestre em


Ciências Sociais (PUC-SP).Doutora em Ciências Sociais (UNICAMP).

Realizou diversos estágios de Pós-doutorado: Instituto de Artes da Unicamp/FAPESP,


École des Hautes Études em Science Sociales/EHESS e Université Paris Est/FAPESP.
Esteve como professora convidada no Institut d’études européennes, Université Paris 8
(2015-16) e no departamento de sociologia da New School for Social Research (New
York, 2016), em ambos financiada pela Capes.

É coordenadora do GT de Sociologia da Arte nos Congressos da Sociedade Brasileira de


Sociologia (SBS).Tem experiência nas áreas de sociologia da cultura e da arte e historia
social, com ênfase nos seguintes temas: Artistas, Instituições e Mercado; Cultura e Arte
Brasileira; Arte Moderna e Contemporânea; Trabalho artístico e cultural: Consumo e
estilos de vida; Gastronomia; Moda; Cultura Urbana; Indústria Cultural; Modernidade;
Mundialização e Globalização.

Objetivo do texto

Traçar um panorama geral acerca do surgimento do estilo de vida moderno, e como essas
práticas atravessam a esfera da sociedade de consumo.
Argumento do texto
A autora vai argumentando a respeito de como surge o estilo de vida moderno, muito
ligado ao consumo, e o desenvolvimento de indústrias e aparatos para suprir as
demandas que vinham ganhando adesão de mais e mais parcelas da população, desde
os tempos de Maria Antonieta, na França do século XVIII. A partir do século XIX vão se
consolidando indústrias potentes para atender aos gostos particulares de diferentes
indivíduos, como a industrial cultural (imprensa e mercados editoriais), as instituições
culturais (museus, teatros e bibliotecas) e os espaços de consumo (cafés, restaurantes,
galerias de arte e lojas de departamentos).
Impacto da economia monetária sobre a realidade subjetiva
Simmel vai relatar das práticas de coquetismo, e do dandismo que pouco a pouco
denotam essa estetização do estilo de vida urbano. Gradualmente, a relação de
reconhecimento entre os indivíduos passa pela instância da sociedade de consumo pois a
partir da percepção das materialidades que te constituem, como as roupas, acessórios,
comidas, espaços, entretenimentos etc., ganha força, e isso também implica em distinção
social, constituição identitária, moralidade e ética. Nesses processos, destacam-se a
criação dos museus modernos, a especialização de imprensa (moda,decoração, literatura,
etc.) e crescimento dos guias (turísticos,gastronomia e outros).

Conceitos importantes e suas definições :

Sociedade de consumo como uma instância balizadora que evidencia as formas que as
materialidades e consumo ganham destaque para as constituições de subjetividades e
identidades.

Conclusões do autor:
Gradualmente, a relação de reconhecimento entre os indivíduos passa pela instância da
sociedade de consumo pois a partir da percepção das materialidades que te constituem,
como as roupas, acessórios, comidas, espaços, entretenimentos etc., ganha força, e isso
também implica em distinção social, constituição identitária, moralidade e ética. Nesses
processos, destacam-se a criação dos museus modernos, a especialização de imprensa
(moda,decoração, literatura, etc.) e crescimento dos guias (turísticos,gastronomia e
outros).

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