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As
paredes brancas, e límpidas, exalando um ar de limpeza. Se preparava para ir.
Pegava mochila, cantil, sabre, e tudo mais. Na verdade, era uma das unicas
que estava armada, e, desses, apenas ela era uma mulher. Helena ajuda-a a
colocar suas coisas, e simplesmente diz:
<Helena> -- “Sabe que pode ficar aqui pelo tempo que quiser.”
<Liandriel> Jogou a mochila nas costas e voltouse para Helena – “Já fiquei
tempo demais...” <Helena> -- “Mas... e se aquilo piorar, menina? Não vai
estar conosco para poder cuidar de você!”
<Liandriel> Sorriu para a amiga –“ Você e Gildeon já fizeram muito por
mim, amiga... E agradeço, de coração...” Desviou o olhar, e o sorriso
desapareceu dos seus lábios. Contudo, disfaçar,a fingindo verificar se
tinha pego tudo. – “Não quero continuar sendo um peso para vocês
aqui...”
<??> Uma voz familiar vem de algum lugar e diz –“ Mas é claro que não é
peso para nós!”
<Liandriel> Olhando ao redor e procurando o dono da voz
Gildeon se aproxima, fazendo sonoro barulho, com suas passadas com grevas.
Era muito bonito, para falar a verdade. Loiro, com cabelos compridos, e olhos
cheios de compaixão. Usava um pano na frente da armadura, exibindo o
simbolo sagrado de Lena. Ele adentra a sala, e se senta na cama aonde
passara tanto tempo.
<Gildeon> -- “Se tu pensas que é um peso para nós, está equivocada,
menina. Não a impedirei de ir. Mas, pelo menos, gostaria de deixá-la num local
seguro.”
<Liandriel> Olha seria para Gildeon – “Agradeço suas palavras e sua
preocupação, Gildeon, mas não é necessário. Não tenho um destino
definido... Além do mais, ainda considero que já abusei demais de sua
boa vontade...” Sorri de leve para o paladino de lena
[00:01] ** NPC: <Gildeon> -- Não abusa nem um pouco, Liandriel. Estamos
apenas preocupados com você. Quero deixá-la num lugar seguro, aonde sei
que posso ficar tranquilo. Pois se não, ficarei inquieto com a sua condição. Por
favor...
[00:08] <Liandriel> *seu sorriso desvanecia novamente nos lábios... Por
mais grata que estivesse, estava cansada de vê-los preocupados com
ela...* -- Então será sua sina ficar inquieto, meu amigo, assim como é
minha sina conviver com a morte espreitando em minhas veias... *sua
voz saíra mais agressiva do que pretendia, a atenuava...* Não
pretendo ir para um lugar seguro, ou ficar num lugar seguro, apenas
esperando minha hora chegar. E é pelo mesmo motivo que decidi
partir daqui... Você fizeram o que podiam por mim, amigos, e serei
eternamente grata... Mas existem outros precisando da ajuda e
cuidados de vocês, e está na hora de seguir meu caminho... Meu lugar
não é aqui... Se não sou um peso para vocês, ficar aqui está sendo um
peso para mim... Por favor, entendam. Fiquei trancafiada durante
muito tempo. Mas agora quero ser livre... *seus olhos ficavam úmidos
enquanto falava, e as lágrimas lutavam para escapar...*
[00:09] ** NPC: <Gildeon> -- Bom... se é assim...
[00:10] «!» Ele se levanta, devagar, e lhe dá um abraço. Um pouco incomodo,
já que a armadura pinica muito, mas, ainda afetuoso. Ele dá um beijo em sua
testa, e simplesmente diz:
[00:10] ** NPC: <Gildeon> -- Então boa viagem, minha menina. Se precisar
de ajuda nossa, sabe a quem procurar...
[00:13] <Liandriel> *Ela o recebe e o aperta forte, por mais inútil que
isso pudesse ser pela armadura... Não se importava com o metal
gelado em sua pele... Encostava a cabeça em seu peitoral, deixando
as primeiras lágrimas escaparem...* -- Obrigada, Gildeon...
[00:14] <Liandriel> *Se afastava dele, o soltando, e se voltava para
Helena, se aproximando da clériga e a abraçando da mesma forma
afetiva* -- Obrigada por tudo, amiga...
[00:14] «!» Helena não se contém, e lhe aplica um abraço também. Um tanto
forte, se levar em consideração que ela é uma senhora que não está mais na
flor da idade.
[00:15] ** NPC: <Helena> *snif* -- Sentiremos sua falta. E não esqueça de
aparecer de novo aqui. *snif*
[00:15] «!» A senhora não consegue deixar de chorar, depois daquilo.
[00:18] <Liandriel> *sorri com no abraço de Helena...* -- Voltarei para
vê-los... Pode ter certeza... *Mantinha firme o abraço, deixando-a
chorar em seu ombro... Estava feliz por ter encontrado amigos como
eles depois de tudo o que vivera e passara... Após algum tempo, solta
Helena e se afasta também, olhando para os dois...* -- Agradeço tudo
o que fizeram por mim... E os carregarei sempre comigo... *leva a mão
direita até o peito, pousando-a sobre o coração...* -- Aqui... *As
lágrimas insistiam em correr, mas a elfa sorria, radiante, como não
fazia por muito tempo... Era um sorriso sincero...*
[00:20] «!» CUT PARA O MITAE
[00:24] «!» Ehläna caminhava pela cidade de Valkaria. Com a queda do
Imperador Thormy, a cidade de Valkária não tinha o brilho que achava que
teria. Havia muito mais mendigos na rua, mais ladrões. O Sol era forte, e
fritava sua carne sem piedade.
[00:24] «!» >>
[00:25] Ehlanä ainda lembrava de sua última "aventura", não lhe
rendera muito mais do que algumas peças de cobre. O suficiente para
poder pagar sua estadia em alguma estalagem pobre e tomar uma
caneca de vinho. Talvez tivesse mais sorte em algum outro bairro da
cidade.
[00:26] Ehlanä decide seguir para algum lugar um pouco mais nobre,
não estava exatamente suja e fedendo, mas estava bem o suficiente
para se apresentar em uma estalagem de frequência melhor, onde
pudesse conseguir algum emprego decente, viver como punguista não
estava mais nos seus planos.
[00:31] «!» Mesmo na parte nobre da cidade, nada estava muito diferente.
Caminhando, com todo seu esplendor de elfa, via aqueles pobres coitados.
Mesmo os ricos, não tinham a mesma riqueza de outrora, e os menos
abastados, estavam em condições quase subhumanas. Então, ela sente algo.
Como um puxão, em sua saia, de leve. Virando para olhar, percebe-se um
garoto. Maltrapilho, com dentes faltando, sujo, e com alguns machucados. Ele
ergue a mão, como a quem pede uma esmola.
[00:33] <Ehlanä> -- Sinto garoto, mas não estou em uma situação
muito melhor que a sua. "Que Nimb quisesse que eu estivesse, os
dados que ele tem rolado para mim não estão sendo muito bons
ultimamente."
[00:34] Ehlanä fica um pouco preocupada, e resolve checar se sua
algibeira ainda está devidamente presa ao cinto, depois volta a
procurar uma estalagem frequentada, ao menos poderia encontrar
algum grupo de aventureiros ou alguém que estivesse procurando
aventureiros.
[00:38] «!» Ao mexer na algibeira, você percebe que está tudo em ordem.
Nenhum tíbar a mais, ou a menos. Ao passar para ir a uma estalagem
frequentada, você vê um homem. Alto, de porte imponente, uma capa
comprida, armadura e espada na cintura. Seus cabelos são negros, embora,
com vários fios brancos. Pelas orelhas, um elfo. E pela cicatriz em seu olho,
parecia um homem de armas.